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25 de jul. de 2011

Remédios anti-HIV podem ser eficazes para prevenir Aids, dizem estudos


Remédios contra o HIV pode ser usados tanto para aumentar a proteção contra a Aids quanto para tratar dos sintomas da síndrome depois da infecção, indicam pesquisas.

Dois estudos realizados na África corroboram dados anteriores que mostram que drogas usadas para tratar o HIV podem reduzir o risco de infecção quando administradas diariamente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que os estudos, revelados em antecipação a uma conferência sobre Aids em Roma, podem ter "impacto enorme" em prevenir a transmissão do HIV.

"Este é um grande avanço científico que confirma o papel essencial que os remédios antirretrovirais devem desempenhar na resposta à Aids", disse Michel Sidibé, diretor-executivo do Programa Conjunto da ONU para o HIV/Aids (Unaids).

"Estes estudos podem nos ajudar a atingir o 'ponto de virada' na epidemia da Aids."

Esperanças futuras

Um teste realizado pela Universidade de Washington (EUA) seguiu quase 5 mil casais no Quênia e em Uganda, nos quais uma pessoa tinha o HIV e a outra, não.

A pessoa livre do vírus tomou diariamente um remédio para HIV (tenofovir), uma combinação de duas drogas contra o vírus (tenofovir e emtricitabina) ou um placebo.

Houve 62% menos infecções pelo HIV no grupo que tomou apenas um remédio, e 73% menos infecções no grupo que tomou a combinação, em comparação com quem tomou o medicamento falso.

O outro teste, feito pelos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos, seguiu 1,2 mil homens e mulheres heterossexuais sem o HIV no Botsuana. Eles receberam diariamente, em uma única dose, ou uma combinação de comprimidos, ou um placebo.

No geral, os medicamentos anti-HIV reduziram em 63% o risco de contrair o vírus. Um teste anterior descobriu que a combinação de duas drogas contra o HIV reduzia o risco de infecção em homens gays e bissexuais em 44%.

Pesquisa divulgada em maio e realizada pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA com 17 mil casais de diversos continentes também apontou uma alta redução nas contaminações após o uso de antirretrovirais.

No entanto, um estudo semelhante realizado com mulheres sob risco de infecção pelo HIV no Quênia, na Tanzânia e na África do Sul trouxe resultados decepcionantes.

Novas ferramentas

A instituição de caridade britânica contra o HIV Terrence Higgins Trust descreveu as recentes descobertas como "genuinamente estimulantes".

"Um medicamento (para a Aids a ser tomado) antes da exposição (ao vírus) não estará disponível da noite para o dia, mas nós estamos explorando se essa é uma possibilidade que pode reduzir daqui em diante a transmissão do HIV", disse à BBC a diretora da instituição, Lisa Power.

Ela afirmou, no entanto, que as descobertas ainda precisam ser devidamente testadas. "Se você atualmente está tentando evitar o HIV, não desista das camisinhas ainda."

A OMS e a Unaids recomendam que, na hora de optar por uma forma de prevenção à Aids, as pessoas tomem decisões com base em técnicas já comprovadas.

As entidades afirmam que nenhum método protege 100% contra o HIV, e que drogas antirretrovirais para prevenção precisam ser combinadas com outros métodos preventivos, tais como preservativos.

"Novas ferramentas eficazes para a prevenção contra o HIV são urgentemente necessárias, e esses estudos podem ter enorme impacto em prevenir a transmissão nas relações heterossexuais", disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

"A OMS vai trabalhar com os países para usar essas novas descobertas e proteger mais homens e mulheres da infecção pelo HIV", afirmou.

Mais detalhes sobre as pesquisas serão apresentadas na reunião em Roma, que ocorre entre 17 e 20 de julho.

Beber demais pode danificar memória de meninas adolescentes, diz estudo


dolescentes, especialmente do sexo feminino, que bebem grandes quantidades de álcool de uma só vez podem danificar a parte do cérebro que controla a memória e a percepção espacial, de acordo com um estudo americano.

Os cérebros de jovens mulheres são mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool porque se desenvolvem mais cedo que os dos homens.

Por isso, segundo a pesquisa publicada em Alcoholism: Clinical and Experimental Research, aquelas que bebem demais em um curto espaço de tempo podem acabar tendo problemas ao dirigir, jogar esportes com movimentos complexos, usar mapas e ao tentar lembrar o caminho para os lugares.

