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17 de mar. de 2010

CISRICERCOSE
















A cisticercose foi descrita pela primeira vez humanos no século XVI, entretanto a natureza dessa helmintíase ficou desconhecida até a segunda metade do século XIX, quando pesquisadores Alemães demonstraram que a forma larvária da Taenia solium era responsável por desenvolver a cisticercose em animais e humanos.

A teníase e cisticercose são infecções produzidas pelas fases adultas e larvária dos helmintos da família Taenidae. Existem duas espécies que afetam comumente os humanos: Taenia solium e Taenia saginata, que necessitam de dois hospedeiros para completarem seus ciclos de vida. Os humanos são os hospedeiros definitivos obrigatórios para o estado adulto de ambas as espécies de tênias enquanto que suínos e bovinos são os hospedeiros intermediários para os estágios larvários desse parasita. O homem adquire a teníase, ao ingerir carne de porco ou bovina crua ou mal cozida. Os indivíduos infectados podem ser reconhecidos porque as proglotes grávidas, que contém os ovos, são expelidas com as fezes e são visíveis ao olho nu. A cisticercose ocorre quando humanos, bovinos ou porcos ingerem os ovos, que contém os embrióforos, presentes em alimentos contaminados. Esses são lançados no segmento intestinal e sofrem ação das enzimas gástricas e pancreática, que digerem a capsula liberando o embrião hexacanto. Ao penetrar na mucosa, entra na circulação sangüínea e linfática alojando-se em diferentes tecidos. O homem é considerado como o hospedeiro intermediário anômalo, sendo infectado somente pela forma larvária (Cysticercus cellulosae) da Taenia solium.

A Taenia solium, é um verme plano que normalmente mede entre 1,5 a 5 metros de comprimento. Está constituída por uma cabeça ou escolex, um pescoço e pelo estróbilo. O escolex possui quatro ventosas e um rostro coroado por duas fileiras de ganchos, estas estruturas são as que fixam na mucosa do jejuno. Na região dos estróbilos ocorre a produção das proglótes, que são divididas em três formas: as imaturas, que não possuem órgãos sexuais diferenciados; as maduras, que possuem órgãos genitais femininos e masculinos; e as grávidas, que possuem um útero ramificado tubular repleto de ovos. Os ovos da Taenia, contém as oncosferas e possuem vários envoltórios. O cisticerco é formado por uma vesícula ovalada e translúcida cheia de líquido, no interior identifica-se um pequeno escólex invaginado. O cisticerco é composto por três camadas a mais externa ou camada cuticular, a média ou camada celular e a mais interna ou camada reticular.

A teníase e cisticercose, são um problema de saúde pública que prevalece em locais onde existem más condições sanitárias e outras condições ambientais e sócio-econômicas que favorecem a infecção. A transmissão geralmente ocorre tanto em áreas urbanas como rurais. Nos países onde o consumo de carne de porco com elevada percentagem de parasitismo, a ocorrência de cisticercose é alta. Esta parasitose pode ser encontrada na África, Ásia, Europa e América, sendo que o México e Brasil são os países que apresentam as maiores freqüências do continente Americano. Nos países desenvolvidos, a ocorrência é maior nos imigrantes provenientes de áreas endêmicas.

A infecção é freqüentemente sub-estimada pela dificuldade no diagnóstico clínico, porém tanto a Organização Panamericana de Saúde como a Organização Mudial de Saúde consideram os índices de 1% para Teníase humana, 0,1% para cisticercose humana e 5% para cisticercose animal como endêmicos, confirmando o importante problema de saúde pública da Teníase/Cisticercose na América Latina. A neurocisticercose, embora sendo uma doença tratável em muitos casos, é geralmente uma infecção aguda ou com um passado longo, afetando a qualidade de vida do paciente e com um envolvimento social. A doença é socio-econômicamente importante pois 75% dos pacientes com neurocisticercose estão em idade produtiva, e estão freqüentemente inaptos para trabalhar. A alta freqüência desta parasitose está relacionada com os seguintes fatores: más condições higiênicas, como a ausência de banheiros e falta de água potável; conhecimento inadequado da população sobre essa doença; contaminação do meio ambiente com os agentes causadores dessa enfermidade pelo defecação ao ar livre, irrigação de hortaliças com água contaminada, e venda da carne com cisticercos.

