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9 de ago. de 2010

terceiro sexo

Os termos terceiro gênero e terceiro sexo descrevem indivíduos que não são considerados nem homens nem mulheres, em uma categoria social presente naquelas sociedades que reconhecem três ou mais gêneros.
O estado de ser nem macho nem fêmea pode ser entendido em relação ao sexo biológico do indivíduo, ao seu papel social de gênero, à identidade de gênero, ou à orientação sexual. Para indivíduos ou culturas diferentes, um terceiro sexo ou gênero pode representar um estado intermediário entre homens e mulheres, um estado onde são ambos (como "o espírito de um homem no corpo de uma mulher"), o estado de ser neutro, a capacidade de cruzamento ou de trocar sexos, ou outra categoria totalmente independente do masculino e feminino. Esta última definição é favorecida por aqueles que postulam por uma interpretação estrita do conceito de "terceiro sexo".
O termo tem sido utilizado para descrever Hijras da Índia e Paquistão[1], Fa'afafine da Polinésia, e virgens juramentadas dos Balcãs[2][3], entre outros, e também é usado por muitos desses grupos e indivíduos para descrever a si próprios.
O termo "terceiro" é geralmente entendido no sentido de "outro"; alguns antropólogos e sociólogos têm descrito um quarto[4], quinto[5] e muitos[6] gêneros.

Pansexualidade

Pansexualidade é uma orientação sexual, distinta da bissexualidade e caracterizada por atração estética potencial, amor romântico e desejo sexual por qualquer um, incluindo aquelas pessoas que não se encaixam na binária de gênero macho/fêmea implicado pela atração bissexual. Algumas vezes é descrito como a capacidade de amar uma pessoa de forma romântica, independente do gênero. Alguns autores contemporâneos afirmam ainda que o pansexual pode ter a capacidade de fazer sexo com animais pois seriam capazes de sentir atração pelos tais. Alguns indivíduos que se dizem pansexuais chegam a afirmar que gênero, sexo e espécie não têm importância para eles.
A palavra pansexual deriva do prefixo Grego pan-, que significa "tudo" ou no caso, "todos". "Todos" é uma referência específica aos gêneros (masculino, feminino) em humanos. Em sua forma mais simples, pansexualidade denota o potencial de atração sexual por todos os sexos, ou gêneros. Usa-se para negar a ideia de dois gêneros, ou sexos (como expressado pelo prefixo bi-).
Algumas pessoas trans e intersexuais se descrevem como "pansexuais", tendo uma percepção íntima que existem muitos níveis entre o masculino e o feminino. Contudo isto não deve ser visto como generalização, já que as pessoas trans podem se identificar como heterossexuais, bissexuais ou homossexuais baseado em sua identidade de gênero, e pessoas cisgêneros (não-trans) podem também se ver atraídas por indivíduos em todo o espectro sexual. Foi também usado, com debates, para descrever aqueles com orientação pedofílica que não tem uma atração exclusiva por crianças. O que significaria que a atração sexual é sentida pelo pedossexual em níveis de intensidade variados tanto para crianças quanto adultos do gênero oposto, mesmo gênero ou ambos.
Como o prefixo pan- refere-se apenas aos gêneros em seres humanos, e não à práticas sexuais, pansexualidade não implica atração automática por todas as pessoas. Da mesma forma, também não implica aceitação de todos os comportamentos sexuais, como as parafilias (por exemplo: incesto, bestialidade, ou necrofilia) ou fetiches. Como as identidades sexuais mais comuns como homossexualidade e heterossexualidade, a pansexualidade refere-se ao papel do gênero na atração sexual, e não ao papel dos atos e comportamentos sexuais.
Pansexualidade versus Bissexualidade
Os termos "pansexual" e "bissexual" não são mutuamente exclusivos. Bissexualidade pode ser contida na Pansexualidade (atração por humanos "masculinos" e "femininos"), mas Pansexualidade inclui adicionalmente atração por outros gêneros e sexos como os daqueles que se identificam como transgênero, Drag Queen, ou intersexo. Neste sentido, o termo necessariamente rejeita o conceito de gênero como um binário, algo que alguns bissexuais podem não rejeitar. Pansexualidade já foi descrita como um "meio de evitar os polos binários e o essencialismo do 'bi'

