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19 de mai. de 2017

Projeto você é o que você como.


15 de fev. de 2017

VIÍDEO - EMBRIOLOGIA


 Queridos alunos, aqui está o vídeo sobre embriologia que utilizamos hoje em nossa aula. Forte abraço e bons estudos!



https://www.youtube.com/watch?v=Bwa3tQA8vaM



4 de jun. de 2012

EVOLUÇÃO HUMANA


PROVAS DA EVOLUÇÃO


28 de mai. de 2012

REPRODUÇÃO DO PINHEIRO


MONOCOTILEDÔNEA E DICOTILEDÔNEA






São diversos os sistemas de classificação das plantas. Aristóteles, na antiguidade, já havia organizado um sistema simples que dividia as plantas em árvores, arbustos, subarbustos e ervas. Depois disso, muitos outros sistemas foram criados, onde eram inclusos novos conhecimentos adquiridos. Esses sistemas, dessa forma, ficaram mais complexos. Cronquist propôs em 1888 um sistema baseado em comparações de, principalmente, Anatomia e Morfologia Vegetal, que se tornou o mais utilizado no mundo.

Morango
Categoria Exemplo
Reino Vegetal
Divisão ou Filo Magnoliophyta ou Angiospermae
Classe Magnoliopsida
Ordem Rosales
Família Rosaceae
Gênero Fragaria
Espécie vesca
As principais categorias de classificação botânica são como exemplificado com a planta de morango (Fragaria vesca), na tabela à esquerda.

Existem ainda categorias como subdivisão, subclasse, subordem, tribo, subtribo entre outras, mostrando a complexidade que o sistema de classificação possui.

Para simplificar a classificação no dia-a-dia, naturalmente, em algumas áreas do conhecimento passou-se a utilizar as designações Monocotiledôneas e Dicotiledôneas. É uma forma mais simples de referir-se às plantas separando-as em dois grandes grupos principais. As monocotiledôneas pertencem à classe Liliopsida enquanto as dicotiledôneas pertencem à classe Magnoliopsida.

Há diferenças marcantes entre cada grupo, quanto à germinação e emergência, desenvolvimento, crescimento e órgãos de reprodução o que permite rápida identificação. Segue-se uma explicação das principais diferenças de modo a fazer com que mesmo sem grande conhecimento em botânica, qualquer um consiga distinguir a qual grupo pertence determinada planta.

Quanto à germinação e emergência:
As monocotiledôneas, ao germinarem, emitem uma folha pequena folha para acima da superfície do solo. As dicotiledôneas, por sua vez, elevam, ao emergir, seus cotilédones acima da superfície. Os cotilédones abrem-se parecendo “folhas” que vão murchando na medida em que a planta cresce.

Quanto ao crescimento e desenvolvimento:
As monocotiledôneas desenvolvem folhas estreitas, mais compridas que largas e com as nervuras das folhas paralelas. As folhas de grama e milho são exemplos.

As folhas das dicotiledôneas, por sua vez, são mais largas que compridas, com formas mais arredondadas. Existe uma nervura central na folha, com várias nervuras secundárias que podem se encontrar ou não no limbo foliar. Folhas de amoreira e laranjeira são bons exemplos.

As raízes de monocotiledôneas são densas e extremamente ramificadas, não há raiz principal. É a chamada raiz fasciculada.

Nas dicotiledôneas, há uma raiz principal, com maior diâmetro e comprimento que as demais, pouco ramificada. Chamada de raiz pivotante ou axial.

Quanto aos órgãos de reprodução:

Fig. 1 - Monocotiledônea


Fig.2 - Dicotiledônea
As monocotiledôneas possuem flores trímeras, ou seja, várias partes que compõem as flores estão presentes em número de três ou múltiplos de três: três pétalas, três sépalas, três estames etc (Fig. 1). Nas dicotiledôneas, as peças florais estão em numero de cinco ou múltiplos de cinco (Fig. 2).

O conhecimento desta maneira de classificação das plantas, tem muitas utilizações práticas. Com este conhecimento em mãos podemos concluir por exemplo, que devemos fazer covas mais profundas para plantar dicotiledôneas do que para plantar monocotiledôneas, devido ao tipo de crescimento de raiz.

Outro exemplo importante, é que alguns herbicidas seletivos controlam apenas dicotiledôneas não atingindo monocotiledôneas, facilitando o controle destas daninhas no gramado.

Autor: Ives Clayton Gomes dos Reis Goulart

FAGOCITOSE


BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO


DIFUSÃO FACILITADA


DIFUSÃO SIMPLES


HORMÕNIOS VEGETAIS


TECIDOS VEGETAIS


ANGIOSPERMAS E GIMNOSPERMAS


ANGIOSPERMAS























As angiospermas contam com cerca de 250.000 espécies, incluindo uma enorme diversidade de formas. Trata-se do grupo mais representativo de seres vivos em número de espécies, sendo superado apenas pelos insetos. Em 1879, em uma carta para Hooker, Darwin considerou a origem das angiospermas um “mistério abominável”.
Esse assombro foi causado pelo aparecimento repentino das angiospermas no registro fóssil, contradizendo a hipótese de evolução gradual dos seres vivos (Darwin 1859). Desde então, desvendar esse mistério tem representado um dos desafios mais fascinantes da botânica.
O número de características compartilhadas é uma evidência clara de que as angiospermas formam um grupo monofilético.
Elas são facilmente reconhecidas pela produção de flores ou, mais especificamente, pela inclusão dos óvulos em um ovário, que quando maduro transforma-se em fruto. A origem do ovário ainda é controvertida, mas a hipótese mais aceita supõe que os carpelos do ovário teriam origem foliar.
Angiospermas
Flores
Angiospermas
Frutos
As angiospermas caracterizam-se também pela dupla fertilização e a conseqüente formação do endosperma triplóide. Ambos os gametófitos são reduzidos em relação aos das gimnospermas, o feminino (saco embrionário), na condição mais típica, é constituído por apenas oito núcleos (dois núcleos polares, duas sinérgides junto à oosfera, o gameta feminino, e três antipodas) e o masculino é tricelular.
O óvulo é geralmente bitegumentado. O grão de pólen possui o teto reticulado e é recebido no estigma; ele não entra em contato com a micrópila, como ocorre nas gimnospermas. O tubo polínico cresce e penetra no óvulo pela micrópila, lançando dois gametas no saco embrionário.
Um deles fertiliza o gameta feminino, produzindo o zigoto diplóide, enquanto o outro se une às células polares formando o endosperma triplóide que nutrirá o Desenvolvimento do gametófito masculino nas angiospermas.
Angiospermas
Esquema do óvulo das angiospermas com detalhe do gametófito feminino.
Angiospermas
Desenvolvimento do gametófito masculino nas angiospermas
A maioria das angiospermas possui vasos associados a fibras de sustentação no xilema e tubos constituídos de elementos de tubo crivado associados a células companheiras no floema, apresentando maior eficiência na condução de líquidos em relação às gimnospermas.
As angiospermas também possuem um vasto arsenal químico: alcalóides, óleos essenciais, taninos, iridóides, glicosídios, etc., defesas mecânicas como ráfides de oxalato de cálcio também podem torná-las impalatáveis aos herbívoros.
Angiospermas
Elemento de Vaso
As flores atuam na atração de polinizadores, geralmente associando cores vistosas e odores intensos a um sistema de incompatibilidade e reconhecimento. Ainda assim, vários grupos, como as gramíneas, geralmente com flores inconspícuas são polinizados pelo vento.
Uma flor perfeita (hermafrodita) é composta por um conjunto de sépalas (cálice), pétalas (corola), estames (androceu) e carpelos (gineceu), freqüentemente organizados em verticilos cuja identidade é controlada por genes reguladores, predominantemente pertencentes à família MADS.
O cálice é geralmente pouco vistoso e está associado à proteção, ao passo que a corola geralmente vistosa está associada à atração de polinizadores. Os estames são geralmente compostos de filetes longos e esguios, possuindo em seu ápice anteras. Cada antera apresenta quatro sacos polínicos, homólogos aos microsporângios.
Os carpelos são geralmente afilados para o ápice formando um estilete, apresentando uma zona receptiva na ponta, o estigma. Eles envolvem os óvulos e compõem o ovário. Na maioria das espécies, as flores se encontram agrupadas em diversos tipos de inflorescências.

ngiospermas – Características, Reprodução, Tipos de Fruto e Semente
Angiospermas
Angiospermas
Angiospermas
Angiospermas - Flores e Frutos
Características Gerais das Angiospermas
As Angiospermas são as plantas mais adaptadas à vida em ambiente terrestre, são as mais numerosas em espécies vegetais. A maioria apresenta nutrição autótrofa, mas existem espécies Holoparasitas (como o Cipó Chumbo) que não realizam fotossíntese.

Quanto ao Ciclo reprodutor é o Haplodiplobionte, com alternância de gerações pouco nítida e meiose intermediária ou esporófita. Apresentam dupla fecundação.

São Plantas Vasculares (traqueófitas), o transporte é realizado através do Xilema e Floema.

O Esporófito é o vegetal verde, complexo e duradouro. Apresenta raiz, caule, folhas, semente, Flor e Fruto (aparecem nesse filo).

O Gametófito é o vegetal muito reduzido, transitório e dependente do Esporófito. São Dióicos e crescem no interior da flor. O Masculino é o Tubo Polínico (microprótalo) que produz os gametas chamados de núcleos espermáticos. Já o Feminino é o Saco Embrionário (Megaprótalo) produtor dos gametas chamados Oosfera e núcleos polares.

A polinização pode ser feita por diferentes agentes, entre eles citamos os Insetos (Entofilia), os Pássaros (Ornitofilia), o Vento (Anemofilia), os Morcegos (Quiropterofilia). A polinização consiste no transporte do grão de pólen da Antera (masculino) para o Estigma (feminino) de outra flor, aumentando assim a variabilidade genética e evitando a auto fecundação.
Angiospermas
A Flor possui em geral as estruturas femininas e masculinas e se trata do aparelho de reprodução das Angiospermas. Uma flor completa possui Pedúnculo floral (eixo que liga a flor ao caule), Receptáculo Floral (onde estão inseridos os elementos florais), Cálice (folhas modificadas e estéreis chamadas sépalas), Corola (Pétalas), Androceu (folhas férteis masculinas), Gineceu (folhas férteis femininas).
Como Acontece a Dupla Fecundação? O 1º núcleo espermático fecunda a Oosfera gerando o Zigoto (2n) que se desenvolve no embrião. O 2º núcleo espermático junta-se aos núcleos polares formando um Zigoto (3n) que se desenvolve em Endosperma ou Albúmem (nutrição para o embrião).
Veja no Esquema Resumo o Ciclo:
Angiospermas
Ciclo de Vida e Reprodução das Angiospermas
Monocotiledôneas e Dicitiledôneas – são as divisões por características nas Angiospermas, tais quais o número de Cotilédone, organização da flor (número de pétalas), estrutura raiz e caule, tipo de nervura da folha, entre outras.
Exemplo: Monocotiledônea –  o Milho; Dicotiledônea – o Feijão.
Angiospermas
Diferenças e Características de Mono e Dicotiledôneas
A Semente é o óvulo fecundado, precisa de muito carboidrato e óleo. Para germinar é necessário água, oxigênio e temperatura adequada. Está organizada em Tegumento ou Casca (função de proteção e disseminação); Amêndoa (formada pelo endosperma – nutrição) e Embrião. A Dispersão da semente pode ser realizada por animais (Zoocoria) ou pelo Vento (Anemocoria).
Fruto é o Ovário fecundado e desenvolvido, formado por três paredes (Epicarpo, Mesocarpo e Endocarpo) que recebem o nome de Pericarpo. Há diversos tipos de Frutos – os Secos (Deiscentes – que se abrem, e Indeiscentes – não se abrem); Frutos Carnosos (Drupa – 1 semente envolvida pelo endocarpo, exemplo Abacate – ou Baga – várias sementes, exemplo Mamão, Tomate).
Além disso há os Pseudofrutos – desenvolvimento do Receptáculo (Maçã, Pêra); do Pedúnculo (Caju); Múltiplos (Morango) e Compostos (Abacaxi, Espiga de Milho, Amora). E os Frutos Paternocápios – o ovário se desenvolve sem ser fecundado 9exemplo a Banana).
Angiospermas
Tipos de Frutos – Baga, Drupa e Vagem
Fonte: www.not1.com.br

Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas - desse total, mais de 250 mil são angiospermas.
A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de espécies entre os componentes do reino Plantae ou Metaphyta.
Flores e frutos: aquisições evolutivas
As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto.
Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos.
Angiospermas
Angiospermas
A flor e o fruto do maracujá
As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela forma; muitas vezes também exalam odor agradável e produzem um líquido açucarado - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros animais. Há também flores que não têm peças coloridas, não são perfumadas e nem produzem néctar.
Coloridas e perfumadas ou não, é das flores que as angiospermas produzem sementes e frutos.
As partes da flor
Os órgãos de suporte – órgãos que sustentam a flor, tais como:
pedúnculo – liga a flor ao resto do ramo.
receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais.
Órgãos de proteção

Órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção designa-se perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua.
Cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais parecidas com folhas, pois geralmente são verdes. A sua função é proteger a flor quando em botão. A flor sem sépalas diz-se assépala. Se todo o perianto apresentar o mesmo aspecto (tépalas), e for semelhante a sépalas diz-se sepalóide. Neste caso diz-se que o perianto é indiferenciado.
Corola – conjunto de pétalas, peças florais geralmente coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base, para atrair animais. A flor sem pétalas diz-se apétala. Se todo o perianto for igual (tépalas), e for semelhante a pétalas diz-se petalóide. Também neste caso, o perianto se designa indiferenciado.
Angiospermas
Angiospermas
Órgãos de reprodução

folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o interno.
Androceu – parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídas por um filete (corresponde ao pecíolo da folha) e pela antera (corresponde ao limbo da folha);
Gineceu – parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização.
Os frutos contêm e protegem as sementes e auxiliam na dispersão na natureza. Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem animais diversos, que os utiliza como alimento. As sementes engolidas pelos animais costumam atravessar o tubo digestivo intactas e são eliminadas no ambiente com as fezes, em geral em locais distantes da planta-mãe, pelo vento, por exemplo. Isso favorece a espécie na conquista de novos territórios.
Os dois grandes grupos de angiospermas
As angiospermas foram subdivididas em duas classes: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
São exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e orquídeas.
São exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida.
Monocotiledôneas e dicotiledôneas: algumas diferenças
Entre as angiospermas, verificam-se dois tipos básicos de raízes: fasciculadas e pivotantes.
Angiospermas
Raiz fasciculada e pivotante, respectivamente
Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto.
Não se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas.
Raízes pivotantes - Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas.
Em geral, nas angiospermas verificam-se dois tipos básicos de folhas: paralelinérvea e reticulada.
Angiospermas
Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si.
Angiospermas
Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede.
Existem outras diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas, mas vamos destacar apenas a responsável pela denominação dos dois grupos.
O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das células embrionárias que poderão gerar uma nova planta.
Angiospermas
Sementes de monocotiledôneas
Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único').
As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento.
Sementes de dicotiledôneas
Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião.
Resumo: Monocotiledôneas vs Dicotiledôneas
MONOCOTILEDÔNEAS
DICOTILEDÔNEAS

raiz
fasciculada  (“cabeleira”)
pivotante ou axial (principal)
caule
em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
em geral, com crescimento em espessura (tronco)
distribuição de vasos no caule
feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo  (distribuição eustélica = regular)
folha
invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
peciolada: bainha reduzida; pecíolo;   nervuras reticuladas ou peninérvias.
Flor
trímera (3 elementos ou múltiplos)
dímera, tetrâmera ou pentâmera
embrião
um cotilédone
2 cotilédones
exemplos
bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.
Fonte: www.sobiologia.com.br
Angiospermas
Angiospermas
Angiospermas são vegetais cujos óvulos estão encerrados no interior do ovário e que, consequentemente tem suas sementes encerradas no interior dos frutos (angios=vasos e sperma=semente).
São plantas extremamente importantes, principais produtores dos ecossistemas terrestres, servindo para alimentação (cenoura, alface, mamão, feijão), aplicações industriais (jacarandá, algodão), ornamentação (orquídea) e fabricação de produtos farmacêuticos (camomila).
Se dividem em dois grupos: Monocotiledôneas e Dicotiledôneas, cujas características são:
Angiospermas

Monocotiledôneas

Um cotilédone na semente
Raízes fasciculadas com células com reforço em "u" na endoderme. Geralmente não engrossam.
Caules com estrutura astélica (atactostélica), com feixes condutores em que o xilema e o floema não estão separados pelo câmbio(colaterais fechados), e por isso, salvo raras excessões, não engrossam.
Folhas com nervuras pararelas, estômatos nas duas epidermes (anfiestomáticas), mesófilo indiferenciado ou simétrico.
Flores geralmente homeoclamídeas (com perigônio formado por sépalas) e trímeras.

Dicotiledôneas

Dois cotilédones na semente
Raízes axiais com "estrias de Caspari" nas células da endoderme. Geralamente engrossam
Caules com estrutura eustélica, com feixes de condutores em que o xilema e o floema estão separados pelo câmbio. Normalmente engrossam.
Folhas com nervuras ramificadas (reticuladas ou peninervas), estômatos apenas na epiderme inferior (hipoestomáticas).
Flores heteroclamídeas (com perianto formado por sépalas e pétalas diferentes). Dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras.
Fonte: www.geocities.com

O grupo das angiospermas é o mais evoluído e possui grande quantidade de representantes, como por exemplo: feijão, arroz, milho, trigo, banana, café, amendoim, mandioca, batata, camomila, laranja e muitos outros. Podem ser encontras desde ambientes aquáticos até áridos.
A principal característica desse grupo é a produção de frutos protegendo as sementes. As sementes e os frutos originam-se das flores.
Angiospermas

Estrutura da Flor

As flores são sistemas de reprodução da planta.
Angiospermas
Estrutura da Flor

Pendulo

Eixo de sustentação

Receptáculo

Dilatação do pendulo

Cálice

Formado pelo conjunto de sépalas (proteção) e tem a função de proteger o botão floral (fase em que a flor ainda não se abriu)

Corola

Formado pelo conjunto de pétalas, que podem apresentar várias cores, tem função de atrair os agentes polinizadores

Androceu

Formado pelos estames, que constituem o sistema reprodutor masculino

Gineceu

Formado pelo pistilo, que constitui o sistema reprodutor feminino

Estrutura do estame

Os estames são os esporófilos masculinos produtores de grão de pólen.
Angiospermas
Estrutura do estame

Filete

Estrutura filamentar que sustenta a antera

Antera

Porção dilatada do filete e que abriga os sacos polínicos (nestes ocorre meiose originando os micrósporos.
No interior dos sacos polínicos existem duas células diplóides (células-mão dos micrósporos) que sofrem meiose originando quatro micrósporos haplóides. O núcleo de cada micrósporo sofre mitose,então o micrósporo se diferencia em grão de pólen.

Estrutura dos carpelos

Os carpelos ou pistos são os esporofilos femininos da planta.
Cada carpelo é constituído de:
Estigma: responsável pela recepção do grão de pólen
Estilete: eixo de sustentação do estigma
Ovário: produz e armazena óvulos

Reprodução

Nas angiospermas, o processo reprodutivo pode ser dividido em três etapas:
1. Polinização
Consiste no transporte do grão de pólen até o estigma.
A polinização pode ocorre em função do vento, de insetos e pássaros.
2. Germinação do pólen
Uma vez depositado sobre o estigma, o grão de pólen germina, isto é, emite um prolongamento-tubo polínico-que cresce através do estilete, que cresce em direção ao óvulo. Na frente do tubo, orientando o crescimento, situa-se o núcleo vegetativo; logo atrás encontra-se o núcleo reprodutivo. Antes de atingir o ovulo, o núcleo reprodutivo divide-se e origina dois núcleos espermáticos haplóides, considerados os gametas masculinos. Por isso, o tubo polínico constitui o gametófito masculino.
3. Fertilização
O tubo polínico penetra no óvulo pela micrópila e atinge o saco embrionário. A essa altura o núcleo vegetativo degenerou e os dois núcleos espermáticos (gametas masculinos) iniciam o processo de fertilização. Um núcleo espermático formará o zigoto ao se juntar com a oosfera, o outro funde-se com os núcleos polares, formando um núcleo triplóide.
Após a fertilização, ocorre intenso desenvolvimento do óvulo, que origina a semente. Acompanhado o desenvolvimento do óvulo, o ovário também cresce e transforma-se no fruto. Então, normalmente com significativa participação do fruto, as sementes já podem ser propagadas e, em condições favoráveis, o embrião se desenvolve e organiza uma nova planta, fechando o ciclo reprodutivo.

