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28 de mai. de 2012

ANGIOSPERMAS























As angiospermas contam com cerca de 250.000 espécies, incluindo uma enorme diversidade de formas. Trata-se do grupo mais representativo de seres vivos em número de espécies, sendo superado apenas pelos insetos. Em 1879, em uma carta para Hooker, Darwin considerou a origem das angiospermas um “mistério abominável”.
Esse assombro foi causado pelo aparecimento repentino das angiospermas no registro fóssil, contradizendo a hipótese de evolução gradual dos seres vivos (Darwin 1859). Desde então, desvendar esse mistério tem representado um dos desafios mais fascinantes da botânica.
O número de características compartilhadas é uma evidência clara de que as angiospermas formam um grupo monofilético.
Elas são facilmente reconhecidas pela produção de flores ou, mais especificamente, pela inclusão dos óvulos em um ovário, que quando maduro transforma-se em fruto. A origem do ovário ainda é controvertida, mas a hipótese mais aceita supõe que os carpelos do ovário teriam origem foliar.
Angiospermas
Flores
Angiospermas
Frutos
As angiospermas caracterizam-se também pela dupla fertilização e a conseqüente formação do endosperma triplóide. Ambos os gametófitos são reduzidos em relação aos das gimnospermas, o feminino (saco embrionário), na condição mais típica, é constituído por apenas oito núcleos (dois núcleos polares, duas sinérgides junto à oosfera, o gameta feminino, e três antipodas) e o masculino é tricelular.
O óvulo é geralmente bitegumentado. O grão de pólen possui o teto reticulado e é recebido no estigma; ele não entra em contato com a micrópila, como ocorre nas gimnospermas. O tubo polínico cresce e penetra no óvulo pela micrópila, lançando dois gametas no saco embrionário.
Um deles fertiliza o gameta feminino, produzindo o zigoto diplóide, enquanto o outro se une às células polares formando o endosperma triplóide que nutrirá o Desenvolvimento do gametófito masculino nas angiospermas.
Angiospermas
Esquema do óvulo das angiospermas com detalhe do gametófito feminino.
Angiospermas
Desenvolvimento do gametófito masculino nas angiospermas
A maioria das angiospermas possui vasos associados a fibras de sustentação no xilema e tubos constituídos de elementos de tubo crivado associados a células companheiras no floema, apresentando maior eficiência na condução de líquidos em relação às gimnospermas.
As angiospermas também possuem um vasto arsenal químico: alcalóides, óleos essenciais, taninos, iridóides, glicosídios, etc., defesas mecânicas como ráfides de oxalato de cálcio também podem torná-las impalatáveis aos herbívoros.
Angiospermas
Elemento de Vaso
As flores atuam na atração de polinizadores, geralmente associando cores vistosas e odores intensos a um sistema de incompatibilidade e reconhecimento. Ainda assim, vários grupos, como as gramíneas, geralmente com flores inconspícuas são polinizados pelo vento.
Uma flor perfeita (hermafrodita) é composta por um conjunto de sépalas (cálice), pétalas (corola), estames (androceu) e carpelos (gineceu), freqüentemente organizados em verticilos cuja identidade é controlada por genes reguladores, predominantemente pertencentes à família MADS.
O cálice é geralmente pouco vistoso e está associado à proteção, ao passo que a corola geralmente vistosa está associada à atração de polinizadores. Os estames são geralmente compostos de filetes longos e esguios, possuindo em seu ápice anteras. Cada antera apresenta quatro sacos polínicos, homólogos aos microsporângios.
Os carpelos são geralmente afilados para o ápice formando um estilete, apresentando uma zona receptiva na ponta, o estigma. Eles envolvem os óvulos e compõem o ovário. Na maioria das espécies, as flores se encontram agrupadas em diversos tipos de inflorescências.

ngiospermas – Características, Reprodução, Tipos de Fruto e Semente
Angiospermas
Angiospermas
Angiospermas
Angiospermas - Flores e Frutos
Características Gerais das Angiospermas
As Angiospermas são as plantas mais adaptadas à vida em ambiente terrestre, são as mais numerosas em espécies vegetais. A maioria apresenta nutrição autótrofa, mas existem espécies Holoparasitas (como o Cipó Chumbo) que não realizam fotossíntese.