8 de ago. de 2010

01. (Vunesp-SP) Os seres vivos podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente.a) Qual é o tipo de divisão celular envolvido em cada uma dessas modalidades reprodutivas? b) Qual a importância biológica da reprodução sexuada? Sugestão de Resposta:
[fechar resposta] a) Na reprodução sexuada geralmente ocorre meiose: na assexuada, há apenas mitose.b) A reprodução sexuada permite maior variabilidade genética entre os descendentes. Com isso, também aumenta a variabilidade genética da espécie, permitindo maior probabilidade de adaptação e sobrevivência caso haja ocorra alguma alteração ambiental drástica.
02. (Fuvest-SP) Um organismo apresenta reprodução sexuada durante uma fase da vida e assexuada em outra. Em qual dessas fases os descendentes devem apresentar maior semelhança com seus genitores? Por quê? Sugestão de Resposta:
[fechar resposta] A maior semelhança entre os genitores ocorrerá nos descendentes oriundos da reprodução assexuada. Nesse tipo de reprodução, um único ser vivo, por meio da mitose, origina outros seres vivos geneticamente idênticos a ele. Na reprodução sexuada, há dois seres vivos que, por meiose, produzem gametas. Estes, por fecundação, originam indivíduos geneticamente diferentes.
03. (Unicamp-SP) Em muitos organismos unicelulares, como as amebas, as células-filhas resultantes da divisão mitótica funcionam como organismos independentes; novas plantas podem surgir a partir de raízes ou mesmo de folhas; em certos animais, como a hidra, novos indivíduos surgem por brotamento. a) A que tipo de reprodução se referem esses exemplos?b) Cite duas vantagens e uma desvantagem desse tipo de reprodução. Sugestão de Resposta:
[fechar resposta] a) Referem-se à reprodução assexuada. b) Vantagens: na reprodução assexuada, há produção de descendentes em menor tempo (o processo é mais rápido que na reprodução sexuada) e os organismos têm menor gasto energético do que os que realizam a reprodução sexuada. Como a reprodução assexuada produz descendentes geneticamente iguais ao indivíduo que os originou, características previamente selecionadas se mantêm. Isso é importante, por exemplo, no caso de vegetais cultivados que têm características genéticas como resistência a determinadas doenças e maior produtividade, sendo interessante que permaneçam na espécie. Desvantagem: como a reprodução assexuada não produz variabilidade genética, seus descendentes tornam-se mais suscetíveis às variações ambientais. Assim, caso ocorra mudança desfavorável no meio onde vivem, populações inteiras podem morrer, resultando, em último caso, na extinção da espécie.
Teste referente à aula 03 extensivo e a aula 2 semi.04. (Fuvest-SP) Quais organismos têm maior probabilidade de se adaptar a ambientes em contínua modificação: os que se reproduzem por autofecundação ou os que se reproduzem por fecundação cruzada? Por quê? Sugestão de Resposta:
[fechar resposta] Têm maior probabilidade de adaptação nesses ambientes os organismos que se reproduzem por fecundação cruzada, a qual permite maior variabilidade genética entre os descendentes, porque há "mistura" de material genético. Na autofecundação, por sua vez, todo material genético provém de um só indivíduo. Quanto maior a variabilidade genética dentro da espécie, portanto, maior a capacidade de adaptação ao meio.
05. (Fuvest-SP) Um organismo unicelular pode se reproduzir de duas maneiras: por cissiparidade e por conjugação. Qual desses processos possibilita variabilidade genética? Por quê?Sugestão de Resposta:
[fechar resposta] A conjugação proporsiona maior variabilidade genética, pois consiste na troca ou passagem de material genético entre dois organismos unicelulares, caracterizando o processo de reprodução sexuada. A cissiparidade, forma assexuada de reprodução, impossibilita a variabilidade genética, pois forma indivíduos idênticos ao original (descartando a possibilidade de mutação).
06. (UFJF-MG) A floresta Amazônica vem sendo gradativamente desmatada, ameaçando de extinção diversas espécies animais. Numa tentativa de preservar esses animais, um grupo de pesquisadores construiu uma grande redoma que reproduz o ambiente amazônico e nela introduziu pequeno número de indivíduos de cada espécie ameaçada de extinção, tanto de animais com reprodução sexuada quanto assexuada. Com base em seus conhecimentos de genética de populações e aceitando a hipótese de que todos os indivíduos conseguiram sobreviver e se reproduzir na redoma, responda às questões.a) O que acontecerá com a variabilidade genética das espécies animais após 10 gerações? Por quê? b) Quais animais serão mais afetados: os com reprodução sexuada ou assexuada? Justifique sua resposta. c) Meiose é um processo celular que confere variabilidade genética aos organismos. Você concorda com essa afirmativa? Explique. Sugestão de Resposta:
