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16 de out. de 2010

Paixão segue mesmos caminhos das drogas analgésicas



Amor intenso funciona como anestesia para algumas dores
por Katherine Harmon
iStockphoto / Yuri Arcurs
Novas pesquisas mostram que sentimentos românticos intensos realmente podem aliviar a dor física através das mesmas vias neurais das drogas poderosas.Simplesmente olhar para um retrato de sua (seu) amada (o) fez com que os voluntários de um estudo recente fossem capazes de reduzir substancialmente a dor. O efeito ocorre graças a um impulso nos centros de recompensa do cérebro, de acordo com resultados publicados em 13 de outubro na PLoS ONE."As áreas do cérebro ativadas pelo amor são as mesmas que o uso de drogas utiliza para reduzir a dor", disse Arthur Aron, professor de psicologia da State University of New York em Stony Brook e coautor do novo estudo. Para assegurar níveis necessários de paixão, os pesquisadores recrutaram pessoas que estavam nos primeiros nove meses de um novo relacionamento. "Nós queríamos que os indivíduos ainda tivessem a sensação de euforia", relatou Sean Mackey, professor na faculdade de medicina da Stanford University e coautor do estudo.“Quando o amor é descrito, de certa forma soa como um vício" observou Mackey. "Nós pensamos que talvez isso não envolva sistemas similares do cérebro como aqueles envolvidos em vícios, fortemente relacionados com a dopamina. Mas o amor também faz o cérebro explodir a níveis mais elevados de neurotransmissores de dopamina”, completa. Os investigadores usaram ressonância magnética para estudar o cérebro dos 15 participantes, enquanto estavam olhando fotos de seus parceiros.Durante o estudo, os indivíduos eram levemente machucados e em seguida, informavam o nível da dor experimentada. "Quando as pessoas estão nesta fase, registram-se alterações significativas no seu humor e na experiência de dor", observou Mackey.O amor funciona como uma anestesia para algumas dores, ativando estruturas profundas que podem bloquear a dor desde a coluna vertebral. Assim, o "calor da paixão" poderia ajudar a derrubar a necessidade de alguns analgésicos. Mas, como os centros de recompensa do cérebro ficam muito ativados, as pessoas podem ficar dependentes e viciadas no amor

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