Quanto ao Ciclo reprodutor é o Haplodiplobionte, com alternância de gerações pouco nítida e meiose intermediária ou esporófita. Apresentam dupla fecundação.

São Plantas Vasculares (traqueófitas), o transporte é realizado através do Xilema e Floema.

O Esporófito é o vegetal verde, complexo e duradouro. Apresenta raiz, caule, folhas, semente, Flor e Fruto (aparecem nesse filo).

O Gametófito é o vegetal muito reduzido, transitório e dependente do Esporófito. São Dióicos e crescem no interior da flor. O Masculino é o Tubo Polínico (microprótalo) que produz os gametas chamados de núcleos espermáticos. Já o Feminino é o Saco Embrionário (Megaprótalo) produtor dos gametas chamados Oosfera e núcleos polares.

A polinização pode ser feita por diferentes agentes, entre eles citamos os Insetos (Entofilia), os Pássaros (Ornitofilia), o Vento (Anemofilia), os Morcegos (Quiropterofilia). A polinização consiste no transporte do grão de pólen da Antera (masculino) para o Estigma (feminino) de outra flor, aumentando assim a variabilidade genética e evitando a auto fecundação.
Angiospermas
A Flor possui em geral as estruturas femininas e masculinas e se trata do aparelho de reprodução das Angiospermas. Uma flor completa possui Pedúnculo floral (eixo que liga a flor ao caule), Receptáculo Floral (onde estão inseridos os elementos florais), Cálice (folhas modificadas e estéreis chamadas sépalas), Corola (Pétalas), Androceu (folhas férteis masculinas), Gineceu (folhas férteis femininas).
Como Acontece a Dupla Fecundação? O 1º núcleo espermático fecunda a Oosfera gerando o Zigoto (2n) que se desenvolve no embrião. O 2º núcleo espermático junta-se aos núcleos polares formando um Zigoto (3n) que se desenvolve em Endosperma ou Albúmem (nutrição para o embrião).
Veja no Esquema Resumo o Ciclo:
Angiospermas
Ciclo de Vida e Reprodução das Angiospermas
Monocotiledôneas e Dicitiledôneas – são as divisões por características nas Angiospermas, tais quais o número de Cotilédone, organização da flor (número de pétalas), estrutura raiz e caule, tipo de nervura da folha, entre outras.
Exemplo: Monocotiledônea –  o Milho; Dicotiledônea – o Feijão.
Angiospermas
Diferenças e Características de Mono e Dicotiledôneas
A Semente é o óvulo fecundado, precisa de muito carboidrato e óleo. Para germinar é necessário água, oxigênio e temperatura adequada. Está organizada em Tegumento ou Casca (função de proteção e disseminação); Amêndoa (formada pelo endosperma – nutrição) e Embrião. A Dispersão da semente pode ser realizada por animais (Zoocoria) ou pelo Vento (Anemocoria).
Fruto é o Ovário fecundado e desenvolvido, formado por três paredes (Epicarpo, Mesocarpo e Endocarpo) que recebem o nome de Pericarpo. Há diversos tipos de Frutos – os Secos (Deiscentes – que se abrem, e Indeiscentes – não se abrem); Frutos Carnosos (Drupa – 1 semente envolvida pelo endocarpo, exemplo Abacate – ou Baga – várias sementes, exemplo Mamão, Tomate).
Além disso há os Pseudofrutos – desenvolvimento do Receptáculo (Maçã, Pêra); do Pedúnculo (Caju); Múltiplos (Morango) e Compostos (Abacaxi, Espiga de Milho, Amora). E os Frutos Paternocápios – o ovário se desenvolve sem ser fecundado 9exemplo a Banana).
Angiospermas
Tipos de Frutos – Baga, Drupa e Vagem
Fonte: www.not1.com.br

Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas - desse total, mais de 250 mil são angiospermas.
A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de espécies entre os componentes do reino Plantae ou Metaphyta.
Flores e frutos: aquisições evolutivas
As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto.
Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos.
Angiospermas
Angiospermas
A flor e o fruto do maracujá
As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela forma; muitas vezes também exalam odor agradável e produzem um líquido açucarado - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros animais. Há também flores que não têm peças coloridas, não são perfumadas e nem produzem néctar.
Coloridas e perfumadas ou não, é das flores que as angiospermas produzem sementes e frutos.
As partes da flor
Os órgãos de suporte – órgãos que sustentam a flor, tais como:
pedúnculo – liga a flor ao resto do ramo.
receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais.
Órgãos de proteção

Órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção designa-se perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua.
Cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais parecidas com folhas, pois geralmente são verdes. A sua função é proteger a flor quando em botão. A flor sem sépalas diz-se assépala. Se todo o perianto apresentar o mesmo aspecto (tépalas), e for semelhante a sépalas diz-se sepalóide. Neste caso diz-se que o perianto é indiferenciado.
Corola – conjunto de pétalas, peças florais geralmente coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base, para atrair animais. A flor sem pétalas diz-se apétala. Se todo o perianto for igual (tépalas), e for semelhante a pétalas diz-se petalóide. Também neste caso, o perianto se designa indiferenciado.
Angiospermas
Angiospermas
Órgãos de reprodução

folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o interno.
Androceu – parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídas por um filete (corresponde ao pecíolo da folha) e pela antera (corresponde ao limbo da folha);
Gineceu – parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização.
Os frutos contêm e protegem as sementes e auxiliam na dispersão na natureza. Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem animais diversos, que os utiliza como alimento. As sementes engolidas pelos animais costumam atravessar o tubo digestivo intactas e são eliminadas no ambiente com as fezes, em geral em locais distantes da planta-mãe, pelo vento, por exemplo. Isso favorece a espécie na conquista de novos territórios.
Os dois grandes grupos de angiospermas
As angiospermas foram subdivididas em duas classes: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
São exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e orquídeas.
São exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida.
Monocotiledôneas e dicotiledôneas: algumas diferenças
Entre as angiospermas, verificam-se dois tipos básicos de raízes: fasciculadas e pivotantes.
Angiospermas
Raiz fasciculada e pivotante, respectivamente
Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto.
Não se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas.
Raízes pivotantes - Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas.
Em geral, nas angiospermas verificam-se dois tipos básicos de folhas: paralelinérvea e reticulada.
Angiospermas
Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si.
Angiospermas
Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede.
Existem outras diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas, mas vamos destacar apenas a responsável pela denominação dos dois grupos.
O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das células embrionárias que poderão gerar uma nova planta.
Angiospermas
Sementes de monocotiledôneas
Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único').
As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento.
Sementes de dicotiledôneas
Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião.
Resumo: Monocotiledôneas vs Dicotiledôneas
MONOCOTILEDÔNEAS
DICOTILEDÔNEAS

raiz
fasciculada  (“cabeleira”)
pivotante ou axial (principal)
caule
em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
em geral, com crescimento em espessura (tronco)
distribuição de vasos no caule
feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo  (distribuição eustélica = regular)
folha
invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
peciolada: bainha reduzida; pecíolo;   nervuras reticuladas ou peninérvias.
Flor
trímera (3 elementos ou múltiplos)
dímera, tetrâmera ou pentâmera
embrião
um cotilédone
2 cotilédones
exemplos
bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.
Fonte: www.sobiologia.com.br
Angiospermas
Angiospermas
Angiospermas são vegetais cujos óvulos estão encerrados no interior do ovário e que, consequentemente tem suas sementes encerradas no interior dos frutos (angios=vasos e sperma=semente).
São plantas extremamente importantes, principais produtores dos ecossistemas terrestres, servindo para alimentação (cenoura, alface, mamão, feijão), aplicações industriais (jacarandá, algodão), ornamentação (orquídea) e fabricação de produtos farmacêuticos (camomila).
Se dividem em dois grupos: Monocotiledôneas e Dicotiledôneas, cujas características são:
Angiospermas

Monocotiledôneas

Um cotilédone na semente
Raízes fasciculadas com células com reforço em "u" na endoderme. Geralmente não engrossam.
Caules com estrutura astélica (atactostélica), com feixes condutores em que o xilema e o floema não estão separados pelo câmbio(colaterais fechados), e por isso, salvo raras excessões, não engrossam.
Folhas com nervuras pararelas, estômatos nas duas epidermes (anfiestomáticas), mesófilo indiferenciado ou simétrico.
Flores geralmente homeoclamídeas (com perigônio formado por sépalas) e trímeras.

