Tecnologia do Blogger.

29 de mar. de 2011

A preocupação com o tamanho do pênis é comum entre os homens. Essa ansiedade pode ocorrer na infância, na adolescência ou na fase adulta. Meninos freqüentemente comparam o tamanho de seus pênis com os dos outros. Piadas e brincadeiras surgem dessas comparações. Entretanto a situação muda quando há início da atividade sexual. Muitos homens, embora com pênis de tamanho normal, o acham pequeno por várias razões: O pênis dos outros é maior. Essa situação é muito comum e na maioria das vezes sem fundamento médico. Esses pacientes reclamam do comprimento do órgão mesmo com ereção e penetração vaginal normais. Pacientes obesos reclamam ter pênis curto. Essa situação é devida ao embutimento do pênis em meio à gordura sobre o púbis o que dá a impressão de um órgão pequeno. Estatura alta e pênis não proporcional. Embora haja certa relação da estatura do paciente com o tamanho do seu pênis, existe uma ampla variação de comprimento encontrada. Homens de baixa estatura podem ter pênis maiores que homens de alta estatura e vice-versa. Flacidez peniana e ereção. Os pacientes geralmente se preocupam com o tamanho do pênis em flacidez que é geralmente o momento de comparação com o de outros homens. Muitos não sabem o comprimento em ereção ou qual foi o crescimento adicional. O que muitos se esquecem é que o tamanho deve ser acompanhado de uma ereção efetiva que garanta uma penetração vaginal. O que é um pênis normal? Deixando de lado os aspectos anatômicos de normalidade, um pênis flácido mede de 5 cm a 10 cm de comprimento. O tamanho durante a flacidez não determina o tamanho durante a ereção. A medida é feita desde o ponto em que ele se encontra com o corpo (não com a pele) até a extremidade da glande. Se aplicarmos tração manual, o pênis ganhará de 2 a 5 cm. Masters e Johnson (1966) verificaram que o pênis em ereção mede de 12,5 cm a 17,5 cm. Um recém-nascido apresenta um comprimento médio de 3,75 cm. O que é um pênis anormal? Não há uma definição universalmente aceita. Um pênis flácido menor que 4cm ou um ereto com menos de 7,5 cm devem ser considerados pequenos. Entretanto, encontramos pacientes que se aproximam desses valores mas com boa ereção e sem queixas no seu relacionamento sexual. Quais as causas de pênis pequeno? Causas hormonais por desordem de funcionamento dos testículos ou da hipófise podem interferir no desenvolvimento do pênis bem como de toda a genitália masculina. Dentro destes casos encontra-se desde o micro-pênis até a genitália ambígua. O pênis pode ficar pequeno em conseqüência de traumatismos, queimaduras ou doenças adquiridas (doença de Peyronie). Geralmente essas causas são raras. O mais freqüente é que o paciente não esteja satisfeito com o tamanho do seu pênis mesmo que o médico nada encontre de anormal. Tratamento O paciente deve ser examinado detalhadamente, incluindo volume e presença dos testículos, presença e localização de pêlos pubianos e outros caracteres sexuais secundários. Se o pênis for considerado de tamanho normal pelo médico, o paciente necessitará de uma avaliação por um sexólogo, psicólogo ou psiquiatra a fim de pesquisar a verdadeira razão de sua queixa. Se o pênis for considerado pequeno e forem detectadas alterações hormonais, uma reposição com testosterona está indicada. Tratamentos não cirúrgicos como aparelhos à vácuo, aparelhos de tração mecânica, aparelhos de estimulação eletromagnética, pesos, não dão resposta satisfatória permanente. O tratamento cirúrgico envolve secção dos ligamentos suspensores do pênis, injeção de gordura no corpo do pênis (aumento do diâmetro) ou uso de retalhos cutâneos das coxas ou nádegas. Esses tratamentos não são isentos de complicações e algumas delas podem ser graves, tais como necrose dos retalhos, reabsorção de gordura, insatisfação do paciente. Além disso, os resultados desses tratamentos são pouco conhecidos na literatura médica. Conclusão Infelizmente, muitos profissionais pouco éticos se aproveitam da ansiedade e dúvidas dos pacientes, indicando, sem nenhum critério, tratamentos que mais visam onerar o paciente do que realmente uma orientação científica. Os pacientes com dúvidas sobre o tamanho do seu pênis devem procurar profissional qualificado, o qual avaliará a situação, podendo ser necessária uma opinião multidisciplinar com sexólogo ou psiquiatra. Perguntas que você pode fazer ao seu médico Como posso saber se meu pênis é normal? Existem maneiras seguras de aumentar o meu pênis se eu não estiver satisfeito com o tamanho?