Cotilédone

As angiospermas são divididas em dois grandes grupos:
Monocotiledôneas
Apresentam apenas um cotilédone (folhas embrionárias que compõem o corpo do embrião e podem armazenar nutrientes que serão fornecidos a ele durante os estágios iniciais do seu desenvolvimento).
Seus representantes são: gramas, milho, arroz, trigo, centeio, aveia, cana-de-açúcar, alho, cebola, abacaxi, etc.
Dicotiledoneas
Apresentam dois cotilédones. São as árvores, com exceção das coníferas, arbustos e plantas de pequeno porte.
  Monocotiledôneas Dicotiledôneas
Raiz Raiz de cabeleira ou fasciculada Raiz Axial ou Pivolante
Caule Caule pouco desenvolvido. Vasos espalhados de maneira homogênea Caule desenvolvido. Vasos organizados em anéis
Folha Paralelinérves (nervos paralelos) Reticulinérdeas
Flor Trímera - Número múltiplo de 3 Pentâmeras ou tetrâmeras - múltiplas de 4 ou 5
Semente 1 Cotilédone (folha modificada) 2 Cotilédones
Na classificação de flores, pode ocorrer do número ser múltiplo de 3 e 4, ou 3 e 5, então se verifica outros órgãos.
Angiospermas
Fonte: www.colsantamaria.com.br
Angiospermas
Angiospermas, nome comum da divisão ou filo que contém as plantas com flor, que constituem a forma de vida vegetal dominante. Pertencem a esse grupo quase todas as plantas arbustivas e herbáceas, a maior parte das árvores, salvo pinheiros e outras coníferas, e plantas mais especializadas, como suculentas, epífitas e aquáticas.
O elemento mais característico das angiospermas é a flor, cuja função é assegurar a reprodução da planta mediante a formação de sementes. Estas são formadas a partir de um óvulo envolvido por um ovário que, conforme cresce a semente fecundada, se desenvolve até converter-se em fruto.
No final de 1998, foram encontrados na China os resíduos fósseis da mais antiga angiosperma que se conhece. Com 140 ou 150 milhões de anos, a planta, que recebeu o nome científico de Archaefructus liaoningensis, pertence ao grupo das angiospermas do período jurássico; tem a mesma idade dos dinossauros e antecede em 25 milhões de anos a primeira planta com flor de que se tinha notícia até então.
Classificação científica: Angiospermas é a denominação comum da divisão Magnoliophyta.
O grupo das Angiospermas divide-se em duas classes: Magnoliopsida e Liliopsida, conhecidas como dicotiledôneas e monocotiledôneas.
Angiospermas
A flor é formada por até quatro tipos de folhas modificadas. As sépalas, que envolvem o capulho, são as peças mais externas. Em seguida, encontram-se as pétalas, que atraem os polinizadores, tanto pela cor como pelo cheiro segregado por certas glândulas.
Mais para o interior há um ou dois círculos de estames produtores de pólen, que são os órgãos de reprodução masculinos. Os pistilos, formados por estigma, estilete, ovário e óvulo, são as peças mais internas.
O carpelo recebe o grão de pólen e, se se produz fecundação, forma o fruto. Acredita-se que o carpelo evoluiu como meio de proteção contra insetos devoradores de óvulos e contra outros elementos nocivos do meio.
Angiospermas
Fonte: br.geocities.com

As angiospermas são plantas mais evoluídas e complexas que vivem atualmente na Terra. Estes vegetais produzem raízes, caules e folhas, rgãos da vida vegetativa. Na época da reprodução produzem flores, frutos e sementes.

Características Básicas da Angiosperma

As características vegetativas destas plantas são muito variadas, variando desde os eucaliptos gigantes com mais de 100 metros de altura e e 20 metros de diâmetro, até monocotiledóneas flutuantes não maiores que 1 mm de comprimento.
Todas as angiospérmicas, com muito poucas excepções, são de vida livre, embora existam seres saprófitos e parasitas, não apresentando clorofila.
Estas plantas saprófitas estabelecem obrigatoriamente relações com um fungo micorrízico, o qual, por sua vez, está associado a uma outra planta fotossintética. Deste modo, o fungo serve de intermediário entre a planta fotossintética e a saprófita, o que a tornaria mais um organismo parasita que saprófito.
Existem cerca de 2800 dicotiledóneas e cerca de 200 monocotiledóneas parasitas, que formam estruturas de absorção especializadas haustórios que penetram nas células do hospedeiro.
O sucesso das angiospérmicas em meio terrestre reside, em parte na presença de elementos dos vasos, o que torna o seu xilema mais eficiente no transporte de água.
Outro aspecto fundamental para esse sucesso é a presença de folhas largas, com uma tremenda capacidade fotossintética. Este tipo de folha perde enorme quantidade de água por evaporação, mas a presença de um xilema tão eficiente compensa essa dificuldade.
A queda das folhas no Inverno permite uma poupança de energia quando as condições não são as ideais, bem como impede a destruição e acumulação de danos nessas estruturas fundamentais.
As folhas das angiospérmicas são de crescimento rápido, principalmente nas plantas herbáceas, o que lhes permite sobreviver á herbivoria.
As angiospérmicas, desenvolveram uma estrutura especialmente bem adaptada á reprodução sexuada em meio terrestre e em presença de animais, a flor.
A polinização por insetos, atraída por flores vistosas e néctar, foi seleccionada devido á sua elevada eficiência, o que levou, por sua vez, conduziu a uma vantagem na presença de flores monóicas (o inseto transporta dois tipos de pólen numa única viagem).
A cor das flores é uma das características mais notórias das angiospérmicas, mas no entanto, é devida a uma concentração de pigmentos que existem em todas as plantas, apenas não se encontram concentrados numa estrutura como neste caso.
A enorme variedade de cores das flores é devida a um número muito reduzido de pigmentos: flores vermelhas, laranja e amarelas, por exemplo, devem a sua cor a pigmentos carotenóides semelhantes aos encontrados nas folhas e estruturas fotossintéticas de muitos outros organismos autotróficos.
No entanto, os pigmentos mais importantes para a cor das flores são os flavonóides (como as antocianinas, por exemplo), compostos com dois anéis de carbono de 6 átomos. Nas folhas estes pigmentos barram a radiação U.V., perigosa para os tecidos, permitindo a passagem de radiação azul, verde e vermelha, importante para a fotossíntese.
As antocianinas produzem diversas cores, dependendo do pH do meio: vermelho em meio ácido, violeta em meio neutro e azul em meio básico, por exemplo para a cianidina.
A taxa reprodutora é duas a quatro vezes maior que as gimnospérmicas pois produzem sementes com elevado conteúdo em reservas e com menor necessidade de luz para a germinação.
A produção de frutos carnudos e apetitosos permite á planta "utilizar" os animais na dispersão das sementes neles contidas. As sementes, elas próprias, apresentam frequentemente ganchos e espinhos que se agarram ao pelo dos animais, que as espalham inconscientemente.
O seu sucesso devese, portanto, á sua excepcional adaptação á vida em terra e com animais.
Esta divisão inclui dois grandes grupos, as monocotiledóneas com cerca de 65000 espécies e as dicotiledóneas, com cerca de 170000 espécies. As semelhanças entre estes dois grupos são bem maiores que as diferenças, apesar de serem facilmente reconhecíveis.
A classe das angiospérmicas é a maior dos organismos fotossintéticos, incluindo mais de 230000 espécies.
As angiospérmicas dominam completamente o mundo vegetal dos últimos 100 milhões de anos. Sem elas não existiriam as cores das flores e frutos, bem como as belas cores outonais das folhas das árvores.
Estas plantas evoluíram de modo a estarem perfeitamente adaptadas à vida em meio terrestre e em contato com animais.

REPRODUÇÃO DAS ANGIOSPERMAS

FLOR

É o aparelho de reprodução das angiospermas.
Uma flor completa de angiosperma aparece organizada em:

Pedúnculo floral

Eixo que liga a flor ao caule.

Receptáculo floral

Parte dilatada do pedúnculo, onde estão inseridos os elementos florais.

Cálice

Constituído por folhas modificadas estéreis chamadas sépalas.

Corola

Constituída por folhas modificadas estéreis chamadas pétalas.

Androceu

Constituído por folhas modificadas férteis chamadas estames ou microesporofilos.

Gineceu

Constituído por folhas modificadas férteis chamadas carpelares, pistilos ou macroesporofilos.

Perianto

Nome que se dá ao conjunto de cálice e corola.

Perigônio

Às vezes

Brácteas

São folhas modificadas que servem para a proteção da flor ou de uma inflorescência.
Estame Folha modificada organizada em três partes: filete, antera e conectivo.
Folha carpelar ou carpelo A folha carpelar toma a forma de uma garrafa, na qual se podem reconhecer três partes: estigma, estilete e ovário.
No interior do ovário formamse os óvulos.

TIPOS DE ANGIOSPERMAS

Monocotiledôneas
Um cotilédone na semente
Raízes fasciculadas com células com reforço em "u" na endoderme. Geralmente não engrossam.
Caules com estrutura astélica (atactostélica), com feixes condutores em que o xilema e o floema não estão separados pelo câmbio(colaterais fechados), e por isso, salvo raras excessões, não engrossam.
Folhas com nervuras pararelas, estômatos nas duas epidermes (anfiestomáticas), mesófilo indiferenciado ou simétrico.
Flores geralmente homeoclamídeas (com perigônio formado por sépalas) e trímeras.
Dicotiledôneas
Dois cotilédones na semente
Raízes axiais com "estrias de Caspari" nas células da endoderme. Geralamente engrossam
Caules com estrutura eustélica, com feixes de condutores em que o xilema e o floema estão separados pelo câmbio. Normalmente engrossam.
Folhas com nervuras ramificadas (reticuladas ou peninervas), estômatos apenas na epiderme inferior (hipoestomáticas).
Flores heteroclamídeas (com perianto formado por sépalas e pétalas diferentes). Dímeras, tetrâmeras ou pentâmeras.
Folhas
Órgão laminar, clorofilado, podendo realizar fotossíntese, transpiração e trocas gasosas com o meio.
As folhas apresentam grande diversidade de formas, sendo que esta diversidade caracteriza um processo de adaptação destas plantas à climas de determinadas regiões, tanto para evitar perdas de água e nutrientes, quanto no proesso de proteção, e até polinização.
Uma folha completa possui bainha (ponto de inserção no caule), um pecíolo e o limbo (lâmina verde).
Em um corte transversal, para observarmos estrutura interna da folha, temos: epiderme superior (sem estômatos, porém pode estar presente uma cutícula de cutina) e inferior (rica em estômatos, que permitem trocas de gases para fotossíntese e respiração) e um mesófilo, constituído por parênquima clorofiliano.
As folhas em monocotiledôneas possuem nervuras paralelas e grande bainha, enquanto as folhas das dicotiledôneas possuem nervuras reticuladas.
Fonte: www.cam-online.com.br
Angiospermas
Angiospermas
São caracterizadas principalmente por possuírem óvulo e sementes encerrados em um ovário. A flor é, portanto, seu órgão reprodutivo. Assim como os estróbilos das gimnospermas, as flores são ramos onde os meristemas apicais se diferenciaram ao máximo.
Dessa forma, tal qual nos estróbilos, o eixo, aqui transformado em receptáculo, internos muito curtos, o que leva os esporofilos (androceu e gineceu) a nascerem em espiral compacta ou verticiladamente. Além dos esporofilos, os eixos florais geralmente portam apêndices estéreis (cálice e corola).
As angiospermas representam o grupo de maior diversidade entre as plantas terrestres, com mais de 250 000 espécies; esse sucesso se deve a adaptações vegetativas e reprodutivas, sendo as principais:
a- formação de ovário, através do dobramento e soldadura dos carpelos (macrosporofilos), protegendo óvulos e sementes;
b- pólen pousando no estigma e não mais diretamente na micrópila;
c- óvulos com dois tegumentos;
d- órgãos de reprodução não mais reunidos em estróbilos, mas em flores, onde os estames representam os microsporofilos e os ovários, os macrosporofilos;
e- redução acentuada do megagametófito, aqui denominado saco embrionário, formado a partir de uma tétrade de macrosporos originados por meiose, onde apenas um evolui, dividindo-se por 3 vezes seguidas, originando 8 núcleos, dos quais 3 se agrupam próximo à micrópila (duas sinérgides laterais e uma oosfera central); outras 3 migram para a extremidade oposta, constituindo antípodas; no centro do saco embrionário instalam-se os dois núcleos restantes, denominados núcleos polares da célula média;
f- dupla fecundação: ocorre exclusivamente nas angiospermas: o tubo polínico cresce através do estilete até o ovário, atravessa a micrópila do óvulo, lançando em seu interior duas células espermáticas; uma se funde com a oosfera, originando o zigoto e a outra se une aos núcleos polares, formando um tecido triplóide, o endosperma, que freqüentemente acumula grande quantidade de reservas nutritivas (amido, óleo, açúcares, etc.). O embrião é formado após sucessivas divisões do zigoto, nutrindo-se do endosperma.
Angiospermas
Obs.: Alguns autores italianos e argentinos, utilizam uma nomenclatura diferente para as estruturas reprodutivas.
Veja a tabela a seguir, com os sinônimos e as respectivas definições:
Microsporo = androsporo > esporos que originam microgametófitos.
Macrosporo ou megasporo = ginosporo > esporos que originam macro ou megagametófitos.
Microsporângio = androsporângio = saco polínico > esporângio produtor de microsporos.
Macrosporângio = ginosporângio > esporângio produtor de megasporos.
Microsporofilo = androsporofilo > estrutura de natureza foliar que sustenta 1 ou mais microsporângios.
Macrosporofilo = ginosporofilo > estrutura de natureza foliar que sustenta 1 ou mais megasporângios.
Microgametófito - andrófito = gametófito masculino (n) > pólen em estado tricelular - representa a geração sexuada masculina, originada a partir do microsporo; suas estruturas reprodutivas são os gametas masculinos (anterozóides ou células espermáticas).
Macrogametófito ou megagametófito - ginófito = gametófito feminino (n) = saco embrionário maduro > representa a geração sexuada feminina, originada a partir do megasporo; suas estruturas reprodutivas são os gametas femininos (oosfera e célula média).
Microstróbilo = androstróbilo > estróbilo (ramo modificado portando esporofilos) que produz microsporos.
Macrostróbilo = ginostróbilo > estróbilo que produz macrosporos.
Anterídio = androgônio > gametângio masculino > produz gametas masculinos.
Arquegônio = ginogônio > gametângio feminino > produz gametas femininos.
Anterozóide ou células espermáticas > gametas masculinos, sendo o primeiro tipo com flagelos.
Oosfera > gameta feminino.
EVOLUÇÃO
A monofilia das Angiospermas (origem a partir de um ancestral comum) é fortemente suportada pelas análises filogenéticas atuais, com base em morfologia e características moleculares, como constituintes químicos e DNA. No entanto, as análises cladísticas baseadas em morfologia e seqüências de rRNA, rbcL e atpB não suportam a divisão das Angiospermas em mono e dicotiledôneas (Chase et al. 1993; Doyle 1996; Doyle et al. 1994).
As chamadas monocotiledôneas, isoladamente, formam um grupo monofilético, suportado por sinapomorfias (características evolutivas em comum) como: folhas com nervuras paralelas, embrião com um único cotilédone, raízes adventícias e caule com sistema vascular disperso no córtex.
As dicotiledôneas, no entanto, formam um complexo parafilético (com grupos originados de diferentes ancestrais) e características como a presença de dois cotilédones, radícula persistente, caule com sistema vascular organizado em anel e crescimento secundário são plesiomórficas (não evolutivas) não revelando, portanto, uma relação filogenética entre os grupos.
Fonte: professores.unisanta.br