Dicotiledôneas

Dois cotilédones na semente
Raízes axiais com "estrias de Caspari" nas células da endoderme. Geralamente engrossam
Caules com estrutura eustélica, com feixes de condutores em que o xilema e o floema estão separados pelo câmbio. Normalmente engrossam.
Folhas com nervuras ramificadas (reticuladas ou peninervas), estômatos apenas na epiderme inferior (hipoestomáticas).
Flores heteroclamídeas (com perianto formado por sépalas e pétalas diferentes). Dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras.
Fonte: www.geocities.com

O grupo das angiospermas é o mais evoluído e possui grande quantidade de representantes, como por exemplo: feijão, arroz, milho, trigo, banana, café, amendoim, mandioca, batata, camomila, laranja e muitos outros. Podem ser encontras desde ambientes aquáticos até áridos.
A principal característica desse grupo é a produção de frutos protegendo as sementes. As sementes e os frutos originam-se das flores.
Angiospermas

Estrutura da Flor

As flores são sistemas de reprodução da planta.
Angiospermas
Estrutura da Flor

Pendulo

Eixo de sustentação

Receptáculo

Dilatação do pendulo

Cálice

Formado pelo conjunto de sépalas (proteção) e tem a função de proteger o botão floral (fase em que a flor ainda não se abriu)

Corola

Formado pelo conjunto de pétalas, que podem apresentar várias cores, tem função de atrair os agentes polinizadores

Androceu

Formado pelos estames, que constituem o sistema reprodutor masculino

Gineceu

Formado pelo pistilo, que constitui o sistema reprodutor feminino

Estrutura do estame

Os estames são os esporófilos masculinos produtores de grão de pólen.
Angiospermas
Estrutura do estame

Filete

Estrutura filamentar que sustenta a antera

Antera

Porção dilatada do filete e que abriga os sacos polínicos (nestes ocorre meiose originando os micrósporos.
No interior dos sacos polínicos existem duas células diplóides (células-mão dos micrósporos) que sofrem meiose originando quatro micrósporos haplóides. O núcleo de cada micrósporo sofre mitose,então o micrósporo se diferencia em grão de pólen.

Estrutura dos carpelos

Os carpelos ou pistos são os esporofilos femininos da planta.
Cada carpelo é constituído de:
Estigma: responsável pela recepção do grão de pólen
Estilete: eixo de sustentação do estigma
Ovário: produz e armazena óvulos

Reprodução

Nas angiospermas, o processo reprodutivo pode ser dividido em três etapas:
1. Polinização
Consiste no transporte do grão de pólen até o estigma.
A polinização pode ocorre em função do vento, de insetos e pássaros.
2. Germinação do pólen
Uma vez depositado sobre o estigma, o grão de pólen germina, isto é, emite um prolongamento-tubo polínico-que cresce através do estilete, que cresce em direção ao óvulo. Na frente do tubo, orientando o crescimento, situa-se o núcleo vegetativo; logo atrás encontra-se o núcleo reprodutivo. Antes de atingir o ovulo, o núcleo reprodutivo divide-se e origina dois núcleos espermáticos haplóides, considerados os gametas masculinos. Por isso, o tubo polínico constitui o gametófito masculino.
3. Fertilização
O tubo polínico penetra no óvulo pela micrópila e atinge o saco embrionário. A essa altura o núcleo vegetativo degenerou e os dois núcleos espermáticos (gametas masculinos) iniciam o processo de fertilização. Um núcleo espermático formará o zigoto ao se juntar com a oosfera, o outro funde-se com os núcleos polares, formando um núcleo triplóide.
Após a fertilização, ocorre intenso desenvolvimento do óvulo, que origina a semente. Acompanhado o desenvolvimento do óvulo, o ovário também cresce e transforma-se no fruto. Então, normalmente com significativa participação do fruto, as sementes já podem ser propagadas e, em condições favoráveis, o embrião se desenvolve e organiza uma nova planta, fechando o ciclo reprodutivo.

