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10 de mar. de 2010

Bactérias

Cocos (Staphylococcus)
Cocos (Staphylococcus)

Bastonetes (E. coli)
Bastonetes (E. coli)

Espiral (Treponema pallidium)

As bactérias são microrganismos procarióticos, unicelulares, com tamanhos e formas variadas dependendo da espécie. A maioria varia de 0,2 a 2,0 mm de diâmetro e de 2 a 8 mm de comprimento. As formas encontradas são esféricas (cocos - Fig 1), bastão (bastonetes - Fig 2), e com curvaturas (espirais - Fig 3). Possui estruturas encontradas externamente a parede celular, como o flagelo e os cílios, que são usados para locomoção ou para mover substâncias. Algumas células bacterianas são circundadas por uma cápsula chamada glicocálice, que é composta de polissacarídeos e protege da fagocitose, permitem a adesão em superfícies, impedem o ressecamento e podem fornecer nutrientes.



A parede celular é a estrutura mais importante das bactérias, pois além de circundar a membrana plasmática, ela protege a célula contra pressão osmótica. Ela é composta por peptidioglicanas, um polímero composto de N-acetilglicosamina (NAG) e ácido N-acetilmurâmico (NAM) e cadeias curtas de aminoácidos. A composição da parede (Fig 4) é importante para definir se as bactérias são gram-negativas (uma camada interna de peptidilglicanas e uma membrana externa de lipopolissacarídios e proteínas) e gram-positivas (várias camadas de peptidilglicanas). A membrana plasmática não possui colesterol e nem outros esteróis e possui um sítio de ligação para a molécula de DNA. O DNA é uma fita única, circular ou contínua, associada a proteínas não-histônicas, localizada na região da célula chamada nucleóide. O citoplasma não possui citoesqueleto.

Parede celular de uma bactéria

ompreendem os seres do Reino Monera (unicelulares procariontes) que não possuem clorofilas vegetal (caso das cianofíceas).

Podem ser:

Heterótrofos
Autótrofos
Aeróbios Fotossintetizantes
Anaeróbios (fermentantes) Quimiossintetizantes
Saprófitos (decompositores)

ESTRUTURAS

Parede celular

Envoltório extracelular rígido responsável pela forma da bactéria constituída por um complexo protéico - glicídico (proteína + carboidrato) com a função de proteger a célula contra agressões físicas do ambiente.

Obs.: Não possui celulose como as das células vegetais.

Cápsula

Camada de consistência mucosa ou viscosa formada por polissacarídeos que reveste a parede celular em algumas bactérias. É encontrada principalmente nas bactérias patogênicas, protegendo-as contra a fagocitose.

Membrana Plasmática

Mesma estrutura e função das células eucariontes.

Obs.: Nas bactérias ocorrem invaginações na membrana plasmática que concentram as enzimas respiratórias: os mesossomos.

Citoplasma

Formado pelo Hialoplasma e pelos Ribossomos. Ausência de organelas membranosas.

Nucleóide

É a região onde se concentra o cromossomo bacteriano, constituído por uma molécula circular de DNA. É o equivalente bacteriano dos núcleos de células eucariontes. Não possui carioteca ou envoltório nuclear. Além do DNA presente no nucleóide, a célula bacteriana pode ainda conter moléculas adicionais de DNA, chamadas Plasmídios ou Epissomas.

Flagelos

Apêndices filiformes usados na locomoção.

Fímbrias

Apêndices filamentares, de natureza proteica, mais finos e curtos que os flagelos. Nas bactérias que sofrem conjugação, as fímbrias funcionam como pontes citoplasmáticas permitindo a passagem do material genético.

SUA IMPORTÂNCIA

Bactérias saprófitas, funtamente com os fungos, são os responsáveis pela reciclagem de matéria orgânica nos ecossistemas.

No ciclo do nitrogênio com a fixação do mesmo ao solo, indispensáveis à vida vegetal. As bactérias do gênero Rhizóbium avivem em simbiose em nódulos das raízes de leguminosas como o feijão e a soja promovendo a fixação do nitrogênio.

