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28 de mai. de 2012

LAMARCKISMO

LAMARCK, LAMARCKISMO E A TEORIA DA PROGRESSÃO DOS ANIMAIS

"Para Lamarck, Deus criou a natureza que ele definiu como um “um conjunto de objetos metafísicos, constituído por leis e movimento”. Estes objetos metafísicos “podiam ser observados nos corpos que existiam”. A partir das leis da natureza, sem intervenção divina, e de forma progressiva é que surgem todos os seres vivos.
Os primeiros seres vivos, os mais simples, segundo Lamarck, surgiram por geração espontânea em ambientes aquáticos ou úmidos. Esta geração foi um fenômeno físico regido por duas forças opostas, a força de atração (como atração universal) e a de repulsão (calórico e eletricidade).
Com o passar do tempo e circunstâncias favoráveis, os primeiros seres deram origem aos outros s eres. Estes foram aumentando sua complexidade e deram origem às escalas animal e vegetal com as grandes “massas” (termo que Lamarck dava para os grandes grupos de animais) dispostas em ordem crescente de perfeição. No limite inferior da escala, estão os animais inferiores como os infusórios e no superior está o homem. Este processo aconteceu no passado e continua acontecendo no presente, s egundo o naturalis ta francês.
A natureza, em todas as suas operações, procedeu gradualmente; não pôde produzir todos os animais de uma só vez: primeiro formou os mais simples, passando destes aos mais compostos ; estabeleceu neles sucessivamente diferentes sistemas de órgãos particulares, multiplicou-os, aumentou sua energia pouco a pouco e, acumulando essa energia nos mais perfeitos, fez existirem todos animais c onhecidos, com as faculdades que neles observamos.
Para Lamarck, a progressão, de um nível para outro na escala animal está sempre acontecendo, ou seja, tantos animais e vegetais continuam aumentando sua complexidade. Estes não fazem parte de uma única cadeia, mas sim de duas cadeias distintas, separadas pela origem, que apresentam semelhança na forma inicial.
O animal mais simples para Lamarck seria o Monada termo. Desse modo é a partir deste que os outros animais surgem. Para os vegetais, é provável que Lamarck considerasse o Mucor viridescens o vegetal mais simples.
AS CAUSAS DA PROGRESSÃO DOS ANIMAIS
Para Lamarc k havia duas causas para a progressão dos seres. Estas seriam duas forças opostas. A primeira seria uma tendência a um aumento de complexidade relacionada ao próprio “poder da vida”. Essa tendência dependeria do movimento dos fluidos no interior dos animais. Quando esse movimento era acelerado, haveria mudanças internas nos organismos, que levaria a um aumento de complexidade. Como exemplo Lamarck diz que isso pode ser observado na passagem de uma “massa” para outra, no caso do sistema branquial dos peixes e do pulmonar dos répteis.
A segunda força ou causa é chamada por Lamarck de acidental ou modificadora. Esta força resultaria da ação do meio ambiente que levaria a “interrupções e desvios agindo sobre as partes externas e internas dos animais e vegetais, modificando-as ”. Como exemplo Lamarck comenta que há “raças” de caracóis que apresentam antenas por terem necessidades diferentes em relação às outras.
As causas que fazem um órgão se desenvolver e aumentar, fazem surgir um órgão novo que não existia antes no indivíduo.
AS LEIS GERAIS DA PROGRESSÃO DOS ANIMAIS
Lamarck propôs quatro leis, nas duas últimas versões de sua teoria, para explicar a evolução dos animais. A primeira lei diz que “há uma tendência na natureza para o aumento de complexidade”. Esta lei foi apresentada na Histoire naturelle des animaux sans vertèbretes por Lamarck da seguinte forma,
A vida, pelas suas próprias forças, tende continuamente a aumentar o volume de todo o corpo que a possui, e a estender as dimensões de suas partes, até um limite que lhe é próprio.
A tendência ao aumento de complexidade, que Lamarck expôs acima, é inerente a vida. Essa tendência resulta de um movimento dos fluidos no interior do indivíduo, os quais irão desenvolv er os órgãos e aperfeiçoá-los. Como exemplo Lamarck cita a transformação de um animal, desde o zigoto até a fas e adulta.
Outro exemplo que Lamarck forneceu para a primeira lei é com referência ao aumento de complexidade das espécies observadas na natureza, que se dá dos mais simples para os mais organizados,
A natureza, produzindo sucessivamente todas as espécies de animais e começando pelos mais imperfeitos e mais simples, terminando pelos mais organizados, complicou gradualmente sua organização; ess es animais, tendo se espalhado geralmente por todas as regiões habitáveis do globo, cada espécie recebeu pela influência das circunstâncias nas quais se encontrou, seus hábitos que conhecemos e as modificações em suas partes que a observação nos mostra.
Na segunda lei Lamarck explicou o surgimento de novos órgãos em “função das necessidades que se fazem sentir e que se mantêm”. Lamarck esclareceu:
A produção de um novo órgão em um corpo animal resulta de uma nova necessidade que surgiu e que continua a se fazer sentir e de um novo movimento que essa necessidade faz nascer e mantém.
Lamarck relacionou a segunda lei com a terceira lei já que a produção de um novo órgão está associada os seus hábitos e c ircunstâncias nas quais ele vive. Segundo o naturalis ta francês:
Não são os órgãos, quer dizer, a natureza e as partes do corpo de um animal que originam seus hábitos e suas faculdades particulares, mas são ao contrário seus hábitos, sua maneira de viver e as circ unstâncias nas quais se encontram esses indivíduos que, com o tempo, constituem a forma de seu corpo, o número e o estado de seus órgãos – enfim, as faculdades de que gozam.
A terceira lei de Lamarck refere-se aos efeitos do uso e desuso, que estão relacionados respectivamente ao desenvolvimento ou atrofia dos órgãos. Nas próprias palavras de Lamarck: “O desenvolvimento dos órgãos e sua força e ação estão em relação direta com o emprego desses órgãos”.
Entre os exemplos da terceira lei, Lamarck fornece para o caso do desuso, os seguintes: “olhos vestigiais em animais que não os usam, como na toupeira”; “as patas das serpentes, que teriam desaparecido pelo hábito de se arrastarem e se esconderem sob ervas”. Para o uso os seguintes: “membranas entre os dedos de aves aquáticas, formadas pelo exercício de esticar esses dedos, na água, para nadar”; “os dedos recurvados de pássaros que pousam sobre as árvores, desenvolvidos pelo hábito de segurar-se nos galhos com eles”.
A quarta lei de Lamarck refere-se a “herança dos caracteres adquiridos”, na qual características adquiridas ou perdidas durante a vida dos organis mos eram transmitidas à prole. Uma das formas que Lamarck anunciou esta lei é a seguinte,
Tudo aquilo que a natureza fez os indivíduos adquirirem ou perderem através das circunstâncias a que sua raça se encontra exposta há muito tempo, e conseqüentemente pelo emprego predominante de tal órgão ou pela constante falta de uso de tal parte, ela o conserva pela geração de novos indivíduos que dela provém, desde que essas mudanças adquiridas sejam comuns aos dois sexos, ou àqueles que produziram es ses novos indivíduos."
Marcelo Akira Hueda
Fonte: forumeiros.com
Lamarckismo