A prevalência da neurocisticercose no Brasil, em necropsias varia de 0,12 a 19%. A freqüência clínica, de 0,03 a 7,5% e nos estudos soroepidemiológicos, de 0,68 a 5,2%. As áreas endêmicas estão compreendidas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal. A faixa etária predominante é entre 21 a 40 anos, o sexo masculino é o mais atingido e a procedência é na maioria da zona rural. O quadro clínico mais preponderante é a epilepsia seguido de hipertensão intra-craniana.

O cisticerco desenvolve-se em aproximadamente dois meses principalmente no sistema nervoso central, músculo esquelético, ocular, na mucosa oral, hepático, cardíaco, mama entre outras sedes.


Encéfalo. Processo: Neurocisticercose. Corte sagital de órgão fixado em formol.

Um cisticerco pode ser observado no interior do ventrículo lateral e outro no lobo frontal, em localização meningo cortical. Este processo ocorre quando o ser humano faz o papel de hospedeiro intermediário da Taenia solium. Em torno do cisticerco pode ocorrer inflamação, fibrose e calcificação patológica.

Os ovos e os embriões são microscópicos, enquanto o cisticerco no músculo de porco pode medir entre 0,5 a 2cm. Em humanos a medida do cisticerco pode variar entre 0,5cm a 1,3cm.


Cérebro. Processo: Cisticercose e calcificação.

Fatia de cérebro fixada em formol, mostrando dois cisticercos (setas), incrustados no espaço subaracnóide dos sulcos corticais, determinando o alargamento destes e adelgaçamento (hipotrofia por compressão) da substância cinzenta. O cisticerco à direita, está cortado, deixando ver sua cavidade sem a larva que foi retirada ao se fazer o corte. O da esquerda é visto através da superfície de sua membrana. Em ambos, esta membrana é delgada, semi-transparente, lisa e bem delimitada dos tecidos vizinhos, o que indica reação escassa ou ausente do hospedeiro. Parte das características destes cisticercos decorrem do depósito discreto de sais de cálcio (calcificação distrófica).

Os cisticercos aparecem como uma vesícula com um escólex.

Esses parasitas são do tipo Cysticercus cellulose que representa a forma larvária da Taenia solium no porco.

A identificação do parasita pode ser feita de forma correta com a utilização de um microscópio observando-se as membranas que consistem em uma estrutura sincicial que corresponde a uma membrana externa ou cuticular, a qual, se está bem conservada aparece festonada. Imediatamente abaixo vê-se um conjunto de células semelhantes a linfócitos que constituem a membrana média ou celular de espessura variável e finalmente a parte profunda da membrana que corresponde a uma camada interna ou reticular de maior espessura de aspecto trabeculado com formação de canalículos múltiplos e abundantes espaços claros vesiculares que podem entremear-se com a segunda membrana. Para identificar o escólex , em cortes histológicos, é necessário fazer cortes seriados.

Assim pode-se ver o canal espiral que vai até o interior do escólex. Nesse último é possível ver as ventosas com estrutura similar a membrana vesicular, porém com estruturas mais homogêneas que contém os corpúsculos calcáreos. O cisticerco é considerado viável quando está na etapa vesicular, isto é, com a presença de uma membrana transparente contendo líquido e a larva invaginada em seu interior. Na primeira etapa a resposta imune pode variar de tolerância até intensa resposta inflamatória. A próxima etapa é a coloidal, na qual a vesícula aparece mais espessa e com líquido turvo ou fracamente gelatinoso esbranquiçado e a larva fragilizada.


Coração. Processo: Cisticercose. Calcificação.

Lesão exsudativa esquerda. Orgão fixado em formol e aberto por corte sagital, mostrando no terço superior do septo interventricular corte de formação cística (seta) de aproximadamente 3 mm de diâmetro, elíptica, cuja parede brancacenta, relativamente espessa, não mostra limites precisos com o miocárdio adjacente. Na metade cardíaca, vista à direita da foto (posterior), o corte da formação cística mostra uma superfície interna irregular e granulosa. Os aspectos apontados (falta de limites precisos com o miocárdio, parede espessa, superfície interna granulosa) indicam que está em curso um processo de cicatrização e de depósito de sais de cálcio (calcificação distrófica). Estas ocorrem à partir de reação inflamatória que geralmente acontece após a morte da larva, a qual não pode mais ser identificada. Embora as cavidades ventriculares estejam aparentemente normais, na ponta do ventrículo esquerdo observa-se a formação de uma cavidade cônica de base voltada para a parede apical que se mostra adelgaçada e ligeiramente protusa. Esta lesão pequena, de limites precisos geralmente representa o afastamento de feixes musculares (cornos anterior e posterior) que formam o vortéx, observada com freqüência na cardiopatia chagásica crônica, sendo chamada de lesão vorticilar esquerda.



