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11 de abr. de 2010

Dieta rica em sushi pode modificar genes da flora intestinal humana, diz estudo


Uma dieta rica em comida japonesa, como os tradicionais sushis, pode transferir genes de bactérias marinhas para a flora intestinal humana, permitindo a absorção de nutrientes que de outra forma o corpo humano não conseguiria digerir, indica um estudo publicado na revista científica Nature.
Segundo os pesquisadores da Universidade Pierre et Marie Curie (UPMC), em Paris, ao comer as algas, as pessoas também ingerem bactérias marinhas que contêm o código genético para secretar uma enzima digestiva capaz de "quebrar" as algas em moléculas menores.
Os cientistas apontam que esses gentes são benéficos para o ser humano, porque permitem a absorção de nutrientes das algas que provavelmente não poderiam ser digeridos de outra forma.
Para os especialistas, a descoberta mostra que os alimentos e a maneira como os preparamos têm o potencial de influenciar a flora intestinal do homem.
Em outro artigo publicado na mesma edição da Nature, o microbiologista americano Justin Sonnenburg, da Universidade de Stanford, destaca que o estudo francês mostra ainda a importância de as bactérias da flora humana se adaptarem às constantes mudanças da nossa dieta e nosso ambiente.
Flora
A equipe de cientistas da UPMC, liderada por Jan-Hendrik Hehermann, conseguiu isolar uma nova enzima digestiva encontrada em bactérias que vivem nas algas vermelhas Porphyra, entre as quais está o nori, usado nos sushis.
Examinando centenas de bases de dados genéticas para tentar descobrir onde mais poderiam encontrar essa enzima, os cientistas a acharam em bactérias intestinais de um grupo de 13 japoneses.
"Cinco dessas 13 pessoas tinham este mesmo gene em sua flora intestinal. E o resto apresentou genes similares que codificam enzimas semelhantes", explicou Mirjam Czjzek, também da UPMC.
"Quando examinamos o estudo genômico da flora intestinal de um grupo de americanos, vimos que nenhum deles apresentou o mesmo gene."
Segundo Czjzek, a rota "mais provável" para as bactérias marinhas chegarem ao intestino é a ingestão das algas.

9 de abr. de 2010

Por que é tão difícil seguir uma dieta?

Esta uma das perguntas mais freqüentes no consultório e quando a dieta (Começar minha dieta) é exposta ao paciente, normalmente ele se espanta porque tinha certeza que viria uma dieta com poucos alimentos com tudo light e na verdade ela não precisa ser assim, uma dieta ideal e personalizada é muito mais simples do se imagina, o problema é a busca rápida por um resultado e este resultado tão desejado infelizmente não é instantâneo e sim progressivo que ocorre conforme a pessoa se propõe a mudar ou adquirir novos hábitos e todos nós sabemos, mas talvez não encaremos que mudar hábito e rotina não é fácil e não ocorre em uma semana muito menos em um mês. Mas o que fazer então?

É necessário uma auto-analise. Analise sua vida detalhadamente. Será que a alimentação (Começar minha dieta) não esta se tornando uma válvula de espace?

A resposta da nossa pergunta esta ai: tirar a válvula de escape, no caso a alimentação, faz com que seguir a dieta se torne mais difícil. O que fazer quando estamos cansados, sem vontade de preparar algo saudável, ansiosos, preocupados, deprimidos e até mesmo muito felizes?

Abaixo seguem algumas dicas:

- Aproveite o final de semana e planeje semana, vá à feira, supermercado, deixe alguns alimentos pré-preparados como potes de sopas, bifes ou file de frango limpo e temperado, saladas lavadas etc.

- Tente diferenciar fome, compulsão e gula.

- Viva as emoções ao invés de descontá-las nos alimentos. E procure a ajuda (Fazer minha avaliação gratuita) de um nutricionista (Descubra seu peso ideal) , educador físico e um psicólogo.