Cotilédone

As angiospermas são divididas em dois grandes grupos:
Monocotiledôneas
Apresentam apenas um cotilédone (folhas embrionárias que compõem o corpo do embrião e podem armazenar nutrientes que serão fornecidos a ele durante os estágios iniciais do seu desenvolvimento).
Seus representantes são: gramas, milho, arroz, trigo, centeio, aveia, cana-de-açúcar, alho, cebola, abacaxi, etc.
Dicotiledoneas
Apresentam dois cotilédones. São as árvores, com exceção das coníferas, arbustos e plantas de pequeno porte.
  Monocotiledôneas Dicotiledôneas
Raiz Raiz de cabeleira ou fasciculada Raiz Axial ou Pivolante
Caule Caule pouco desenvolvido. Vasos espalhados de maneira homogênea Caule desenvolvido. Vasos organizados em anéis
Folha Paralelinérves (nervos paralelos) Reticulinérdeas
Flor Trímera - Número múltiplo de 3 Pentâmeras ou tetrâmeras - múltiplas de 4 ou 5
Semente 1 Cotilédone (folha modificada) 2 Cotilédones
Na classificação de flores, pode ocorrer do número ser múltiplo de 3 e 4, ou 3 e 5, então se verifica outros órgãos.
Angiospermas
Fonte: www.colsantamaria.com.br
Angiospermas
Angiospermas, nome comum da divisão ou filo que contém as plantas com flor, que constituem a forma de vida vegetal dominante. Pertencem a esse grupo quase todas as plantas arbustivas e herbáceas, a maior parte das árvores, salvo pinheiros e outras coníferas, e plantas mais especializadas, como suculentas, epífitas e aquáticas.
O elemento mais característico das angiospermas é a flor, cuja função é assegurar a reprodução da planta mediante a formação de sementes. Estas são formadas a partir de um óvulo envolvido por um ovário que, conforme cresce a semente fecundada, se desenvolve até converter-se em fruto.
No final de 1998, foram encontrados na China os resíduos fósseis da mais antiga angiosperma que se conhece. Com 140 ou 150 milhões de anos, a planta, que recebeu o nome científico de Archaefructus liaoningensis, pertence ao grupo das angiospermas do período jurássico; tem a mesma idade dos dinossauros e antecede em 25 milhões de anos a primeira planta com flor de que se tinha notícia até então.
Classificação científica: Angiospermas é a denominação comum da divisão Magnoliophyta.
O grupo das Angiospermas divide-se em duas classes: Magnoliopsida e Liliopsida, conhecidas como dicotiledôneas e monocotiledôneas.
Angiospermas
A flor é formada por até quatro tipos de folhas modificadas. As sépalas, que envolvem o capulho, são as peças mais externas. Em seguida, encontram-se as pétalas, que atraem os polinizadores, tanto pela cor como pelo cheiro segregado por certas glândulas.
Mais para o interior há um ou dois círculos de estames produtores de pólen, que são os órgãos de reprodução masculinos. Os pistilos, formados por estigma, estilete, ovário e óvulo, são as peças mais internas.
O carpelo recebe o grão de pólen e, se se produz fecundação, forma o fruto. Acredita-se que o carpelo evoluiu como meio de proteção contra insetos devoradores de óvulos e contra outros elementos nocivos do meio.
Angiospermas
Fonte: br.geocities.com

As angiospermas são plantas mais evoluídas e complexas que vivem atualmente na Terra. Estes vegetais produzem raízes, caules e folhas, rgãos da vida vegetativa. Na época da reprodução produzem flores, frutos e sementes.