O escólex, apresenta sinais de degeneração hialina. A terceira etapa é a granular, na qual, a vesícula tende a reduzir seu tamanho, seu conteúdo torna-se semisólido e o cisticerco não está mais viável.

O escólex é transformado em um granulo mineralizado. A etapa final ou calcificada, consiste em um nódulo sólido, mineralizado, rodeado totalmente por cápsula de tecido conjuntivo denso, formando um granuloma. Na reação inflamatória observa-se acúmulos de linfócitos, plasmócitos e eosinófilos. No tecido adjacente observa-se infiltrados linfocitários perivasculares juntamente com fibro-gliose moderada e sinais de edema tissular.

A medida que a membrana vascular mostra segmentos hialinizados e depósitos de sais de cálcio, a cápsula secundária tende a aumentar junto com o infiltrado inflamatório que se estende ao interior do parasita penetrando pela zona da abertura onde inicia-se o canal espiral. A hialinização da membrana vesicular aparece como fenômeno inicial que progressivamente estende-se a larva.


Músculo esquelético intercostal. Processo: Cisticercose. Observa-se na ponta da pinça cisticerco fibrocalcificado, de coloração esbranquiçada.

O infiltrado inflamatório, penetra ao interior do parasita formando acúmulos entre a cápsula conectiva e a membrana vesicular. Com a desintegração do parasito a reação inflamatória tende a reduzir persistindo somente as células gigantes, constituindo na formação de um nódulo semicalcificado rodeado de células gigantes multinucleadas, englobado na cápsula fibrosa, com gliose local se existe parênquima cerebral adjacente. A intensidade da reação inflamatória é muito variável, pois em muitos casos não existe reação inflamatória ao redor do cisticerco, mostrando uma tolerância ao parasita desenvolvida pelo hospedeiro. No cérebro humano, podem ser da forma cellulose, racemosa ou intermediaria. O tipo cellulose, é similar ao encontrado no porco, enquanto o racemoso é muito grande com uma membrana multilobulada e um escólex degenerado, sendo encontrado somente em algumas áreas no cérebro. Admite-se que uma vez calcificado, o parasita pode ser detectado no homem.

Em modelos experimentais foram identificados vários mecanismos utilizados pelo cisticerco, para modular a resposta imune e inflamatória.

O parasita secreta um inibidor de serina proteinase, também chamada de taeniaestatina, que inibe a ativação do complemento, de linfócitos e a produção de citocinas. A superfície do parasita é recoberta por uma camada de polissacarídeo que afasta a ativação do complemento da parede do cisto.

A paramiosina presente no parasita inibe a via clássica de ativação do complemento. O parasita produz prostaglandinas e proteínas de baixo peso molecular que diminuem a inflamação e alteram a produção de citocinas para moléculas de linfócitos T auxiliares 2 (Th2). O cisticerco secreta proteases que podem degradar interleucinas (IL2) e imunoglubulinas. Os cisticercos viáveis estimulam a produção de imunoglubulinas, que paradoxalmente aumentam o tamanho do cisto e degradam aminoácidos.

Quando o parasita está morrendo a resposta inflamatória é composta primariamente por linfócitos porém observa-se neutrófilos e eosinófilos. Nos estágios iniciais da morte do parasita, está associada a estimulação de citocinas produzidas por linfócitos T auxiliares 1 (Th1), Interferon g e Interleucina 2.

A reação tissular do hospedeiro e o parasita foram estudados através de análise histoquímica.

Portanto, foi determinada a presença de linfócitos, monócitos e eosinófilos (THOMAS et al., 1989), com a presença de células gigantes. Na neurocisticercose a coloração histológica pelo Kluver-Barrera, mostrou-se positiva determinando a presença de edema e pode-se observar também um aumento no número de astrócitos.

O parasita pode ser observado numa vesícula contendo estruturas nucleares que são vistas incorporadas com um material hialino. A coloração pelo PAS, mostrou-se positiva para as membranas do parasita, as colorações pelo von Kossa (que caracteriza a presença de cálcio) e Sudan IV ( que identifica gordura neutra) mostrou-se negativa. Na coloração histológica pelo Kluver-Barrera, foi positiva para fibras mielínicas próximas ao parasita. A coloração pelo van Gienson, também foi positiva mostrando colágeno na periferia do parasita. A coloração para fibras elásticas, mostrou-se negativa.

