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16 de out. de 2010

Quer emagrecer? Durma mais e melhor




Estudo revela que boa noite de sono ajuda na queima de gorduras para quem faz dieta
por Katherine Harmon
iStockphoto/Mari
Ter uma noite de sono contínuo pode não parecer a melhor receita para perder peso, mas diversas pesquisas apontam a importância de ter um sono eficiente. Um novo estudo mostra que não dormir o suficiente pode comprometer severamente a capacidade das pessoas de perder gordura extra.Pesquisadores descobriram que quando alguém em dieta tem uma noite de descanso completo, mais do que se duplica a quantidade de peso perdido das reservas de gordura. Pessoas cansadas também relataram sentir mais fome do que quando tinham tido uma boa noite de sono. Os resultados do estudo foram publicados no dia 4 de outubro no Annals of Internal Medicine."Dormir menos - comportamento onipresente na sociedade moderna - parece comprometer os esforços para a perda de gordura", disse Plamen Penev, professor-assistente de medicina na University of Chicago e coautor do estudo. Os participantes do estudo perderam cerca de 55% mais gordura quando o sono foi suficiente.Para o estudo, 10 voluntários com excesso de peso (idades entre 35-49 anos e com um índice de massa corporal médio de 27,4 kg) iniciaram um plano alimentar personalizado, que reduziu calorias (para uma média de 1.450 por dia), mas mantiveram um estilo de vida sedentário. Durante duas semanas, os sujeitos relataram ter passado 8,5 horas por noite na cama (com um tempo médio de sono de cerca de 7 horas e 25 minutos), e, durante um segundo período de duas semanas, foram autorizados apenas a 5,5 horas por noite de sono (com um tempo médio de sono de 5 horas e 14 minutos).Durante as duas sessões de estudo, os voluntários perderam cerca de 3 kg - quase metade da quantidade quando dormiam por mais tempo. O metabolismo é controlado em parte por hormônios, como a grelina, que estimula a fome e reduz o consumo de energia. Quando os sujeitos do estudo estavam dormindo menos de 6 horas, os níveis de grelina passaram de 75 nanogramas por litro para 84 ng/litro. Os níveis mantiveram-se estáveis quando os indivíduos tinham pleno descanso. Eles seguiram uma dieta rigidamente controlada mesmo com baixas calorias durante as duas fases do estudo e a diferença de peso e perda de gordura entre o sono adequado e poucas horas de sono poderia ser ainda mais acentuada.Outra pesquisa também sugere que dormir o suficiente é crucial para ter uma boa saúde em longo prazo.

Planta rara japonesa tem genoma recorde



A Paris japonica contém 150 bilhões de pares de base
por John Platt
Cortesia do Royal Botanic Gardens
O genoma, esticado, é mais alto que o Big Ben
Uma planta rara chamada Paris japonica tem um genoma 50 vezes maior do que o dos seres humanos, tornando-o o maior já registrado. O Royal Botanic Gardens anunciou a descoberta na edição de setembro do jornal Linnean Society.O genoma da planta Paris japonica pesa 152,23 picogramas (bilionésimos de um grama), 15% maior do que o maior genoma previamente conhecido, o de uma erva híbrida de uma Hagae com uma Trillium. "O genoma é tão grande que, quando esticado, seria mais alto que o Big Ben", disse Ilia Leitch, cientista da pesquisa pelo Laboratório Jodrell Kew. O DNA humano só se estica a cerca de 2 metros. A planta tem 150 bilhões de pares de base e o dos seres humanos, apenas com 3 bilhões.Mais do que uma descoberta importante, o tamanho do genoma mostra a vulnerabilidade dessa planta, infelizmente já rara. "A pesquisa demonstrou que plantas com genomas muito grandes correm maior risco de extinção, são menos adaptadas à vida em solos contaminados e menos capazes de tolerar condições ambientais extremas – todas as fragilidades de grande importância no mundo em mudança”, disse Leitch.Parte do problema é que os genomas grandes demoram mais para se reproduzir, e as plantas com mais DNA requerem mais tempo para crescer. De acordo com um guia de plantas a espécie Paris japonica pode demorar de dois a quatro anos para germinar acima do solo após o plantio.Essa planta é nativa do Japão, onde vive em regiões subalpinas. Segundo o Global Biodiversity Information Facility, a espécie só foi observada em sete locais em estado ainda selvagem

Paixão segue mesmos caminhos das drogas analgésicas



Amor intenso funciona como anestesia para algumas dores
por Katherine Harmon
iStockphoto / Yuri Arcurs
Novas pesquisas mostram que sentimentos românticos intensos realmente podem aliviar a dor física através das mesmas vias neurais das drogas poderosas.Simplesmente olhar para um retrato de sua (seu) amada (o) fez com que os voluntários de um estudo recente fossem capazes de reduzir substancialmente a dor. O efeito ocorre graças a um impulso nos centros de recompensa do cérebro, de acordo com resultados publicados em 13 de outubro na PLoS ONE."As áreas do cérebro ativadas pelo amor são as mesmas que o uso de drogas utiliza para reduzir a dor", disse Arthur Aron, professor de psicologia da State University of New York em Stony Brook e coautor do novo estudo. Para assegurar níveis necessários de paixão, os pesquisadores recrutaram pessoas que estavam nos primeiros nove meses de um novo relacionamento. "Nós queríamos que os indivíduos ainda tivessem a sensação de euforia", relatou Sean Mackey, professor na faculdade de medicina da Stanford University e coautor do estudo.“Quando o amor é descrito, de certa forma soa como um vício" observou Mackey. "Nós pensamos que talvez isso não envolva sistemas similares do cérebro como aqueles envolvidos em vícios, fortemente relacionados com a dopamina. Mas o amor também faz o cérebro explodir a níveis mais elevados de neurotransmissores de dopamina”, completa. Os investigadores usaram ressonância magnética para estudar o cérebro dos 15 participantes, enquanto estavam olhando fotos de seus parceiros.Durante o estudo, os indivíduos eram levemente machucados e em seguida, informavam o nível da dor experimentada. "Quando as pessoas estão nesta fase, registram-se alterações significativas no seu humor e na experiência de dor", observou Mackey.O amor funciona como uma anestesia para algumas dores, ativando estruturas profundas que podem bloquear a dor desde a coluna vertebral. Assim, o "calor da paixão" poderia ajudar a derrubar a necessidade de alguns analgésicos. Mas, como os centros de recompensa do cérebro ficam muito ativados, as pessoas podem ficar dependentes e viciadas no amor

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