GMINOSPERMAS


Gimnospermas

 

 

 

 

Características Gerais

Não possuem frutos
Primeiros vegetais com flores (sem graça) e sementes
Primeiros vegetais a surgirem com Grão-de-Pólem e óvulo
Primeiros vegetais a conquistarem definitivamente a independência da água para fecundação (fim do quimiotactismo)

Quimiotropismo

Oosfera atraí o núcleo germinativo liberando substâncias químicas, e este vai ao seu encontro através do crescimento do corpo de seu órgão (grão-de-pólen)

Esporófito

Raiz
Caule
Folha
Flor
Semente

Gametófito

Masculino: Tubo polínico
Feminino: Megaprotalo

Classificação

Coníferas (Pinheiro, Ciprestes, Sequóia,...)
Gnitíneas
Cicadáeas
Ginkgoines (Ginkgo biloba) - Primitivo

Importância

Evolutiva : Tudo o que foi pioneira
Industrial: Xampu, remédios, moveis, essência de perfumes, papel, fósforo, lápis
limentar: Pinhão do pinheiro
Ornamental: Paisagismo
Ecológica: Mais usada para reflorestamento

O Pinheiro

Gimnospermas: Pinheiro
Pinheiro

O grão-de-pólen e o óvulo

Gimnospermas: Grão-de-pólen e o Óvulo
Grão-de-pólen e o óvulo

Reprodução - Polinização

Gimnospermas: Reprodução - Polinização

Esporófito - Faze duradoura

A oosfera libera substâncias químicas que atraem o grão-de-pólen para fecundar, nesse caso promove o crescimento da Intina e o rompimento da exina (quimiotropismo). O Núcleo Vegetativo controla o crescimento desse prolongamento da Intina, chamado de Tubo Polínico.
A oosfera libera substâncias químicas que atraem o grão-de-pólen para fecundar, nesse caso promove o crescimento da Intina e o rompimento da exina (quimiotropismo). O Núcleo Vegetativo controla o crescimento desse prolongamento da Intina, chamado de Tubo Polínico
Fonte: www.estudanet.hpg.ig.com.br
Gimnospermas
Gimnospermas: Araucária
Araucária é um tipo de gimnosperma

Divisão de plantas vasculares também denominada de Pinophyta. Reúne os vegetais que formam sementes nuas, isto é, não encerradas em ovários.
As Gimnospermas apresentam as seguintes inovações evolutivas: formação de grãos de pólen, de óvulos formados sobre ginosporófilos ou estruturas análogas e produção de sementes. Os ginosporângios são protegidos por um envoltório que, em seu ápice possui uma abertura (a micrópila) para passagem do tubo polínico. O óvulo pode conter várias oosferas, o que permite a fecundação por vários tubos polínicos (poliembrionia). Contudo, apenas um embrião se desenvolve para formar a semente. A semente contém o endosperma primário, tecido de reserva e nutritivo do embrião originado a partir de células do macroprotalo (o gametófito feminino das gimnospermas, que se desenvolve no interior do óvulo).
Frequentemente, os androsporângios e ginosporângios encontram-se reunidos em estróbilos. Estes são sempre unissexuados, ou seja, contém apenas ginosporângios ou androsporângios.
As Pinophyta produzem grandes quantidades de grãos de pólen e são polinizadas pelo vento. Seu lenho secundário é formado exclusivamente por traqueídos, não apresentando elementos de vaso. A presença de canais resiníferos é bastante comum.
O apogeu das Gimnospermas ocorreu durante o baixo e médio Mesozóico (Triássico e Jurássico). Hoje, ainda existem cerca de 800 espécies viventes, a maioria das quais são coníferas.
A divisão Pinophyta está dividida em três subdivisões: Cycadicae, Pinicae e Gneticae.
Na primeira subdivisão, Cycadicae, encontramos gêneros como Cycas e Zamia, que são Gimnospermas semelhantes a pequenas palmeiras ou samambaiaçus, com folhas largas e pinadas e caule não ramificado. Caracterizam-se ainda pela ausência de canais resiníferos.
Na segunda subdivisão, Pinicae, encontramos Gimnospermas de folhas simples, em geral pequenas, cujo caule é ramificado e apresenta vigoroso crescimento secundário. Fazem parte deste grupo as chamadas coníferas (ordem Pinales), com gêneros como Pinus, Araucaria, as gigantescas Sequoia e Sequoiadendron, Cupressus, Juniperus, Taxus, Podocarpus, e muitos outros. São de grande importância econômica, seja por sua abundante produção de resina, seja pela qualidade de sua madeira, utilizada na fabricação de móveis e papel. A espécie Gingko biloba é considerada um fóssil vivo. Permanece até hoje graças ao cultivo milenar realizado por monges chineses.
A terceira subdivisão reúne três gêneros de relações filogenéticas duvidosas: Gnetum, Ephedra e Welwitschia. Possuem em comum características especiais como a presença de elementos de vaso no lenho secundário, estróbilos compostos, óvulos com dois envoltórios (tegumentos), ausência de canais resiníferos.
Gimnospermas: Representantes de Estróbilos
Representantes de estróbilos femininos de alguns grupos de gimnospermas

A grande evolução neste grupo de plantas foi o surgimento da semente. As sementes destas plantas não estão protegidas pelo fruto, como nas angiospermas, porém a semente garante enorme proteção e alimentação ao embrião.
O grupo das gimnospermas atuais é composto de quatro filos:
Cycadophyta
Ginkgophyta
Conipherophyta
Gnetophyta
As gimnospermas possuem raízes, caule, folhas e sementes, mas não apresentam frutos.
Os óvulos e as sementes de gimnospermas são expostos ao ambiente pelos esporofilos. A semente é o óvulo maduro portador de um embrião.
As gimnospermas são heterosporadas e portadoras de megafilos.
Diferente das outras plantas estudadas anteriormente, as gimnospermas produzem vários arquegônios com oosferas e, consequentemente, vários embriões podem ser formados, porem apenas um sobrevive. Esse processo chama-se poliembrionia e ocorre em apenas um óvulo.
Outro avanço das gimnospermas é a independência de água para a fecundação, pois surge o grão de pólen, que é o gametófito masculino em desenvolvimento, que se completa quando fecunda a oosfera.
O processo de dispersão do grão de pólen é chamado de polinização. Quando o grão de pólen encontra o arquegônio, um tubo polínico é formado e depois se rompe, liberando anterozóides multiflagelados que nadam até o arquegônio fecundando a oosfera. A função do tubo polínico é levar o gameta até a oosfera, para que ele não dependa de água para a fecundação.
A estrutura de reprodução é chamada de estróbilo e há plantas monóicas e dióicas.
Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br

Gimnospermas: Pinus Sylvestris
Pinus Sylvestris
As gimnospermas, assim com as pteridófitas e as angiospermas, são plantas traqueófitas, possuindo raiz, caule e folhas característicos. As gimnospermas são as primeiras plantas a produzirem sementes, porém não produzem frutos.
As gimnospermas possuem estruturas denominadas estróbilos, ramos modificados, com folhas férteis.
Abundantes em regiões temperadas, as gimnospermas chegam a formar vegetações como as taigas no hemisfério Norte e a mata araucária no Sul do Brasil. A mata de auracária, que ocorria desde o Paraná até o Rio Grande do Sul, está atualmente muito reduzida em função , principalmente, da exploração da madeira do pinheiro-do-paraná, planta predominante nessa mata cuja espécie é Araucaria angustifolia.
Os pinheiros como o pinheiro-do-paraná, são as gimnospermas mais conhecidas. O pinheiro do gênero Pirus, que é nativo da Europa e dos Estados Unidos, foi introduzido com sucesso no Brasil e se adaptou bem na região sul, onde o clima é mais frio que nas regiões Norte e Nordeste.
As gimnospermas podem apresentar plantas de grande porte, como as sequóias que ocorrem na Califórnia (Estados Unidos). Essa plantas chegam a atingir 120 metros de altura e seus troncos podem chegar a ter diâmetro de 12 metros. Estima-se que as sequóias atuais tenham aproximadamente 4000 anos de idade.
As gimnospermas são usualmente distribuídas em quatro classes: conepherophyta, cycadophyta, gnetophyta e ginkgophyta. A mais conhecida é a conipherophyta, coníferas representadas pelos pinheiros, ciprestes e cedros. As cycadophytas lembram pequenas palmeiras. As gnetophyta são representadas pelos gêneros gnetum, ephedra e welwitschia.
As ginkgophytas possuem um único repreentante: a ginkgo-biloba.
Exemplo de ciclo de vida em gimnosperma:
As estruturas envolvidas na reprodução das gimnospermas são os estróbilos, ramos terminais modificados, que possuem folhas férteis, onde são formados os esporos.
Nas gimnospermas existem dois tipos de esporos: os pequenos, denominados micrósporos, e os grandes, denominados macrósporos. Os micrósporos são produzidos por microsporângios reunidos nos estróbilos masculinos ou microstróbilos e os megásporos pelos megasporângios reunidos nos estróbilos femininos ou megastróbilos.
Os micrósporos, ainda no interior dos microsporângios, iniciam a formação do gametófito masculino.
Este permanece dentro da parede do esporo (desenvolvimento endospórico) sendo formado por duas células: a célula do tubo ou vegetativa e a célula geradora.
A parede do micrósporo desenvolve duas projeções laterais em forma de asa. O micrósporo assim modificado passa a se chamdo de grão de pólen.