[fechar resposta] a) Descartando-se a possibilidade de mutação, em razão da pequena quantidade de seres vivos, a variabilidade deve manter-se "constante", igual à encontrada no grupo inicial. Não se formarão indivíduos com novas características genéticas. b) Os animais resultantes da reprodução assexuada, porque esse tipo de reprodução origina organismos geneticamente idênticos aos ancestrais, ao passo que os resultantes da reprodução sexuada possuem uma maior variabilidade genética. c) Concordo. Meiose é um tipo de divisão celular que, durante a gametogênese (formação de gametas), forma quatro células- filhas geneticamente diferentes da célula mãe. A partir daí, acontece a variabilidade genética graças ao fenômeno do crossing over, que ocorre na meiose I, porque há trocas de partes entre os cromossomos homólogos, misturando o patrimônio genético. Assim, os gametas serão geneticamente diferentes entre si.
07 - (Unicamp-SP) Culturas de cana são obtidas através do plantio de pedaços de colmos, os toletes; culturas de subsistência de milho, pelo plantio das sementes que o agricultor colheu no ano anterior. Qual dessas duas culturas terá maior potencial para enfrentar uma alteração do ambiente, como por exemplo, o aparecimento de um novo patógeno (agente causador de doença)? Justifique sua resposta. Sugestão de Resposta:
[fechar resposta] Comparando as duas plantas, as culturas de milho terão maior potencial para enfrentar as alterações ambientais, pois resultam de reprodução sexuada. Nas plantas de milho ocorre fecundação (a semente origina-se do óvulo vegetal fecundado), portanto apresentam maior variabilidade genética. A cana origina-se de reprodução assexuada, a partir de pequenos pedaços lançados no solo, os quais brotam novos pés. A cana, portanto, apresenta pouca ou nenhuma variabilidade genética.
08 - (Unicamp-SP) O processo de regeneração pode ocorrer tanto em organismos uni como pluricelulares, conforme já demonstrado em vários experimentos. A apresentação do resultado de um desses experimentos pode ser observado na figura A, que mostra a regeneração de apenas um fragmento da alga unicelular acetabulária. A figura B mostra a regeneração de todos os fragmentos de uma planária (platelminto).
a) Por que no experimento com acetabulária não houve regeneração de todos os segmentos?b) Explique por que o processo de regeneração das planárias difere do ocorrido na acetabulária. Sugestão de Resposta:
[fechar resposta] a) A regeneração da alga acetabulária ocorre apenas no segmento que contém o núcleo. Sendo o núcleo é centro controlador das atividades celulares, o núcleo controla o metabolismo e também orienta a regeneração. Os demais segmentos sem núcleo sobrevivem até as reservas nutritivas do citoplasma se esgotarem.b) A planária é um organismo pluricelular, assim como cada um dos fragmentos formados. Como as células dos fragmentos são nucleadas, o material genético contido no núcleo de cada uma delas controla o metabolismo, orientando o processo de regeneração da planária.
09 - (UNICAMP) A figura abaixo mostra uma situação jocosa referente à fragmentação de um invertebrado hipotético, em que cada um dos fragmentos deu origem a um indivíduo. Um exemplo real muito conhecido é o da fragmentação da estrela-do-mar, cujos fragmentos dão origem a outras estrelas-do-mar.
a) Tanto a figura quanto o caso da estrela-do-mar se referem à reprodução assexuada. Explique em que a reprodução assexuada difere da sexuada.b) Dê uma vantagem e uma desvantagem da reprodução assexuada em relação à sexuada. Justifique. Sugestão de Resposta:
[fechar resposta] a) Na reprodução assexuada não ocorre recombinação genética entre os indivíduos participantes. Na reprodução sexuada ocorre recombinação genética.A reprodução assexuada é mais rápida. Na reprodução sexuada os organismos são gerados num intervalo maior de tempo.Os indivíduos formados por reprodução assexuada não apresentam variabilidade genética.b) Já os indivíduos formados por reprodução sexuada apresentam uma grande variabilidade genética. Em relação à reprodução assexuada podemos citar a seguinte vantagem e desvantagem.Vantagem: em um ambiente estável e favorável a reprodução assexuada produz um grande número de indivíduos geneticamente idênticos em curto prazo de tempo. Desvantagem: caso venha ocorrer uma alteração ambiental, como por exemplo, surgimento de um patógeno, todos os organismos poderão ser eliminados.Em relação à reprodução sexuada destacamos como vantagem e desvantagem.Vantagem: os organismos formados apresentam características genéticas diferentes, isso pode facilitar a sua sobrevivência em ambientes instáveis e desfavoráveis. Desvantagem: o tempo que demora para formar os indivíduos por reprodução sexuada.