Industrial na produção do vinagre, coalhada, queijo e iogurtes. Produção de Antibióticos como a Tirotricina, Bacitracina e Rifamicina.

REPRODUÇÃO Assexuada

Bipartição ou Cissiparidade

Nesse processo a célula bacteriana duplica seu cromossomo e se divide ao meio, apoiado no mesossomo, originando duas novas bactérias idênticas à original.

Sexuada ou Transmissão Genética

Conjugação

Consiste na passagem (ou troca) de material genético entre duas bactérias através de uma ponte citoplasmática formada pelas fímbrias.

Transformação

A bactéria absorve moléculas de DNA disperso no meio. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas.

Transdução

As moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores.

PRINCIPAIS DOENÇAS
Cancro Botulismo
Lepra (Hanseníase) Cólera
Tuberculose Peste Bubônica
Pneumonia Peste Pneumônica
Blenorragia ou Gonorréia Sífilis ou lues
Febre Tifóide Desenterias
Tifo Coqueluche
Difteria ou Crupe

Tétano

Leptospirose Meningite

COMBATE

Vacinação (preventiva)

Antibióticos (exclusivo)

Obs.1: 0 primeiro antibiótico descoberto foi a penicilina; extraída de fungos do gênero Penicillium. A penicilina impede a formação da Parede Celular bacteriana.

Obs. 2: Os micoplasmas (PPLo) e as Rickétsias são os menores seres vivos do planeta conhecidos. São e bactérias muito simples, heterótrofas e parasitas.

Obs. 3: Resistência ao Antibiótico

O sucesso dos antibióticos só não foi completo porque logo surgiram linhagem de bactérias resistentes. Isso pode ocorrer:

Por mutação: alteração genética que torna a bactéria capaz de resistir a um determinado antibiótico.

Adquirir de uma outra bactéria em Plasmídio, com genes para resistência.

Fonte: www.universitario.com.br

Dengue

Mal é transmitido pelo vírus Flaviviridae. Doença tem altas chances de cura, mas pode matar. Já é considerada, no Brasil, uma epidemia.

Histórico
Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos no fim do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) só a reconheceu como doença neste século.

Mosquito

Aedes aegypti, inseto transmissor da dengue ao homem

A origem do Aedes aegypti, inseto transmissor da doença ao homem, é africana. Na verdade, quem contamina é fêmea, pois o macho apenas se alimenta de seivas de plantas. A fêmea precisa de uma substância do sangue (a albumina) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O mosquito apenas transmite a doença, mas não sofre seus efeitos.

Dengue: doença fingida
Por não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com várias outras, como leptospirose, sarampo, rubéola. São doenças que provocam febre, prostração, dor de cabeça e dores musculares generalizadas. Um médico consegue, por exames em laboratório, definir a doença e tratá-la corretamente.

O desenvolvimento da doença


Infecção passo a passo
(1). O mosquito infectado pica o homem.

(2). O vírus se dissemina pelo sangue.

(3). Um dos locais preferidos do vírus para se instalar no corpo humano é o tecido que envolve os vasos sangüíneos, chamado retículo-endotelial.

(4). A multiplicação do vírus sobre o tecido que provoca a inflamação dos vasos. O sangue, com isso, circula mais lentamente.

(5). Como a circulação fica mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem dos vasos. O sangue torna-se mais espesso.

(6). O sangue, mais espesso, pode coagular dentro dos vasos provocando trombos (entupimentos). Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e nutrição ideal dos órgãos.

(7). Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório. O sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar. Isso leva à morte.

Febre hemorrágica
Em função da inflamação dos vasos (por causa da instalação dos vírus no tecido que os envolve), há um consumo exagerado de plaquetas, pequenos soldados que trabalham contra as doenças. A falta de plaquetas interfere na homeostase do corpo - capacidade de controlar espontaneamente o fluxo de sangue. O organismo passa a apresentar uma forte tendência a ter hemorragias.

Pode ocorrer
1 - Se a pessoa tem dengue pela segunda vez (outro tipo de vírus), pode contrair a hemorrágica.