Grão de pólen

Estrutura derivada de um micrósporo. Possui externamente duas expansões laterais em forma de asa, desenvolvidas a partir da parede do micrósporo.
Em seu interior está o gametófito masculino, imaturo, formado por duas células haplóides: a célula do tubo ou vegetativa e a célula geradora.
Nos megastróbilos, desenvolvem-se os megasporângios, cada um deles revestido por tegumentos. Cada megasporângio revestido por tegumentos recebe o nome de óvulo. Em gimnospermas, por tanto, o óvulo não é o gameta feminino, e sim o megasporângio revestido por tegumentos.

Óvulo de gimnospermas

Um megasporângio revestido por tegumentos. Não é o gameta feminino.
No tegumento de cada óvulo existe um orifício denominado micrópila. Em cada megasporângio ocorre meiose em uma célula denominada célula mãe de esporo, que originará quatro células haplóides. Destas, três degeneram e apenas uma passa a ser o megásporo funcional (n).
Em determinadas épocas do ano ocorre a polinização: os grãos de pólen são liberados e, em função de suas projeções laterais, facilmente transportados pelo vento; alguns deles podem pessar através da micrópia do óvulo, atigindo uma pequena cavidade do ápice do megasporângio, denominada câmara polínica, geralmente contendo líquido secretado pelo óvulo.
As gimnospermas são as primeiras plantas terrestres a se tornarem independentes da água para sua reprodução.
Após a polinização, o megásporo funcional sofre várias divisões mitóticas, dando origem a um gametófito feminino, onde se diferenciam dois ou três arquegônios, na região próxima à micrópila.
Em cada arquegônio diferencia-se apenas um gameta feminino: a oosfera.
Enquanto isso, o grão do pólen localizado na câmara polínica, inicia sua germinação. A célula do tubo desenvolve-se, dando origem a uma estrutura longa denominada tubo polínico. Essa estrutura perfura os tecidos do megasporângio até atingir o arquegônio. A célula geradora então se divide, originando dois núcleos espermáticos que se dirigem para o tubo polínico. Esses núcleosespermáticos são os gametas masculinos das gimnospermas. Um deles fecunda a oosfera, gerando um zigoto diplóide; o outro sofre degeneração. Comumente as oosferas de todos arquegônios são fecundadas, cada uma delas por núcleos espermáticos de grãos de pólen distintos. Todos os zigotos começam a se transformar em embriões (poliembrionia), mas, em geral apenas um deles se desenvolve.
O embrião (2n) permanece no interior do gametófito feminino (n), que acumula substâncias nutritivas, dando origem a um tecido nutritivo haplóide denominado endosperma. Enquanto isso, os tegumentos endurecem passando a formar uma estrutura deniminada casca ou tegumento. Ao conjunto de casca megasporângio, endosperma e embrião dá-se o nome de semente. Esta permanece presa ao estróbilo até amadurecer, quando então de desprende e cai sobre o solo. Encontrando condições adequadas, inicia a germinação, originando um novo indivíduo diplóide, o esporófito, que reiniciará o ciclo.
Os megastróbilos são em geral globosos, grandes, e comumente denominados pinhas. Estas, após a fecundação formam várias sementes contendo um embrião em seu interior. São as sementes comestíveis conhecidas por pinhão.
Comparando as sementes de gimnospermas com as de angiospermas verifica-se que ambas apresentam:
Casca ou tegumento da semente, originada da diferenciação dos tegumentos do óvulo e que, portoanto é 2 n
Megasporângio reduzido (2n)
Tecido nutritivo denominado endosperma
A diferença que se verifica é que o tecido nutritivo ou endosperma, nas gimnospermas é um tecido haplóide que correspode ao gametófito feminino. Nas angiospermas, o endosperma é um tecido triplóide, que se forma após a fecundação e não corresponde ao gametófito feminino. E um tecido nutritivo especial. O endosperma das gimnospermas é também chamado de endosperma primário (n) e o das angiospermas, de endosperma secundário (3n), pois este se forma após a fecundação.
Fonte: www.roxportal.com
Gimnospermas
As gimnospermas são plantas com sementes, porém não são capazes de formar frutos. A palavra gimnosperma significa gymnos=nu + sperma=semente. Ou seja, a semente das gimnospermas não tem um fruto para envolvêla. E isto se deve ao fato de que o óvulo é exposto. Não há a presença de ovário, motivo pelo qual é impossível haver a formação de fruto, por definição. As gimnospermas são fanerógamas, ou seja, têm estruturas reprodutivas visíveis. Essas estruturas, chamadas de estróbilos ou cones, são umas conjuntas de flores num mesmo ramo, as inflorescências.

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

Pertencem a este grupo vegetal as sequóias, as coníferas como os pinheiros, e também as araucárias, além de outras.
As gimnospermas são mais abundantes no hemisfério norte, em países de clima temperado, não sendo muito comuns em países de clima predominantemente tropical como o Brasil.
Entretanto, a araucária, ou pinheirodoparaná é nativa no Brasil e compõe um ecossistema característico do sul do país, a Mata de Araucárias. A araucária produz os pinhões, que servem de alimento a papagaios e outros animais na natureza, além de ser comida típica das festas juninas. No entanto, atualmente esta é uma espécie ameaçada de extinção.
As gimnospermas possuem raízes, caule, folhas, flores e sementes, mas não produzem frutos. O nome gimnosperma significa "semente (sperma) nua (gimno)".
Fanerógamas de óvulos nus, desprovidas de um perianto (cálice e corola) e de ovário por não haver enrolamento dos macrosporófilos durante o seu desenvolvimento.
As flores (em conjuntos, por isto chamados estróbilos) são formadas apenas de microsporófilos (folhas modificadas que originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas masculinas) ou estames reunidos em inflorescências ou estróbilos e de macrosporófilos (folhas modificadas que originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas femininas) ou carpelos, também em geral agrupados entre si, mas nunca microsporófilos e macrosporófilos no mesmo estróbilo.
Os esporângios femininos localizamse nos cones, freqüentemente recobertos por escamas endurecidas (carpelos). As escamas encaixamse perfeitamente umas nas outras e só se abrem depois da fecundação, para liberar a semente. Cones são estróbilos com as flores femininas.
Os esporângios masculinos encontramse nos órgãos chamados cones masculinos, amentos ou amentilhos, bastante semelhantes às pinhas, mas com escamas menos duras e menores (estames).
Os estróbilos masculinos são estruturas muito mais frágeis, que se abrem para liberar os grãos de pólen. Ocorrida a fecundação originamse pinhas que são conjuntos de sementes popularmente denominadas pinhões. Nas Coníferas, os gametas desnudos situamse acima de escamas consideradas como as folhas modificadas da flor, formando cones. Os cones masculinos são amarelos, formados por numerosos escamas, com bolsas cheias de pólen, os cones femininos são verdosos formados por escamas nas quais existem óvulos descobertos.
Em sua maturação os cones masculinos ou amentos liberam ao vento milhões de grãos de pólen, que transportados pelo vento caem nos cones femininos, fecundando aos óvulos. Fecundado, o cone feminino fechase formando a pinha, no interior da qual se encontram os pinhões, produto dos óvulos fecundados. Ao final de um ano, aproximadamente, a pinha abrese e deixa cair os pinhões que se dispersam ao vento até caírem num lugar propício para sua germinação.
No pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia) os esporófilos masculinos e femininos encontramse em indivíduos separados e os estróbilos são diferentes entre si .
Fonte: www.can-online.com.br


Gimnospermas
Primeiros vegetais a apresentarem flores, que são incompletas e não formam ovário. Por isso mesmo produzem sementes nuas, sem frutos.
Sua inflorescência é chamada de estróbilo. Há anterozóides ou núcleos masculinos e neste caso não dependem mais de qualquer líquido para a fecundação (sifogamia).
Compreendem as árvores monopodiais, com crescimento terminal, arbustos e também lianas com flores desprovidas de envoltório protetor ou perianto.
Apenas numa de suas ordens, a das Gnetales, podem aparecer 2 a 4 folhas brasais ou brácteas.
O transporte do pólen é pelo vento.
Gimnospermas
Há poliembrionia, e as sementes possuem endosperma primário, haplóide.
As mais conhecidas são as coníferas (pinheiros, cedros, ciprestes).
Fonte: www.geocities.com
Gimnospermas
As gimnospermas foram as primeiras plantas que não dependiam mais de ambientes úmidos para se reproduzirem, já que desenvolveram o pólen, estrutura que abriga o gameta masculino e pode ser transportado pelo ar. Desenvolveram também as sementes, porém, elas ficam expostas, sem a proteção de um fruto.
Possuem raiz, caule e folhas, com uma estruturas reprodutivas conhecidas como estróbilos, que são unissexuados (separados entre masculino ou feminino), que abrigam apenas ginosporângios ou androsporângios (gametas femininos e masculinos, respectivamente).
Nos estróbilos existem varias folhas modificadas, chamadas de escamas. As escamas são as estruturas que formam os grãos de polen e os gametas femininos.
As estruturas masculinas e as femininas coexistem na mesma planta, mas em lugares diferentes. As masculinas ficam sempre embaixo, e as femininas em cima, para evitar a auto-fecundação, possibilitando melhor variabilidade genética.
Os pólen é transportado pelo vento. Quando atinge as escamas dos estróbilos femininos, ocorre a fecundação, dando origem ao zigoto.
O zigoto permanece alojado no interior de uma semente. Quando estão maduras, as sementes se desprendem, caem ao solo e germinam
Exemplos de gimnospermas são plantas como os pinheiros, sequóias, araucárias e ciiprestes. Vivem, em geral, em ambientes frios ou temperados.
Existem 800 espécies viventes de gimnospermas hoje em dia, sendo, na sua maioria, as coníferas, e são divididas em 3 subdivisões: cycadicae, pinicae e gneticae.
Fonte: www.colsantamaria.com.br