Testes

Os pesquisadores de diversas universidades dos Estados Unidos fizeram testes neuropsicológicos e de memória espacial com 95 adolescentes entre 16 e 19 anos de idade.

Entre eles, 40 (27 do sexo masculino e 13 do sexo feminino) bebiam muito de uma só vez (Mais de 1,5 litro de cerveja ou quatro taças de vinho para mulheres ou mais de 2 litros de cerveja ou uma garrafa de vinho para os homens).

Os mesmo testes foram repetidos com 31 rapazes e 24 moças que não bebiam em grandes quantidades e os resultados foram então comparados.

Tecnologia

Usando aparelhos de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que as adolescentes que bebiam muito tinham menos atividade em várias áreas do cérebro que as que não bebiam, durante o mesmo teste de percepção espacial.

Segundo Susan Tapert, professora de psiquiatria na Universidade da Califórnia e autora do estudo, estas diferenças na atividade cerebral podem afetar negativamente outras funções, como concentração e o tipo de memória usado na hora de fazer cálculos, o que também seria fundamental para o pensamento lógico e capacidade de raciocínio.

Já os jovens rapazes não teriam sido afetados da mesma forma, de acordo com Tapert.

"Os adolescentes que bebiam demais mostraram alguma anormalidade, mas menos, na comparação com os rapazes que não bebiam. Isso indica que as jovens do sexo feminino são particularmente vulneráveis aos efeitos negativos do excesso de álcool."

Estudo indica que estresse da mãe afeta bebê no úteroO estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero,


O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães.

A equipe da Universidade de Kontanz, na Alemanha, observou que houve alterações biológicas em um receptor de hormônios associados ao estresse em fetos cujas mães estavam sob tensão intensa - por exemplo, por conviverem com um parceiro violento.

As alterações sofridas pelo feto podem fazer com que a própria criança seja menos capaz de lidar com o estresse mais tarde. Essas alterações foram associadas, por exemplo, a problemas de comportamento e doenças mentais.

As conclusões, baseadas em um estudo limitado feito com apenas 25 mulheres e seus filhos - hoje com idades entre 10 e 19 anos -, foram publicadas na revista científica Translational Psychiatry.

Os pesquisadores fazem algumas ressalvas: eles explicam que as circunstâncias das mulheres que participaram desse estudo eram excepcionais, e que a maioria das mulheres grávidas não seria exposta a graus tão altos de estresse durante um período tão longo.

A equipe enfatiza também que os resultados não são conclusivos, e que muitos outros fatores, entre eles o ambiente social em que a criança cresceu, podem ter desempenhado um papel nos resultados.

Mas os especialistas alemães suspeitam que o ambiente primordial, ou seja, o do útero, tenha papel crucial.

Investigação

O estudo envolveu análises dos genes das mães e dos filhos adolescentes para a identificação de padrões pouco comuns.

Alguns dos adolescentes apresentaram alterações em um gene em particular - o receptor de glucocorticoide (GR) - responsável por regular a resposta hormonal do organismo ao estresse.

Esse tipo de alteração genética tende a acontecer quando o bebê está se desenvolvendo, ainda no útero.

A equipe disse acreditar que ela seja provocada pelo estado emocional ruim da mãe durante a gravidez.

Sensibilidade

Durante a gravidez, as mães participantes viveram sob ameaça constante de violência por parte de seus maridos ou parceiros.

Entre dez ou vinte anos mais tarde, quando os bebês, já adolescentes, foram avaliados, os especialistas constataram que eles apresentavam alterações genéticas no receptor GR não observadas em outros adolescentes.

A alteração identificada parece tornar o indivíduo mais sensível ao estresse, fazendo com que ele reaja à emoção mais rapidamente, dos pontos de vista mental e hormonal.

Essas pessoas tendem a ser mais impulsivas e podem ter problemas para lidar com suas emoções, explicam os pesquisadores - que fizeram entrevistas detalhadas com os adolescentes.

Um dos líderes da equipe da Universidade de Kontanz, Thomas Elbert, disse: "Nos parece que bebês que recebem de suas mães sinais de que estão nascendo em um mundo perigoso respondem mais rápido (ao estresse). Eles têm um limite mais baixo de tolerância ao estresse e parecem ser mais sensíveis a ele".

A equipe planeja agora fazer estudos mais detalhados, acompanhando números maiores de mulheres e crianças para verificar se suas suspeitas serão confirmadas.