Sobrou chocolate? Proteja sua dieta do efeito pós-Páscoa


Na Páscoa, é difícil resistir a tentação do chocolate. Mas isso nem de perto significa que você precisa abster-se totalmente dessa delícia, pois, como tudo na dieta, os prejuízos para a balança ocorrem apenas quando exageramos na dose. As mordidas e beliscadas no chocolate pedem moderação por razões bastante simples: ele é rico em gorduras e açúcar, nutrientes que elevam o seu valor calórico.

Entretanto, se você sente que passou da conta nesta Páscoa, não se culpe por conta disso. "É no momento do excesso que percebemos que é hora de dar a volta por cima", afirma a nutricionista do programa Dieta e Saúde, Roberta Stella. Para sacudir essa "poeira" e mandar para longe a consciência pesada, a especialista selecionou seis dicas indispensáveis para livrar seu organismo do abuso do chocolate, evitar o ganho excessivo de calorias no cardápio e o ganho de peso.

1. Sobrou chocolate? Esse é o melhor momento para exercer a solidariedade. A melhor alternativa é distribuir entre os amigos, família, entre o pessoal do escritório, para o porteiro do prédio ou para quem você nem sequer conhece. Caso isso não seja possível, não se desespere. "Consuma pequenas quantidades; um pedaço pequeno de até 30 gramas é mais do que suficiente para matar a vontade do dia", diz Roberta Stella. Essa quantidade corresponde ao tamanho de uma barrinha pequena de chocolate.

2. Mantenha a linha. Nada de ficar beliscando o chocolate que sobrou. Disciplina é a palavra chave para eliminar o excesso. "Uma boa ideia é determinar um horário, como o lanche no meio da tarde para se deliciar. Depois disso, fique longe da guloseima", afirma a nutricionista

3. Não deixe o doce no seu campo de visão para ele não ser a primeira alternativa, quando a vontade ou a fome apertar. Esconda no fundo da despensa ou da geladeira. Roberta Stella dá uma dica fundamental. "Evite levar o chocolate para o trabalho. Com o estresse do dia a dia, facilmente você poderá ficar beliscando durante uma tarefa e outra", ressalta a especialista.

4. Não caia no mito do "só um pedacinho não faz mal". "De pedacinho em pedacinho, você pode comer, rapidamente, meio ovo ou até mais. Fuja desse pensamento que é verdadeira armadilha para quem quer estar com o peso em dia", explica Roberta.

5. Reserve, pelo menos, 45 minutos do seu dia para fazer uma atividade física e dispensar o peso ganho na Páscoa. Que tal caminhar pelo seu bairro? Você gastará a energia acumulada com o consumo do chocolate. Além disso, 45 minutos de caminhada passam rapidinho e dão um olé nas tensões, aliviando o estresse.

6. Faça, pelo menos, cinco refeições por dia. Estipule horários e planeje as suas refeições. Dessa forma, seu metabolismo trabalha mais acelerado e não acumula gordura.

Cadeiaalimentar



Por Dentro das Cadeias Alimentares
As espécies que vivem em um mesmo ambiente estão ligadas entre si, como elos de uma grande corrente। O motivo que as une é o alimento: uns servem de alimento aos outros, transferindo-lhes a matéria que forma seus corpos e a energia que acumulam para realizar as suas funções vitais.

O primeiro elo dessa ’cadeia alimentar’ é formado pelos vegetais, que usam a luz do sol, na fotossíntese, para produzir energia. Por conta de serem os primeiros a receber a energia do sol - a única fonte externa de energia em nosso planeta - e a transformá-la, os vegetais são chamados de produtores. Os elos seguintes da cadeia alimentar são formados pelos consumidores - seres vivos que, incapazes de produzir o próprio alimento, conseguem-no comendo outros seres vivos.

Existe uma ordem entre os consumidores: os consumidores primários, ou de primeira ordem, são os que se alimentam dos produtores; os secundários, ou de segunda ordem, alimentam-se de consumidores primários e os terciários... Bem, essa cadeia pode ter muitos elos de consumidores, dependendo da riqueza de espécies que convivem no mesmo ambiente. Há ambientes tão diversificados que as cadeias alimentares acabam se tornando complexas teias alimentares.