Características Básicas da Angiosperma

As características vegetativas destas plantas são muito variadas, variando desde os eucaliptos gigantes com mais de 100 metros de altura e e 20 metros de diâmetro, até monocotiledóneas flutuantes não maiores que 1 mm de comprimento.
Todas as angiospérmicas, com muito poucas excepções, são de vida livre, embora existam seres saprófitos e parasitas, não apresentando clorofila.
Estas plantas saprófitas estabelecem obrigatoriamente relações com um fungo micorrízico, o qual, por sua vez, está associado a uma outra planta fotossintética. Deste modo, o fungo serve de intermediário entre a planta fotossintética e a saprófita, o que a tornaria mais um organismo parasita que saprófito.
Existem cerca de 2800 dicotiledóneas e cerca de 200 monocotiledóneas parasitas, que formam estruturas de absorção especializadas haustórios que penetram nas células do hospedeiro.
O sucesso das angiospérmicas em meio terrestre reside, em parte na presença de elementos dos vasos, o que torna o seu xilema mais eficiente no transporte de água.
Outro aspecto fundamental para esse sucesso é a presença de folhas largas, com uma tremenda capacidade fotossintética. Este tipo de folha perde enorme quantidade de água por evaporação, mas a presença de um xilema tão eficiente compensa essa dificuldade.
A queda das folhas no Inverno permite uma poupança de energia quando as condições não são as ideais, bem como impede a destruição e acumulação de danos nessas estruturas fundamentais.
As folhas das angiospérmicas são de crescimento rápido, principalmente nas plantas herbáceas, o que lhes permite sobreviver á herbivoria.
As angiospérmicas, desenvolveram uma estrutura especialmente bem adaptada á reprodução sexuada em meio terrestre e em presença de animais, a flor.
A polinização por insetos, atraída por flores vistosas e néctar, foi seleccionada devido á sua elevada eficiência, o que levou, por sua vez, conduziu a uma vantagem na presença de flores monóicas (o inseto transporta dois tipos de pólen numa única viagem).
A cor das flores é uma das características mais notórias das angiospérmicas, mas no entanto, é devida a uma concentração de pigmentos que existem em todas as plantas, apenas não se encontram concentrados numa estrutura como neste caso.
A enorme variedade de cores das flores é devida a um número muito reduzido de pigmentos: flores vermelhas, laranja e amarelas, por exemplo, devem a sua cor a pigmentos carotenóides semelhantes aos encontrados nas folhas e estruturas fotossintéticas de muitos outros organismos autotróficos.
No entanto, os pigmentos mais importantes para a cor das flores são os flavonóides (como as antocianinas, por exemplo), compostos com dois anéis de carbono de 6 átomos. Nas folhas estes pigmentos barram a radiação U.V., perigosa para os tecidos, permitindo a passagem de radiação azul, verde e vermelha, importante para a fotossíntese.
As antocianinas produzem diversas cores, dependendo do pH do meio: vermelho em meio ácido, violeta em meio neutro e azul em meio básico, por exemplo para a cianidina.
A taxa reprodutora é duas a quatro vezes maior que as gimnospérmicas pois produzem sementes com elevado conteúdo em reservas e com menor necessidade de luz para a germinação.
A produção de frutos carnudos e apetitosos permite á planta "utilizar" os animais na dispersão das sementes neles contidas. As sementes, elas próprias, apresentam frequentemente ganchos e espinhos que se agarram ao pelo dos animais, que as espalham inconscientemente.
O seu sucesso devese, portanto, á sua excepcional adaptação á vida em terra e com animais.
Esta divisão inclui dois grandes grupos, as monocotiledóneas com cerca de 65000 espécies e as dicotiledóneas, com cerca de 170000 espécies. As semelhanças entre estes dois grupos são bem maiores que as diferenças, apesar de serem facilmente reconhecíveis.
A classe das angiospérmicas é a maior dos organismos fotossintéticos, incluindo mais de 230000 espécies.
As angiospérmicas dominam completamente o mundo vegetal dos últimos 100 milhões de anos. Sem elas não existiriam as cores das flores e frutos, bem como as belas cores outonais das folhas das árvores.
Estas plantas evoluíram de modo a estarem perfeitamente adaptadas à vida em meio terrestre e em contato com animais.