2 - Há quatro sorotipos diferentes de dengue. Um deles, o den2, é o mais intenso. Este tipo pode evoluir para a dengue hemorrágica.

3 - Combinação da seqüência de doença, da força do vírus e da suscetibilidade da pessoa. Se for alguém com Aids, por exemplo, a doença oferece mais riscos.

Conselhos
Para controlar a febre hemorrágica, aconselha-se tomar muito líquido e evitar medicamentos a base se ácido acetilsalicílico, como Aspirina ou Melhoral.

A dengue e o tempo
O vírus da dengue precisa de tempo para se manifestar no homem ou mesmo para infectar o mosquito transmissor.
A idade ideal do mosquito para transmitir a doença é a partir do 30º dia de vida. O Aedes tem um ciclo total de 45 dias.

Uma vez contaminado, o homem demora entre 2 e 15 dias para sentir os sintomas da doença.

Há um período para que o mosquito se contamine ao picar um homem. Vai desde o dia anterior à febre até seis dias depois desta. Fora desse tempo, o mosquito pica e não se contamina.

Depois de picar o homem, só depois de oito dias o Aedes consegue contaminar outro homem.

Sintomas

99% dos infectados têm febre, que dura cerca de sete dias. Pode ser branda ou muito alta, dependendo do indivíduo e da força do vírus, da virulência.


25% apresentam manchas vermelhas em todo o corpo, as chamadas exantemas. Como o vírus se instala também próximo aos vasos, é comum estes inflamarem e ficarem evidentes na pele.


50% têm prostração, indisposição.


60% têm dor de cabeça.


50% têm dor atrás do olho.

Imunidade
O homem só desenvolve imunidade permanente para o tipo de vírus que contraiu. A doença pode reincidir com outro sorotipo. Essa repetição é a que oferece perigo para a hemorrágica.

Fonte: www.santalucia.com.br

Gripe suína

O que é a gripe H1N1?

A gripe é uma doença do sistema respiratório que inclui o nariz, a garganta e os pulmões. Flu (gripe) é uma abreviação de “influenza”. A gripe H1N1 é causada por um novo vírus que foi reconhecido pela primeira vez em abril de 2009, e denominada “gripe suína”. A gripe H1N1 espalhou-se rapidamente por muitas partes do mundo e é agora “pandêmica”, ou seja, um surto global. Gripe H1N1 não é o mesmo que gripe suína, que é um vírus que os porcos podem pegar. Também não é o mesmo que gripe “sazonal”, que ocorre todos os anos, durante o inverno e o início da primavera. Mas a gripe H1N1 causa sintomas semelhantes aos da gripe sazonal, propaga-se como a gripe sazonal e pode ser evitada como a gripe sazonal.

Quais são os sintomas da gripe H1N1?

Os sintomas da gripe H1N1 são bastante semelhantes aos sintomas da gripe sazonal. Os mais comuns são febre, tosse e dor de garganta. Os sintomas também podem incluir dores no corpo, dor de cabeça, calafrios, coriza e forte sensação de cansaço. Algumas pessoas também apresentam diarreia e vômitos. Os sintomas duram de alguns dias a até uma semana ou mais.

A gripe H1N1 é grave?

A doença da gripe H1N1 varia da forma branda à grave. Embora muitas pessoas que têm a gripe H1N1 melhorem sem precisar de tratamento médico, algumas apresentam uma forma grave da doença e mesmo morte. Como na gripe sazonal, algumas pessoas correm um risco maior de desenvolver problemas graves de saúde quando pegam a gripe H1N1. Isso inclui mulheres grávidas, recém-nascidos e pessoas com condições médicas como asma, diabetes, doença cardíaca, doença renal, doenças musculares ou neurológicas que afetam a respiração e os seus sistemas imunológicos já debilitados.

Como a gripe H1N1 se propaga?