Gimnospermas
A polinização consiste na transferência de pólen de uma antera (masculina) até um estigma (feminino). Quando o pólen é transferido para um estigma de uma flor num outro indivíduo da mesma espécie, fala-se em polinização cruzada.
A polinização cruzada é geralmente considerada muito importante para a manutenção das espécies, pois promove trocas gênicas entre os indivíduos, preservando a variabilidade genética. Uma indicação de que realmente a fecundação cruzada tem grande importância são as adaptações florais que podem ser observadas.
Nas gimnospermas a polinização é feita pelo vento. Este fenômeno é denominado anemofilia. Nos casos de espécies com indivíduos hermafroditas, os estróbilos femininos localizam-se nos ramos mais altos da planta, a fim de dificultar a autofecundação, pois reduz as chances de que um grão-de-pólen produzido pelos estróbilos masculinos de uma planta fecundem estróbilos femininos da mesma planta. Há muitas angiospermas polinizadas pelo vento. Nelas, as flores geralmente não têm cálice nem corola (perianto), o que facilita ao grão-de-pólen ser carregado pelo vento. Os estames são numerosos e o pólen é seco e muito leve. O estigma dessas flores muitas vezes são grandes e plumosos, facilitando a aderência do pólen que passa junto com o vento.
Gimnospermas
A polinização por animais (zoofilia) provavelmente foi um importante evento evolutivo que contribuiu para o atual sucesso das angiospermas. O néctar, rico em açúcares, e o pólen, rico em proteínas, são importantes fontes de alimento para muitos animais, sobretudo insetos. Dentre os vertebrados, os beija-flores e morcegos são os polinizadores mais comuns. Ao visitarem uma flor em busca desses alimentos, atraídos pelas cores, forma ou odores da flor, os animais se "sujam" de pólen e, ao visitarem outra flor da mesma espécie, acabam efetuando a polinização.
Gimnospermas
Muitas plantas possuem adaptações específicas para determinado tipo de animal. Flores polinizadas por borboletas ou beija-flores muitas vezes têm suas pétalas fundidas em forma de tubo. Quando o animal introduz o aparelho sugador ou o bico, acaba esbarrando nas anteras e coletando pólen.
Outro exemplo são as flores polinizadas por morcegos. Estas geralmente são brancas e se abrem à noite. Mas tome muito cuidado com as conclusões dessas observações! É claro que as plantas não adquiriram estas características com o objetivo de serem polinizadas por tal animal. Na verdade, acredita-se que durante milhares de anos foram selecionadas mutações, que ocorrem ao acaso. Eventualmente essas mutações davam à planta uma vantagem seletiva com relação às outras plantas da mesma espécie. E as relações com os polinizadores foram se estreitando dessa maneira.
Fonte: www.conecteeducacao.com
Gimnospermas
As gimnospermas possuem raízes, caule, folhas, flores e sementes, mas não produzem frutos. O nome gimnosperma significa "semente (sperma) nua (gimno)".
Fanerógamas de óvulos nus, desprovidas de um perianto (cálice e corola) e de ovário por não haver enrolamento dos macrosporófilos durante o seu desenvolvimento.
As flores (em conjuntos, por isto chamados estróbilos) são formadas apenas de microsporófilos (folhas modificadas que originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas masculinas) ou estames reunidos em inflorescências ou estróbilos e de macrosporófilos (folhas modificadas que originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas femininas) ou carpelos, também em geral agrupados entre si, mas nunca microsporófilos e macrosporófilos no mesmo estróbilo.
Os esporângios femininos localizam-se nos cones, freqüentemente recobertos por escamas endurecidas (carpelos). As escamas encaixam-se perfeitamente umas nas outras e só se abrem depois da fecundação, para liberar a semente. Cones são estróbilos com as flores femininas.
Os esporângios masculinos encontram-se nos órgãos chamados cones masculinos, amentos ou amentilhos, bastante semelhantes às pinhas, mas com escamas menos duras e menores (estames).
Os estróbilos masculinos são estruturas muito mais frágeis, que se abrem para liberar os grãos de pólen. Ocorrida a fecundação originam-se pinhas que são conjuntos de sementes popularmente denominadas pinhões. Nas Coníferas, os gametas desnudos situam-se acima de escamas consideradas como as folhas modificadas da flor, formando cones. Os cones masculinos são amarelos, formados por numerosas escamas, com bolsas cheias de pólen, os cones femeninos são verdosos formados por escamas nas quais existem óvulos descobertos.
Em sua maturação os cones masculinos ou amentos liberam ao vento milhões de grãos de pólen, que transportados pelo vento caem nos cones femininos, fecundando aos óvulos. Fecundado, o cone feminino fecha-se formando a pinha, no interior da qual encontram-se os pinhões, produto dos óvulos fecundados.
Ao final de um ano, aproximadamente, a pinha abre-se e deixa cair os pinhões que se dispersam ao vento até caírem num lugar propício para sua germinação.
No pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia) os esporófilos masculinos e femininos encontram-se em indivíduos separados e os estróbilos são diferentes entre si.

Reprodução

a. Cone(estróbilo feminino) com óvulos
b. Uma escama (macrosporófilo) com óvulos
c. Amento produtor de pólen (estróbilo masculino)
c. Ovo-célula
d. Corte através de um microsporângio
e. Grão de pólen (micrósporo)
f. Zigoto
g. Semente madura (pinhão) na escama do cone
h. Plântula (esporófito em início de desenvolvimento)
i. Esporófito maduro
Os micrósporos (grãos de pólen) ainda dentro dos microsporângios iniciam a formação do gametófito masculino que é formado pela célula do tubo e a célula geradora.
Gimnospermas
Gimnospermas
A parede do micrósporo desenvolve duas projeções em forma de asa que permitem que ele seja levado pelo vento. Quando ele desenvolve estas projeções passa a ser chamado propriamente de grão de pólen. Estas projeções aladas foram o fator decisivo para a conquista da terra pelas gimnospermas pois elas não dependem da água para se reproduzir como os criptógamos.
Os macrosporófilos possuem dois ou mais macrosporângios ou óvulos que dão origem às sementes. Os óvulos possuem um tegumento, uma abertura, uma câmara polínica que recebe os grãos de pólen, um ou mais arquegônios que repousam sobre um prótalo ou endosperma primário. Este é haplóide, pois se origina de um macrósporo do tecido do óvulo, sendo que os três restantes degeneram e são absorvidos.
Então os grãos de pólen se espalham pelo vento e chegam ao óvulo por meio de tubos polínicos e então a oosfera é fecundada por um gameta masculino. Depois da fecundação, os zigotos dividiram-se por mitose dando o embrião, que é formado de radícula, caulículo, gêmula e cotilédones, transformando-se o prótalo no endosperma secundário que é um parênquima de reserva, e o tegumento do óvulo no tegumento da semente. Em geral formam-se muitos embriões, mas só um se desenvolve.
A semente ("pinhão") de gimnosperma é formada de:
1) Embrião: esporófito embrionário diplóide
2) Endosperma: tecido nutritivo, que corresponde ao gametófito, haplóide, no qual está imerso o embrião
3) Parede do megásporo e megasporângio: estruturas diplóides que protegem o embrião e o endosperma
4) Casca: estrutura diplóide formada pelo endurecimento do tegumento do óvulo.

Principais representantes

As gimnospermas reúnem grande número de espécies arbóreas, como as coníferas, entre as quais algumas - as sequóias - são as maiores e mais longevas árvores do planeta. Outras são arbustos e, umas poucas, lianas e cipós. As folhas das gimnospermas são em geral perenes e podem ter aspecto acicular (pinheiros, abetos etc.), escamiforme (ciprestes) ou lobulado (ginkgo), ou ainda se assemelharem às das palmeiras (cicadáceas). Certas árvores, como os ginkgos e os lariços, são de folhas caducas. As flores não são vistosas e na verdade se reduzem aos elementos reprodutores, agrupados em massas ou inflorescências. Estas têm a forma de cone em muitas espécies, como nos pinheiros, abetos e cedros, o que originou a denominação de coníferas.
As coniferófitas são as plantas gimnospermas mais representativas e reúnem espécies bastante conhecidas como os pinheiros, abetos, cedros e ciprestes. As cicadófitas, que evoluíram muito pouco ao longo de milhares de anos, são plantas de zonas tropicais ou subtropicais, com tronco lenhoso sem ramificações, do qual brota um conjunto de folhas semelhantes a um penacho, como o das palmeiras, pelo que, à primeira vista, podem ser confundidas com estas. As verdadeiras palmeiras, no entanto, são angiospermas e têm características botânicas muito diferentes. As cicadófitas incluem a família das cicadáceas, conhecidas como saguzinhos - destaca-se a espécie Cycas revoluta, própria do sul do Japão, de cuja medula se obtém um produto alimentício, o chamado sagu do Japão - e a das zamiáceas. O gênero Zamia, estendido por diversas regiões da África e no México principalmente, apresenta caule muito curto, de que saem pequenas hastes e folhas.
As gnetófitas mostram indiscutíveis afinidades com as angiospermas. Compreendem plantas arbustivas, adaptadas a ambientes desérticos ou de estepe, como os gêneros Ephedra e Welwitschia, e outras em forma de liana, como as do gênero Gnetum, de ambientes selváticos. Na região mediterrânea, abunda a espécie E. distachya, com hastes ramificadas, finas e com muitos nós, que lhe dão aparência articulada. Em regiões áridas da África há uma espécie curiosa, a tumboa (W. mirabilis), composta de uma grossa porção subterrânea, que emerge até meio metro acima do solo, e de duas folhas opostas que medem até dois metros de comprimento, rentes ao chão. Os cipós do gênero Gnetum compreendem espécies tropicais típicas da Amazônia, do golfo da Guiné e de selvas asiáticas.
As ginkgófitas, que datam do período permiano, foram abundantes no passado, mas subsistem por meio de apenas uma espécie, Ginkgo biloba, originária da China.

Pinheiro-do-paraná: uma árvore "plantada" por pássaros:

Se fôssemos escolher as cinco árvores mais significativas do Brasil, certamente a araucária ou pinheiro-do-paraná seria uma delas (Araucaria angustifolia).
Além de ser uma bela árvore, a araucária é imponente: com forma de taça, alta, reta e com seu tronco mantém a forma cilíndrica quase perfeita desde a base até o topo, chegando a atingir de vinte a trinta metros de altura.
Além dos seres humanos, boa parte da fauna brasileira - da anta ao sabiá -, apreciam o pinhão, produzido pelo pinheiro-do-paraná. A gralha, outra ave apreciadora do pinhão, geralmente armazena mais do que pode comer, ou - como acreditam muitos -, esquece onde enterrou os pinhões e eles acabam germinando e nascendo.
Os novos pinheiros que saem para a vida servem para compensar os que morrem de velhos ou por doença, porém a semeadura das gralhas não compensa os estragos das motosserras (madeira), pela única razão de que, cortando os pinheiros, acaba-se também com as gralhas.
Fonte: www.portalbrasil.com.br


Uma das mais importantes inovações durante a evolução vegetal foi a semente, que terá sido a principal causa do domínio das espermatófitas (plantas com semente) na flora atual.
O nome da divisão (Gimnospermae = semente nua) refere precisamente o fato de as sementes e óvulos destas plantas se encontrarem expostos sobre a superfície dos esporófilos ou estruturas análogas.
As estruturas tipo semente mais antigas datam do Devónico, á cerca de 360 M.a. e durante o Pérmico, um período de extremos climáticos, a semente deve ter sido uma vantagem adaptativa muito importante.
Todas as plantas gimnospérmicas são terrestres, e embora apresentem tamanhos variados (as sequóias atingem 120 metros de altura e 10 metros de diâmetro), são sempre árvores ou arbustos.
Este fato deriva de apresentarem, pela primeira vez neste reino, crescimento secundário, ou seja, o seu crescimento é contínuo tanto em altura, como em largura.
Estas plantas dominaram o mundo vegetal terrestre durante milhões de anos no período Terciário, até que o seu domínio foi quebrado pelo surgimento das angiospérmicas.
A sua história evolutiva remonta, pelo menos, ao final do Carbónico. Considera-se que muitas das suas características típicas (semelhantes a plantas xeromórficas) derivam da diversificação da divisão ter ocorrido durante o Pérmico, um período bastante árido.
Gimnospermas
Os principais grupos de gimnospérmicas são as cicas (as primeiras gimnospérmicas, sobreviventes do tempo dos dinossauros), o Ginkgo (única árvore do seu género sobrevivente e que parece ter mudado muito pouco em 80 milhões de anos) e as coníferas (pinheiros, cedros, ciprestes, sequóias, etc.).
Uma das plantas mais estranhas é a Welwitschia mirabilis, que se encontra apenas no deserto da Namíbia. Esta gimnospérmica produz apenas duas folhas, que crescem toda a vida, pelo que as plantas mais velhas parecem ter várias folhas, devido ao desgaste e destruição das orlas, que se rompem longitudinalmente.
As coníferas são o grupo de gimnospérmicas mais numeroso e de maior distribuição atual, com 550 espécies, pelo que a descrição e reprodução que se irá referir de seguida a elas se reportam.