Comentando o estudo, o médico Carmine Pariante, especialista em psicologia do estresse do Instituto de Psiquiatria do King's College London, disse que o ambiente social da mãe é de extrema importância para o desenvolvimento do bebê.

Segundo ele, durante a gravidez, o bebê é sensível a esse ambiente de uma forma única, "muito mais, por exemplo, do que após o nascimento. Como temos dito, lidar com o estresse da mãe e com a depressão durante a gravidez é uma estratégia importante, clínica e socialmente".

Risco de câncer aumenta com a altura, diz estudoPessoas mais altas têm maior risco de desenvolver câncer ao longo da vida,


Pessoas mais altas têm maior risco de desenvolver câncer ao longo da vida, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford.

De acordo com os resultados, a cada dez centímetros a mais de altura, o risco de ter um dos dez tipos mais comuns de câncer aumenta em 16%.

O estudo, publicado na revista científica Lancet Oncology, acompanhou 1,3 milhão de mulheres de meia-idade na Grã-Bretanha, entre 1996 e 2001.

Entre as mulheres mais baixas (com menos de 1,52 m), foram registrados 750 casos de câncer por grupo de 100 mil por ano, enquanto entre as de altura mediana (1,62 m) o número subiu para 850 casos de câncer , e no grupo mais alto (1,75 m), houve 1 mil casos.

Mulheres e homens

Os tipos de câncer que seriam afetados pela altura são de cólon, retal, melanoma maligno, mama, útero, ovário, rim, linfoma, linfoma não-hodgkin e leucemia.

Apesar de o estudo ter analisado apenas dados de mulheres, os pesquisadores dizem que a relação com a altura também está presente nos homens. Eles reuniram outras dez pesquisas que mostravam resultados similares com homens.

"Claro que a altura em si não pode afetar o câncer, mas pode ser um indicador para outra coisa", diz a responsável pela pesquisa, Jane Green, da Universidade de Oxford.

Especialistas acreditam que a explicação pode estar na quantidade de hormônios de crescimento presentes na infância, que poderiam influenciar dois fatores.

O primeiro é o número de células. Pessoas mais altas têm mais células no corpo, logo há mais células que podem sofrer mutações, o que levaria ao câncer.

Outra possibilidade é que os hormônios aumentem a taxa de divisão celular, o que aumentaria o risco de câncer.

Mas os pesquisadores admitiram não saber ao certo a razão por trás dos resultados.

Estilo de vida

A diretora de informação da ONG Cancer Research UK, Sara Hiom, acredita que não há razão para alarde.

"Pessoas altas não precisam se alarmar com estes resultados. A maior parte das pessoas não é muito mais alta ou baixa que a média, e a altura delas vai ter apenas um pequeno efeito no seu risco individual de câncer", diz ela.

"Não podemos controlar nossa altura, mas há várias escolhas de estilo de vida que as pessoas podem fazer que, como sabemos, podem ter um grande impacto na redução do risco de câncer, como parar de fumar, beber moderadamente, manter um peso saudável e ter uma vida ativa

7 de jul. de 2011

UE proíbe importações de sementes egípcias por causa da E.coli


A União Europeia decidiu nesta terça-feira banir importações de sementes e leguminosas do Egito até 31 de outubro após um carregamento de sementes de feno-grego (ou alforva) importado do país ter sido apontado como a provável origem do recente surto da bactéria E.coli que matou 49 pessoas na Europa, a maioria delas na Alemanha.

Um relatório da Agência Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) apontou sementes de feno-grego importadas para a produção de brotos por uma empresa alemã como a fonte do surto que teve seu ápice entre maio e junho, no qual mais de quatro mil pessoas foram contaminadas.

"O relatório publicado hoje nos leva a retirar algumas sementes egípcias dos mercados da União Europeia e implementar uma proibição temporária nas importações de todas as sementes e leguminosas vindas daquele país", disse o comissário do bloco para a Saúde, John Dalli, por meio de um comunicado.

Segundo a EFSA, foi proibida a importação de “sementes, frutas e esporos usados para plantações; leguminosas, com ou sem casca, congelados ou frescos; feno-grego; leguminosas secas, com casca ou descascados, cortados ou não; soja em grãos, partidos ou não; outras sementes e frutas oleaginosas, partidas ou não”.

A União Europeia determinou ainda que sejam recolhidas, testadas e destruídas todas as sementes de feno-grego exportadas para o continente desde 2009 pela empresa egípcia identificada como a responsável pelo pacote contaminado.