"A idéia de geração espontânea em Lamarck é bastante interessante, pois apresenta elementos novos em relação ao que se tinha na época. Ao contrário de Georges Cuvier (1769-1832) que aceitava uma criação divina de espécies já adaptadas ao ambiente, Lamarck procura explicar a origem da vida, bem como a própria vida, por meio de fenômenos físico-naturais. A idéia de que a vida possa aparecer da matéria inanimada, através de fenômenos naturais, pressupõe uma noção especial de vida, diferente daquela aceita na época de Lamarck. Em sua última obra Lamarck expõe a concepção de vida, que segue:
Mostramos em nossas diferentes obras que a vida não era um ser nem a propriedade particular de nenhuma matéria, qualquer que seja, nem é alguma parte de um corpo – fazendo ver que ela é apenas um fenômeno físico20 resultante de duas causas essenciais, a saber 1º) uma ordem e um estado de coisas que existem nas partes do corpo que se observa; 2º) uma causa motriz ou provocadora de movimentos sucessivos no interior deste corpo. Assim, a vida subsiste nesse corpo enquanto o estado de suas partes e a ordem de coisas necessárias à execução dos movimentos vitais não forem destruídos e enquanto a causa provocadora dos movimentos continuar a agir (LAMARCK, Systeme analytique dês connaissances de l?homme. Paris: Chez l?Auteur, aujardin du Roi, 1820, p. 117 apud MARTINS, 1994, p. 58).
Segundo esta visão, o que caracteriza os seres vivos para Lamarck, é uma determinada estrutura físico-química adequada e a existência de certas forças físicas em seu interior, que possibilitam o dinamismo próprio da vida. Em contrapartida, ao buscar fundamentos para formular uma hipótese quanto ao surgimento dos seres vivos, utiliza-se dos conceitos de geração espontânea, propostos, ainda, na Grécia Antiga. No entanto, Lamarck não acredita como Buffon, que formas vivas complexas possam surgir por geração espontânea. Para ele, o processo de geração espontânea está constantemente criando seres vivos primitivos, no início da escala animal ou vegetal. Esses seres naturalmente tenderiam a aumentar sua complexidade, geração após geração (MEYER, EL-HANI, 2005).
Na Philosophie Zoologique (vol. 2, p. 83 apud MARTINS, 1994), Lamarck esclarece que a natureza continua a formar as gerações diretas no início das escalas animal e vegetal, como os seres gelatinosos e transparentes (denominados atualmente de unicelulares) embora também possa fazê-lo em diversos pontos da primeira metade da escala, dando como exemplo os vermes intestinais. Como evidência favorável à geração espontânea, Lamarck utiliza a aparente inexistência de órgãos internos, inclusive os destinados à reprodução, o fato de os organismos de massa gelatinosa, infusórios, não produzirem ovo e de desaparecerem na estação fria, reaparecendo na estação quente, bem como sua aparente fragilidade.
A escala animal se inicia em dois ramos separados, produzidos por geração direta ou espontânea. Um deles se inicia com os infusórios, que dão origem aos pólipos e esses aos radiários. O outro, menos importante, se inicia com os vermes (LAMARCK, Histoire naturalle dês animaux sans vertèbres, vol. 1, p. 455 apud MARTINS, 1994, p. 59).
Meyer e El-Hani (2005) consideram que as hipóteses de Lamarck para a complexidade de certos seres vivos, não explicam a existência de muitos seres vivos pouco complexos e também não responde o porquê deles permanecerem estacionados no estágio inicial.
Na concepção de Lamarck as formas de vida mais complexas surgem por transmutação, uma lenta progressão na qual o fluido nervoso abre canais cada vez mais complexos de uma geração para a seguinte. Ao utilizar-se do processo de geração espontânea para justificar os diferentes graus de complexidade entre os seres vivos, propõe que quanto mais avançado seja um organismo em sua época atual, mais antigo seria seu primeiro ancestral, que por sua vez teve mais tempo para mudar e aperfeiçoar-se. (HENIG, 2001; MEYER e EL-HANI, 2005; BLANC, 1994).
Para fundamentar sua teoria, Lamarck formula algumas leis, dentre essas as mais conhecidas são a “Lei do Uso e Desuso” e a “Herança dos Caracteres Adquiridos”, porém Martins (1997) relata que, nas obras de Lamarck, principalmente a última versão, contida na Histoire naturalle des animaux sans vertèbres, aparecem explicitamente quatro leis. As duas primeiras leis demonstram ser a resposta aos seus questionamentos quanto aos diferentes graus de complexidade entre os seres vivos e o surgimento de possíveis órgãos de encontro às necessidades dos indivíduos.
Primeira Lei: A vida, pelas suas próprias forças, tende continuamente a aumentar o volume de todo o corpo que a possui, e a estender as dimensões de suas partes, até um limite que lhe é próprio (LAMARCK, Histoire naturalle des animaux sans vertèbres, vol. 1, p. 151 apud MARTINS, 1997, p. 35). Segunda Lei: A produção de um novo órgão em um corpo animal, resulta de uma nova necessidade que surgiu e que continua a se fazer sentir e de um novo movimento que essa necessidade faz nascer e mantém (LAMARCK, Histoire naturalle des animaux sans vertèbres, vol. 1, p. 152 e 155 apud MARTINS, 1997, p. 37)."
Fernanda Peres Ramos




LAMARCKISMO

Lamarck foi um grande taxonomista francês e, por isso, detentor de um vasto conhecimento sobre anatomia dos seres vivos. Em 1809, Lamarck, na sua obra Philosophie Zoologique, apresentou aquela que é considerada por muitos como a primeira teoria sobre a evolução das espécies, que radica em dois princípios: a lei do uso e do desuso e a lei da transmissão dos caracteres adquiridos.
Os 2 textos que se seguem são da sua autoria.
“Eis uma ave terrestre que é obrigada a viver em regiões inundadas ou transformadas em lagos.
Levada a procurar o alimento nas águas, quer dizer, obrigada a nadar, faz esforços para este fim; por isso, afasta os dedos e a pele que une a base destes, que adquire o hábito de se distender. À força de esforços repetidos durante gerações, esta pele desenvolver-se-ia lentamente, cresceria pouco a pouco, milímetro a milímetro. Tal seria a origem da membrana interdigital, característica das patas dos gansos, dos patos e dos cisnes.”
“Se numa região diminuísse a intensidade das chuvas, as plantas passariam, como consequência, a ter necessidade de conservar a água. Passados muitos anis, à medida que a região se tornasse mais parecida com um deserto, as plantas transmitiriam aos descendentes as características que tinham adquirido para reter água. Deste modo, ter-se-iam originado as plantas típicas das regiões desérticas, como os cactos, capazes de armazenar grandes quantidades de água.”
Identifica, com base nos textos, as (2) principais causas da evolução dos seres vivos.
Identifica, nos textos, expressões que traduzam os dois princípios fundamentais da teoria de Lamarck (lei do uso e do desuso e a lei da transmissão dos caracteres adquiridos).
Explica, com base na teoria de Lamarck,:
O desenvolvimento dos longos pescoços das girafas.
O desaparecimento dos membros nas cobras.
Refere o que seria de esperar que acontecesse aos descendentes de um trabalhador braçal, relativamente ao desenvolvimento da musculatura.
Considera a figura, que esquematiza as concepções de Lamarck, e completa:

Fonte: www.netxplica.com
Lamarckismo

Até o século XVIII, tinha-se a idéia que as espécies, vegetal ou animal, teriam surgido por um ato de criação divina, tendo exatamente as mesmas características que possuem hoje. Uma outra explicação para a origem da variedade dos seres vivos é a idéia de que há uma transformação gradual das espécies, no decorrer do tempo, originando novas espécies. Porém, foi somente no fim do século XVIII que pesquisadores constituíram dados suficientes para explicar essa teoria.
JEAN BAPTISTE LAMARCK
Jean Baptiste Lamarck (1744-1829) foi um dos primeiros a tentar explicar o mecanismo de evolução dos seres vivos. Sua teoria foi publicada em 1809 em um livro denominado Filosofia Zoológica, onde expôs como os fatores ambientais podem modificar os indivíduos. Lamarck acreditava que as alterações ambientais desencadeariam em uma espécie a necessidade de modificação, no sentido de promover a sua adaptação às novas condições do meio. Em conseqüência, a espécie adquiriria novos hábitos, utilizaria com mais freqüência certas partes do organismo, fazendo com que estas se desenvolvessem e as partes pouco utilizadas atrofiassem. Desta forma, a espécie adquiriria características novas, que seriam transmitidas aos seus descendentes. As idéias de Lamarck poderiam ser resumidas desta forma: Lei do uso e desuso: o uso freqüente conduz à hipertrofia de partes do organismo, e o desuso prolongado ocasiona-lhes atrofia. Lei da transmissão das características adquiridas: as características adquiridas pelo uso ou perdidas pelo desuso são transmitidas aos descendentes. O lamarquismo ao leigo parece extremamente "lógico", quando ele pensa, por exemplo, que as bactérias ficaram resistentes aos medicamentos.
EVOLUÇÃO DO PESCOÇO DA GIRAFA
Segundo Lamarck, as girafas teriam, a princípio, pescoços curtos e viveriam em ambientes onde a vegetação rasteira era relativamente escassa. Assim, teriam sido forçadas, por imposição do meio, a se alimentarem de folhas situadas no alto das árvores. Adquiriram, então, o hábito de esticar o pescoço , no esforço para terem acesso ao alimento. E essas características adquiridas foram lentamente sendo transmitidas de geração a geração, até resultarem nas atuais girafas de pescoço longos. Segundo Darwin, a explicação para a evolução do pescoço das girafas se deve ao fato de que já existiam girafas que apresentavam pescoço com tamanhos diferentes, havendo, portanto, variação nessa característica. Dentre essa população, aqueles indivíduos com pescoço mais longo tinham maior chance de sobrevivência e, conseqüentemente, de se reproduzir, uma vez que conseguiam obter seu alimento mais facilmente, ou seja, estavam mais aptos a competir pela comida e a sobreviver até a idade reprodutiva. Os indivíduos com pescoço curto, no entanto, eram naturalmente eliminados. Aqueles com pescoço longo transmitiam essa característica adaptativa aos seus descendentes

A necessidade de esticar o pescoço para alcançar alimentos (folhas de árvores) aumentou o tamanho do pescoço da girafa, ao longo das gerações
OBS: Este exemplo é uma forma ilustrativa para mostrar as diferentes explicações a respeito da evolução do pescoço das girafas. Uma explicação mais plausível e menos gráfica mostra que as pernas e o pescoço da girafa evoluíram, permitindo ao animal escapar dos leões.
NEGAÇÃO EXPERIMENTAL
O biólogo alemão August Weismann, no período de 1868 a 1876, demonstrou que características adquiridas não são transmissíveis. Esse pesquisador cortou, por várias gerações, os rabos dos camundongos. Os descendentes, apesar disso, sempre apresentavam rabos. A partir desse experimento, Weissman demonstrou que a característica adquirida pelos ratos (ausência de cauda) não se transmitia aos descendentes.
Fonte: bologiaevolutiva.wordpress.com


PROVAS DA EVOLUÇÃO






No mundo científico, as hipóteses são elaboradas como respostas para determinadas perguntas acerca de um fenômeno específico. Quando uma hipótese é confirmada diversas vezes, por experimentações e/ou um conjunto de evidências, ela tem grandes chances de se tornar uma teoria.

Assim, a Teoria da Evolução reúne uma série de evidências e provas que a faz ser irrefutável até o presente momento:

A primeira evidência refere-se aos registros fósseis, sendo uma prova consistente de que nosso planeta já abrigou espécies diferentes das que existem hoje. Esses registros são uma forte evidência da evolução porque podem nos fornecer indícios de parentesco entre estes e os seres viventes atuais ao observarmos, em muitos casos, uma modificação contínua das espécies.