REPRODUÇÃO DAS ANGIOSPERMAS

FLOR

É o aparelho de reprodução das angiospermas.
Uma flor completa de angiosperma aparece organizada em:

Pedúnculo floral

Eixo que liga a flor ao caule.

Receptáculo floral

Parte dilatada do pedúnculo, onde estão inseridos os elementos florais.

Cálice

Constituído por folhas modificadas estéreis chamadas sépalas.

Corola

Constituída por folhas modificadas estéreis chamadas pétalas.

Androceu

Constituído por folhas modificadas férteis chamadas estames ou microesporofilos.

Gineceu

Constituído por folhas modificadas férteis chamadas carpelares, pistilos ou macroesporofilos.

Perianto

Nome que se dá ao conjunto de cálice e corola.

Perigônio

Às vezes

Brácteas

São folhas modificadas que servem para a proteção da flor ou de uma inflorescência.
Estame Folha modificada organizada em três partes: filete, antera e conectivo.
Folha carpelar ou carpelo A folha carpelar toma a forma de uma garrafa, na qual se podem reconhecer três partes: estigma, estilete e ovário.
No interior do ovário formamse os óvulos.

TIPOS DE ANGIOSPERMAS

Monocotiledôneas
Um cotilédone na semente
Raízes fasciculadas com células com reforço em "u" na endoderme. Geralmente não engrossam.
Caules com estrutura astélica (atactostélica), com feixes condutores em que o xilema e o floema não estão separados pelo câmbio(colaterais fechados), e por isso, salvo raras excessões, não engrossam.
Folhas com nervuras pararelas, estômatos nas duas epidermes (anfiestomáticas), mesófilo indiferenciado ou simétrico.
Flores geralmente homeoclamídeas (com perigônio formado por sépalas) e trímeras.
Dicotiledôneas
Dois cotilédones na semente
Raízes axiais com "estrias de Caspari" nas células da endoderme. Geralamente engrossam
Caules com estrutura eustélica, com feixes de condutores em que o xilema e o floema estão separados pelo câmbio. Normalmente engrossam.
Folhas com nervuras ramificadas (reticuladas ou peninervas), estômatos apenas na epiderme inferior (hipoestomáticas).
Flores heteroclamídeas (com perianto formado por sépalas e pétalas diferentes). Dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras.
Folhas
Órgão laminar, clorofilado, podendo realizar fotossíntese, transpiração e trocas gasosas com o meio.
As folhas apresentam grande diversidade de formas, sendo que esta diversidade caracteriza um processo de adaptação destas plantas à climas de determinadas regiões, tanto para evitar perdas de água e nutrientes, quanto no proesso de proteção, e até polinização.
Uma folha completa possui bainha (ponto de inserção no caule), um pecíolo e o limbo (lâmina verde).
Em um corte transversal, para observarmos estrutura interna da folha, temos: epiderme superior (sem estômatos, porém pode estar presente uma cutícula de cutina) e inferior (rica em estômatos, que permitem trocas de gases para fotossíntese e respiração) e um mesófilo, constituído por parênquima clorofiliano.
As folhas em monocotiledôneas possuem nervuras paralelas e grande bainha, enquanto as folhas das dicotiledôneas possuem nervuras reticuladas.
Fonte: www.cam-online.com.br
Angiospermas
Angiospermas
São caracterizadas principalmente por possuírem óvulo e sementes encerrados em um ovário. A flor é, portanto, seu órgão reprodutivo. Assim como os estróbilos das gimnospermas, as flores são ramos onde os meristemas apicais se diferenciaram ao máximo.
Dessa forma, tal qual nos estróbilos, o eixo, aqui transformado em receptáculo, internos muito curtos, o que leva os esporofilos (androceu e gineceu) a nascerem em espiral compacta ou verticiladamente. Além dos esporofilos, os eixos florais geralmente portam apêndices estéreis (cálice e corola).
As angiospermas representam o grupo de maior diversidade entre as plantas terrestres, com mais de 250 000 espécies; esse sucesso se deve a adaptações vegetativas e reprodutivas, sendo as principais:
a- formação de ovário, através do dobramento e soldadura dos carpelos (macrosporofilos), protegendo óvulos e sementes;
b- pólen pousando no estigma e não mais diretamente na micrópila;