O vírus da gripe encontra-se no jato úmido (gotículas de saliva e mucosa) proveniente do nariz e da boca de alguém que tosse ou espirra. Se estiver perto de uma pessoa com a gripe (cerca de 1 a 2 metros ou 3-6 pés) quando ela tossir ou espirrar, você pode aspirar o vírus e ficar doente. Os sintomas da gripe começam de 1 a 4 dias (geralmente 2 dias) após uma pessoa ter contato com o vírus. A gripe propaga-se facilmente de pessoa a pessoa. O vírus também pode subsistir por um curto período em coisas que você toca como maçanetas, telefones e brinquedos. Após tocar nesses objetos, é possível pegar o vírus quando você levar a mão à sua boca, ao seu nariz ou aos seus olhos. Contudo, quando as gotículas úmidas nesses tipos de objetos secam, o vírus não consegue causar infecção. Os adultos com a gripe H1N1 podem disseminá-la a partir de cerca de um dia antes de os sintomas aparecerem até cerca de uma semana depois. As crianças podem disseminar a gripe por mais tempo após ficarem doentes.

Como a gripe H1N1 é tratada?

Existem medicamentos disponíveis que o seu médico pode prescrever para tratar a gripe H1N1. Os medicamentos funcionam melhor quando ingeridos logo após o início dos sintomas. O seu médico pode determinar se você precisa de tratamento.

As pessoas doentes com qualquer tipo de gripe devem se lembrar de beber bastante líquido, descansar muito, comer alimentos saudáveis, lavar as mãos com frequência e ficar em casa para não contagiar outras pessoas com a gripe. Os analgésicos de venda livre podem ajudar as pessoas com a gripe a se sentirem mais confortáveis. As crianças e os adolescentes com a gripe nunca devem tomar aspirina, porque uma doença rara, mas grave, denominada síndrome de Reye pode ocorrer.

Existe uma vacina para a gripe H1N1?

Sim. A vacina ajuda o seu organismo a proteger-se contra uma doença. Existem dois tipos de vacina disponíveis para a proteção contra a gripe H1N1. Uma é na forma injetável, administrada com uma agulha, geralmente no braço. A outra é um “spray nasal” (um spray inalado pelo nariz). As pessoas a partir dos 10 anos de idade precisarão de uma única dose da vacina. A maioria das crianças com menos de 10 anos precisará de duas doses da vacina contra a gripe H1N1, com intervalo de 3 a 4 semanas entre as doses. Ao se vacinar contra a gripe, você não ficará gripado nem terá qualquer outro tipo de doença. Pergunte ao seu médico qual é o tipo de vacina contra a gripe H1N1 melhor para você e sua família.

Quem deve vacinar-se contra a gripe H1N1?

Alguns grupos devem tomar a vacina contra a gripe H1N1 quando ela for disponibilizada: mulheres grávidas, pessoas que moram na mesma casa ou cuidam de crianças com menos de 6 meses de idade (ex.: pais, irmãos e babás); pessoal de cuidados de saúde e de serviços médicos de emergência; pessoas entre 6 meses e 24 anos; e pessoas entre 25 e 64 anos com condições médicas que as façam ter risco maior de complicações associadas à influenza. Depois que esses grupos forem atendidos, espera-se que haja vacina contra a gripe H1N1 suficiente para todos que quiserem se vacinar. Observe que os grupos relacionados acima poderão ser alterados de acordo com a disponibilidade da vacina. Nota: Estudos atuais indicam que o risco de infecção entre pessoas acima de 65 anos de idade é menor que o risco para pessoas de grupos mais jovens.

Como sei que estou com a gripe H1N1?

Se você tiver sintomas de gripe, pode ser a gripe sazonal ou a gripe H1N1. Se achar que está com a gripe, fique em casa, não vá ao trabalho ou à escola e evite contato com outras pessoas para não espalhar o vírus. Se achar que pode estar com a gripe e precisar ir ao médico, telefone com antecedência para o consultório e informe que pode estar com a gripe. Desse modo, o seu médico pode tomar providências para evitar o contágio das outras pessoas. O médico pode recomendar a realização do exame para verificar se você está com influenza.

Como me proteger para não pegar a gripe H1N1?