A adaptação, capacidade do ser vivo em se ajustar ao ambiente, pode ser outra evidência, uma vez que, por seleção natural, indivíduos portadores de determinadas características vantajosas - como a coloração parecida com a de seu substrato - possuem mais chances de sobreviver e transmitir a seus descendentes tais características. Assim, ao longo das gerações, determinadas características vão se modificando, tornando cada vez mais eficientes. Como exemplos de adaptação por seleção natural temos a camuflagem e o mimetismo.

As analogias e homologias também podem ser consideradas como provas da evolução baseadas em aspectos morfológicos e funcionais, uma vez que o estudo comparativo da anatomia dos organismos mostra a existência de um padrão fundamental similar na estrutura dos sistemas de órgãos.

Estruturas análogas desempenham a mesma função, mas possuem origens diferenciadas, como as asas de insetos e asas de aves. Estas, apesar de exercerem papéis semelhantes, não são derivadas das mesmas estruturas presentes em um ancestral comum exclusivo entre essas duas espécies. Assim, a adaptação evolutiva a modos de vida semelhantes leva organismos pouco aparentados a desenvolverem formas semelhantes, fenômeno este chamado de evolução convergente.

Homologia se refere a estruturas corporais ou órgãos que possuem origem embrionária semelhante, podendo desempenhar mesma função (nadadeira de uma baleia e nadadeira de um golfinho) ou funções diferentes, como as asas de um morcego e os braços de um humano, e nadadeiras peitorais de um golfinho e as asas de uma ave. Essa adaptação a modos de vida distintos é denominada evolução divergente.

Os órgãos vestigiais – estruturas pouco desenvolvidas e sem função expressiva no organismo, como o apêndice vermiforme e o cóccis - podem indicar que estes órgãos foram importantes em nossos ancestrais remotos e, por deixarem de ser vantajosos ao longo da evolução, regrediram durante tal processo. Estes órgãos podem, também, estar presentes em determinadas espécies e ausentes em outras, mesmo ambas existindo em um mesmo período.

Uma última evidência, a evidência molecular, nos mostra a semelhança na estrutura molecular de diversos organismos sendo que, quanto maior as semelhanças entre as sequências das bases nitrogenadas dos ácidos nucleicos ou quanto maior a semelhança entre as proteínas destas espécies, maior o parentesco e, portanto, a proximidade evolutiva entre as espécies.

Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

SELEÇÃO NATURAL

A primeira teoria sobre a evolução das espécies é elaborada pelo naturalista francês Lamarck em 1809 (ano em que nasce Charles Darwin). A capacidade dos seres vivos de mudar e evoluir já havia sido observada e registrada por muitos estudiosos, mas é apenas com Lamarck que surge a primeira hipótese sistematizada.

Adaptação ao meio

Lamarck diz que os seres vivos evoluem "sem saltos ou cataclismos" de forma "lenta e segura". Para se adaptar melhor ao meio, os seres vivos se modificam a cada geração. A girafa, por exemplo, teria desenvolvido um pescoço comprido para se alimentar das folhas de árvores muito altas. Os órgãos que são menos usados atrofiam, de geração em geração, e desaparecem.

CARACTERES ADQUIRIDOS

Para Lamarck, as características que um animal adquire durante sua vida podem ser transmitidas hereditariamente. Um animal que perde parte de sua cauda, por exemplo, pode ter filhos com a cauda curta.
LAMARCK (1744-1829) – Jean Baptiste Pierre Antoine de Monet, cavaleiro de Lamarck, aos 24 anos abandona a carreira militar para se dedicar à medicina e à botânica. Em 1778, publica Flora francesa, que faz grande sucesso. Exerce grande influência na fundação do Museu Nacional de História Natural, em Paris. É o fundador da biologia como ramo específico da ciência, em 1802. Em 1809, publica o livro Fisiologia zoológica, expondo pela primeira vez sua teoria da evolução. A obra encontra oposição nos meios conservadores, e Lamarck cai no ostracismo. Viúvo por quatro vezes, morre cego e na miséria.

Seleção natural

Teoria descrita pelo naturalista Charles Darwin para explicar como as espécies animais e vegetais evoluem. Diz que o meio ambiente seleciona os seres mais aptos. Em geral, só estes conseguem se reproduzir e os menos dotados são eliminados. Assim, só as diferenças que facilitam a sobrevivência são transmitidas à geração seguinte. Ao longo das gerações, essas características firmam-se e geram uma nova espécie.
Darwin não consegue distinguir as variações hereditárias das não hereditárias. Alguns anos depois, Mendel desvenda os fenômenos hereditários e os compatibiliza com o princípio da seleção natural. O modelo da origem das espécies de Darwin mantém-se válido em suas linhas gerais, porém o caráter diferenciador decisivo cabe às mutações das células reprodutivas e não das somáticas (que constituem o corpo).
CHARLES ROBERT DARWIN (1809-1882) - nasce em Shrewsbury, Inglaterra. Aos 16 anos entra na faculdade de medicina e interessa-se, particularmente, por história natural. Logo abandona os estudos e é mandado pelo pai para Cambridge, onde estuda teologia. Sua amizade com cientistas conceituados o leva a ser convidado a participar, como naturalista, de uma volta ao mundo no navio Beagle, promovida em 1831 pela marinha inglesa. A expedição tinha o objetivo de aperfeiçoar e completar dados cartográficos. Esta peregrinação de cerca de cinco anos contribui para fundamentar sua teoria da evolução. Em 1859 publica A origem das espécies. Em 1871 publica A descendência do homem. Os livros abrem polêmica principalmente com a Igreja, pois a evolução orgânica nega a história da criação descrita no livro do Gênesis. Darwin também enfrenta o protesto de conservadores que recusavam admitir que a espécie humana tivesse ascendentes animais.

Mendelismo

Conjunto de estudos sobre a transmissão de características hereditárias proposto pelo monge Johann Gregor Mendel em 1864 e que compõe a base da genética.
Mendel estuda por mais de dez anos como as características são transmitidas de geração a geração. Muitos cientistas e agricultores já haviam realizado cruzamento entre espécies. Mas é Mendel quem faz a experimentação mais sistemática. Pesquisa a reprodução de 22 variedades de ervilha. Descobre que certas características dominam e outras ficam "ocultas" (recessivas). Constrói o primeiro modelo matemático-estatísco da transmissão de caracteres hereditários.
MENDEL (1822-1884), Johann Gregor Mendel, austríaco de origem tcheca ingressa cedo em um monastério agostiniano e é ordenado padre em 1847.
Afasta-se da vida monástica para estudar física e ciências naturais em Viena. Em 1856, volta ao convento, desta vez para lecionar. Até 1866 utiliza os jardins da instituição para fazer suas experiências sobre os fenômenos da hereditariedade. Seu trabalho, apresentado em 1865, obtém pouca repercussão. O pouco caso faz Mendel encerrar sua atividade científica ao ser nomeado abade do convento. Só em 1900 os trabalhos de Mendel são recuperados e passam a ser considerados uma etapa decisiva no estudo da hereditariedade.

CÉLULA

É a menor unidade estrutural básica do ser vivo. É descoberta em 1667 pelo inglês Robert Hooke, que observa uma célula de cortiça (tecido vegetal morto) usando o microscópio. A partir daí, as técnicas de observação microscópicas avançam em função de novas técnicas e aparelhos mais possantes. O uso de corantes, por exemplo, permite a identificação do núcleo celular e dos cromossomos, suportes materiais do gene (unidade genética que determina as características de um indivíduo). Pouco depois, comprova-se que todas as células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos. Este número é característico de cada espécie animal ou vegetal e responsável pela transmissão dos caracteres hereditários. O corpo humano tem cerca de 100 trilhões de células.

DNA

O ácido desoxirribonucléico (DNA) é originalmente estudado apenas do ponto de vista bioquímico. A grande conquista do século acontece em 1953, quando o americano James Watson e o inglês Francis Crick descobrem a estrutura da molécula de DNA, onde se situa o gene, o patrimônio genético. Seu formato é descrito como uma estrutura em dupla hélice, como uma escada em caracol, onde os degraus correspondem às bases nitrogenadas, moléculas que apresentam uma estrutura com átomos de carbono e nitrogênio. As bases (adenina, timina, guanina e citosina) podem ser combinadas entre si, em grupos de três. Cada uma dessas combinações determina o código para um aminoácido. Os aminoácidos irão se juntar e formar as proteínas dos seres vivos.

