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17 de set. de 2014

Slides


Queridos alunos, conforme combinamos aqui estão os slides das aulas.Bons estudos!!!



Slides sobre doenças

http://pt.slideshare.net/profkatiaqueiroz/doenas-biokatiaqueiroz




Slides sobre Botânica

http://pt.slideshare.net/profkatiaqueiroz/reinodasplantas-130731180649phpapp01

4 de set. de 2014

Recordar é viver!!


Algumas prostitutas africanas são naturalmente resistentes ao HIV

Queridos aprendentes, tivemos uma aula sobre vírus e comentei sobre esse caso das prostitutas que não desenvolvem os sintomas da Aids, no entanto vale salientar que mesmo não apresentando sintomas, elas são portadoras do vírus e caso tenham relação sexual sem camisinha, ou amamentem, compartilhem seringas etc, transmitem o vírus.
Forte abraço!!
Katia Queiroz

Estudo com estas mulheres tem potencial para levar à criação de vacinas e géis antimicrobianos para impedir transmissão HIV.

Equipe de pesquisa liderada por Michel Roger, da University of Montreal Hospital Centre, no Canadá, constatou que as prostitutas resistentes ao HIV na África têm uma resposta inflamatória fraca em suas vaginas - uma surpresa para os pesquisadores, que estavam esperando o contrário, considerando a alta exposição das mulheres ao vírus.
"Nesta parte do mundo, as mulheres representam mais de 60% dos casos de HIV, e esta percentagem continua a aumentar. Estudar as mulheres que são naturalmente resistentes ao vírus permite aos pesquisadores identificar informações interessantes em termos de se desenvolver vacinas ou géis antimicrobianos com potencial para impedir a transmissão do HIV", disse Roger.
Roger vem trabalhando com mulheres de Benin e do Zimbábue ao longo dos últimos quinze anos, a fim de obter uma ideia melhor dos mecanismos imunológicos e moleculares envolvidos na transmissão do HIV. Estes países foram escolhidos, devido ao número elevado de mulheres infectadas e à existência de resistência natural em algumas delas. Os pesquisadores descobriram que, quando estas mulheres entram em contato com o vírus, as células do sistema imunitário na vagina produziu menos moléculas inflamatórias (citocinas e quimiocinas) do que as mesmas células em mulheres infectadas pelo HIV.
Estas moléculas influenciam na ativação e no recrutamento de "células de linfócitos-T", que normalmente atacam e destroem os vírus. No entanto, o HIV é esperto e usa, na verdade, a célula-T para invadir o corpo. "Menos células T significa menos células alvo disponíveis para o vírus usar", explicou Roger.
Curiosamente, os pesquisadores descobriram que a resposta imunitária foi muito diferente no sangue das mulheres em relação à resposta da membrana mucosa vaginal. Os resultados mostram que seria sem dúvida mais eficaz desenvolver vacinas que bloqueiam o vírus no ponto de entrada do corpo em vez de tentar combatê-lo quando já estiver estabelecido dentro do sistema do corpo. "A pesquisa sobre a vacinação contra a AIDS focou-se inteiramente na corrente sanguínea e esta abordagem foi uma falha. A nossa pesquisa mostra que a resposta imunitária é diferente no local da infecção, e que devemos observar os pontos de entrada para encontrar um meio de bloquear o vírus", disse Roger. Uma vacinação deste tipo poderia ser administrada por via nasal e imunizaria todas as membranas mucosas do corpo.
A pesquisa vai continuar, a fim de compreender melhor os mecanismos moleculares envolvidos na resposta imune vaginal. Os cientistas suspeitam que fatores genéticos possam estar em jogo, pois tem sido descoberto que irmãs que vivem em circunstâncias análogas têm o mesmo perfil de resistência ao HIV.

 http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/25279/ciencia-e-tecnologia/algumas-prostitutas-africanas-sao-naturalmente-resistentes-ao-hiv

