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10 de mar. de 2018

O que é o macrófago, célula que mantém as tatuagens na pele e pode um dia ajudar a apagá-las


Ilustração mostra os macrófagos em ação


É o que indica uma descoberta feita por cientistas franceses quase acidentalmente, já que este não era o objetivo principal de sua pesquisa.
Hoje, aqueles que desejam apagar os desenhos na pele têm poucas opções - basicamente tratamentos com raios laser que não são totalmente eficazes e, em geral, são bastante dolorosos.
Mas os macrófagos, um tipo de célula de defesa do organismo, podem se revelar uma melhor alternativa.

Image caption

As células que comem

Os macrófagos fazem parte do sistema imunológico e estão nos nossos tecidos.
Essas células são capazes de ingerir e destruir bactérias e células danificadas a partir de um processo chamado fagocitose. E, segundo pesquisas recentes, os macrófagos são atraídos pela ferida que dá lugar à tatuagem e "comem" os pigmentos de tinta como fariam com um agente a ser eliminado.

Image captionPigmento verde de uma tatuagem é visto dentro de um macrófago; no centro, o pigmento a liberado após a morte de uma célula; à direita, 90 dias depois, a tinta é recuperada por uma nova célula | Imagem: Baranska et al., 2018

Mas, apesar das tatuagens a princípio durarem para sempre, o mesmo não acontece com estas células que contêm seus pigmentos. Ao morrer, os macrófagos deixam como "herança" tais pigmentos, que são então incorporados pela nova célula.
Assim, a tinta das tatuagens é mantida por uma sequência infindável: quando um dos macrófagos morre e libera os pigmentos de cor, outro aparece semanas depois e ingere o material.
"O fato de um macrófago suceder o outro explica por que as tatuagens ficam na pele", explica Sandrine Henri, uma das pesquisadoras do Centre d'Immunologie de Marseille-Luminy que participou do estudo, publicado neste mês no periódico Journal of Experimental Medicine.

Novo método à vista?

Mas se esse processo é interrompido a tempo, as células que substituem aquelas mortas não conseguem capturar os pigmentos da tatuagem.
"Isso aumenta a possibilidade de que o sistema linfático se desfaça das partículas da tinta da tatuagem", explica Henri.
Assim, a manipulação deste processo poderia ser associado ao uso de raios laser - que são capazes de matar células na pele.
Henri e sua equipe estão trabalhando agora no desenvolvimento de um método que iniba o trabalho de algumas células do sistema imunológico e dos macrófagos.

Como foi a pior pandemia de gripe da história - e será que ela pode se repetir?


Resultado de imagem para virus da gripe espanhola
Fonte- Wikpedia
Há exatamente um século, era confirmado o primeiro caso de gripe no que tornaria a pior pandemia da doença já registrada no mundo até hoje.
A pandemia de Gripe Espanhola de 1918-1919 teve o maior número de vítimas causada por uma doença infecciosa desde a Peste Negra, no século 14.
Um terço da população do planeta foi infectada pelo vírus – e 50 milhões não resistiram a ele, quase três vezes mais do que o número de mortos na 1ª Guerra Mundial.
Alguns cientistas acreditam que outra pandemia de mesma escala pode vir a ocorrer, mas, com os avanços em saúde e comunicação, um evento como esse poderia ser tão mortal quando o ocorrido há cem anos?
Já foram registradas outras pandemias de gripe desde então, como, por exemplo, em 1957, 1968 e 2009, mas nenhuma teve um número de vítimas tão devastador quanto o da Gripe Espanhola.
Parte disso se deve ao fato que programas e campanhas de vacinação em massa imunizaram populações ao redor do mundo, reduzindo o número de mortes por gripe.
Enquanto isso, progressos em tecnologias de comunicação permitem ao mundo reagir mais rapidamente à ameaça de uma pandemia global.
Hoje em dia, por exemplo, o conjunto de medições feitas com termômetros inteligentes, conectados à internet, permitem detectar o início de uma epidemia em um ponto do planeta.
E simulações de computador podem ajudar a prever o avanço do contágio por um vírus.
No entanto, os vírus podem passar por uma mutação dentro de uma espécie, criando novas variantes, que contagiam outras espécies, entre elas os humanos.
E, em um mundo mais conectado, um vírus pode se espalhar mais facilmente.
Por fim, se um vírus adquire uma resistência aos medicamentos disponíveis atualmente, é necessário correr contra o tempo para desenvolver novas drogas capazes de combatê-lo.
Então, ainda que estejamos mais bem preparados para evitar uma pandemia de gripe em relação a cem anos atrás, ainda podemos ser surpreendidos.
Portanto, lembre-se dos conselhos simples dados à população em 1918 para evitar o contágio:
* Lave suas mãos regularmente;
* E cubra sua boca e nariz ao espirrar.
Fonte:bbc

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