IDENTIFICAÇÃO GENÉTICA

Na década de 60 cientistas iniciam a tradução do código genético, com o objetivo de determinar a seqüência linear das quatro diferentes bases nitrogenadas que constituem o DNA e as combinações que sintetizam as proteínas. Assim, é possível sistematizar uma identificação genética tendo como base amostras de sangue, cabelo, saliva, pele ou sêmen. Hoje, estudos mostram que o DNA é mais particular que as impressões digitais. Esse tipo de identificação é aceito pela Justiça como prova de paternidade e identidade.
Referências Bibliográficas
HULL, David L. Filosofia da ciência biológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1975, c1974.
HOLLIDAY,Robin. A ciência do progresso humano. Belo Horizonte: USP, 1983.
MAYR, Ernst. O desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Brasília, D.F: Ed. da UnB, 1998.
Fonte: www.portameioambiente.org
Evolução das Espécies
Ação Oculta na Evolução das Espécies
O modelo científico mais aceito atualmente pelos cientistas continua sendo a "Teoria de Evolução das Espécies" de Charles Darwin. Contudo, novas investigações têm constituído um grande embaraço para os defensores dessa teoria.
Segundo este paradigma, as espécies que mais se adaptam às condições do meio ambiente, sobrevivem e transmitem seus caracteres aos seus descendentes. Este processo acaba por produzir alterações lentas e graduais que permitem a extinção das espécies inadaptadas e o surgimento de novos e variados grupos de seres vivos.
Pela análise dos fósseis, observa-se que a história mostra períodos de grande estagnação alternados com períodos de intensa atividade no que diz respeito ao surgimento de novas espécies (Teoria do Equilíbrio Pontuado de Stephen Jay Gould).
Sabe-se que a Terra surgiu há cerca de 4,5 bilhões de anos. Nesta época a solidificação da crosta terrestre e a disposição da atmosfera primitiva permitiram os arranjos necessários ao surgimento da vida biológica.
De acordo com a hipótese do bioquímico soviético Aleksandr I. Oparim (1894-1980) e do geneticista inglês John B. S. Haldane (1892-1924), a crosta possuía intensa atividade vulcânica a qual pode ser observada devido a sua própria composição, que em sua maior parte é formada por rochas magmáticas, ou seja, resultantes do resfriamento de lava.
Além disso, apresentando a mesma origem que o Sol é natural que a Terra mostrasse riqueza de gases tais como: metano (Ch2), amônia (Nh2) e Hidrogênio (H2) _ dados estes comprovados por estudos astronômicos do mesmo Sol, de Júpiter, de Saturno e de Netuno. O vapor de água (H2O), que também estaria presente, seria fruto da intensa atividade vulcânica dos tempos primeiros.
As elevadas temperaturas possibilitavam grande evaporação, que por sua vez, resultava em grandes tempestades (chuvas) e abundantes descargas elétricas. A esse imenso caldeirão soma-se o grande bombardeio de raios cósmicos e ultravioleta, já que a camada de ozônio (O3)provavelmente não existia pela indisponibilidade de oxigênio livre.
Com o passar de milhões de anos, o ciclo evaporação-condensação-preciptação foi carregando as moléculas da atmosfera para os oceanos ferventes que se formavam sobre a superfície do planeta. Sujeitas à desidratação, pelo contato com as quentes rochas magmáticas, às descargas elétricas decorrentes dos relâmpagos das tempestades, e às radiações solar e cósmicas, essas moléculas teriam reagido entre si e estabelecido ligações peptídicas, pelas quais surgiram os aminoácidos. Em 1953, o americano Stanley Miller reproduziu em laboratório as condições acima descritas, com exceção às radiações, e ainda assim obteve aminoácidos como produto de seu experimento.
Através da combinação dos aminoácidos surgiriam as primeiras proteínas. Da união destas últimas formaram-se agregados protéicos chamados coacervados.
Nota-se que em 1957, Sidney Fox aqueceu a seco aminoácidos e observou a formação de moléculas orgânicas complexas semelhantes a proteínas.
Estava pronta a base orgânica para o início da vida na Terra. O protoplasma torna-se o embrião de todas as organizações do globo. Em seguida surgem as organizações procarióticas (bactérias sem núcleo, vírus, micoplasmas e algas azuis) e organizações eucarióticas (com núcleo). Os seres unicelulares, antes isolados e livres, passam a constituir colônias e dão origem aos seres multicelulares.
De qualquer forma, é importante salientar que, não se explicou como um agregado protéico ganhou vida, movimento e capacidade de interação com o meio ambiente. O que faz uma ameba ser diferente de um pedacinho de queijo bovino, já que ambos são um agregado de proteínas, açúcares e gorduras? Somente a existência de uma força ou princípio vital que anima a primeira e se ausenta no segundo, pode explicar essa diferença.
A evolução dos organismos pluricelulares através dos milênios, em incontáveis mutações e recombinações genéticas, que os cientistas ortodoxos atribuem ao acaso, assim como as etapas anteriores que nos possibilitaram chegar até aqui, culminaram com o aparecimento de todos os seres invertebrados e vertebrados, incluindo o homem.
Explica-se como uma célula se dividiu em duas pelo processo de mitose, que ocorre em razão do maior aumento de volume em comparação com a superfície.
Seria mais vantajoso do ponto de vista nutricional, ela se dividir e manter-se viva, mas como ela sabe disso? Tem ela cérebro por acaso? Caso se responda a essa interrogação, por que algumas se separaram e outras permaneceram unidas? Em um outro campo de análise, verifica-se que as peças desse quebra-cabeça teimam por não se encaixarem. Os chamados "elos perdidos" continuam sendo motivo de incontáveis discussões.
O paleontólogo belga Louis Dollo foi o criador de uma lei ( Lei de Dollo ) avalizada pelos anatomistas, que diz que um órgão que perdeu certos elementos com o passar do tempo não pode voltar atrás e recuperá-los. Os cientistas atuais não conseguem explicar porque à análise dos fósseis, algumas espécies não se enquadram nesta lei.
Embora não sejam reconhecidas pela ortodoxia científica, apresentamos as considerações do espírito Emmanuel, por psicografia de Francisco C. Xavier, contidas no livro A Caminho da Luz: "A prova da intervenção das forças espirituais nesse campo de operações é que, enquanto o escorpião, gêmeo dos crustáceos marinhos, conserva até hoje, de modo geral, a forma primitiva, os animais monstruosos das épocas remotas, que lhe foram posteriores, desapareceram para sempre da fauna terrestre, guardando os museus do mundo as interessantes reminiscências de suas formas atormentadas.
(...) As pesquisas recentes da Ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie de homem bestializado (o que representaria uma involução quando comparado a seus antecessores), e outras descobertas interessantes da Paleontologia, quanto ao homem fóssil (a comprovação de que não houve crescimento linear do neurocrânio conforme antes se pensava), são um atestado dos experimentos biológicos a que realizaram os laboradores de Jesus, até fixarem no primata os característicos aproximados do homem do futuro ( nós )". Os acréscimos entre parênteses são nossos.
Mais adiante, explicaremos as bases científicas que dão sustentação à possibilidade da intervenção de entidades extra-físicas ( espíritos) no processo da Criação.
Disse um dos maiores nomes da Física Moderna, Niels Bohr, que não existem teorias bonitas e teorias feias, mas teorias verdadeiras e teorias falsas.
As descobertas da Ciência glorificam Deus, em lugar de o rebaixar; elas não destroem senão o que os homens edificaram sobre idéias falsas que eles fizeram de Deus. (A Gênese, de Allan Kardec, cap. I, item 55) Somente quando incorporarmos ao nosso cabedal de conhecimentos a noção de um elemento extrafísico, organizador e regente da matéria é que conseguiremos dissipar essas dúvidas que tão cruelmente nos perseguem. Felizmente, tem sido esse o caminho tomado por renomados cientistas, em especial, os dos campos da Física Quântica e Bioquímica.
Vejamos o que diz o Ph. D., físico e professor da Universidade de Oregon, Amit Goswami: "Depois de quase um século de aplicação da Física Quântica na investigação dos segredos da matéria, ficou claro que a Física Quântica não é completa em si mesma; è necessário que haja um observador consciente para completá-la. Abre-se assim, a janela visionária, introduzindo na Ciência a idéia de consciência como fundamento de todo o ser e a base metafísica de um novo paradigma".
A Teoria Evolucionista de Darwin foi recentemente colocada em dúvida e tida como incapaz de explicar à luz da ciência do século XXI, o fenômeno do aparecimento da vida na Terra. O Ph.D. em Bioquímica pela Universidade da Pensilvânia, Michael Behe desenvolveu um trabalho científico no qual questiona a validade de se utilizar somente parâmetros anatômicos (pelo estudo dos fósseis) para descrever o surgimento de processos bioquímicos de espantosa complexidade. Nesse contexto, como poderemos decidir se a Teoria de Darwin pode explicar essa complexidade? O próprio Darwin estabeleceu o critério.
Segundo o mesmo: "Se pudesse ser demonstrada a existência de qualquer órgão complexo que não pudesse em absoluto ter sido formado por modificações numerosas, sucessivas e ligeiras, minha teoria cairia por completo. Mas que tipo de sistema biológico poderia não ter sido formado por modificações numerosas sucessivas e ligeiras?" [Darwin, C. (1872), Origin of Species, 6a.ed. (1988), New York University Press, New York, pag. 154.].
Resposta de Behe: um sistema que seja irredutivelmente complexo. Complexidade irredutível é, segundo o próprio autor, uma frase pomposa para se referir a um sistema composto de diversas partes que interagem entre si, e no qual a retirada de qualquer uma das partes faria com que o sistema deixasse de funcionar.
Um exemplo comum de complexidade irredutível é uma simples ratoeira.
Ela é formada por: 1. uma base, 2. um martelo (ou precursor) de metal ( para esmagar o rato), 3. uma mola e 4. uma trava sensível à pressão (gatilho). Não é possível capturar uns poucos ratos apenas com uma base, ou ir capturando mais ao lhe acrescentar uma mola; e mais ainda ao lhe acrescentar uma trava. Todas as peças devem estar em seu devido lugar para podermos capturar qualquer rato.
Em seguida, Michael Behe descreve em seu trabalho, com uma minunsciosidade incrível, mas ainda longe de expressar a totalidade, o mecanismo de funcionamento de um cílio. Os cílios são estruturas microscópicas semelhantes a cabelos, situados na superfície de muitas células de animais e vegetais. No homem, há cerca de duzentos por cada célula, sendo que milhões dessas reveste o trato respiratório. É pelo batimento sincrônico dos cílios que o muco é empurrado até nossa garganta, para ser posteriormente expelido.
Um cílio é formado por um feixe de fibras denominadas axonema. Um axonema contém nove pares de microtúbulos dispostos em círculo ao redor de um par central de microtúbulos. Cada dupla externa consiste, por sua vez, de um anel de treze filamentos (subfibra A) fundidos a um conjunto de dez filamentos. Estes últimos compõem-se de duas proteínas chamadas tubulinas alfa e beta.