FERTILIDADE & INFERTILIDADE - Anatomia


A Mulher O sistema reprodutor feminino consiste de dois ovários, que estão localizados de cada lado do útero e que estão ligados a ele através das trompas de Falópio. O útero, através da porção chamada colo, tem ligação com o meio externo, a vagina. Os ovários contêm os gametas femininos, óvulos. As mulheres nascem com um número limitado de óvulos e, apesar deste número ser bem maior do que o número de óvulos utilizados durante a vida, eles envelhecem com o tempo. As meninas nascem com cerca de 400.000 óvulos imaturos em seus ovários. Os princípios básicos de uma reprodução bem sucedida estão no desenvolvimento dos gametas (óvulos e espermatozóides), na capacidade deles se encontrarem, permitindo assim, que ocorra a fertilização. Esta deve seguir-se de uma série de eventos ordenados, que resultarão no transporte de embrião até o útero e, finalmente, gravidez. Após a puberdade, a cada ciclo menstrual, vários óvulos iniciam o amadurecimento, mas, geralmente, apenas um deles cresce e amadurece o suficiente para poder ser fertilizado por um espermatozóide. Os outros folículos involuirão num processo chamado de atresia. Na metade do ciclo menstrual, que em um ciclo padrão de 28 dias equivale ao 14º dia do ciclo, o óvulo maduro sai de dentro do folículo. A isto se chama ovulação. Saindo do folículo, o óvulo vai até a trompa de Falópio onde estará pronto para ser fertilizado pelo gameta masculino, o espermatozóide. É na trompa de Falópio que ocorre a fertilização e formação do embrião. Quem comanda todo este processo de crescimento, de maturação e ovulação são os hormônios produzidos durante o ciclo menstrual. No primeiro dia do ciclo, equivalente ao primeiro dia da menstruação, a glândula hipófise, que fica no cérebro, começa a liberar um hormônio conhecido como hormônio folículo estimulante (FSH). Nos 12 dias seguintes o FSH estimula o crescimento de vários folículos ovarianos. Esta fase é conhecida como a fase folicular do ciclo menstrual. Por volta do 14º dia do ciclo ocorre a ovulação em função do aumento brusco (pico) de outro hormônio, chamado hormônio luteinizante (LH). Esta é a fase ovulatória do ciclo. Durante a fase folicular, os folículos crescem, e produzem quantidades cada vez maiores de estrogênio. O estrogênio é um hormônio importante porque ajuda a preparar a camada interna do útero (endométrio) para uma futura gravidez. Caso a mulher tenha relações sexuais no período peri-ovulatório, os espermatozóides liberados na vagina seguem em direção ao útero e às trompas de Falópio. Dos milhões de espermatozóides ejaculados na vagina, apenas um deles conseguirá penetrar no óvulo maduro, é a fertilização. No ovário, após a liberação do óvulo pelo folículo, inicia a produção de progesterona. Este hormônio é responsável por preparar o organismo da mulher para a gravidez. Um de seus papéis essenciais é facilitar a adesão do embrião ao útero (implantação). Quando ocorre a implantação, é secretado, pelo embrião, o hormônio hCG (gonadotrofina coriônica que estimula o corpo lúteo a continuar sua produção de estrogênio e progesterona, o que é essencial para a manutenção da gestação. Por outro lado, quando a fertilização não ocorre, não há a formação do embrião e a produção de progesterona é interrompida 14 dias após a ovulação. A camada interna do útero começa então a descamar sendo eliminada através da vagina sob a forma de menstruação. A partir daí um novo ciclo menstrual se inicia. O Homem O sistema reprodutor masculino consiste de pares de