Algumas manifestações raras foram observadas em pacientes com neurocisticercose.

descreveram uma associação significativa entre a NCC e gliomas. Nesse estudo, dos 43 pacientes que apresentavam gliomas, 16,8% também tinham NCC, enquanto que nos 172 controles, apenas 2,9% apresentavam NCC. A associação de NCC e obesidade também já foi sugerida, através de um estudo em que duas pacientes que apresentavam NCC de localização hipotalâmica eram também obesas (IMC>30kg/m2).

A cisticercose pode causar diferentes quadros clínicos em alguns indivíduos dependendo da localização anatômica e da reação imunológica do hospedeiro. Os cisticercos podem ser encontrados na forma ativa provocando aracnoidite, hidrocefalia por obstrução na comunicação dos ventrículos encefálicos, inflamação meningea, cistos parenquimatosos, enfarte cerebral; ou na forma inativa provocando calcificações parênquimatosas ou hidrocefalia secundaria a fibrose subaracnoidea. Os sinais/sintomas mais comuns da cisticercose na forma encefálica são epilepsia, cefaleia, papiledema, vômitos, sinais piramidais.

O enfarte cerebral lacunar que é a complicação cerebrovascular mais comum na NCC é resultado da oclusão arterial secundária a intensa reação inflamatória dentro do espaço subaracnóide, também já foram descritos casos de grandes enfartes. Aracnoidite pela cisticercose é associada em muitos casos com a hidrocefalia.

O diagnóstico clínico da NCC é difícil dado ao grande polimorfismo sintomatológico. Testes imunológicos podem facilitar o diagnóstico de pacientes sintomáticos. Existem vários métodos imunológicos que são utilizados para a detecção de anticorpos específicos. O diagnóstico por imagem, tais como, tomografia computadorizada e ressonância magnética nuclear foram melhorando a precisão do diagnóstico. Entretanto, áreas hipodensas e hiperdensas na tomografia computadorizada não são exclusivas de cisticercos e essas tecnologias são mais caras do que os métodos imunológicos.

Fonte: www.fmtm.br

FEBREAMARELA

Doença infecciosa para a qual já existe uma vacina disponível, a febre amarela ainda hoje atinge populações na América e na África. Causada por um gênero de vírus conhecido como flavivírus, a enfermidade apresenta duas formas de expressão, a urbana e a silvestre. No Brasil, a forma urbana encontra-se erradicada desde 1942. No entanto, a febre amarela silvestre não é erradicável, já que possui uma circulação natural entre primatas das florestas tropicais.

A doença é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada é picada pelo mosquito transmissor em áreas silvestres, como regiões de cerrado e florestas. Por isso, vacinação é uma importante aliada no seu combate. De acordo com dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), aproximadamente 60 milhões de pessoas já estavam vacinadas no Brasil em 2001. Nesse ano, o país registrou 41 casos da doença (31 ocorridos em um surto ocorrido em Minas Gerais) e 22 mortes.

A transmissão da enfermidade não é feita diretamente de uma pessoa para outra. Para isso, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado (nove a 12 dias), pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado. O vírus e a evolução clínica da doença são idênticos para os casos de febre amarela urbana e de febre amarela silvestre, diferenciando-se apenas o transmissor da doença.

A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus.

Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana. O Aedes aegypti prolifera-se nas proximidades de habitações em recipientes que acumulam água limpa e parada, como vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.

Os sintomas da febre amarela, em geral, aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada do mosquito. As primeiras manifestações são febre alta, mal estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Podem, ainda, surgir náuseas, vômitos e diarréia. Após três ou quatro dias, a maioria dos doentes (85%) recupera-se completamente e fica permanentemente imunizado contra a doença.

Cerca de 15% dos doentes infectados com febre amarela apresentam sintomas graves, que podem levar à morte em 50% dos casos. Além da febre, a pessoa pode apresentar dores abdominais, diarréia e vômitos. Surgem icterícia (olhos amarelados, semelhante à hepatite), manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos no nariz e gengivas) e ocorre o funcionamento inadequado de órgãos vitais como fígado e rins. Como conseqüência, pode haver diminuição do volume urinário até a anúria total (ausência de urina na bexiga) e o coma. As pessoas que sobrevivem recuperam-se totalmente.

Não existe tratamento específico para febre amarela, sendo ele apenas sintomático. A vacina é uma grande aliada para se evitar a ocorrência da doença. O indivíduo deve tomar a primeira dose a partir dos 12 meses de idade e receber um reforço a cada dez anos. Nas áreas de maior risco, como a Amazônia, a vacinação pode ser iniciada a partir dos seis meses.

