MARINA MESQUITA DE SÃO PAULO Os rankings que classificam instituições de ensino superior também passarão a ser avaliados. A iniciativa do Ireg Observatory on Ranking and Academic Excelence (ireg-observatory.org) pretende auditar as listagens. "Os rankings devem estar preparados para ser avaliados se querem ser confiáveis", diz o diretor do observatório Kazimierz Bilanow. A participação das instituições será voluntária e custará 2.000 euros para membros do grupo e 4.000 euros para os não membros, além dos participantes terem de arcar com as despesas de viagens dos auditores. A auditoria dirá se a listagem seguiu os "Princípios de Berlim sobre Rankings de Instituições de Ensino Superior" --lançados em 2006-- que estabelecem diretrizes, como transparência na finalidade e nos objetivos e na coleta e no processamento dos dados, o que garante a qualidade dos resultados. "Os rankings não são puramente científicos, sempre haverá elementos subjetivos", diz o diretor. O resultado positivo das avaliações será afirmado com um selo de qualidade, a ser lançado nos próximos meses. Para a organização, o selo vai mostrar quais classificações são as mais confiáveis porque seguem os princípios de transparência. "Um bom ranking deve ajudar o estudante a fazer escolhas inteligentes", afirma Bilanow
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