testículos, epidídimos, ductos deferentes, vesículas seminais, a próstata e o pênis. Os testículos produzem os espermatozóides, bem como o hormônio testosterona, fundamental para as características sexuais masculinas. À medida que os espermatozóides, ainda imaturos, são produzidos, eles saem dos testículos e vão para o epidídimo, onde ficam armazenados até que atinjam a maturidade. Durante a ejaculação, os espermatozóides, através dos ductos deferentes, chegam à uretra (no pênis), de onde saem juntamente com o líquido produzido pelas vesículas seminais e próstata para formarem o sêmen. Todo o processo de produção dos espermatozóides leva cerca de 70 dias. É um processo contínuo e ao contrário do que acontece com as mulheres, que nascem com um número fixo de óvulos, os espermatozóides são produzidos durante toda a vida adulta. Os mesmos hormônios que regulam o crescimento dos folículos ovarianos e a ovulação nas mulheres também controlam a produção de espermatozóides nos homens. A diferença é que nos homens, o hormônio folículo-estimulante (FSH) estimula a produção de espermatozóides e o hormônio luteinizante (LH) estimula a produção do hormônio testosterona. A testosterona é o hormônio responsável pelo amadurecimento dos espermatozóides, pelo desejo sexual e pelas características masculinas, tais como o crescimento dos músculos e pêlos


Também conhecida por TPM, é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual podendo ser tão severos que interfiram significativamente na vida da mulher. A TPM é uma desordem neuropsicoendócrina com sintomas que afetam a mulher na esfera biológica, psicológica e social. A tendência hoje é acreditar que a função fisiológica do ovário seja o gatilho que dispara os sintomas da síndrome alterando a atividade da serotonina (neurotransmissor) em nível de sistema nervoso central. O tratamento depende da severidade dos sintomas e incluem modificações alimentares, comportamentais e tratamentos medicamentosos. Os sintomas mais comuns incluem: Por ordem de freqüência: DESCONFORTO ABDOMINAL, MASTALGIA CEFALÉIA, FADIGA, IRRITABILIDADE, TENSÃO, HUMOR DEPRIMIDO, HUMOR LÁBIL, AUMENTO DO APETITE, ESQUECIMENTO E DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO, ACNE, HIPERSENSIBILIDADE AOS ESTÍMULOS, RAIVA, CHORO FÁCIL, CALORÕES, PALPITAÇÕES e TONTURAS. Irritabilidade (nervosismo), Ansiedade (alteração do humor com sentimentos de hostilidade e raiva), Depressão (com sensação de desvalia, distúrbio do sono, dificuldade de concentração) Cefaléia (dor de cabeça), Mastalgia (dor ou aumento da sensibilidade das mamas), Retenção de líquidos (inchaço ou dor nas pernas), Cansaço, Desejos por alguns alimentos como chocolates, doces e comidas salgadas. Deve ser realizado um controle objetivo do ciclo menstrual (através de um diário) pelo período mínimo de dois ciclos. Devem ser excluídos outros transtornos como hiper ou hipotireoidismo, perimenopausa, enxaqueca, fadiga crônica, síndrome do intestino irritável ou exacerbação pré-menstrual de doenças psiquátricas; depressão, que pode se intensificar nesse período (magnificação pré- menstrual). História, exame físico cuidadoso, avaliação endócrina ginecológica quando o ciclo menstrual é irregular, perfil bioquímico, hemograma e TSH para excluir condições médicas que podem apresentar sintomas que simulem uma TPM. Importante fazer o diagnóstico diferencial com a condição psiquiátrica: distúbio disfórico pré-menstrual. O tratamento medicamentoso inclui o manejo específico de cada sintoma e deve ser individualizado. A