A substância não produz efeitos colaterais, mas algumas pessoas manifestam dor local, febre, dor muscular e dor de cabeça por um ou dois dias. A vacina encontra-se disponível nas unidades de saúde das áreas endêmicas e nos serviços de portos, aeroportos e fronteiras de todos os estados. O Brasil exige o Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela, para a concessão de vistos consulares e entrada, de viajantes provenientes de alguns países da África, da América Central e do Sul.

Fonte: www.fiocruz.br

Alergias RespiratóriasPoeira doméstica, fungos, pêlos de animais, fumaça e odores fortes, como cola de sapateiro e perfumes, são alguns entre tantos outros diferentes agentes externos, denominados alérgenos, que provocam reações alérgicas do nosso organismo.

Desta forma, podem ocorrer diversas manifestações, comumente apresentadas como rinite ou asma brônquica. RiniteA rinite é um processo irritativo das vias nasais, caracterizando-se por espirro, produção excessiva de muco, coceira no céu da boca e congestão nasal.

Asma ou BronquiteEsta reação aos alérgenos causa obstrução e dificulta a passagem do ar pelas vias respiratórias, manifestando-se sob forma de chiados no peito e falta de ar.

Além da alergia respiratória, mudanças repentinas de temperatura, umidade, desgaste emocional e processos inflamatórios, como gripes ou resfriados, também contribuem para desencadear uma crise alérgica. Pessoas com alergias respiratórias devem ter sua atenção redobrada

• Mantenha o ambiente livre de poeira. Na falta de um aspirador, faça a limpeza com um pano úmido.

• Para sua casa, prefira pisos lisos, que acumulam pouca poeira. Evite cortinas e tapetes.

• Prefira travesseiros de espuma aos de penas e edredons no lugar de mantas ou cobertores de lã. São recomendáveis colchas e cobertores antialérgicos. Coloque revestimento plástico em almofadas e travesseiros.

• Evite usar talcos, perfumes e o contato com objetos de pelúcia, animais de pêlo epenas.

• Não permaneça em ambientes com cheiro de tinta, cola, materiais de limpeza ou qualquer substância com odores ativos.

AFECÇÕES DO PULMÃO
Tuberculose PulmonarCausada por um microorganismo denominado Bacilo de Koch, a tuberculose pulmonar atinge principalmente pessoas debilitadas, com deficiência no sistema de defesa orgânica.

Pessoas de vida e alimentação irregulares, usuários de bebidas alcoólicas e portadores do vírus da AIDS (HIV) correm um risco maior de contrair tuberculose. Importante: No caso de confirmação do diagnóstico da tuberculose, os indivíduos que mantêm contato direto e constante com o portador deverão se submeter a uma avaliação médica. Enfisema Pulmonar

O hábito de fumar é a principal causa do enfisema pulmonar. A doença está associada a estados gripais, caracterizando-se por pneumonias freqüentes e falta de ar constante, que prejudicam o desempenho físico. A diminuição da capacidade respiratória dos pulmões atinge com mais freqüência as pessoas idosas, exigindo mais atenção.

PneumoniaA pneumonia, um processo inflamatório dos pulmões, pode ser causada por vários tipos de microorganismos, havendo tratamento específico para cada um deles. Falta de ar, fraqueza, febre alta (no caso de pneumonia por bactérias) e diminuição da capacidade para realizar atividades físicas são sintomas característicos da doença.

OS CUIDADOS QUE VOCÊ DEVE TER
• Inclua proteínas na alimentação, em quantidades equilibradas: verduras, legumes e frutas, procurando sempre estabelecer horas certas para as refeições.

• Consuma frutas ricas em vitamina C, tais como laranja, limão, melão e abacaxi, entre outras, além de verduras como couve, alface e agrião.

• Beba sempre bastante líquido.• Evite bebidas muito geladas

.• Não tome bebidas alcoólicas.• Mantenha sua casa sempre bem ventilada, principalmente os quartos de dormir.• Evite os banhos muito quentes.

• Leve sempre um guarda-chuva e agasalho para os dias chuvosos e frios.

• Procure amamentar seu filho pelo menos nos primeiros seis meses de vida. O aleitamento é fundamental para prevenir doenças, inclusive as respiratórias. É através do leite que a mãe passa seus anticorpos para o bebê, protegendo-o contra infecções e garantindo seu desenvolvimento.