1 de set. de 2014

Droga experimental contra ebola tem 100% de eficácia em testes em animais

Atualizado em  29 de agosto, 2014 - 18:15 (Brasília) 21:15 GMT

Médicos em treinamento para tratar o ebola, na Bélgica, em 26 de agosto (AP)
Médicos em treinamento contra o ebola; medicamento ZMapp é o principal coquetel disponível para tratá-lo
Os únicos resultados de testes clínicos feitos até agora com a droga experimental ZMapp, cuja finalidade é combater a infecção pelo vírus ebola, mostram que ela teve 100% de eficácia em macacos, mesmo em casos avançados de infecção.
Os pesquisadores responsáveis pelo estudo, cujos detalhes foram divulgados na revista +++Nature, disseram que se trata de "um importante passo adiante". Eles agora querem iniciar testes clínicos em pessoas para entender melhor os efeitos da droga.
O ZMapp ainda está em estágio inicial de desenvolvimento. Até agora, não havia dados sobre sua eficácia.
Médicos vêm recorrendo a ele - mesmo sem que ele tenha recebido aprovação para uso em pessoas - pelo fato de o ebola não ter cura. A doença matou mais de 1,5 mil pessoas na atual epidemia, iniciada na Guiné, no oeste da África.
No entanto, mesmo que a eficácia do remédio em humanos seja comprovada, os limitados suprimentos da droga não serão capazes de ajudar as 20 mil pessoas que, segundo estimativas, ainda devem ser infectadas na atual epidemia no oeste da África.
Além disso, sabe-se que duas em cada sete pessoas que já receberam o medicamento acabaram morrendo em decorrência do vírus.

Anticorpos

Pesquisadores têm investigado diferentes combinações de anticorpos como terapia contra a doença.
Combinações prévias obtiveram algum sucesso em estudos com animais. E o ZMapp é o coquetel mais recente, contendo três anticorpos.
Os testes desse coquetel, feitos em 18 macacos infectados com o ebola, mostraram que 100% deles sobreviveram - inclusive animais que receberam a droga até cinco dias após a infecção, ou seja, já em estado avançado da doença e três dias antes de ela se tornar fatal nos animais.
Os cientistas dizem que trata-se de um feito significativo, já que medicamentos prévios só serviam se fossem ingeridos antes mesmo que os sintomas surgissem.
Um dos pesquisadores, Gary Kobinger, da Agência de Saúde Pública do Canadá, disse que esse é um grande avanço em relação a combinações prévias de anticorpos.
"O nível de avanço superou minhas próprias expectativas e me surpreendi com o fato de (o coquetel) resgatar animais até o quinto dia (de infecção); é uma notícia fantástica", diz ele.
No entanto, cientistas costumam ser cautelosos quanto a interpretar implicações para humanos de testes animais.
Um médico liberiano e um padre espanhol morreram de ebola, mesmo sendo tratados com o ZMapp. Em contrapartida, dois médicos americanos que se conseguiram se recuperar também receberam o ZMapp.
O curso da infecção é mais lento em humanos do que nos macacos. Por isso, estima-se que o ZMapp só seja eficaz em humanos se ingerido até o nono ou 11º dia da infecção.
Mas, segundo Kobinger, "sabemos que há um ponto sem volta, em que os órgãos principais do corpo sofrem muitos danos, então há um limite (ao medicamento)".

Testes em humanos

O virólogo britânico Jonathan Ball, da Universidade de Nottingham, comentou o resultado da pesquisa dizendo que, antes dela, "o ZMapp era um mistério total".
"Trata-se de uma melhora incrível quanto aos coquetéis prévios - 100% de sucesso e, sobretudo, após os primeiros sintomas da infecção", agrega ele.
O professor Peter Piot, diretor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirmou nunca ter imaginado, "40 anos após eu ter me deparado com minha primeira epidemia de ebola, que a doença continuaria a provocar mortes em uma escala tão devastadora".
"Esse bom teste em não-humanos oferece a evidência mais convincente até agora de que o ZMapp pode ser um tratamento efetivo às infecções de ebola em humanos", afirma. "É crucial que testes em humanos comecem o mais rápido possível."

 http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140829_ebola_droga_experimental_pai.shtml

O mistério por trás do desmaio de 200 meninas na Colômbia

Da BBC Mundo
Atualizado em  29 de agosto, 2014 - 20:08 (Brasília) 23:08 GMT
Meninas colombianas sofrem desmaios / Crédito: El Heraldo
Mais de 200 meninas sofrem com os sintomas, mas o mistério da causa deles ainda não foi desvendado
Nos últimos 12 dias, os médicos de El Carmen de Bolívar, uma cidade no norte da Colômbia, já atenderam pelo menos 200 meninas com sintomas muito parecidos: desmaios, tonturas, dor de cabeça, dormência e formigamento em várias partes do corpo. A razão para essas reações ainda é um mistério.
Elas não foram as primeiras a darem entrada no Hospital Nuestra Señora del Carmen com quadro similar. De acordo com o prefeito de El Carmen de Bolívar, Francisco Veja, foram registrados um total de 276 casos como esse desde o meio do ano. Todos com adolescentes, sendo a maioria deles estudantes do Colégio Espírito Santo.
O próprio Ministro da Saúde da Colômbia, Alejandro Gaviria, citou na última quinta-feira "246 meninas que apareceram com sintomas bizarros".
Diante desse quadro, aumentaram as especulações sobre as causas que estariam levando as jovens a desmaiarem. Na falta de um diagnóstico preciso, multiplicam-se as teorias que correm no boca a boca entre os colombianos.
Para acabar com as especulações, especialmente as que ligam os casos a uma possível reação adversa à vacina contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV), o ministro da Saúde convocou uma coletiva de imprensa e revelou a hipótese "que parece mais provável no momento" – e que é, inclusive, "apoiada por especialistas". Segundo Gaviria, os sintomas seriam uma ‘resposta psicogênica em massa’.