maioria dos tratamentos medicamentosos propostos não se mostraram mais eficazes do que tratamentos placebo (progesterona, espironolactona, óleo de prímula e vitaminas B6 e E, ingestão de cálcio e magnésio). A fluoxetina, foi a única droga que mostrou eficácia, entretanto foi aprovada pelo FDA apenas para PMDD (Forma mais severa de TPM, com prevalência dos sintomas de raiva, irritabilidade e tensão). Na Europa esta droga não é aprovada na Europa para uso nem mesmo em PMDD. Medidas preventivas são igualmente importantes e incluem: orientação: explicar que a TPM não é grave e que os sintomas podem variar a cada ciclo, modificações alimentares com diminuição da gordura, sal, açúcar e cafeína (café, chá, bebidas a base de colas), fracionamento das refeições, dieta com boas fontes de cálcio (leite e iogurte desnatado) e magnésio (espinafre), diminuição da ingestão de álcool, parar de fumar, fazer exercícios regulares (aeróbicos: 20 minutos 3 vezes por semana), manejar o estresse. Perguntas que você pode fazer ao seu médico O que eu sinto naqueles dias antes do período menstrual são "coisas da minha cabeça"? Os sintomas desagradáveis que surgem antes da menstruação podem ser considerados uma doença? Existe tratamento para a Síndrome de Tensão Pré-Menstrual? Qual o critério para determinar a gravidade da TPM? Quando a TPM é caracterizada como desordem disfórica pré-menstrual? Quando é necessário acompanhamento psiquiátrico para TPM? Fazer exercícios físicos e de relaxamento ajudam no tratamento da TPM? Quais os alimentos mais indicados para estes dias? Deve usar vitaminas ou suplementos alimentares para ajudar na melhora dos sintomas? Devo suspender o uso de álcool e cigarros?


Transformações da Mente e do Corpo A Adolescência, período de vida compreendido entre 10 e 20 anos, é uma fase bastante conturbada. Ocorrem transformações físicas e emocionais importantes, preparando a criança para assumir um novo papel perante a família e a sociedade. A criança desenvolve-se, amadurece e fica apta para usufruir sua sexualidade, firmando sua identidade sexual e buscando um par, já com a possibilidade de gerar filhos. A fase onde há modificações no corpo chama-se de Puberdade. Ocorre a primeira menstruação nas meninas (menarca), as poluções masculinas (ejaculações espontâneas sem coito), o crescimento de pêlos no corpo, a mudança de voz nos rapazes, o amadurecimento da genitália, com aumento do tamanho do pênis e dos seios, entre outros. Mas nem sempre esta fase vem acompanhada das transformações emocionais e sociais que são o marco da adolescência. Dependendo da cultura de cada povo, a adolescência pode chegar mais tarde, independente da criança estar já bem desenvolvida fisicamente. É o caso dos países ocidentais, como os Estados Unidos e a Inglaterra ou França. O processo de educação continuada e a grande soma de informações, por exemplo, acabam por retardar a necessidade, por parte dos jovens, da busca de uma vida separada de seus pais. Muitos ainda moram com a família depois dos 20 anos. Já em sociedades mais simples, como em algumas regiões do Brasil, da África ou da Ásia, a necessidade de força braçal, desde muito cedo, antecipa a entrada da criança na adolescência e nas responsabilidades que lhe são devidas. O Adolescente e a sua Sexualidade A jovem adolescente amadurece em média dois anos antes do rapaz. Busca fortificar sua feminilidade, prorrogar os encontros sexuais e selecionar um parceiro adequado para poder ter sua primeira relação sexual, o que ocorre de forma gradativa. Vai