MALÁRIA

MALÁRIAEm 1999, a população das Américas passava de 818 milhões de habitantes, dos quais quase 299 milhões (36,5%) viviam em zonas com condições ecológicas propicias para a transmissão da malaria. Dos 35 paises e territórios membros da Organização Pan-americana de Saúde, 21 apresentam zonas com transmissão ativa da doença. Todos eles (Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Republica Dominicana, Suriname e Venezuela) redefiniram seus programas de controle à doença de acordo com o que foi delineado pela Estratégia Mundial para o Controle da Malaria (EMCM), definida em Amsterdã em 1992.A Estratégia Global representou uma mudança de ênfase, abandonado o enfoque tradicional, que visava apenas à luta antievetorial (ou seja, erradicar o inseto transmissor que é o vetor da doença), para centrar-se no manejo da ocorrência da enfermidade.
1.
diagnostico rápido e tratamento imediato;
2.
aplicação de medidas de proteção e prevenção para o individuo, a família e a comunidade incluindo se ai a luta antivetorial;
3.
desenvolvimento da capacidade para predizer e conter epidemias desde o principio;
4.
fortalecimento da capacidade local em investigação básica e aplicada para permitir e promover a avaliação regular da situação da malaria em um país, tendo em conta os fatores ecológicos, sociais e econômicos que determinam a enfermidade.Como primeiro passo na adoção da EMCM, os países das Américas redefiniram suas zonas maláricas sobre a base de distintos níveis de exposição ao risco de transmissão. O risco de exposição, dentro de uma zona ecologicamente propícia, esta relacionado com fatores como os deslocamentos individuais e coletivos que promovem a disseminação da malaria. A intensidade de transmissão da doença, produto da inter-relação destes fatores, reflete-se no índice parasitário anual (IPA) e pode ser modificada pelo acesso a serviços de diagnostico e tratamento adequados. Este índice é a variável básica usada para a estratificação epidemiológica da malaria endêmica.No Brasil, a transmissão da malaria esta basicamente restrita à Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins). Nos estados do sudeste e do Sul a transmissão é esporádica.Pessoas que viajam para as áreas de risco devem procurar serviços de saúde para avaliar a possibilidade do uso de medicamentos antimaláaricos preventivos (quimioprofilaxia). A seleção das drogas para o esquema profilático mais adequados determinada área depende do grau do risco existente, das espécies de Plasmodium predominantes e da sua resistência às drogas, alem do risco de efeitos colaterais.A quimioprofilaxia em geral deve ser iniciada uma semana antes da entrada em área de transmissão, para a detecção de possíveis efeitos colaterais, e mantidas por quatro semanas após o retorno. Não obstante todas as medidas de prevenção, inclusivamente a utilização de medicamentos profiláticos, a malaria pode ser contraída. Deve-se lembrar que a quimioprofilaxia pode prolongar o período de incubação da malaria por muitos meses.