Caracterização

Gimnospermas
Caracteristicamente, as folhas das coníferas apresentam limbo reduzido, o que lhes confere elevada resistência á secura, donde o nome comum de agulhas. As agulhas são folhas aciculares, formadas em grupos protegidos na base por escamas foliares.
Este tipo de folha está perfeitamente adaptado a condições áridas pois a epiderme é protegida por uma espessa cutícula e abaixo da epiderme localiza-se a hipoderme, composta por células de paredes espessadas e compactamente dispostas. Os estomas estão afundados no mesófilo.
Os tecidos condutores, geralmente um ou dois feixes centrais, estão rodeados por endoderme e pelo chamado tecido de transfusão, composto por células parenquimatosas vivas e curtas e por traqueídos mortos. Este tecido invulgar parece realizar a transferência de nutrientes entre os feixes vasculares e o mesófilo.
A maioria dos pinheiros mantém as suas folhas durante 2 a 4 anos, mas o pinheiro de maior longevidade, Pinus longaeva, mantém-nas 45 anos, sempre ativas fotossinteticamente. Este fato explica o fato de muitas destas árvores serem muito prejudicadas pela poluição, pois as folhas permanecem expostas a esses agentes prejudiciais durante muito mais tempo que as folhas de angiospérmicas.
Gimnospermas
Como já foi referido, as gimnospérmicas apresentam crescimento secundário, que se inicia muito cedo no desenvolvimento. Este fato leva á formação de grande quantidade xilema secundário, produzido pelo câmbio vascular. Este forma igualmente floema secundário para o seu exterior. O xilema das gimnospérmicas é contém apenas traqueídos como elementos de transporte e o floema tem os habituais elementos dos tubos crivosos. Ambos os tecidos são atravessados por raios estreitos.
O crescimento secundário leva igualmente ao surgimento da chamada periderme, que substitui a epiderme na protecção do caule e tem origem no câmbio suberofelogénico.
Outro aspecto típico das gimnospérmicas, principalmente das coníferas, é a produção de resina, que as protege do ataque de insetos e fungos.

Reprodução

A reprodução neste grupo foi igualmente um importante passo em frente na adaptação ao meio terrestre, eliminando a dependência da água para a fecundação com a produção de um tubo polínico, que transporta o anterozóide á oosfera.
Igualmente importante é a eliminação de uma geração gametófita independente e vulnerável, passando esta a ser protegida por tecidos do esporófito, principalmente na parte feminina.
Por último, a formação de semente, que permite a protecção e nutrição do embrião, protegido por tegumentos formados a partir de tecidos do esporângio, até que as condições ideais para a germinação sejam encontradas.
Estas plantas são quase sempre monóicas, embora apresentem macro e microesporângios em cones (“flores” sem perianto, ou seja, grupos de esporófilos com esporângios) separados.
Os cones são formados por escamas férteis (esporófilos), inseridas em redor de um eixo, sendo estruturas homólogas das flores das angiospérmicas. Todas são heterospóricas e os esporos femininos não são libertados.
Os cones masculinos – cones polínicos – são pequenos e localizam-se na base dos ramos ou nos ramos inferiores da árvore, conforme a espécie. São formados por escamas estaminais, que contêm na sua página inferior dois sacos polínicos membranosos, onde se formam os grãos de pólen, por meiose das células-mães dos grãos de pólen.
Os grãos de pólen iniciam a sua germinação ainda antes de serem libertados e espalhados pelo vento, com a ajuda de dois flutuadores.
Cada grão de pólen já é formado nesta altura por duas células protalares, uma célula germinativa e uma célula vegetativa ou do tubo.
Os cones femininos localizam-se geralmente nos ramos mais altos das árvores ou nas zonas terminais dos ramos. Também designados cones ovulíferos ou carpelares, são muito maiores e mais complexos que os masculinos. Cada complexo de escama, como é designado, apresenta uma escama ovulífera (suportando dois óvulos na sua página superior) e uma escama bracteal estéril na zona inferior.
Nos cones ovulíferos formam-se estruturas pluricelulares designadas óvulos, que não são mais que os esporângios femininos ou megasporângios.
Cada óvulo é composto por um tecido multicelular - nucelo -, rodeado por um tegumento maciço e com uma única abertura - micrópilo - voltada para o eixo do cone.
Esta estrutura contém apenas uma célula-mãe do megásporo, que sofrerá meiose e dará origem a 4 megásporos mas apenas um sobreviverá. A meiose, no entanto, apenas ocorrerá após a polinização.
A polinização dos pinheiros ocorre na Primavera, quando o grão de pólen adere a uma gota de líquido espesso próximo do micrópilo. Ao secar, este fluido puxa o grão de pólen para o nucelo. A partir deste momento as escamas crescem juntas, protegendo todo o restante processo, que é extremamente longo.
Ao entrar em contato com o nucelo, o grão de pólen germina e forma o tubo polínico.
Cerca de um mês após a polinização ocorre finalmente a meiose e a formação do megásporo e o seu desenvolvimento em nucelo (megagametófito), que geralmente leva outros seis meses ou até um ano.
Após 15 meses, mais ou menos, diferenciam-se na zona do micrópilo dois ou três arquegónios, contendo uma oosfera, podendo então realizar-se a fecundação.
Um ano antes, o tubo polínico tinha iniciado o seu crescimento em direcção ao gametófito feminino. Agora, a célula germinativa sofre uma mitose e origina dois anterozóides, que são descarregados num arquegónio, no citoplasma da oosfera. Apenas um deles, no entanto, irá fecundar a oosfera, o outro degenera.
Geralmente forma-se mais do que um embrião - poliembrionia - pois todas as oosferas são fecundadas e iniciam o seu desenvolvimento mas um sobrevive na semente adulta, devido á competição entre eles. Apenas 2 ou 3 % das sementes de pinheiro conseguem produzir mais que uma plântula.
Os óvulos, após a fecundação, vão formar a semente, a qual será dispersa pelo vento com a ajuda de uma pequena asa, podendo ser transportadas a longas distâncias.
As sementes das coníferas têm uma estrutura bem distinta da das angiospérmicas, consistindo na combinação de duas gerações: esporófita com o tegumento e o embrião e gametófita com o nucelo, que funciona como reserva nutritiva para o desenvolvimento do embrião.
O embrião geralmente apresenta 8 cotilédones e a casca da semente é tripla. Esta semente é libertada no segundo ano após a polinização, com a separação das escamas dos cones femininos.
Fonte: curlygirl.no.sapo.pt
Gimnospermas
As gimnospermas são as primeiras plantas que apresentam semente durante o processo de evolução biológica dos vegetais.
A origem do nome está relacionada com a presença destas sementes que estão desprotegidas de frutos, isto é, sementes nuas.

Características Gerais

As gimnospermas marcam evolutivamente o aparecimento das sementes como conseqüência da heterosporia, que é a produção de dois tipos de esporos, um masculino - micrósporo, e outro feminino - megásporo.
Os elementos reprodutivos estão reunidos em estróbilos, que correspondem às flores das gimnospermas.
São plantas traqueófitas, pelo fato de possuírem vasos condutores do tipo xilema e floema, que apareceram, pela primeira vez, durante a evolução das pteridófitas.
A partir das gimnospermas ocorre a independência da água para a reprodução, deixando de ser por oogamia, passando a ser por sifonogamia, com o desenvolvimento de um tubo polínico, que carrega o gameta masculino até a oosfera.
O ciclo de vida é do tipo haplodiplobionte, com alternância de gerações das fases gametofítica e esporofítica, sendo esta última predominante.

Hábitat

São plantas predominantemente de regiões temperadas, localizadas em grandes florestas nos Estados Unidos e Europa.
No Brasil estão localizadas principalmente na mata das Araucárias no sul do país (pinheiro-do-paraná) e são muito utilizadas como plantas ornamentais em jardins de casas e em praças públicas.
Os representantes mais comuns das gimnospermas são os pinheiros, pinnus, cycas, tuias, sequóias entre outras.

Importância Econômica das Gimnospermas

As gimnospermas do grupo das coníferas são muito utilizadas na extração de madeira, papel, gomas e resinas que são usadas como substâncias anti-sépticas.

Alguns Tipos de Gimnospermas

Gimnospermas
Gimnosperma do tipo Cyca Masculina.
Note o estróbilo masculino no centro.
Gimnospermas
Gimnosperma do tipo Cyca Feminina.
Note que está sendo apontado os óvulos.

Gimnospermas
Pinheiro usado como planta ornamental em jardim

Ciclo de Vida de uma Gimnosperma

Ciclo do pinheiro é tomado como padrão de reprodução das gimnospermas, sendo um organismo dióico, isto é, de sexos separados, que se diferenciam pelos tipos de estróbilos produzidos, sendo um masculino e outro feminino.
Após a fecundação, ocorre a formação da semente que apresenta uma casca dura para proteção, um material de reserva alimentar para o embrião chamado de endosperma primário e um embrião, que será o futuro esporófito, geração predominante neste ciclo de vida.
A formação das sementes foi um importante passo evolutivo que os vegetais tiveram para a conquista do ambiente terrestre, pois além de proteger o embrião, as sementes correspondem a um excelente mecanismo de dispersão geográfica para as espécies vegetais.
A polinização é a transferência do pólen da antera para o estígma da flor das Angiospermas ou, como já vimos, para o rudimento seminal também chamado óvulo das Gimnospermas.