Os onze microtúbulos que formam um axonema se mantém unidos por três tipos de conectores: as subfibras A se unem aos microtúbulos centrais por meio de raios radiais; as duplas externas de microtúbulos adjacentes se unem por meio dos enlaces de uma proteína sumamente elástica chamada nexina; e os microtúbulos centrais estão unidos por uma ponte de enlace. Finalmente, cada subfibra A leva dois braços, um interior, outro exterior, ambos contendo uma proteína chamada dineína.
Mas como um cílio trabalha? Por meio de experimentos, têm-se mostrado que o movimento ciliar é resultado da andadura quimicamente induzida dos braços de dineína sobre um microtúbulo da subfibra B de um segundo microtúbulo, de maneira que os dois microtúbulos se deslizem respectivamente. Os enlaces cruzados de proteína entre os microtúbulos em um cílio intacto impedem que os microtúbulos colidantes se deslizem um sobre o outro, mas com uma certa distância.
Assim, esses enlaces cruzados convertem o movimento de deslizamento induzido pela dineína em um movimento de todo axonema.
Toda essa meticulosa descrição nos permite alguns questionamentos. Que componentes são necessários para o funcionamento de um cílio? Microtúbulos são indispensáveis pois, caso contrário, não haveria filamentos para deslizar. Também se precisa de um motor (seria este o par central de microtúbulos?). Além disso, não poderiam faltar as engrenagens (enlaces e proteínas de ligação) para converter o movimento de deslizamento em curvatura e ainda impedir que a estrutura desmorone.
Assim como a ratoeira não funciona na ausência de qualquer um de seus componentes, também o movimento ciliar não acontece na falta de qualquer um dos seus. Do mesmo modo, o flagelo bacteriano, o transporte de elétrons, telômeros, fotossíntese, regulação da transcrição e muitos outros que podem ser encontrados em praticamente qualquer página de um livro de bioquímica, são exemplos de complexidade irredutível nas células. A ausência de quaisquer um de seus componentes acarreta na ausência de função.
Uma vez que a seleção natural somente pode escolher sistemas que já estejam em funcionamento, então, se um sistema biológico não pode ser produzido gradualmente, ele terá que surgir como uma unidade integrada, de uma só vez, para que a seleção natural tenha algo para afetar.
É bem verdade que não se poderia excluir totalmente a possibilidade de um sistema de complexidade irredutível seguir uma rota indireta e tortuosa. Mas onde estão as variantes inférteis dessas rotas alternativas? Caso escapem à seleção natural deveriam estar impressos na biologia celular, no entanto, o estudo da célula revela um encadeamento perfeito de eventos. Não existem sobras de "martelos" ou "molas", nem travas avulsas sem os demais componentes.
Se essas coisas não podem ser explicadas pela Evolução Darwiniana, como a comunidade científica tem considerado estes fenômenos dos últimos quarenta anos? Um bom lugar para se pesquisar seria o Journal of Molecular Evolution (JME). Em número recente do JME, todos os artigos tratavam apenas de comparação de proteínas ou seqüências de DNA. Embora seja interessante essa comparação para se determinar possíveis linhas de descendência, as mesmas não demonstram como é que um complexo sistema bioquímico veio a funcionar, questão esta que estamos nos ocupando. Segundo Behe, não se encontra nenhum artigo discutindo modelos detalhados de intermediários no desenvolvimento de complexas estruturas biomoleculares, seja na Nature, Science, Journal of Molecular Biology ou Proceedings of National Academy of Sciece.
"Publique ou pereça" é um provérbio que os membros da comunidade científica levam a sério. O provérbio também se aplica às teorias. Se uma teoria é dita como explicação de algum fenômeno, mas não proporciona nem mesmo uma tentativa de demonstração, ela deve ser banida. Nas palavras desse mesmo autor, a Teoria da Evolução Molecular Darwiniana não foi publicada e, portanto, deve perecer.
Antes de prosseguirmos em nosso exercício de pensar, é importante quebrarmos o mito de que uma possibilidade transformar-se-á obrigatoriamente em realidade desde que se dê tempo ao tempo. Será bastante o tempo de 4,5 bilhões de anos para a materialização aleatória de probabilidades da ordem de quinhentos a mil algarismos cada uma, que se multiplicam exponencialmente umas com as outras, na sucessão dos acontecimentos? "Um pensador igualmente eminente, L. von Berthalanffy, dizia que o jogo de forças naturais inorgânicas não poderia ter realizado a formação de uma célula, e que o nascimento fortuito de um carro em uma mina de ferro seria coisa pequena se comparado com a formação espontânea de uma célula".( Oscar Kuhn, Biologie Allemande Contemporaine, La Pensée Catholique nº. 31).
No desfecho de seu pensamento, Michael Behe nos leva a um exercício de imaginação. Imaginemos uma sala onde um corpo jaz esmagado, plano como uma panqueca. Uma dúzia de detetives engatinha-se ao redor, procurando com lupas alguma pista que os leve à identidade do criminoso. No meio da sala, próximo ao corpo, está um imenso elefante cinza. Enquanto engatinham, os detetives cuidadosamente evitam esbarrar nas patas do paquiderme, e jamais erguem seus olhares para cima. Tempos depois, os detetives se frustram com a ausência de progresso, mas insistem, e ainda mais cuidadosamente examinam o chão. Ora, os livros dizem que eles devem encontrar 'o seu homem', e por isso jamais pensam em elefantes.
Existe um grande elefante na sala cheia de cientistas que buscam explicar a vida. Este elefante chama-se "Planejamento Inteligente".
Não se está negando a existência de fatores como: chuvas, explosões nucleares, ação vulcânica, radiações, ascendência comum, seleção natural, deriva gênica (mutações neutras), fluxo gênico ( troca de genes entre populações diferentes ), transposição ( transferência de genes entre espécies diferentes por meios não-sexuais ), impulso meiótico (seleção preferencial de genes em cel. sexuais ), etc... Mas há uma verificação óbvia de que muitos sistemas bioquímicos são irredutíveis e expressam em si um planejamento inteligente.
Escutemos as palavras de um dos maiores cientistas do século XX, Albert Einstein: "Quanto mais eu observo o universo mais ele se parece a um grande pensamento do que a uma grande máquina".
Infelizmente, sofremos uma intensa mistificação no edifício cultural moderno, pela pretensão e arrogância de alguns homens, que se reflete na atual ausência de valores éticos apregoados por muitas das sociedades terrestres. E esse desmoronamento ocorre tanto por parte de reacionários e conservadores religiosos, quando não, cegos pelo fanatismo, quanto por preconceituosos e vaidosos cientistas.
Partindo das bases galileanas de que as teorias deveriam ser testadas e repetidas para serem consideradas verdadeiras - princípio fundamental e verdadeiro da Ciência - afirmaram que se Deus não pode ser comprovado pela Física ou pela Matemática é que Ele não existe. Como se a Ciência tivesse colocado ponto final em todas as dúvidas e questionamentos humanos a cerca do Universo. Se não se tem a "Teoria de Deus" é que somos filhos do acaso! Por acaso alguém já viu um elétron? Será que por não poder ser visto, ele deixa de existir? Diriam que ele existe porque percebemos a sua ação e influência. Também podemos perceber Deus pela sua ação e influência.
Senão vejamos: "Toda ação produz uma reação de mesma direção, mesmo sentido e mesma intensidade (3a Lei de Newton"). Uma reação muitíssima inteligente só pode ser obra de uma ação de mesma proporção.
Eis que Allan Kardec, compilando as várias mensagens recebidas dos Espíritos com semelhante teor, sob a revisão de vários médiuns, descreve-nos em O Livro dos Espíritos: "Que é Deus?" Resposta: "Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas".
Mas como chegar a Deus exclusivamente através de princípios de análise material se Ele é imaterial? (Caso Deus fosse material estaria sujeito às transformações do Universo, e este estaria sujeito ao caos e desordenamento - o que claramente não acontece). Como entender a criação se só a enxergamos em parte, mais especificamente em sua porção material, e negamos ou desprezamos sua face imaterial? A Ciência Ortodoxa nos fornece a verdade dos fatos, porém, uma verdade incompleta.
Todavia, Emmanuel, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, relatada no livro "A Caminho da Luz", traz novas luzes ao nosso conhecimento.
Nos diz este que: "Sob a orientação misericordiosa e sábia do Cristo, laboravam na Terra numerosas assembléias de operários espirituais Como a engenharia moderna, que constrói um edifício prevendo os menores requisitos de sua finalidade, os artistas da espiritualidade edificavam o mundo das células iniciando, nos dias primevos, a construção das formas organizadas e inteligentes dos séculos porvindouros.
(...) A máquina celular foi aperfeiçoada, no limite do possível, em face das leis físicas do globo. Os tipos adequados à Terra foram consumados em todos os reinos da Natureza , eliminando-se os frutos teratológicos e estranhos do laboratório de suas perseverantes experiências".
Se por um lado temos cientistas irredutíveis que se apegam unicamente a valores objetivos e absolutos, temos também, religiosos antiquados que se amarram inapelavelmente aos "Textos Sagrados". Tanto evolucionistas quanto criacionistas estão equivocados, pois o alcance da verdade de ambos está limitada pelos seus preconceitos.
Ao contrário do que muitos pensam, Ciência e Religião (talvez fosse melhor dizer Religiosidade, de "religare" ou "contato com o divino") não são incompatíveis e excludentes.
Reproduzindo as palavras do genial Albert Einstein: "A Religião sem a Ciência é cega. A Ciência sem a Religião é manca". Da união de ambas é que alcançaremos o conhecimento e a verdade a cerca das duas realidades, material e espiritual, que compõe o Universo.
Voltemos nossos olhos para aqueles que já começaram este trabalho, como William Crookes, Alexandre Aksakof, Camille Flamarion, Ernesto Bozzano, Ian Stevenson, Joseph Blanks Rhine, Brian L. Weiss, Charles Richet, H. N. Banerjee, Sérgio Felipe de Oliveira, Andrew Newberg, Ernani Guimarães, Amit Goswami, Michael Behe, além, é claro, de Hippolyte Léon Denizard Rivail e muitos outros.
André Maximiano Serpa
Referências Bibliográficas
Sérgio de Vasconcellos e Fernando Gewandsznajder, Biologia Celular, Editora Ática, São Paulo, 1980.
Stephen Jay Gould, La Flecha del Tiempo, Aliança Editorial, Madrid, 1992.
Revista Superinteressante, Darwin estava errado? Editora Abril, agosto de 2001.
Allan Kardec, A Gênese. 20a edição, Ed. LAKE, São Paulo, 2001.
Allan Kardec, O Livro dos Espíritos. 114a edição, Inst. de Difusão Espírita, Araras - SP, 1998.
Francisco C. Xavier, A Caminho da Luz. 24a edição, FEB, Brasília - DF, 1999.
Michael Behe, Evidence for Intelligent Design from Biochemistry (Evidência de Planejamento Inteligente), Palestra proferida no Discovery Institute, 1996.
Michael Behe, A Caixa Preta de Darwin, Jorge Zahar Editor, trad. bras. de Rui Jungmann, Rio de Janeiro, 1997.