experimentando seus limites progressivamente. Os rapazes buscam encontros sexuais com mais ansiedade, geralmente, persuadindo as garotas ao sexo com eles. Em nosso meio, há uma tendência do jovem em experimentar sensações sexuais com outros de sua idade, sem necessariamente buscar uma relação sexual propriamente dita. O termo que se usa atualmente é "ficar". A perda da virgindade ainda é um marco importante para os jovens. É um rito de iniciação sexual, que pode ser vivenciado com orgulho ou com culpa excessiva, de acordo com a educação e tradição da família. Inicialmente, os jovens buscam apenas envolvimento sexual, testando suas novas capacidades e reações frente a sensações antes desconhecidas. É a redescoberta do corpo. Só depois procuram o envolvimento afetivo complementar passando a conviver não apenas em bandos, mas também aos pares. A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo. Os jovens podem apresentar algum tipo de atividade homossexual nessa fase, como exposição dos genitais, masturbação recíproca e comparação dos seios e dos genitais em grupo (comparação do tamanho do pênis, por exemplo), atividades estas consideradas absolutamente normais. A fortificação dessas condutas, com o abuso sexual por parte de um adulto de mesmo sexo ou com alta ansiedade perante o sexo oposto, pode desenvolver uma orientação homossexual definitiva nos jovens. Em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de comunicação de massa, há um apelo sexual freqüente e precoce, expondo os jovens a situações ainda não bem compreendidas por eles. Os adolescentes falam como adultos, querem se portar como tal e ter os privilégios da maturidade. No entanto, falta-lhes a experiência, a responsabilidade e o significado real de um envolvimento sexual. A gravidez de risco na adolescência, infelizmente, é um dos resultados desastrosos desta situação atual. A pouca informação qualificada e o precário respeito dos adultos perante as necessidades dos jovens são os verdadeiros responsáveis pelo falso e ilusório desenvolvimento do adolescente de hoje.

Título: SEXO NA ADOLESCÊNCIAData de Publicação : 01/11/2001 - Revisão : 05/01/2010 - Acesso : 29/03/2011 Palavras-Chave : SEXO NA ADOLESCÊNCIA - Sexologia - Adolescência e Sexo , Sexo na Puberdade , Ejaculaçao Noturna , Primeira Menstruação , Masturbação .

Mononucleose

Angina monocítica, doença do beijo O que é? É uma síndrome clínica caracterizada por mal-estar, dor-de-cabeça, febre, dor-de-garganta, aumento de gânglios ou ínguas localizadas no pescoço ou generalizadas e inflamação do fígado (hepatite) leve e transitória. Na maior parte das vezes (79% dos casos) tem como agente causal o vírus chamado Epstein-Barr (EBV), mas pode também ser causada pelo Cytomegalovirus (CMV) em aproximadamente 21% dos casos. Acomete mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens, mas pode acometer mais velhos e crianças pré-adolescentes. Pela freqüência e por tradição aqui trataremos apenas da infecção pelo vírus Epstein-Barr deixando a infecção pelo Cytomegalovirus para outro capítulo. A doença passou a ter maior relevância em função de diversos tumores envolvendo um tipo de glóbulo branco, os linfócitos do tipo B, que é a célula que abriga o vírus quando da infecção, apresentarem no código genético de suas células o mesmo código do vírus o que levantou a suspeita , hoje confirmada, de que estas infecções contribuiriam com a causa destes tumores. Isto passou a ter relevância maior ainda no novo cenário de crescentes populações de “imunosuprimidos” (pessoas