Nas cadeias alimentares, além dos produtores e consumidores, há também o importante elo dos decompositores, seres que se alimentam de cadáveres. São eles os seres vivos capazes de degradar substâncias orgânicas, tornando-as disponíveis para serem assimiladas pelos produtores. Com eles, a cadeia alimentar é realimentada e pode perpetuar-se.

Matéria e energia passam de um elo a outro da cadeia alimentar: dos produtos aos consumidores e, destes, ao decompositores. Parte da energia é consumida em cada elo, pelas atividades que os seres vivos desenvolvem para sobreviver; aos últimos elos sobram parcelas cada vez menores de energia. Daí falarmos em fluxo de energia. No caso da matéria, falamos em ciclo da matéria, uma vez que não há perda ao longo do trajeto.

A teia da vida
Seres vivos que habitam a Terra estão todos interligados em uma grande rede
Existem na Terra milhões de espécies de seres vivos, cada uma desempenhando um papel único em relação ao todo. Toda essa "multidão" de seres vivos que os cientistas chamam de biosfera está comprimida em uma estreita faixa de terra, água e ar de cerca de um quilômetro de espessura e espalhada por cerca de meio bilhão de quilômetros quadrados de superfície.



Entre os seres vivos que habitam esse planeta, podemos encontrar os mais diversos tipos e variações. E - tal qual uma história sem fim - os cientistas tentam exaustivamente enquadrar e classificar essa imensa variedade de seres em grupos, para melhor estudá-los e entendê-los. Há desde pequenas bactérias até as grandes baleias; como há também desde os que produzem seu próprio alimento, como as plantas, até aqueles que dependem do alimento produzido pelos outros, como os animais. Não é à toa que se diz que a biodiversidade nesse planeta é imensa. Temos mesmo uma diversidade de formas de vida impressionante.

Mas temos também um problema: toda essa imensa variedade de seres vivos está interligada como uma imensa teia viva e depende da energia do sol que chega à superfície do nosso planeta. Para piorar nossa situação, há uma agravante: a energia do sol que chega é pequena - apenas cerca de 10% - e conforme vai sendo usada pelos seres vivos vai diminuindo. Vivemos, portanto, em constante ’luta’ em busca de energia e nossa forma de obtê-la é nos alimentarmos daqueles que a armazenam em seu organismo.

Quando chega à superfície da Terra, a energia é fixada pelos vegetais, através da fotossíntese. Depois, a energia passa para os insetos ou outros herbívoros que se alimentam das plantas; dos insetos, a energia vai para os camundongos ou outros carnívoros inferiores que se alimentam de herbívoros; dos camundongos, a energia passa para cobras, que deles se alimentam e, assim por diante, vai se formando uma cadeia alimentar - em que matéria e energia vão passando de ser vivo a ser vivo até chegarem aos carnívoros superiores, como as águias, os tigres e os tubarões brancos. Ocupando o ponto extremo da cadeia alimentar, essas espécies só são consumidas por parasitas - as bactérias e os fungos especializados em decompor cadáveres.



Parte da energia que chega a um ser vivo é gasta em suas atividades de sobrevivência - no crescimento e na reprodução, por exemplo. Portanto, para o nível seguinte da cadeia alimentar passará sempre menos energia do que entrou. É por isso que os carnívoros superiores, que ocupam posições terminais nas cadeias alimentares, estão sempre em risco de extinção. Para eles sobra sempre uma parcela pequena de energia disponível. Além disso, qualquer quebra na cadeia alimentar coloca sua posição em risco.

Fonte: cienciahoje.uol.com.br


Ozônio, o que é?


Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida.

Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
um processo natural que leva à contínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo

Na atmosfera, a presença da radiação ultravioleta desencadeia


O que está acontecendo com a camada de ozônio?
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.

Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.

Como os CFCs destroem a camada de ozônio?
Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.

A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio.

Quais os problemas causados pelos raios ultravioleta?
Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.

Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.

O que é exatamente o buraco na camada de ozônio?
Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.

O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.

Fonte: www.wwf.org.br

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