EVOLUÇÃO - BIOGRAFIA DE CHARLES DARWIN

Charles Darwin
Charles Darwin
Nascido de uma família abastada, Darwin recebeu educação nas melhores instituições de seu tempo, posteriormente cursando medicina na Universidade de Edimburgo. Abandonou o curso de medicina dois anos após sua entrada na universidade. Mais tarde entrou para a Universidade de Cambridge, de 1828 a 1831.
Lá entrou em contato com duas personalidades que influenciaram sobremaneira suas posteriores pesquisas: conheceu o geólogo Adam Sedwick e o estudioso de Botânica John Henslow. Este o convenceu a partir em uma viagem ao redor do mundo, que durou cinco anos. Nesta viagem, Darwin passou a coletar inúmeros espécimes da vida terrestre e marítima, já tendo sido instruído por Henslow e Sedwick na observação científica dos fenômenos do mundo natural e na observação dos resíduos da história terrestre.
Darwin tinha 22 anos quando zarpou em 1831 com o Beagle com a missão primária de desenhar reentrâncias mal conhecidas do litoral da costa Sul Americana. Enquanto a maioria da tripulação estava descobrindo a costa, Darwin ficava em terra coletando material da exótica flora e fauna até então pouco conhecidas pelos europeus.
Darwin teve a oportunidade de perceber as adaptações que aconteciam de acordo com cada ambiente, sejam as selvas brasileiras, sejam os pampas argentinos e ainda os Andes. Darwin estava estarrecido com as peculiaridades da distribuição geográfica das espécies. O caso que ficou mais famoso foi o das ilhas Galápagos, que ficam cerca de 900 km da costa e hoje pertencem ao Equador. As espécies nestas ilhas são endêmicas porém lembram espécies que vivem no continente sul americano.
Darwin quando fez a sua coleta de pássaros não se preocupou em fazê-lo ilha por ilha, principalmente porque ele não tinha ainda idéia do significado que a fauna e a flora teriam para ele depois disso. Neste ponto da sua vida Darwin já estava questionando o conceito estático da Terra. Para ele a Terra evoluía e estava em constante transformação...
Quando Darwin coletou os tentilhões ele não sabia se eram todos de uma só espécie, ou se eram espécies diferentes. Quando ele voltou a Inglaterra em 1836 ele consultou ornitologistas que o disseram que eram espécies separadas. Quando isto aconteceu ele reviu as notas que escreveu durante a viagem e, em 1837, começou a escrever o primeiro de uma série de anotações sobre a origem das espécies...
Darwin então começava a perceber que a origem das espécies e a adaptação ao meio ambiente eram processos muito relacionados.
Nos primeiros anos de 1840 Darwin trabalhou nas bases de sua teoria de seleção natural e mecanismos de evolução, porém ele ainda não havia publicado nenhuma de suas idéias. Mas ele não estava distante da comunidade cientifica da época, pois já era considerado um grande naturalista pelas espécies que enviou de sua viagem com o Beagle e recebia cartas e visitas de cientistas renomados.
Darwin tinha problemas de saúde e ficava muito dentro de casa e reunia cada vez mais material para dar suporte à sua teoria. Porém o pensamento evolucionista estava emergindo em diversas áreas e Darwin estava relutante em expor suas idéias para o público da comunidade cientifica...
Até que em junho de 1858 Darwin recebeu uma carta de um jovem chamado Alfred Wallace, que estava trabalhando nas Índias Orientais. Na carta Wallace pedia para Darwin avaliar um paper e se considerasse relevante, que passasse para Lyell. No paper Wallace desenvolveu uma teoria de seleção natural essencialmente idêntica a de Darwin...
Isto fez com que Darwin apressasse a publicação de "A Origem das Espécies", mas ele primeiro apresentou o trabalho de Wallace juntamente com um artigo que ele próprio (Darwin) havia escrito em 1844 (e deixado com a mulher para que ela publicasse caso ele morresse antes de escrever algo mais completo sobre o assunto) para a Sociedade Linnaen de Londres.
Darwin tinha tanto material para suportar suas idéias, e trabalhou tanto em cima desta teoria que até mesmo Wallace reconheceu que Darwin deveria ser reconhecido como autor principal da teoria. (afinal ele tinha manuscritos de 15 anos de idade...)
De volta da viagem, logo passou a registrar o resultado e as conclusões de suas vastas anotações que fez durante a longa viagem. Em sua observações durante a viagem, notou que as variações de espécies sucediam-se à medida em que avançava para outros territórios em sua viagem. Também registrou as observações sobre a variação de espécies das ilhas de Galápagos, em que cada ilha apresentava uma espécie dominante, ao passo em que reconheceu tais ilhas como formações geológicas recentes.
Dois anos após sua volta à Inglaterra, toma contato com a obra que o influenciaria definitivamente: Ensaio sobre o Princípio da População, de Thomas Malthus.
Nesta obra, o economista Thomas Malthus observa que as populações de quaisquer espécie não mantêm o mesmo número de indivíduos ao longo das gerações, pois cada par de indivíduos são gerados normalmente mais do que apenas dois indivíduos, enquanto a quantidade de fontes de alimentação permanece constante.
Desta forma, haveria competição por alimento cada vez maior entre os indivíduos de uma população. Darwin notou que, se levasse em conta a variação entre os indivíduos, chegaria à conclusão que haveria indivíduos mais aptos do que outros, e estes indivíduos mais aptos sobreviveriam à custa da morte dos demais.
Em sua linguagem, Darwin utilizou o termo “adaptação” (os indivíduos melhor adaptados ao seu meio seriam aqueles que portam variações vantajosas em relação aos demais indivíduos e às condições de sobrevivência de seu meio natural). Tal processo é a base do que Darwin denominou seleção natural.
Deste conceito fundamental originou-se, no ano de 1859, a publicação da grande obra de Darwin, A Origem das Espécies. Tal foi o grande impacto de suas teorias em sua época que a primeira edição da Origem, com tiragem de mil duzentos e cinquenta exemplares, esgotou-se no primeiro dia.
As idéias de Darwin logo encontraram fortes oponentes, desde muitos cientistas, que viam na teoria a incapacidade para explicar a origem das variações entre espécies e indivíduos de uma espécie, até líderes religiosos, pois as idéias de Darwin iam contra quaisquer concepções da origem da vida segundo os preceitos teológicos vigentes.
O problema da não aceitação da teoria darwiniana por parte de cientistas obrigou Darwin a utilizar-se das idéias de Lamarck quanto à adaptação ao meio. Sua teoria, no entanto, passaria a ser aceita pelo meio científico apenas no século XX, depois das descobertas de Mendel acerca da transmissão hereditária de caracteres. Somente em 1997 a teoria recebeu anuência do representante máximo da Igreja Católica, o Papa João Paulo II.
A teoria de Darwin revolucionou definitivamente o modo como o mundo científico e o homem de maneira geral compreendem a existência da vida no planeta.
Fonte: www.geocities.com
Charles Darwin
Charles Darwin
A teoria sobre a evolução das espécies animais de Darwin (1809- 1882) é ela própria resultado de uma longa evolução. A sua história mais recente remonta a meados do século XVIII, quando se inicia uma profunda reflexão sobre a origem do universo. E. Kant sustenta então que o sistema solar tinha origem numa nebulosa. Mais tarde Laplace e outros desenvolvem esta hipótese, a qual depois de inúmeras modificações dá origem ao modelo explicativo atual.
Esta perspectiva evolutiva do cosmos, rapidamente se estendeu aos animais e ao próprio Homem. O zoólogo francês Lamarck (1744-1829) apresentou de uma forma consistente uma teoria para a evolução dos animal, afirmando que o meio modificava os organismos.
A diversidade animal resultara de inúmeros processos de adaptação. O homem era produto de uma transformação.
Em 1831, Darwin, parte para uma viagem de estudo a bordo do HMS Beagle, às costas da Patagónia, Terra do Fogo, Chile, Perú, e algumas ilhas do pacífico (Ilhas de Galápagos), acabando por dar uma volta do mundo ao longo de 5 anos.
Os estudos que realizou confirmavam-lhe a ideia que a diversidade dos animais só podia ser explicada através de um processo evolutivo. A questão estava em saber como a mesma ocorria. Em 1858, recebeu um estudo de Alfred Russel Wallace (1823-1913), onde afirmava a tendência das variedades de uma espécie se afastarem continuamente do tipo original.
No ano seguinte resolve publicar a sua conhecida obra: "A Origem das Espécies por Via da Selecção Natural", na qual sustenta que o meio seleccionava os organismos mais aptos (melhor adaptados) eliminando os menos aptos, operando desta forma uma "selecção natural".
Mais tarde publica outra obra polémica: " Origem do Homem" (1871), na qual sugere que o homem e os símios (macacos) partilham um antepassado comum.
As suas ideias foram largamente discutidas, registando uma enorme repercussão em todos os domínios. Apesar das enormes modificações que foram introduzidas nesta concepção evolutiva, a verdade é que a mesma continua a ser uma referência obrigatória quando se pretende explicar a origem das espécies... e do Homem.
Fonte: afilosofia.no.sapo.pt

