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27 de set. de 2010

Físicos querem criar geladeira baseada em partículas quânticas
Somente alguns objetos quânticos podem formar a base de uma máquina de refrigeração autossustentada
por John Matson

Modelo teórico de uma geladeira é formado apenas por duas ou três partículas quânticas
Podem chamá-lo de “pequeno congelador”. Um grupo de físicos teóricos propôs a estrutura física para o que poderá vir a ser a menor geladeira que se pode imaginar. Para obter o resfriamento cada aparelho seria formado por apenas um bit quântico, ou qubit, e seriam necessárias somente uma ou duas partículas quânticas adicionais para realizar a tarefa.

Os físicos teóricos Noah Linden e Sandu Popescu, juntamente com o aluno de pós-graduação Paul Skrzypczyk, da University of Bristol na Inglaterra, descreveram esse conceito num artigo a ser publicado no Physical Review Letters. Se puder ser implementado, o trabalho poderá ser aplicado no preparo de qubits ─ geralmente átomos simples usados em sistemas de informação quântica ─, desde que inicializados em um estado quântico conhecido.

Em princípio, o modelo é simplesmente uma versão em escala reduzida das geladeiras robustas encontradas na cozinha de praticamente todas as casas do mundo, com um motor qubit para controlar o processo de refrigeração e uma bobina qubit de troca de calor para dissipar o calor retirado do interior da geladeira (qubit a ser resfriado) para o ambiente externo.

Exatamente como no caso dos bits clássicos em dispositivos eletrônicos de uso diário, cada qubit pode ser 0 ou 1, de acordo com o nível de energia representado por cada qubit. (Graças às peculiaridades fundamentais da mecânica quântica, um qubit também pode estar num estado de superposição, existindo simultaneamente como 0 e 1.) Cada qubit requer uma certa quantidade de energia ─ conhecida como espaçamento entre os níveis de energia ─ para passar de 0 para 1. (Um conceito de geladeira ainda menor concentra o motor e a bobina em uma única partícula com três níveis de energia, conhecidos como qutrit).

Na descrição teórica do grupo de Bristol, crucialmente o espaçamento do nível de energia do qubit a ser resfriado e do qubit do motor da geladeira se juntam para criar exatamente o espaçamento do nível de energia da “bobina de troca de calor” da geladeira. Em outras palavras, para excitar (aquecer) o motor e o interior da geladeira é necessária exatamente a mesma energia que para excitar somente a bobina. Devido a essa condição, os dois estados ─ bobina ou motor e interior excitados ─ podem se alternar facilmente, tornando um cenário tão provável quanto o outro, mantendo-se todo o restante igual.

Mas o que acontece se o restante não for igual? Colocar cada um dos qubits em seu próprio ambiente térmico, cada um a uma temperatura diferente, desequilibra o sistema. “Pode ocorrer uma transição para um lado ou para outro, mas pode-se impor um viés à transição, colocando os qubits em diferentes temperaturas”, comenta Popescu. Colocar o qubit do motor num ambiente quente aumenta a probabilidade de que esse qubit permaneça no seu estado excitado. Isso aumenta a probabilidade de que todo o sistema atinja o estado com o motor e o interior da geladeira excitados, que o estado somente com a bobina excitada.

Descobertas revelam detalhes sobre o T. rex
Fósseis permitem estudos sobre crescimento ósseo, biomecânica e neurologia
por Katherine Harmon

O novo fóssil: gênero Tyrannossaurus é o mais conhecido dos dinossauros
O temível Tyrannosaurus rex foi descrito pela primeira vez por cientistas há mais de um século. Depois disso, foram descobertos outros parentes dele, que eram bem lentos na superfície, possibilitando obter mais informações importantes sobre esse desconhecido grupo.

Só no ano passado meia dúzia de novas espécies de tiranossauros foi descrita e durante a última década a diversidade conhecida deles mais do que duplicou. Esses achados ajudam a entender muitos detalhes sobre o surgimento do gênero ao longo do tempo evolutivo, incluindo T-rex, carnívoro por excelência.

“Um desses novos fósseis tem qualidades que permitiram enfoque de pesquisa em questões que não são normalmente estudadas, como crescimento ósseo, biomecânica e neurologia", disse Mark Norell, paleontólogo do Museu Americano de História Natural, em Nova York e coautor do novo estudo.

“Sabemos mais sobre os tiranossauros do que qualquer outro grupo de dinossauros e até mais do que alguns grupos de organismos vivos", disse Stephen Brusatte, pesquisador de pós-graduação do museu e coautor do estudo. E a grande quantidade de novas descobertas e ferramentas de análise avançadas tem permitido aos pesquisadores "compreender a árvore genealógica dos tiranossauros em detalhes sem precedentes”.

Um novo artigo de revisão, publicado on-line o dia 16 de setembro pela revista Science, reúne dados sobre as 20 espécies conhecidas do gênero Tyrannossaurus, algumas com cerca de um centésimo do tamanho do T. rex e outras que viveram 100 milhões de anos antes e possibilitaram os estudos sobre a evolução e a biologia do grande Tyrannosaurus rex.

"O T. rex é realmente apenas a ponta do iceberg da diversidade do tiranossauro", observou Brusatte.

Descobertas revelam detalhes sobre o T. rex
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Só no ano passado meia dúzia de novas espécies de tiranossauros foi descrita e durante a última década a diversidade conhecida deles mais do que duplicou. Esses achados ajudam a entender muitos detalhes sobre o surgimento do gênero ao longo do tempo evolutivo, incluindo T-rex, carnívoro por excelência.

“Um desses novos fósseis tem qualidades que permitiram enfoque de pesquisa em questões que não são normalmente estudadas, como crescimento ósseo, biomecânica e neurologia", disse Mark Norell, paleontólogo do Museu Americano de História Natural, em Nova York e coautor do novo estudo.

“Sabemos mais sobre os tiranossauros do que qualquer outro grupo de dinossauros e até mais do que alguns grupos de organismos vivos", disse Stephen Brusatte, pesquisador de pós-graduação do museu e coautor do estudo. E a grande quantidade de novas descobertas e ferramentas de análise avançadas tem permitido aos pesquisadores "compreender a árvore genealógica dos tiranossauros em detalhes sem precedentes”.

Um novo artigo de revisão, publicado on-line o dia 16 de setembro pela revista Science, reúne dados sobre as 20 espécies conhecidas do gênero Tyrannossaurus, algumas com cerca de um centésimo do tamanho do T. rex e outras que viveram 100 milhões de anos antes e possibilitaram os estudos sobre a evolução e a biologia do grande Tyrannosaurus rex.

"O T. rex é realmente apenas a ponta do iceberg da diversidade do tiranossauro", observou Brusatte.

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