ANTICONCEPCIONAIS

ALGUNS DOS PRINCIPAIS MÉTODOS CONCEPCIONAISO Brasil e uma nação em desenvolvimento que ainda não sente diretamente o problema da superpopulação e que não possui um programa oficial de controle de natalidade, como ocorre em alguns paises (China, por exemplo). O que existe em nosso país e uma grande pobreza e uma péssima distribuição da renda. Vários são os fatores que interferem nessa realidade, e não vamos resolvê-lo só com o controle de natalidade. Mas um planejamento familiar adequado pode ajudar.Isso pode ser conseguido oferecendo-se melhores condições de educação, pois, quanto mais esclarecidos formos, mais teremos condições de julgar e optar. Cada casal pode ter a liberdade de decidir quantos filhos que ter, mas nessa decisão deve pensar que qualidade de vida poderá dar aos filhos. Deve pesar também a sua responsabilidade frente ao problema da superpopulação mundial. Ter filhos deve ser uma decisão responsável.Vamos ver alguns dos principais métodos anticoncepcionais.Existem métodos reversíveis e métodos irreversíveis para se evitar a concepção. Reversível é o método que só evita a gestação enquanto estiver sendo utilizado, mas que permite o retorno a fecundidade quando se deixa de utiliza-lo; irreversível e aquele que, uma vez utilizado, faz cessar definitivamente a capacidade reprodutora.O texto a seguir foi escrito pela Professora Doutora Ceci Mendes Carvalho Lopes, ginecologista do Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo.
Métodos reversíveis1. Coito interrompidoSe o homem souber controlar o momento da ejaculação, pode remover o pênis da vagina pouco antes de ejacular. Com esse procedimento, evita que os espermatozóides penetrem no corpo feminino. Porem, há dois riscos: primeiro, pode ser que o homem não consiga faze-1o a tempo; segundo, antes da ejaculação pode ocorrer liberação de pequenas quan¬tidades de fluido seminal e há indícios de que essas pequenas quantidades já contem espermatozóides. Portanto, pode não ser um método muito eficiente. 2. Abstinência periódica ou método do ritmoA mulher pode identificar a época de sua ovulação e, assim, adotar métodos para evitar a gravidez.Há várias maneiras para isso. Uma delas e fazer a chamada "tabelinha".Os ciclos menstruais duram em geral 28 dias, e a ovulação ocorre por volta do 14° dia. Considerando que o ovócito e o espermatozóide permanecem viáveis por certo período de tempo, as relações sexuais devem ser evitadas cerca de 3 dias antes e 3 dias depois da data prevista para a ovulação. No caso, o período fértil poderia ser considerado do 11° ao 17° dia do ciclo.O problema e que os ciclos variam de mulher para mulher, e poderá variar ate na mesma mulher, por inúmeras razões, até mesmo por fatores de ordem emocional. Assim, a data da ovulação pode não ser o 14º dia.Uma maneira de fazer a "tabelinha" é a mulher anotar por vários meses a duração de seus ciclos menstruais, cada um deles contado do primeiro dia de um ciclo ao primeiro dia do ciclo seguinte.Para fazer a "tabelinha", deve-se considerar a duração do ciclo mais curto e a do ciclo mais longo. A ovulação geralmente ocorre cerca de 14 dias antes da próxima data prevista para a menstruação.Supondo que o ciclo mais curto tenha sido de 26 dias e o mais longo, de 30 dias, o calculo e feito da seguinte maneira:
subtraem-se 14 dias do tempo de duração do ciclo mais curto: no exemplo teríamos 26 -14 = 12; portanto a ovulação ocorreria no 12º dia do ciclo mais curto;
subtraem-se 14 dias do tempo de duração do ciclo mais longo: no exemplo teríamos 30 - 14 = 16; portanto a ovulação ocorreria no 16° dia do ciclo mais longo;subtraem-se pelo menos 3 dias da data de ovulação do ciclo mais curto e somam-se 3 dias a data da ovulação prevista no ciclo mais longo. O período que correspondera à fase provavelmente fértil no exemplo dado será do 9° ao 19° dia de qualquer ciclo menstrual. Os dias restantes serão os dias não-férteis. O grande inconveniente do método de controle da fertilidade pela abstinência sexual nos dias férteis e haver grande risco de erro de calculo, podendo ocorrer uma gravidez não-planejada. Quanto menos regular for o ciclo menstrual da mulher, maior será a possibilidade de o erro acontecer. 3. Camisinha ou condomA camisinha atua como uma "luva" que se veste sobre o pênis ereto e que serve para reter a ejaculação. Ela deve ser colocada antes da penetração do pênis, recobrindo-o totalmente. E importante deixar uma pequena folga sem ar no fun¬do da camisinha. Apos a ejaculação, o pênis deve ser retirado do corpo feminino enquanto ainda estiver ereto. Bem empregado, pode ser um bom método anticoncepcional, alem de diminuir o risco de contágio de algumas doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS, sífilis e outras. A camisinha tem de ser de boa qualidade, e uma vez utilizada deve ser descartada e nunca reaproveitada.
