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21 de out. de 2016

DICA 3 - ENEM - MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA

Para entender o processo, vamos revisar alguns conceitos fundamentais da Ecologia.

Conceitos importantes:
Fluxo de Energia: Como vimos na aula de fluxo de energia, a medida que os níveis tróficos das cadeias alimentares aumentam, a energia transmitida diminui.
Biomassa ingerida: Como a energia que passa pelos níveis tróficos vai diminuindo, os seres de topo de cadeia devem consumir uma biomassa alimentar maior para suprir sua demanda energética.
              Visto esses dois conceitos importantes, vamos agora esclarecer como ocorre a magnificação trófica.
Numa cadeia alimentar em um ambiente poluído, os produtores podem assimilar toxinas diretamente do meio ambiente. Esses produtores por sua vez, serão consumidos por consumidores primários que acabam ingerindo as toxinas presentes nos organismos que servem como alimento. O ciclo continua progressivamente, os consumidores primários acumulam as toxinas em seus tecidos e servem de alimento para os secundários, a mesma coisa ocorre até o nível trófico mais alto da cadeia alimentar.
Figura que mostra o processo em um ecossistema aquático:
a

Como o fluxo de energia e a biomassa ingerida potencializam o processo de bioacumulação?
Como a energia que chega ao topo da cadeia é muito pequena, e os predadores de um nível trófico elevado devem comer mais, toda essa biomassa ingerida pode apresentar toxinas não biodegradáveis,apresentando maior concentração justamente nos organismos de topo de cadeia alimentar.
Principais toxinas que geram acumulação:
Metais pesados, chumbo, mercúrio, cádmio, agrotóxicos, resíduos de pilhas e baterias, resíduos de lixo eletrônico e pesticidas.
Bons estudos! Katia Queiroz

DICA 2 - ENEM - MOSQUITO TRANSGÊNICO NO COMBATE Á DENGUE E ZIKA





Um mosquito geneticamente modificado, chamado de "Aedes aegypti do Bem", promete acabar com a infestação do transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Criado por uma empresa inglesa, o inseto transgênico está em ação no interior de São Paulo.

Tecnologia
A tecnologia do OX513A foi desenvolvida em 2002 por cientistas da Universidade Oxford (Reino Unido), que depois criaram a Oxitec. No laboratório, ovos dos Aedes aegypti receberam uma microinjeção de DNA com dois genes, um para produzir uma proteína que impede seus descendentes de chegarem à fase adulta na natureza, chamado de tTA, e outro para identificá-los sob uma luz específica.


O “Aedes do bem” é transgênico porque tem DNA alterado e possui material genético de outras espécies de organismo.

De que forma o mosquito transgênico faz diminuir a população do Aedes aegypti?

A tecnologia consiste em produzir em laboratório mosquitos machos com dois genes diferentes do Aedes aegypti original. Fêmeas que vivem na natureza e cruzam com esses espécimes modificados geram filhotes que não conseguem chegar à fase adulta. Assim, ela "gasta" seu potencial reprodutivo com filhotes que acabam morrendo. Com o tempo, isso afeta o total da população numa determinada área.

Por que o Aedes aegypti transgênico não sobrevive?
Os machos com genes modificados nascem no laboratório com as células desreguladas, que são “curadas” graças ao uso do antibiótico tetraciclina, que funciona como antídoto e ajuda no seu desenvolvimento até a fase adulta. Seus filhotes, concebidos após cruzamento com fêmeas selvagens, nascerão com o mesmo problema genético, mas devem morrer ainda na fase larva, vítimas de um colapso celular, pois não terão o antiobiótico

Há um risco de proliferação descontrolada desse mosquito transgênico?

Não. Por não se desenvolver sem a ajuda do antibiótico, não há como ocorrer uma superpopulação.
Quantos mosquitos machos já foram liberados?
Cerca de 18 milhões de insetos já foram liberados nos testes feitos.

BONS ESTUDOS!!! KATIA QUEIROZ

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