c- óvulos com dois tegumentos;
d- órgãos de reprodução não mais reunidos em estróbilos, mas em flores, onde os estames representam os microsporofilos e os ovários, os macrosporofilos;
e- redução acentuada do megagametófito, aqui denominado saco embrionário, formado a partir de uma tétrade de macrosporos originados por meiose, onde apenas um evolui, dividindo-se por 3 vezes seguidas, originando 8 núcleos, dos quais 3 se agrupam próximo à micrópila (duas sinérgides laterais e uma oosfera central); outras 3 migram para a extremidade oposta, constituindo antípodas; no centro do saco embrionário instalam-se os dois núcleos restantes, denominados núcleos polares da célula média;
f- dupla fecundação: ocorre exclusivamente nas angiospermas: o tubo polínico cresce através do estilete até o ovário, atravessa a micrópila do óvulo, lançando em seu interior duas células espermáticas; uma se funde com a oosfera, originando o zigoto e a outra se une aos núcleos polares, formando um tecido triplóide, o endosperma, que freqüentemente acumula grande quantidade de reservas nutritivas (amido, óleo, açúcares, etc.). O embrião é formado após sucessivas divisões do zigoto, nutrindo-se do endosperma.
Angiospermas
Obs.: Alguns autores italianos e argentinos, utilizam uma nomenclatura diferente para as estruturas reprodutivas.
Veja a tabela a seguir, com os sinônimos e as respectivas definições:
Microsporo = androsporo > esporos que originam microgametófitos.
Macrosporo ou megasporo = ginosporo > esporos que originam macro ou megagametófitos.
Microsporângio = androsporângio = saco polínico > esporângio produtor de microsporos.
Macrosporângio = ginosporângio > esporângio produtor de megasporos.
Microsporofilo = androsporofilo > estrutura de natureza foliar que sustenta 1 ou mais microsporângios.
Macrosporofilo = ginosporofilo > estrutura de natureza foliar que sustenta 1 ou mais megasporângios.
Microgametófito - andrófito = gametófito masculino (n) > pólen em estado tricelular - representa a geração sexuada masculina, originada a partir do microsporo; suas estruturas reprodutivas são os gametas masculinos (anterozóides ou células espermáticas).
Macrogametófito ou megagametófito - ginófito = gametófito feminino (n) = saco embrionário maduro > representa a geração sexuada feminina, originada a partir do megasporo; suas estruturas reprodutivas são os gametas femininos (oosfera e célula média).
Microstróbilo = androstróbilo > estróbilo (ramo modificado portando esporofilos) que produz microsporos.
Macrostróbilo = ginostróbilo > estróbilo que produz macrosporos.
Anterídio = androgônio > gametângio masculino > produz gametas masculinos.
Arquegônio = ginogônio > gametângio feminino > produz gametas femininos.
Anterozóide ou células espermáticas > gametas masculinos, sendo o primeiro tipo com flagelos.
Oosfera > gameta feminino.
EVOLUÇÃO
A monofilia das Angiospermas (origem a partir de um ancestral comum) é fortemente suportada pelas análises filogenéticas atuais, com base em morfologia e características moleculares, como constituintes químicos e DNA. No entanto, as análises cladísticas baseadas em morfologia e seqüências de rRNA, rbcL e atpB não suportam a divisão das Angiospermas em mono e dicotiledôneas (Chase et al. 1993; Doyle 1996; Doyle et al. 1994).
As chamadas monocotiledôneas, isoladamente, formam um grupo monofilético, suportado por sinapomorfias (características evolutivas em comum) como: folhas com nervuras paralelas, embrião com um único cotilédone, raízes adventícias e caule com sistema vascular disperso no córtex.
As dicotiledôneas, no entanto, formam um complexo parafilético (com grupos originados de diferentes ancestrais) e características como a presença de dois cotilédones, radícula persistente, caule com sistema vascular organizado em anel e crescimento secundário são plesiomórficas (não evolutivas) não revelando, portanto, uma relação filogenética entre os grupos.
Fonte: professores.unisanta.br


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