'Medo coletivo'

"A resposta psicogênica em massa é uma espécie de sugestão de medo coletivo que se contagia de um lado para o outro e termina apresentando um fenômeno estranho", explicou o ministro aos jornalistas.
"Os sintomas aparecem, mas quando os médicos vão examinar clinicamente as meninas, não encontram nenhum tipo de doença."
O ministro citou casos similares ao redor do mundo, um deles que aconteceu no Taiwan, após uma campanha de vacinação em massa para prevenir a gripe suína (N1H1), e outro na Austrália, mas sem dar datas, nem mais detalhes de como aconteceram.
Garotas colombianas / Crédito: El Heraldo
Famílias das garotas colombianas sofrem com falta de diagnóstico para o problema
No entanto, Gaviria insistiu que as meninas estão, sim, doentes.
"Não é que essas meninas não estejam doentes, elas estão. Não estamos subestimando o problema. O problema tem que ser levado a sério e seguiremos acompanhando e apoiando a comunidade, mas isso não parece ser um problema de uma doença clínica."
Alejandro Gaviria ainda acrescentou que o Ministério da Saúde colombiano quer trabalhar nesta semana com a Associação Colombiana de Psiquiatria, que se mostrou disposta a se deslocar até El Carmen de Bolívar para estudar os casos.
O ministro novamente reiterou que o motivo para os sintomas nas garotas não aparenta ser clínico e que nada tem a ver com a vacina contra o vírus do HPV. "Não há nenhuma evidência que possa haver uma relação entre as duas coisas", acrescentou ele, insistindo que tem o apoio da Organização Mundial da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde "e de todas as associações científicas."

Mistério continua

As explicações do ministro não convenceram a todos. "A coletiva de imprensa dele abalou os ânimos de vários pais das garotas", explicou Vicente Arcieri, jornalista da sucursal do El Heraldo em Cartagena das Índias.
Uma hora depois da coletiva de imprensa, várias pessoas protestaram por cinco horas em Troncal de Occidente - a estrada que liga o interior do país com a costa - pela postura das autoridades com o caso.
O jornalista Vicente Arcieri está acompanhando bem de perto o caso e esteve no Hospital Nuestra Señora del Carmen na última quinta. Segundo ele, somente nesse dia, 10 meninas deram entrada no hospital com os sintomas já conhecidos – desmaios, tonturas, dormência e formigamento em várias partes do corpo.
Foram esses os casos mais recentes de um fenômeno que tem preocupado cidadãos e autoridades colombianas há meses. Dez das primeiras pacientes que deram entrada no Hospital Nuestra Señora del Carmen estão sendo tratadas em Bogotá, no Hospital Infantil Universitário de San José.
Uma delas é a filha de María Romero. Foi a primeira das que apresentaram os sintomas em El Carmen de Bolívar, no dia 21 de março. Elas recorreram primeiro ao centro de saúde da região e tiveram que voltar para lá pela mesma razão em 23 de abril.
"Desde então não tivemos descanso", contou Romero à BBC por telefone.
No hospital de Bogotá, disseram que o resultado de um teste feito com a filha de Romero apontou que ela teve intoxicação por chumbo, assim como outra menina do grupo.
O chefe de toxicologia do hospital, Camilo Uribe, explicou na quarta-feira ao diário colombiano El Tiempo que não havia características claras ou específicas que indicassem o que as outras pacientes poderiam ter. E acrescentou que os próximos exames estariam focados em endocrinologia, imunologia e psiquiatria.
As autoridades informaram que o diagnóstico sairá em uma semana. Uma resposta que poderá acabar com o mistério e acalmar os ânimos na Colômbia.

 http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140829_misterio_meninas_colombia_rm.shtml

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