cujas defesas imunológicas estão diminuídas), seja em decorrência de infecção (SIDA ou AIDS) seja por tratamento anti-rejeição , no caso dos transplantados ou como decorrência de tratamento contra o câncer. Como se adquire? Normal e mais freqüentemente a infecção é adquirida pelo contato de saliva contaminada pelo vírus com a mucosa da boca e da garganta de pessoa que não teve contato anterior com este germe. Pode-se adquirir também, embora que raramente por transfusão de sangue ou outros órgãos e contato sexual. Por ser vírus pouco resistente necessita do contato direto da saliva contaminada com a mucosa. Esta característica junto com a faixa etária de acometimento mais freqüente é a razão pela qual mereceu o apelido de doença do beijo. O que se sente? A tríade clássica se constitui de dor-de-garganta, febre e ínguas pelo corpo (linfoadenomegalias em linguagem médica) principalmente no pescoço, mas outros sintomas como mal-estar, dor-de-cabeça, falta de apetite, dores musculares, calafrios, náuseas, desconforto abdominal, tosse, vômitos e dores articulares também podem estar presentes nesta ordem de freqüência. Após o contato a doença leva em média 2 a 3 semanas para manifestar-se (período de incubação), sendo que as manifestações mais freqüentes são a dor de garganta e a febre que tem um padrão diário, vespertino e pode chegar até 40° C. Em 5% dos casos ocorre “rash”, manchas na pele parecido com urticária, uma manifestação comum a outras doenças infecciosas que os médicos denominam de viroses exantemáticas (rubéola, sarampo, etc). Estes sintomas, na maioria dos casos, levam de um a quatro meses para resolverem-se. A população que não adolescente e adulto jovem possui menor possibilidade de desenvolver o quadro clínico completo, muitos casos passando desapercebido, são chamados assintomáticos. Outro achado relevante é o aumento do fígado (10 a 15% dos casos) e baço (50% dos casos). Este último achado surge no início da segunda semana das manifestações clínicas e dura de 7 a 10 dias sendo fator potencial de complicações pois o mesmo torna-se muito frágil podendo romper-se a traumas pequenos, causando uma hemorragia interna com risco de vida. Como se faz o diagnóstico? Pelos sintomas e achados que o médico faz durante o exame clínico além de dados que ele levanta durante a entrevista ao paciente. O diagnóstico com precisão é feito através de exames de sangue em que detecta-se a presença de anticorpos no sangue da pessoa doente. Como se trata? Como a maioria das doenças causadas por vírus não há tratamento disponível nem mesmo é necessário uma vez que na maior parte das vezes ela é autolimitada. Utiliza-se medicamentos para os sintomas como analgésicos, antitérmicos e se necessário medicamentos contra o enjôo. Recomenda-se para aqueles que apresentam baço aumentado que não pratiquem esportes ou atividades que representem risco de ruptura do mesmo. Como se previne? A doença confere imunidade permanente, muito raramente pode apresentar manifestações em uma segunda infecção. Não há necessidade de isolamento dos doentes uma vez que a infecção ocorre apenas com contato muito próximo ou íntimo. Embora a vacinação tenha uma abrangência que vai além da infecção, pois poderia em tese prevenir inclusive alguns tumores de linfócitos (os linfomas), ainda não existe este recurso com a eficiência e segurança recomendável. Perguntas que você pode fazer ao seu médico? A que doenças estou mais exposto após ter tido mononucleose infecciosa e que cuidados devo tomar para prevení-las?



