MALÁRIAEm 1999, a população das Américas passava de 818 milhões de habitantes, dos quais quase 299 milhões (36,5%) viviam em zonas com condições ecológicas propicias para a transmissão da malaria. Dos 35 paises e territórios membros da Organização Pan-americana de Saúde, 21 apresentam zonas com transmissão ativa da doença. Todos eles (Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Republica Dominicana, Suriname e Venezuela) redefiniram seus programas de controle à doença de acordo com o que foi delineado pela Estratégia Mundial para o Controle da Malaria (EMCM), definida em Amsterdã em 1992.A Estratégia Global representou uma mudança de ênfase, abandonado o enfoque tradicional, que visava apenas à luta antievetorial (ou seja, erradicar o inseto transmissor que é o vetor da doença), para centrar-se no manejo da ocorrência da enfermidade.
1.
diagnostico rápido e tratamento imediato;
2.
aplicação de medidas de proteção e prevenção para o individuo, a família e a comunidade incluindo se ai a luta antivetorial;
3.
desenvolvimento da capacidade para predizer e conter epidemias desde o principio;
4.
fortalecimento da capacidade local em investigação básica e aplicada para permitir e promover a avaliação regular da situação da malaria em um país, tendo em conta os fatores ecológicos, sociais e econômicos que determinam a enfermidade.Como primeiro passo na adoção da EMCM, os países das Américas redefiniram suas zonas maláricas sobre a base de distintos níveis de exposição ao risco de transmissão. O risco de exposição, dentro de uma zona ecologicamente propícia, esta relacionado com fatores como os deslocamentos individuais e coletivos que promovem a disseminação da malaria. A intensidade de transmissão da doença, produto da inter-relação destes fatores, reflete-se no índice parasitário anual (IPA) e pode ser modificada pelo acesso a serviços de diagnostico e tratamento adequados. Este índice é a variável básica usada para a estratificação epidemiológica da malaria endêmica.No Brasil, a transmissão da malaria esta basicamente restrita à Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins). Nos estados do sudeste e do Sul a transmissão é esporádica.Pessoas que viajam para as áreas de risco devem procurar serviços de saúde para avaliar a possibilidade do uso de medicamentos antimaláaricos preventivos (quimioprofilaxia). A seleção das drogas para o esquema profilático mais adequados determinada área depende do grau do risco existente, das espécies de Plasmodium predominantes e da sua resistência às drogas, alem do risco de efeitos colaterais.A quimioprofilaxia em geral deve ser iniciada uma semana antes da entrada em área de transmissão, para a detecção de possíveis efeitos colaterais, e mantidas por quatro semanas após o retorno. Não obstante todas as medidas de prevenção, inclusivamente a utilização de medicamentos profiláticos, a malaria pode ser contraída. Deve-se lembrar que a quimioprofilaxia pode prolongar o período de incubação da malaria por muitos meses.
1.
diagnostico rápido e tratamento imediato;
2.
aplicação de medidas de proteção e prevenção para o individuo, a família e a comunidade incluindo se ai a luta antivetorial;
3.
desenvolvimento da capacidade para predizer e conter epidemias desde o principio;
4.
fortalecimento da capacidade local em investigação básica e aplicada para permitir e promover a avaliação regular da situação da malaria em um país, tendo em conta os fatores ecológicos, sociais e econômicos que determinam a enfermidade.Como primeiro passo na adoção da EMCM, os países das Américas redefiniram suas zonas maláricas sobre a base de distintos níveis de exposição ao risco de transmissão. O risco de exposição, dentro de uma zona ecologicamente propícia, esta relacionado com fatores como os deslocamentos individuais e coletivos que promovem a disseminação da malaria. A intensidade de transmissão da doença, produto da inter-relação destes fatores, reflete-se no índice parasitário anual (IPA) e pode ser modificada pelo acesso a serviços de diagnostico e tratamento adequados. Este índice é a variável básica usada para a estratificação epidemiológica da malaria endêmica.No Brasil, a transmissão da malaria esta basicamente restrita à Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins). Nos estados do sudeste e do Sul a transmissão é esporádica.Pessoas que viajam para as áreas de risco devem procurar serviços de saúde para avaliar a possibilidade do uso de medicamentos antimaláaricos preventivos (quimioprofilaxia). A seleção das drogas para o esquema profilático mais adequados determinada área depende do grau do risco existente, das espécies de Plasmodium predominantes e da sua resistência às drogas, alem do risco de efeitos colaterais.A quimioprofilaxia em geral deve ser iniciada uma semana antes da entrada em área de transmissão, para a detecção de possíveis efeitos colaterais, e mantidas por quatro semanas após o retorno. Não obstante todas as medidas de prevenção, inclusivamente a utilização de medicamentos profiláticos, a malaria pode ser contraída. Deve-se lembrar que a quimioprofilaxia pode prolongar o período de incubação da malaria por muitos meses.
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