Charles Darwin
Nasceu no dia 12 de fevereiro de 1809, na cidade de Shrewsburry, Inglaterra. Quando criança, cultivava o hábito de colecionar besouros e acabou ficando obcecado por isso. Seu pai temia que não seria capaz de fazer nada além de caçar ratos e besouros e que acabasse por desgraçar o nome da família. Por ser um hábil caçador, aprendeu a observar o hábito dos animais. Concluiu que o prazer de observar era maior do que o prazer de caçar.
Ingressou no curso de medicina seguindo os passos do pai e do avô. No entanto, desde que teve de operar um doente sem anestesia, descobriu que não daria para isso e abandonou o curso. Seu pai deixou propriedades a ponto de não precisar trabalhar para seu sustento. Aconselhou-o para que se dedicasse à Igreja Anglicana e ele o fez em 1827. Mas não ficou feliz com o que aprendeu lá.
Por exemplo: segundo o que o próprio Darwin contou, ensinavam que a terra foi criada às 9 hs do dia 23 de outubro de 4004 a.C. e que todas as espécies foram criadas ao longo de 6 dias e que jamais teriam sofrido mudanças desde então.
Charles desenvolveu sua paixão pela natureza. Seu professor J.S. Henslow o recomendou para a tripulação do Beagle, onde a tarefa do capitão era mapear mares e costas desconhecidas pela Marinha Britânica. A viagem durou 5 anos. Foi incorporado como naturalista apesar de não ter qualificação acadêmica para isso. Mas seu dever acabou sendo fazer companhia ao capitão altamente autoritário.
Ele cumpriu fielmente sua função e aproveitou durante as paradas para coletar tudo o que pudesse: rochas, fósseis, aves , insetos e animais grandes que ele mesmo empalhava. Em cada porto enviava seu material para Henslow na Inglaterra. E durante essa viagem escreveu um diário.
Na volta, que se deu no dia 02 de outubro de 1836, estava convencido de que as espécies animais sofrem mudanças. Porém, não sabia como isso ocorria. Junto de richard Owen, classificou o material coletado e publicou "Zoologia da Viagem do Beagle".
Casou-se com Ema e teve 10 filhos, no que pareceu , foi um casamento feliz. Um livro despertou seu interesse, de Thomas Malthus, afirmava que as populações tendem a crescer geometricamente a menos que sejam impedidas. Aí estava sua resposta. Eram as alterações que permitiam que um indivíduo prosperasse, enquanto os outros que não sofriam essas alterações, pereciam. Fez uma alteração fundamental na teoria de Lamarck utilizando os exemplos das girafas. Nela, Lamarck afirmava que as girafas iam ficando com o pescoço comprido pela necessidade de se alcançar os galhos mais altos das árvores.
Porém a mudança fundamental introduzida por Darwin é que: as girafas não iam esticando o pescoço e sim, apenas as de pescoço comprido sobreviveriam.
Ele chegou a publicar um ano antes a obra "A Transmutação das Espécies" onde falava dessas mudanças, mas não arriscou explicá-las. A sua principal obra "Sobre a Origem das Espécies por meio da Seleção Natural" só foi publicada 20 depois de sua viagem, quando recebeu uma carta de outro naturalista inglês, Alfred Russel Wallace que fez observações e chegou as mesmas conclusões. Foram 1250 exemplares de 502 páginas que esgotaram num único dia, 24 de novembro de 1859. Todo o cuidado que teve para não usar a palavra "evolução" não adiantou pois suas teorias fizeram desabar as teorias da igreja sobre a criação do mundo.
Foram anos de debates ferozes, onde uns dos principais adversários foram: Richard Owen, o bispo de Oxford, Samuel Wilberforce e o escritor Edmung Gosse.
Seus defensores foram o geólogo Charles Lyell, o botânico Joseph Hooker e o zoólogo Thomas Henry Ruxley. Nestes debates, Charles pouco apareceu.
Charles Darwin deixou uma obra extensa. Guardava em seu escritório frascos com amostras de várias espécies animais e vegetais. e apesar da igreja fazer campanhas severas contra as suas idéias, permitiu que, após sua morte em 19 de abril de 1872, fosse enterrado na abadia de Westminster, ao lado de Isaac Newton.
Esse fato fez com que, um tempo depois do enterro, seu filho fizesse um comentário: "Você pode imaginar que conversas deliciosas o pai e Sir Isaac terão à noite, depois que a abadia fechar e tudo ficar quieto?
Fonte: members.tripod.com
Charles Darwin
Charles Darwin
As idéias gerais da teoria da evolução das espécies sofreram, aos poucos,alterações e aperfeiçoamentos. Todavia, as bases do evolucionismo subsistem até hoje e o nome de Darwin ficou ligado a uma das mais notáveis concepções do espírito humano.
Charles Robert Darwin nasceu em Shrewsbury, Shropshire, no Reino Unido, em 12 de fevereiro de 1809, em uma família próspera e culta. Seu pai, Robert Waring Darwin, foi médico respeitado. O avô paterno, Erasmus Darwin, poeta, médico e filósofo, era um evolucionista em potencial, cuja obra mais famosa, a Zoonomia (1794-1796), antecipava em muitos aspectos as teorias de Lamarck.
Em 1825 Darwin foi para Edimburgo estudar medicina, carreira que abandonou por não suportar as dissecções. Todavia, interessou-se pelas ciências naturais.
Matriculou-se a seguir no Christ's College, em Cambridge, decidido a ordenar-se, embora não tivesse vocação religiosa. Ali se tornou amigo do botânico John Stevens Henslow, que o aconselhou a aperfeiçoar seus conhecimentos em história natural.

A viagem do Beagle

Usando sua influência, Henslow conseguiu que Darwin fosse convidado para participar, como naturalista, da viagem de circunavegação do navio Beagle, promovida pelo Almirantado britânico. A 27 de dezembro de 1831, o Beagle deixou Davenport, rumando para o arquipélago de Cabo Verde.
Quando chegou às costas do Brasil, aportando na Bahia e depois no Rio de Janeiro, Darwin fez algumas incursões pelo interior. O navio seguiu depois para a Patagônia, as ilhas Malvinas e a Terra do Fogo. Darwin conheceu também as ilhas Galápagos, a Nova Zelândia, a Austrália, a Tasmânia, as Maldivas, toda a costa ocidental da América do Sul, do Chile ao Peru, bem como as ilhas Keeling, Maurício e Santa Helena. Desembarcou em Falmouth a 2 de outubro de 1836, depois de quatro anos e nove meses.
Essa longa viagem deu a orientação que Darwin imprimiria à pesquisa sobre o tema fundamental de sua obra: a teoria da origem das espécies. Darwin colecionou fósseis e observou inúmeras espécies vegetais e animais, além de assistir a fenômenos geológicos como erupções vulcânicas e terremotos. Seu primeiro livro, Journal of Researches into the Geology and Natural History of the Various Countries Visited by H.M.S. Beagle, 1832-1836 (1839; Pesquisas sobre a geologia e a história natural nos vários países visitados pelo H.M.S. Beagle, 1832-1836), resumiu as descobertas que fez na viagem.
Charles Darwin
Em 29 de janeiro de 1839, Darwin casou-se com uma prima, Emma Wedgwood. Após um curto período em Londres, o casal passou a viver em Down, no condado de Kent, devido aos problemas de saúde que Darwin carregaria até a morte. Seu mal, tido por mera hipocondria, foi mais tarde atribuído à picada de um inseto que, durante sua viagem pelos mares do sul, lhe transmitiu a então desconhecida doença de Chagas.
A partir das idéias do geólogo escocês Charles Lyell, que explicava as mudanças na conformação da crosta terrestre por meio dos fenômenos observáveis (chuva, rios, vulcões, terremotos etc.), Darwin publicou várias obras de geologia, nas quais tratava de diversos temas: formação e desenvolvimento dos recifes de coral; fenômenos vulcânicos e sísmicos associados a elevações de terras; estratificação de sedimentos; formação de rochas metamórficas devido à pressão das camadas que as cobrem etc.
Especialmente importante foi sua explicação sobre a origem de um bosque petrificado dos Andes (que atribuiu a movimentos sucessivos de afundamento e elevação do terreno que o sustentava).