4. Camisinha feminina ou femidomTrata-se de um dispositivo feito de polipropileno (menos alergênico do que o látex dos condoms) que parece um pequeno saco, com um aro na borda e outro aro solto no fundo. Esse dispositivo deve ser introduzido na vagina, deixando o aro da borda para fora; o aro do fundo serve como "lastro", ou seja, mantém o preservativo no lugar.O pênis deve penetrar no dispositivo. Ao término do ato sexual, gira-se o aro externo, prendendo o conteúdo dentro do preservativo, que então pode ser retirado e jogado fora. A camisinha feminina também protege contra doenças sexualmente transmissíveis, pois impede o contato das secreções dos parceiros 5. Diafragma vaginalO diafragma e uma cúpula de látex ou de silicone, com um aro elástico na borda, que se coloca dentro da vagina, formando uma barreira que bloqueia a passagem dos espermatozóides. E aplicado pela mulher, antes da relação sexual, e deve ser retirado algumas horas depois. Geralmente, e utilizada também uma geléia espermicida, da qual falaremos em seguida. 0 diafragma, desde que utilizado corretamente, na medida adequada e estando em boas condições, tem boa eficiência. 6. EspermicidasVarias substâncias químicas podem agir bloqueando a atividade dos espermatozóides, por isso são chamadas espermicidas. Eles podem ser utilizados na forma de geléias, comprimidos ou espumas que se aplicam na vagina antes da relação sexual. Existem camisinhas que já são vendidas com lubrificante espermicida, o que aumenta sua eficiência. Os espermicidas não são muito eficientes se forem utilizados como único método anticoncepcional, mas têm a vantagem de serem também anti-sépticos, diminuindo o risco de infecções transmitidas sexualmente. 7. Dispositivo intra-uterino (DIU)O DIU e um dispositivo de plástico ou metal, aplicado pelo medico dentro do útero. Esse dispositi¬vo parece provocar uma hostilidade no interior do útero, o que impede a fecundação e a implantação do óvulo, caso este seja fecundado. A eficiência do DIU e bastante alta. O inconveniente e que ele pode fazer a menstruação ficar mais abundante e pode causar cólicas menstruais.
8. Anticoncepcionais hormonaisOs hormônios femininos, em doses adequadas, podem agir impedindo a ovulação. Por isso, são os mais eficientes métodos anticoncepcionais reversíveis que existem ate hoje, e sua indicação deve ser feita a critério medico. O tipo mais conhecido e o que se apresenta sob a forma de comprimido: a pílula anticoncepcional ou simplesmente pílula.Outro tipo de contraceptivo hormonal e o injetável. Existem varias formulações, tanto para use mensal (uma injeção ao mês) como para uso trimestral (uma injeção a cada 3 meses). Seu efeito e muito semelhante ao da pílula.Existe ainda um contraceptivo hormonal de longa duração implantado sob a pele. Tem de ser aplicado e retirado por um medico, por meio de um pequeno procedimento cirúrgico normalmente realizado no próprio consultório. E sugerido principalmente para mulheres que já tenham tido os filhos desejados, pois se trata de um método para use prolongado.
Métodos ireversíveisMuitas vezes, as pessoas procuram um método que as torne definitivamente estéreis. Isso também pode ser indicado em certas doenças, como as cardíacas, em que há risco para a saúde da mulher se ela ficar grávida. Há muitos métodos que normalmente exigem algum tipo de cirurgia. Os mais comuns são a laqueadura tubária e a vasectomia, que devem ser considerados métodos definitivos. Porem, em determinados casos pode haver a possibilidade de se fazer outra cirurgia para reverter o estado de esterilidade, nem sempre se obtendo bons resultados. 1. Laqueadura tubáriaLaqueadura ou ligadura tubária e um procedimento cirúrgico em que se interrompe a permeabilidade das tubas uterinas (há varias maneiras de fazê-lo). Com essa interrupção, não há mais a passagem do ovócito, não mais ocorrendo o encontro dele corn os espermatozóides. Por isso não há fecundação e o ovócito e reabsorvido, embora continue sendo produzido normalmente.
2. VasectomiaÉ uma cirurgia em que se secciona o duto deferente, interrompendo o caminho que é normalmente percorrido pelos espermatozóides. De fácil realização, essa cirurgia pode ser feita ate em consultório com anestesia local. A produção hormonal e todos os de¬mais detalhes do funcionamento do sistema genital masculino permanecem inalterados.
Um pouco sobre a eficiência dos métodos anticoncepcionais Os métodos mais eficientes de todos são os irreversíveis, mas eles devem ser utilizados apenas em algumas situações especiais. Dentre os reversíveis, os mais eficazes são os hormonais, depois o DIU, seguido dos métodos de barreira (condom, camisinha feminina é diafragma), e, por ultimo, os comportamentais ("tabelinha" e coito interrompido).Esse texto foi extraído do livro Bio: volume único – p. 138-141 - 1ª ed. - Sonia Lopes da editora Saraiva 2004 – São Paulo.

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