Escarlatina Escarlatina é uma doença infectocontagiosa aguda, provocada pela bactéria Estreptococo beta hemolítico do grupo A, que acomete especialmente as crianças em idade escolar, durante a primavera. Essa bactéria é a mesma que causa amigdalite, artrite, pneumonia, endocardite e algumas infecções cutâneas. A diferença é que, na escarlatina, ela libera toxinas que provocam pequenas manchas vermelhas e confluentes na pele. A transmissão ocorre pelo contato direto com a saliva ou a secreção nasal de pessoas doentes ou portadoras da bactéria que não apresentam sinais da enfermidade. O período de incubação pode variar de um a dez dias principais sintomas da escarlatina são:Febre alta nos primeiros dias, que vai baixando aos poucos nos dias subsequentes até desaparecer; Dor na garganta, que adquire coloração avermelhada; Erupção cutânea (exantemas): pequenas manchas vermelho-escarlate de textura áspera na pele que aparecem inicialmente no tronco, depois tomam a face, o pescoço, os membros, axilas e virilha, mas poupam as palmas das mãos, as plantas dos pés e ao redor da boca, e descamam com a evolução do quadro; Língua adquire o aspecto de framboesa, porque as papilas incham e ficam arroxeadas; Mal-estar; Inapetência; Dor no corpo, de barriga e de cabeça; Náuseas e vômitos. DiagnósticoO diagnóstico é basicamente clínico, mas alguns exames laboratoriais, como o de cultura e o teste rápido de pesquisa do estreptococo na garganta, ajudam a identificar a bactéria e estabelecer o diagnóstico diferencial, porque há outras doenças com sintomas semelhantes. Diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para evitar complicações graves da doença, entre outras, a febre reumática e a glomerulonefrite Prevenção e tratamento A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com pessoas infectadas. Sempre é bom lembrar que portadores assintomáticos do estreptococo podem transmitir a bactéria. Penicilina é o medicamento indicado para o tratamento da escarlatina. Pacientes alérgicos a essa droga podem recorrer a antibióticos, especialmente à eritromicina. Analgésicos e antitérmicos são úteis para alívio dos sintomas Postado por Dra.Juliana Cordeiro Melo Franco- Pediat

Febre em criaças


Bastou o termômetro mostrar um início de febre para que a intranqüilidade domine os pais, principalmente se o filho é pequeno e eles ainda não se familiarizaram com as reações da criança para se sentirem mais seguros e não acharem que qualquer alteração da temperatura é sinal de doença. A febre em crianças, mesmo alta, raramente significa algo grave. Na maioria das vezes, é causada por viroses, como a gripe. Para que os pais fiquem mais sossegados, a Primeiros Passos consultou um médico sobre o assunto para que daqui pra frente saibam identificar quando a febre não passa de um sinal das defesas agindo no organismo dos baixinhos. Os primeiros sinais da febre : A febre corresponde ao aumento da temperatura corporal, acima do limite fisiológico, ou seja, a presença de temperatura axilar maior do que 37,8 oC. A febre pode ser acompanhada ou não de tremores de frio, alterações evidentes do apetite e do comportamento, entre outros. De acordo com o Dr. Francis Albert Fujii, a média de temperatura considerada normal para uma criança é de 35,6 a 37,5 graus. No recém-nascido as oscilações de temperatura são mais freqüentes por conta da imaturidade de suas funções orgânicas. Dessa forma, o bebê pode apresentar sintomas de febre apenas por estar agasalhado demais. Entretanto, após o primeiro mês, o bebê começa a perder a imunidade herdada da mãe para formar a sua própria e fica mais sujeito a doenças cujo único sintoma muitas vezes é a febre. Por isso, é aconselhável comunicar ao pediatra qualquer alteração de temperatura nos bebês com até 6 meses. Quando uma criança está com febre é muito importante os pais avaliarem seu comportamento, “porque quanto mais apático e pior o estado da criança, geralmente mais grave é o estado de saúde”. Geralmente, um estado toxêmico ou infeccioso pode estar associado a aspecto abatido, inapetência, irritabilidade, sonolência, letargia, choro inconsolável e gemência”, explica Dr. Fujii. Febre em bebês pode ser sinal de saúde : Embora isso não seja muito claro para os pais, a febre