A EFSA não divulgou o nome da empresa egípcia.

Bactéria

Autoridades alemãs inicialmente responsabilizaram fazendeiros espanhois pelo surto, o que levou a Espanha a reagir, dizendo que irá exigir indenização pelos prejuízos.

A E.coli é normalmente transmitida por meio de fezes e se prende às paredes do intestino.

Cientistas dizem que a cepa da bactéria responsável pelo surto europeu é um híbrido agressivo tóxico a seres humanos e não identificado previamente em contaminação de alimentos.

A maioria das vítimas se recuperou após alguns dias de tratamento, mas centenas de pessoas infectadas desenvolveram sintomas potencialmente fatais, com reflexos nos sistemas renal e nervoso.

Nutricionista ganha processo contra criador de dieta polêmica


Um tribunal francês deu ganho de causa nesta terça-feira a um nutricionista que estava sendo processado pelo autor de uma dieta polêmica por dizer que ela pode ser prejudicial à saúde.

Jean-Michel Cohen disse que a dieta rica em proteína criada pelo também francês Pierre Dukan - autor de livros de sucesso como Dicionário de Dietética e Nutrição e Eu Não Consigo Emagrecer - poderia causar em algumas pessoas aumento de colesterol, problemas cardiovasculares e câncer de mama.

Dukan processou Cohen por difamação, mas o tribunal parisiense considerou que o nutricionista exerceu seu direito à liberdade de expressão ao fazer os comentários.

O tribunal também condenou Dukan a pagar 3 mil euros (cerca de R$ 6,7 mil) a Cohen como indenização por danos causados.

Celebridades

Acredita-se que a chamada Dieta Dukan seja seguida por cerca de 3 milhões de francesas. Ela também é associada a celebridades como a mulher do Príncipe William, Kate Middleton, a atriz Penélope Cruz e a cantora Jennifer Lopez.

A dieta começa com uma rápida perda de peso, na qual apenas proteína e farelo de aveia são consumidos.

Na segunda fase, vegetais pobres em carbohidratos, como os que não têm amido, podem ser consumidos a cada dois dias.

Na terceira fase, os seguidores da dieta podem comer normalmente, embora por um dia semanalmente, eles devam consumir apenas proteínas. Eles também se comprometem a fazer atividade física.

Na França, mais de 600 mil cópias do livro Eu Não Consigo Emagrecer foram vendidas, transformando-o em best-seller. Quando foi lançado na Grã-Bretanha, há cerca de um ano, o livro também entrou para a lista dos mais vendidos.


bbc

Efeito 'similar à maconha' explica gula por comidas gordurosas, diz estudo


Um estudo revelou que a gordura contida em alimentos como batatas fritas desencadeia um mecanismo biológico de gula no organismo que atua de modo similar aos efeitos da maconha.

A pesquisa, feita por cientistas da Universidade de Califórnia, descobriu que quando provaram comidas gordurosas, ratos, utilizados como cobaias na pesquisa, começaram a produzir substâncias químicas conhecidas como endocanabinóides, uma espécie de lipídios biologicamente ativos, que exercem um efeito semelhante ao da maconha sobre o indivíduo.

O processo, relata a pesquisa, tem início na língua, onde as gorduras contidas no alimento geram um sinal que viaja do cérebro, através de um feixe de nervos conhecido como nervo vago, para o intestino. Lá, ocorre o estímulo na produção de endocanabionóides, e a substância provoca uma onda de ativação celular, que induz à ingestão desenfreada de alimentos gordurosos.

''Nós sabemos que comidas gordurosas podem ter um um bom sabor, mas os mecanismo moleculares e sinais por trás dessa resposta eram desconhecidos. Agora sabemos que comidas gordurosas geram um sinal na língua que leva o intestino delgado a produzir as substâncias químicas conhecidas como a maconha natural do corpo humano, que induzem ao consumo de gordura '', afirma Daniele Piomelli, que comandou a pesquisa.

A pesquisa pode indicar novos caminhos na luta para conter a obesidade e outras doenças, segundo os cientistas envolvidos no estudo.

A ampla disponibilidade de alimentos gordurosos em países industrializados é considerada um fator determinante para condições como a obesidade, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares.

O estudo sugere que pode ser possível conter a compulsão de se comer alimentos gordurosos ao se obstruir atividades endocanabinóide, por meio da utilização de medicamentos que bloqueiam a ação desses lipídios.