Darwinismo

Charles Darwin
Durante a viagem do Beagle, Darwin observou que, à medida que passava de uma região para outra, o mesmo animal apresentava características distintas. Notou ainda que, entre as espécies extintas e as atuais existiam traços comuns, embora bastante diferenciados. Tais fatos levaram-no a supor que os seres vivos não são imutáveis, mas que se transformam uns nos outros.
Na base de sua teoria evolucionista, Darwin colocou a luta pela vida, segundo a qual em cada espécie animal existe uma permanente concorrência entre os indivíduos. Somente os mais fortes e os mais aptos conseguem sobreviver e a própria natureza se incumbe de proceder a essa seleção natural.
Darwin observou que os espécimes botânicos cultivados são bem mais aprimorados do que os que nascem nas matas; observou ainda que os fazendeiros criam reprodutores que apresentam características consideradas mais vantajosas, e que se transmitem por hereditariedade. Essa seleção artificial visa, pois, transmitir a cada nova geração da espécie uma soma de características que permitam, além da melhor adequação ao ambiente, seu aprimoramento progressivo.
A princípio, Darwin revelou suas conclusões apenas a um restrito número de amigos, até que, animado por uma carta na qual o zoólogo britânico Alfred Russell Wallace lhe anunciava um trabalho com conclusões semelhantes, preparou um resumo de seu estudo, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life (1859; Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida).
O livro colocou Darwin no centro de acirradas polêmicas e discussões fervorosas. Um dos grandes defensores e divulgadores da teoria foi o biólogo e naturalista Thomas Henry Huxley. A publicação de mais três livros aprofundou as explicações sobre a teoria da seleção natural.
De caráter simples, extremamente apegado à mulher e aos filhos, Darwin dedicou a vida à ciência, apesar da pouca saúde. Sua obra revela modéstia e escrúpulo, que despertaram a simpatia e a amizade de todos. Até os adversários admiravam seu caráter e respeitavam-no como cientista. Darwin morreu de um ataque cardíaco em Down, a 19 de abril de 1882. Foi enterrado na abadia de Westminster, por solicitação expressa do Parlamento britânico.
Fonte: darwinhp.vilabol.uol.com.br

CITOPLASMA

O citoplasma das células eucarióticas é constituída pelo citosol, também chamado citoplasma fundamental ou matriz citoplasmática, que aparece sem estrutura visível mesmo quando examinada ao microscópio eletrônico.
Citoplasma
Contêm enzimas solúveis que participam dos processos de síntese protéica, glicólise, síntese e degradação de glicogênio, síntese de ácidos graxos, etc.
No citosol encontramos também um depósito de reserva (pool) de macromoléculas protéicas como actina e tubulina que, quando polimerizadas, vão originar filamentos e microtúbulos. O citosol contêm ainda moléculas pequenas absorvidas, produtos da atividade enzimática celular e íons.
Mergulhadas no citosol encontramos as organelas e as inclusões. As primeiras são sedes de processos metabólicos intensos e têm ocorrência geral, como por exemplo as mitocôndrias, o complexo de Golgi, os lisossomos, os ribossomos e o retículo endoplasmático. As inclusões são menos freqüentes e em geral representam depósitos de lipídeos, glicídeos ou pigmentos.
O citoplasma geralmente apresenta uma delgada zona periférica em contato com a membrana celular, chamada ectoplasma, contendo abundante quantidade da proteína actina, que desempenha importante função nos processos de movimentação celular.
O ectoplasma é pobre em organelas e inclusões, que tendem a se localizar na parte mais central do citoplasma, denominada endoplasma.
O citosol representa pouco mais da metade do volume celular total e é o sítio de síntese de proteínas, onde ocorre a maior parte do metabolismo intermediário, isto é, as muitas reações pelas quais algumas moléculas pequenas são degradadas e sintetizadas para fornecer os componentes primários para a construção das macromoléculas.
O citosol não é apenas uma solução aquosa diluída; ele é muito complexo em composição e de consistência quase do tipo gel.
A outra classe de solutos do citosol consiste de várias coenzimas, bem como ATP e ADP, além de vários íons minerais como: potássio, cloro, magnésio, cálcio, bicarbonato e fosfato.
Todos os componentes do citosol são mantidos em proporções e concentrações constantes, balanceadas, graças a atividade de vários processos de transporte que operam através da membrana plasmática.
Fonte: www.dbi.ufla.br
Citoplasma
No citoplasma, região entre a membrana plas­mática e o núcleo, há o citosol (hialoplasma ou matriz do citoplasma), material gelatinoso formado por íons e moléculas orgânicas e inorgânicas dissol­vidas em água, e várias organelas, como os centrío­los, os ribossomos, o retículo endoplasmático, o complexo golgiense, as mitocôndrias e os cloroplas­tos (estas duas últimas serão estudadas nos capítulos de respiração e de fotossíntese). Essas estruturas celulares desempenham funções específicas na célu­la, de forma semelhante aos órgãos nos organismos desenvolvidos.

1. Citosol e citoesqueleto

No citosol realizam-se diversas reações químicas do metabolismo, como a fase inicial da respiração celular e a síntese de várias substâncias.
Citoplasma
Nas células eucariotas, essa região contém um emaranhado de tubos ocos, os microtúbulos – for­mados por proteínas esféricas, as tubulinas – e os microfila-mentos – formados por uma proteína con­trátil, a actina. Essas duas estruturas formam uma rede que se estende por todo o citoplasma, compon­do o citoesqueleto, uma espécie de esqueleto celular, que ajuda a manter a for-ma da célula, serve de susten­tação às estruturas célula-res, como as microvilosidades, e participa de diversos movimentos celulares, co­mo o amebóide e a ciclose.

Movimentos celulares

Amebóide
Característico das amebas, o movi-mento amebóide depende de contrações da actina e de pseudópodes, que servem para locomoção e captura de alimentos (fagocitose). Esse movimento pode ocorrer em outras células, como nos glóbulos brancos do sangue.
Citoplasma
A ciclose
É uma espécie de corrente citoplas-mática, característica de células vegetais, também dependente das contrações da actina. Nesse movimento, o ci­toplasma circula ao redor da célula, entre a parede celular e os vacúolos, e ajuda a distribuir as substâncias.
Citoplasma

AVALIAÇÃO


Temida pelos alunos e questionada quanto aos resultados, a prova deixou de ser o único instrumento de avaliação usado pelo professor. Hoje, ele dispõe de outras ferramentas para verificar o conhecimento da turma. Contudo, isso não significa que a prova deva ser banida das salas de aula. Quando elaborada com precisão, pode ser uma ótima aliada para produzir um bom diagnóstico do que a turma aprendeu. O resultado de uma prova vai servir de parâmetro para que o professor aprimore seu planejamento e seu trabalho em sala de aula. Para que seja eficiente, porém, ela precisa ser preparada com cuidado e o coordenador pedagógico pode ajudar muito a equipe (veja os pontos que devem ser levados em consideração na elaboração de uma prova nos infográficos do último quadro).

"Apesar da necessidade de tornar a avaliação contínua e diversificada, a simples observação do professor nunca é suficientemente profunda e individualizada em uma classe com dezenas de estudantes. A avaliação por escrito, portanto, sempre terá sua importância", afirma Jussara Hoffmann, autora de livros sobre o tema e uma das críticas dos testes feitos apenas para atribuir um conceito aos alunos. Jussara propõe o uso de questões cujas respostas indiquem o que cada um aprendeu e, com isso, ajudem o professor a melhorar as aulas. Cabe ao gestor responsável pela formação permanente - em geral, o coordenador pedagógico - fazer reuniões para discutir os critérios de elaboração (leia mais no quadro abaixo).
Pauta da reuniãoOficina de prova
- Marque com os professores um encontro de formação para falar sobre os métodos de avaliação e o papel da prova escrita. Para que haja exemplos, peça ao grupo um exame elaborado com base no caderno de um aluno.
- Inicie falando sobre a importância de elaborar questões específicas para cada turma e baseadas nas práticas desenvolvidas em classe.
n Peça que os professores troquem entre si as provas e os materiais usados para elaboração.
- Os educadores devem ler os exames e analisar se entenderam o enunciado e se as questões coincidem em forma e conteúdo com as encontradas nos cadernos.
- Pergunte: as atividades são parecidas com as realizadas pelos alunos? As perguntas se justificam diante do que o professor quer saber? As questões estão claras? Há espaço para as respostas? As orientações estão adequadas?
- Cada educador devolve a prova ao colega que a elaborou com observações e sugestões de pontos a melhorar.
- Proponha a reformulação das provas atendendo às solicitações do colega.
- Por fim, peça que os participantes troquem novamente as produções e debatam se a nova versão resulta em um diagnóstico mais preciso do que os alunos aprenderam.

Consultoria: Priscila Monteiro, coordenadora da formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, SP, e formadora do projeto Matemática É D+, da Fundação Victor Civita.

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