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16 de ago. de 2010

CONTRACEPTIVOS




Passados mais de 40 anos sobre o início da comercialização da pílula, as opções em termos de contracepção são múltiplas. Conheça as vantagens e desvantagens de cada uma e descubra qual a mais adequada para si. A escolha de um método contraceptivo eficaz e de confiança deve ser feita de acordo com as necessidades do casal, que podem variar ao longo da vida. Se quer ter a certeza de que está a utilizar o método certo, confira aqui no site ou peça ajuda no fórum.

Os métodos contraceptivos dividem-se em cinco grandes grupos:

1. Métodos de barreira
2. Métodos hormonais
3. Dispositivos intra-uterinos (DIU)
4. Método sintotérmico
5. Esterilização



Imobilizam os espermatozóides, impedindo-os de entrar em contacto com o óvulo e de haver fecundação. Em Portugal, estão disponíveis dois tipos:
Espermicidas (sob a forma de óvulos, creme ou espuma)

Utilização: aplicação vaginal antes do início da relação sexual.
Probabilidade de engravidar: no índice de Pearl (número de gravidezes indesejadas, em 100 mulheres, durante 1 ano de uso do método), tem uma taxa de falha entre 7 a 10.
Vantagens: não precisam de receita médica.
Desvantagens: têm baixa eficácia quando utilizados isoladamente e não protegem das doenças sexualmente transmissÍveis (DST), pelo que devem ser associados ao uso do preservativo; podem causar irritações ou alergias em ambos os parceiros.
Preservativo masculino

Utilização: um por cada relação.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: 4,5 a 6.
Vantagens: é o único método indicado para a prevenção das DST; não precisa de receita médica.
Desvantagens: no caso de má colocação ou rotura durante o acto sexual, perde a sua eficácia; ocasionalmente, pode causar alergia.

Actuam inibindo a estimulação do ovário, não permitindo a ovulação.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: inferior a 1.
Vantagens: além da óptima eficácia contraceptiva, desempenham um papel protector contra várias doenças (em particular, doenças benignas da mama e do ovário e osteoporose); ajudam a regularar ciclos menstruais e minimizam as dores pré-menstruais (dismenorreia); diminuem o risco de cancro do ovário e do endométrio; melhoram a acne.

Em Portugal, estão disponíveis cinco tipos:
Pilula oral

Utilização: 3 semanas de 1 comprimido diário, 1 semana de descanso sem terapêutica.
Desvantagens: fácil esquecimento; influência medicamentosa; vómitos ou diarreias.
Adesivo dérmico

Utilização: 1 por semana durante 3 semanas. Deve ser colocado na face externa e superior do braço ou aplicado acima da linha dos pêlos púbicos.
Vantagem adicional: não obriga a um cuidado diário.
Desvantagem: é preciso ter cuidado na frequência de saunas e banhos turcos ou com a aplicação de cremes na pele, para evitar o descolamento do adesivo.
Anel vaginal

Utilização: anel flexível contendo uma baixa dosagem hormonal que a própria mulher aplica na vagina só uma vez por mês e retira ao fim de três semanas.
Vantagem adicional: muito prático; existe um serviço gratuito de alertas via sms para lembrar o dia de aplicar e retirar o anel, o que diminui o risco de esquecer o seu uso.
Desvantagens: receio da mulher em saber aplicá-lo.
Implante subdérmico

Utilização: bastonete de plástico com 4 cm de comprimento por 2 mm de diâmetro que é colocado na face interna do braço, por baixo da pele, assegurando uma eficácia contraceptiva durante três anos. A sua colocação exige o recurso a anestesia local e é aplicado, pelo médico, através duma agulha.
Vantagem adicional: elimina o risco de esquecimento; indicado para mulheres com história de anemia e de menstruações abundantes e para as que não podem ou não querem usar estrogénios.
Desvantagens: algumas mulheres (cerca de 20%) podem manter-se sem menstruação durante algum tempo (muitas delas consideram uma vantagem); o implante pode ser sentido através duma palpação digital.
Injecção trimestral

Utilização: Injecção de hormonas sexuais femininas, com duração de eficácia contraceptiva de três meses.
Vantagem adicional: elimina o risco de esquecimento.
Desvantagens: a sua acção não só não pode ser interrompida como pode prolongar-se para além dos 3 meses (até 12 meses), não permitindo retomar de imediato a capacidade reprodutiva quando desejada; ciclo menstrual irregular e amenorreia (ausência de menstruação).

DIU
Utilização: são colocados, pelo médico, dentro da cavidade uterina para impedir que haja fecundação e que o óvulo fecundado se implante na parede do útero. Podem ser medicados com uma espiral de cobre ou com uma hormona (progesterona), aumentando a sua eficácia. Têm duração entre três a cinco anos.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: 1,2 a 1,7.
Vantagens: alternativa para mulheres que não possam ou não queiram utilizar contracepção hormonal e que desejem uma contracepção prolongada.
Desvantagens: provoca fluxos menstruais mais abundantes e ligeiro aumento de dores pré-menstruais nas mulheres com essa propensão.

Tendo por base os conhecimentos sobre a fisiologia feminina (temperatura basa!, tipo de ciclo menstrua!, avaliação das caracteristicas do muco cervical), procura-se saber quando é o período fértil da mulher, para haver abstinência sexual no casal.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: entre 4 e 16%, dependendo da motivação do casal.
Vantagem: método mais fisiológico Desvantagens: não sendo muito eficaz, necessita de grande motivação, rigor nos cálculos e colaboração do casal.

Pequena intervenção cirúrgica sobre as trompas, interrompendo o canal que dá passagem aos óvulos na mu Iher (Laqueação de trompas) e dos espermatozóides no canal deferente do homem (Vasectomia). É um método definitivo, pelo que deve ser muito bem ponderado pelo casal. Probabilidade de engravidar: método muito eficaz.
Vantagens: liberta a mulher da preocupação de uso de contraceptivos. Desvantagens: é muito difícil de recuperar a capacidade reprodutora, no caso do casal mudar de ideias em relação à sua reproclução.

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