Tome a vacina quando disponibilizada, principalmente se você tiver alguma condição médica que torne mais provável o surgimento de complicações da doença por causa da gripe.

Lave as mãos com frequência com água e sabão ou use um gel à base de álcool para as mãos.

Tussa ou espirre em um lenço de papel ou na parte interna do cotovelo, quando não tiver um lenço.

Jogue o lenço no lixo e lave as mãos. Lave sempre as mãos antes de tocar os olhos, o nariz ou a boca.

Use um desinfetante doméstico comum para limpar superfícies que possam conter o vírus da gripe como maçanetas, telefones, torneiras e brinquedos.

Fique em casa, não vá ao trabalho ou à escola, se estiver com uma doença semelhante à gripe e evite contato com outras pessoas para não espalhar o vírus. Fique em casa até não ter mais febre por pelo menos 24 horas após a última dose do remédio para baixar a febre (como Tylenol, Advil ou Motrin). Para a maioria das pessoas, isso significa ficar em casa por cerca de quatro dias.

Fonte: www.mass.gov

Anabolizantes

Os esteróides anabolizantes, ou apenas anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona devido a algum déficit ocorrido por algum problema de saúde. Além desse uso médico, eles levam ao crescimento da musculatura, aumento da síntese (produção) de proteína e de cálcio nos ossos (efeito anabólico) e ao desenvolvimento das características sexuais masculinas tais como crescimento do pênis e dos pelos, engrossamento da voz, aumento da libido e da potencia sexual, etc. (efeito androgênico). Por estes motivos estas substâncias são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Esse uso estético não é médico, portanto é arriscado e ilegal, podendo acarretar sérios problemas à saúde.
A literatura aponta para o potencial dos esteróides anabolizantes de criar dependência. Os motivos que levam a esta são desconhecidos, pois a forma como são utilizados torna difícil para os pesquisadores chegarem à conclusões a respeito da frequencia, duração do uso e dosagens para gerar dependência. Os sintomas de abstinência como, depressão psicológica, fadiga, inquietude, insônia, perda do apetite, diminuição da libido, "craving", dores de cabeça, insatisfação com imagem corporal e, raramente, ideação suicida. Também já foram referidos. Contudo, nenhuma síndrome de abstinência foi psiquiatricamente descrita.

Outros nomes
No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Winstrol®, Androxon®, Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além destes, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no País e são vendidos em academias e farmácias.

Formas de Ingestão
Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções.


Freqüentemente são combinados diferentes anabolizantes supondo que a interação destes produziria um aumento maior da musculatura e de sua efetividade, além de minimizar os efeitos negativos. Esta prática é chamada de "stacking" ("empilhamento").

Outra forma de uso dessas drogas é chamado de "cycling" ("cíclico") no qual o período de uso acontece durante semanas ou meses, é interrompido por um tempo, e depois inicia-se o uso novamente.

Efeitos e Riscos à Saúde
Icterícia, tremores, aumento da pressão sangüínea, acne severa, tumores no fígado, retenção de líquidos, provoca diminuição dos índices de HDL (a forma boa do colesterol), e dores nas juntas.

No homem: há uma diminuição da produção e da qualidade de espermatozóides, os testículos reduzem de tamanho, impotência, infertilidade, aumento da próstata, dificuldade ou dor para urinar, desenvolvimento de mamas, calvície, maior chance de canceres do rim e fígado e ataque cardíaco.
Na mulher: voz grossa, aumento do clitóris, crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, diminuição de seios.
No adolescente: maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico.

O abuso de anabolizantes, principalmente em altas doses, pode causar também uma variação de humor incluindo agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas. Usuários, freqüentemente, tornam-se deprimidos quando param de tomar a droga. Ainda podem experimentar um ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, podendo ter uma distorção de julgamento em relação a sentimentos de invencibilidade, distração, confusão mental e esquecimentos.

Aqueles que usam a droga via injeções correm o risco de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da AIDS ou da hepatite.

Fonte: www.hospitalalberteinstein.com.br

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