• Vacine seu filho. A vacinação completa até o primeiro ano de vida previne a criança de coqueluche, tuberculose e outras infecções respiratórias graves.

• Pratique esportes ao ar livre. Correr, nadar ou caminhar aumentam a capacidade respiratória. Mas não esqueça de consultar um médico para uma pré-avaliação das suas condições físicas.

• Em atividades profissionais que possam afetar seu sistema respiratório utilize os equipamentos de proteção fornecidos por sua empresa.

• Cuidado com a fadiga. O sono repousante e reparador evita doença.

• Evite aglomerações e ambientes fechados, onde a contaminação é mais freqüente.

• Não fume. Os efeitos do cigarro são os mesmos para as pessoas que convivem com os fumantes e pioram a situação em ambientes fechados. Filhos de pais fumantes apresentam cinco vezes mais resfriados que os de não fumantes.

• Prefira lenços descartáveis, em caso de gripes ou resfriados.

Fonte: www.drmarcoaureliopaiva.com.br

DOENÇआश्र्श्रीआटीआश्र

São as infecções virais mais comuns das vias respiratórias. Caracterizam-se por coriza, tosse com expectoração de catarro, dor de cabeça, sensação de mal-estar, irritação da garganta, febre, rouquidão, dores musculares e sudorese. A contaminação pode ocorrer através da saliva, pela fala, pela tosse ou pelo espirro. Para evitar contrair gripes e resfriados é importante lavar bem as mãos, cobrir a boca quando tossir e não espirrar próximo a outras pessoas.

Nos casos de gripe, geralmente ocorre um cansaço extremo, febre por dois ou três dias, dores no corpo, de cabeça e de garganta, além de coriza. A melhora ocorre depois de três ou cinco dias. É possível prevenir a gripe com uma alimentação saudável, bebendo muita água, fazendo exercícios e dormindo bem.

Já o resfriado ataca principalmente o nariz e a garganta, causando espirros, coriza e tosse. A recuperação acontece em dois ou três dias. Para prevenir o resfriado procure evitar lugares fechados, fazer exercícios regulares, ter uma boa alimentação, descansar e ingerir bastante líquido.

Tosse


É um meio que o organismo utiliza para limpar o aparelho respiratório e expulsar o catarro (muco com pus) e os microorganismos da garganta ou dos pulmões. Por isso, quando a tosse produz catarro, não tome nenhum medicamento, por conta própria, beba bastante água, evite o fumo e procure orientação médica para soltar e expulsá-lo.

O melhor tratamento continua sendo a prevenção: melhorar as defesas do corpo com alimentação saudável, rica em verduras, frutas e legumes, tomar bastante água, já que o pulmão fabrica por dia 800 ml de secreção que é eliminada em forma de vapor. É importante, também, manter a casa e o ambiente livres de poeira e sujeira, principalmente para evitar o agravamento de doenças simples, como a rinite e a sinusite.

Rinite
É caracterizada por espirros, coceira no nariz, coriza e nariz entupido. A crise pode ser causada por poeira, pólen, mofo ou pêlo de animal, entre outros agentes causadores dos sintomas.

Sinusite
Uma inflamação dos seios da face. Ocasiona dor no rosto acima e abaixo dos olhos, muco espesso ou pus no nariz, às vezes apresenta com mau cheiro, nariz entupido e febre.

Fonte: www.herbarium.net

16 de mar. de 2010

gorduras

Trans-saturadas

Presentes em batata-frita, margarina e biscoitos amanteigados. Não trás nenhum benefício e aumenta o colesterol e risco de doença cardíaca. Evite-os. Gorduras Saturadas Presentes em carnes gordas, laticínios e coco. Alguns tipos de gordura saturada encontradas em bife e manteiga podem entupir suas artérias. Limite-as a menos de 10% do total de sua ingestão de calorias.

Omega 6

Presente em óleos vegetais, sementes e nozes. Pode reduzir o LDL e o colesterol total, mas alto consumo pode abaixar o do benéfico colesterol HDL. Limite a 10% do total de sua ingestão de calorias.

Omega 3

Presente em peixes gordurosos, óleos vegetais e nozes. Abaixa o nível de triglicérides e o colesterol total. Alto consumo pode retardar a coagulação sangüínea. Gorduras Mono-insaturadas Presentes em azeite de oliva, abacate, amendoim. Abaixa o LDL e o colesterol total. Ingira a maior parte de gorduras desse tipo. Fonte pesquisada : Runner's World Maga

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