Como tai drogas bloqueadoras não precisam penetrar no cérebro, elas não teriam porque causar efeitos colaterais, como ansiedade e depressão, que surgem quando a ação endocanabinóide é bloqueada no cérebro, conta Piomelli.

Falta de higiene bucal pode afetar fertilidade, diz estudo


Um estudo da Austrália sugere que problemas de saúde bucal podem afetar a fertilidade feminina.

A pesquisa da Universidade do Oeste da Austrália sugere que uma higiene bucal precária é tão ruim para a fertilidade de uma mulher quanto a obesidade, fazendo com que elas demorem em média dois meses a mais para engravidar.

Os cientistas apresentaram a pesquisa em uma conferência sobre fertilidade na Suécia. Segundo os pesquisadores, mulheres com gengivas doentes precisaram de sete meses para conceber, comparados com o prazo considerado normal, de cinco meses.

De acordo com os pesquisadores, a causa pode estar ligada à doença periodontal, caracterizada por inflamação na gengiva. Se esta não for tratada, poderá desencadear uma série de reações capaz de prejudicar o funcionamento normal do corpo.

A doença periodontal já foi ligada à doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e aborto, além de baixa qualidade do esperma em homens.

"Até agora não existiam estudos publicados que investigavam se a doença nas gengivas pode afetar as chances de uma mulher conceber, então este é o primeiro relatório que sugere que a doença na gengiva pode ser um dos vários fatores que podem ser modificados para mulher melhorar as chances de uma gravidez", afirmou Roger Hart, professor líder da pesquisa.

Inflamação

O estudo da Universidade do Oeste da Austrália contou com a participação de mais de 3,5 mil mulheres.

Aquelas com problemas de gengiva apresentaram níveis elevados de marcadores para inflamação no sangue.

De acordo com o líder da pesquisa, Roger Hart, mulheres que estão tentando ter um filho agora precisam passar antes no dentista além de parar de fumar, beber, manter um peso saudável e tomar suplementos de ácido fólico.

"É bom senso aconselhar a mulher a ter certeza de que está saudável se ela quer tentar ter um filho", disse o especialista em fertilidade britânico Allan Pacey.

Médico reanima menino depois de parada cardíaca de 40 minutosUm menino de cinco anos, cujo coração parou durante 40 minutos,


Um menino de cinco anos, cujo coração parou durante 40 minutos, foi trazido de volta pelo médico do hospital onde estava internado na Grã-Bretanha, que abriu seu peito e massageou o coração com as próprias mãos.

Joshua Baker sofreu a parada cardíaca em dezembro de 2010, dias depois de passar por uma operação cardíaca arriscada no Hospital de Glenfield, em Leicester.

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Tópicos relacionadosSaúde, Geral, Grã-Bretanha O coração de Joshua parou de bater quando os pais do menino, Rebecca e Lee Baker, estavam perto de sua cama. Médicos e enfermeiras correram, mas um dos cirurgiões do caso de Joshua, Giles Peek, passava pelo local.

Peek abriu o peito do menino e começou a massagear o coração de Joshua durante 40 minutos até que ele voltasse a bater sozinho.

Logo depois, os médicos avisaram aos pais que, mesmo se Joshua sobrevivesse até o dia seguinte, o menino provavelmente teria algum dano cerebral devido ao fato de seu cérebro ter ficado sem oxigênio.


Os pais de Joshua permaneceram na UTI do hospital durante o incidente (Foto: Caters)
No entanto, meses depois de ter sofrido a parada cardíaca, Joshua se recuperou e voltou a viver uma vida normal.

Doença grave

Duas semanas depois de nascer, Joshua foi diagnosticado com uma doença grave e congênita do coração.

Antes dos dois anos de idade, o menino passou por quatro grandes operações e sete procedimentos menores. Em novembro de 2010, durante exames de rotina, os médicos descobriram que um dos lados do coração de Joshua estava com um problema grave que só poderia ser resolvido com uma operação longa e complexa.

A operação, para fortalecer os ventrículos do coração, era muito arriscada e os médicos alertaram a família que Joshua teria apenas 20% de chance de sobreviver.

No entanto, ele sobreviveu à operação e foi mantido na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Glenfield, onde sofreu a parada cardíaca e foi reanimado pelo médico Giles Peek.

O menino ficou na Unidade de Terapia Intensiva por duas semanas, até se recuperar.

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