TIPOS DE POLINIZAÇÃO

A - Autopolinização autogamia ou polinização direta - é a transferência do pólen da antera para o estigma da mesma flor (caso que só ocorre quando a planta é hermafrodita). É pouco freqüente, ocorre na ervilha, no fumo, no algodão e em muitos cereais, exceção do milho e centeio.
Nas flores cleitogâmicas, isto é, cuja corola não chega a se abrir, só haverá autogamia, como na violeta e parcialmente na Genista sp. , Stellaria, Specularia perfoliata e Juncus bufonlus.
Dispositivos existem que dificultam a autogamia em muitas flores hermafroditas, tais como a heterostilia ou seja a diferença de comprimento entre os estiletes e o estames, havendo casos em que o estilete é maior que os estames e outros em que o estilete é menor. A heterostilia. Tanto a macro como a microstilia, encontra-se em 50% dos indivíduos da mesma espécie de Primula sinensis (primavera).
Por outro lado, condições fisiológicas, também impedem a autogamia, como a diferença no desenvolvimento fisiológico dos estames e do gineceu, fenômeno esse chamado dicogamia.
Há dois casos a considerar na dicogamia:
01 - Protandria ou Proterandria
Quando as anteras atingem a maturidade antes que o estigma. Como em muitas compostas, Campanuláceas, Umbelífera, Geraniáceas e na Salva sp.
02 - Protoginia ou Proteroginia
Quando o estígma amadurece primeiro que as anteras, tornando-se receptivo ao pólen, como na tanchagem (Plantago media) , no Arum e no papo-de-perú ou aristolóquia.
A - Autopolinização
Em muitas espécies, pode levar a uma redução no vigor e na produtividade da espécie.
B - Geitonogamia
É a transferência do pólen da antera para o estigma de outra flor situada na mesma planta, como no Eupatorium cannabium.
C - Polinização Cruzada
Alogamia, polinização indireta ou xenogamia - é a transferência do pólen da antera para o estígma de uma flor situada em outra planta da mesma espécie. É o tipo que ocorre há maioria das plantas.

FATORES OU AGENTES DE POLINIZAÇÃO

A - Autopolinização, autogamia ou polinização direta:
A gravidade e o vento são os dois principais fatores que promovem a polinização direta, a qual se verifica nas flores hermafroditas, que possuem as anteras acima do estígma. O vento, por sua vez, agitando anteras e estigmas, ambos do mesmo tamanho, provoca a polinização. Para a consecução dessa polinização, é necessário que estames e pistilos estejam maduros ao mesmo tempo e quer o pólen seja capaz de fecundar os óvulos de sua própria flor.
A autopolinização é facilitada pelo deslocamento das anteras, que chegam a tocar o estígma, quando um inseto roça a base do seu filamento. Na arruda (Ruta graveolens), os estames, na época da maturidade, se aproximam do centro da flor, e os filetes se encurvam e as anteras, abrindo-se deixam cair o pólen sobre o estígma. Em Nigella são os estígma que se inclinam até as anteras. Todavia, qualquer que seja o agente, o pólen será sempre da mesma flor.
B - Geitogamia
Consta esta modalidade de polinização da transferência do pólen da antera de uma flor para o estígma de outra flor situada na mesma planta, geralmente com flores masculinas e femininas (plantas monóicas).
Afora os fatores ou agentes citados, outros há que podem favorecer a autopolinização e a geitonogamia, como por exemplo os insetos, o homem e os pássaros.

POLINIZAÇÃO CRUZADA (ALOGAMIA) E POLINIZAÇÃO INDIRETA

Polinização pelo vento ou polinização anemófila:
Realiza-se pela ação do vento e ocorre em cerca de 1/10 das Angiospermas e Gimnospermas. As plantas anemófilas produzem grande quantidade de pólen, como no milho, que chega a produzir aproximadamente 50 milhões de grãos de pólen (única planta). Grande parte desse pólen se perde. Geralmente, os grãos de pólen são pequenos e lisos.
O vento é capaz de levar o pólen a grande distância. Cita-se o caso de na Itália de uma tamareira feminina ter sido polinizada com o pólen proveniente da planta masculina situada a 75 km de distância.
Em regiões onde predominem plantas anemófilas, como Gramíneas, Pinus, Araucaria e outras, a porcentagem de pólen na atmosfera eleva-se de tal maneira que chega a produzir a chamada "chuva de enxofre". Certos tipos de grãos de pólen causam alergias.

Polinização pelos insetos ou polinização entomófila

Faz-se com o concurso dos insetos e ocorre na maioria das Angiospermas. Os insetos são atraídos pelos nectários que produzem o néctar, pelos aromas os mais diversos, pela coloração viva das flores. Durante a visita as flores, os insetos ao roçarem involuntariamente os estames, se cobrem de pólen e buscando outras flores, tocam o estígma, deixando aí o pólen. Os grãos de pólen entomófilos são grandes, providos de asperesas e poucos abundantes quando comparados aos pólen anemófilos. A estrutura floral de algumas plantas parece ter sido desenhada para o melhor aproveitamento da visita dos insetos.
Dentre os insetos polinizadores, destaca-se pela sua frequência, a abelha, que poliniza especialmente as plantas frutíferas, como a laranjeira, o melão, abacateiro e outras plantas de valor econômico, como a (Medicago sativa) alfafa, cafeeiro, (Crotalaria sp.) crotalária, e orquídeas. Para as abelhas, os nectários tem cor da luz ultravioleta, que atrai especialmente. Por outro lado, as moscas, as mariposas e outros insetos visitam assiduamente as flores de (Glycine hispida) soja, e da sempre viva. Conhecida é a polinização dos figos por vespinhas do gênero Blastophaga, que se desenvolve no interior da inflorescência do tipo sícono.

Polinização pelos pássaros ou polinização ornitófila

Os pássaros concorrem para a polinização de muitas plantas, como no caso da (Strelitzia regiae) bananeira-da-rainha polinizada pela ave Nectarinea alfra, do digital (Sanchezia nobilis), pela ave nectarífaga Arachnethera longirostris. Nas regiões tropicais, o beija-flor ou colibri é um dos mais conhecidos agentes polinizadores.

Polinização pelos caracóis ou polinização malacófila

Menos frequente é a polinização pelos caracóis, caso que se verifica na planta Aspidistra lurida e na Calda palustris.

Polinização pelos morcegos ou polinização quiropterófila

A polinização por morcegos ou quirópteros ocorre em plantas situadas em regiões intertropicais, como em algumas espécies de Bombacáceas, Bignoniáceas, cujas flores, isoladas, grandes e resistentes, se abrem ao anoitecer, emitem comumente um aroma de frutos em fermentação e produzem grandes quantidades de néctar e pólen, de que se nutrem os morcegos.

Polinização pela água ou polinização hidrófila

Clássico é o exemplo da conhecida Vallisneria spiralis, da Europa, planta dióica, que habita as águas doces. As flores femininas são sustentadas por pedúnculos que se alongam e se expandem na superfície da água. As masculinas, de pedúnculos curtos, desprende-se das partes inferiores, submersas das plantas, vem a tona, abrem-se e flutuando colocam-se em contato com os estigmas. O mesmo mecanismo encontramos na Elodea canadensis.
Em Zostera e Ceratophyllum, plantas submersas, as flores se abrem debaixo d"água, onde se soltam o pólen, que alcança o estígma. Em Zostera os grãos de pólen são longos, filiformes, desprovidos de exima.

Polinização artificial ou polinização pelo homem

Em certas plantas, a polinização natural é deficiente e a produção de frutos bastantes reduzidas, como na (Vanilla planifolia) baunilha e na tamareira, planta dióica, isto é com os pés femininas e masculinos. Nesses casos, a polinização artificial, feita pelo homem, consegue grande aumento de produção.
O homem vem empregando a polinização artificial seja para o melhoramento de espécies, seja para a obtenção de novas variedades, de novo híbridos, etc., tendo em vista o aumento da produção agrícola.
Fonte: www.scrib.com.br

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado.
Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.
Gimnospermas: Araucárias
Araucárias

Reprodução das gimnospermas

Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas.
Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.
O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Gimnospermas: Araucárias
Cones ou estróbilos
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino.
O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.
No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto. Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião.
Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.
A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.
Gimnospermas: Ciclo
Ciclo da Gimnosperma
Fonte: www.sobiologia.com.br
Gimnospermas
O termo gimnosperma (gimno ="nu") significa que as sementes estão descobertas ou expostas. Elas não se encontram protegidas dentro de frutos, como nas angiospermas.
Usaremos como referência de gimnospermas as coníferas, exemplificadas pelo pinheiro-europeu, pinheiro-do-paraná (figura 15.1), cipreste, cedro-verdadeiro e pela sequóia.
Entre as coníferas, o pinheiro é o mais familiar. A planta (esporófito) possui feixes de folhas aciculadas (folhas longas em forma de agulhas).
Além das folhas aciculadas, que estão destinadas à fotossíntese, existem as folhas reprodutoras. As sementes se formam na superfície dessas folhas, que apresentam a forma de escamas e, em geral, estão reunidas em estruturas chamadas estróbilos ou cones, de onde vem o nome coníferas.

Reprodução

No ciclo das gimnospermas, vamos encontrar folhas modificadas para a produção de esporos pequenos (micrósporos) e folhas especializadas na produção de esporos maiores (megásporos).
Consequentemente, vamos ter dois tipos de gametófitos: o masculino, vindo do micrósporo, que se chama grão de pólen; e o feminino, originado do megásporo.
Esses gametófitos são reduzidos e crescem dentro do esporófito.
No cone masculino, encontramos folhas modificadas em escamas contendo cápsulas, os microsporângios. Nestes, células diplóides (as células-mães dos esporos) sofrem meiose, formando os micrósporos haplóides. O micrósporo passa por duas mitoses, originando o grão de pólen.
Das quatro células formadas apenas duas sobrevivem: a célula do tubo ou célula vegetativa, que formará o tubo polínico, e a célula geradora, também chamada célula gerativa ou núcleo reprodutor. Em volta do grão de pólen, há uma parede protetora com duas expansões laterais em forma de asa.
Os grãos de pólen são eliminados e facilmente arrastados pelo vento (polinização), graças às "asas" que possuem e alguns deles atingirão o cone feminino.
Os cones femininos são formados por folhas modificadas em escamas contendo megasporângios ou óvulos. O óvulo possui uma abertura, a micrópia. No interior há uma célula-mãe de esporos, que sofre meiose e origina quatro células haplóides. Destas quatro, rês degeneram e a que resta é o megásporo. O núcleo do megásporo sofre mitose dando uma massa plurinucleada, com cerca de 2 mil núcleosm que corresponde ao gametófito feminino. Nessa massa, surgem dois ou mais arquegônios, cada um com uma oosfera.
Os grãos de pólen chegam até os óvulos e penetram pela micrópila. Mais tarde, começam a germinar, formando o tubo polínico, que cresce em direção ao arquegônio. No interior do tubo, a célula geradora produz dois núcleos espermáticos, que funcionam como gametas masculinos. Um dos núcleos espermáticos se une à oosfera originando um zigoto. Após a fecundação, o óvulo se transforma em semente. A semente contém, no interior, um embrião do esporófito.
Como vemos, o crescimento do tubo polínico torna a fecundação independente da água e é um fator importante na conquista do meio terrestre pelas gimnospermas.
O embrião fica no meio de um tecido haplóide, o endosperma, que serve de reserva de alimento e é formado a partir de restos do gametófito. As escamas com sementes formam o que damos o nome de pinhão e o cone, depois de fecundado, é chamado de pinha. As sementes também ajudam na adaptação à vida terrestre, proegendo o embrião contra a perda de água. Em condições favoráveis, elas germinam dando um novo esporófito.
Fonte: www.valerio.bio.br


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