pode ser um sinal de saúde. O médico explica que “a febre geralmente é reflexo de um reajuste no “termostato” de controle da temperatura corporal. Quando há liberação de pirógenos endógenos, altera-se o termostato e ocorre a febre em resposta a uma situação de agressão, geralmente, em resposta a agentes infecciosos, tóxicos, drogas, antígenos, mas também em situações fisiológicas, como excesso de calor ambiental (excesso de agasalho), exercício físico intenso e desidratação”. A febre cria as condições ideais para o organismo combater os agentes agressores, como os vírus, bactérias e outros microorganismos, pois a elevação da temperatura acelera as funções orgânicas, levando, por exemplo, mais oxigênio e glicose às células, fazendo com que estas consigam produzir mais substâncias de defesa. Por isso, a febre indica que o organismo está cumprindo bem sua função. Certamente surgiu uma dúvida na sua cabeça, não? Se a febre pode ser sinal de saúde, então, por que é necessário baixá-la? O médico afirma que “a decisão de se tratar ou não a febre depende do estado clínico e da situação em que a criança se encontra. Como explicado, a febre pode estimular as defesas do organismo, auxiliando na melhora clínica. Mas a decisão cabe ao médico que acompanha a criança, devendo o tratamento sempre ser individualizado. Algumas crianças predispostas podem ter convulsão em vigência de febre alta, mas nem toda criança apresentará convulsão, somente as predispostas”. Geralmente, procura-se baixar a febre porque o corpo gasta muita energia para se defender e o uso de antitérmicos ajuda a economizar essa energia durante o combate a uma doença. Além disso, o comportamento da criança é importante num diagnóstico e com a diminuição da febre pode-se observar melhor suas reações. Febre alta e as doenças ligadas à febre : Nem sempre a febre alta é sinal de um problema mais grave. Muitas vezes os pais imaginam que uma febre de 39 graus é pior que uma de 38, mas a criança pode ter 40 graus com uma simples gripe e 37,7 com pneumonia. Às vezes, uma febre baixa e constante é mais preocupante. Não há um padrão que determine a gravidade de uma doença. A capacidade de defesa de uma criança não é determinada pela temperatura da febre. Segundo Dr. Francis Albert Fujii, as doenças que costumam dar febre são as infecções virais, mais comuns nesta faixa etária, como também as infecções bacterianas. Entretanto, a febre pode estar associada a outros processos inflamatórios, auto-imunes . Quando a criança está com febre muito alta, a principal preocupação dos pais é a ocorrência de convulsões ou a possibilidade de meningite. O médico tranqüiliza os pais, explicando que “não é possível afirmar que a criança não tenha uma das duas condições descritas, afinal, a ocorrência de convulsão febril geralmente está associada a uma predisposição da criança, sendo necessário somente o acompanhamento médico, muitas vezes sem uso de medicação específica. A ocorrência de meningite, somente o histórico, o exame físico e alguns exames complementares podem dar o diagnóstico final”. Dr. Francis Albert Fujii desaconselha os pais a medicarem os filhos quando eles estão com febre, pois “o uso de medicação pode “mascarar” a febre, ocultando para o médico o real estado clínico, como também pode postergar a procura ao médico, conseqüentemente adiando de forma irreversível o tratamento a ser proposto”. Por isso, evite medicar seu bebê sem indicação do pediatra! Procure sempre seu médico antes de aplicar qualquer medicamento na criança! Medindo a temperatura : Os primeiros sinais de febre são mãos e pés frios. Em algumas ocasiões, a criança pode ter calafrios, rosto avermelhado, suor, olhos brilhantes e irritação. Se você suspeita que o baixinho está com febre, verifique a temperatura com a ajuda de um termômetro. Importante: mantenha a criança quieta para medir a temperatura. O Dr. Francis Albert Fujii explica que “o ideal para se aferir a temperatura é enxugar a axila, colocar o termômetro na axila e manter o braço firmemente apertado no tórax por 4 minutos”. Seguindo esses passos você terá certeza da existência da febre e poderá tomar as medidas corretas para tratar do seu bebê.

Total de visualizações de página

 
Desenvolvido por Othon Fagundes