Doença infecciosa para a qual já existe uma vacina disponível, a febre amarela ainda hoje atinge populações na América e na África. Causada por um gênero de vírus conhecido como flavivírus, a enfermidade apresenta duas formas de expressão, a urbana e a silvestre. No Brasil, a forma urbana encontra-se erradicada desde 1942. No entanto, a febre amarela silvestre não é erradicável, já que possui uma circulação natural entre primatas das florestas tropicais.
A doença é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada é picada pelo mosquito transmissor em áreas silvestres, como regiões de cerrado e florestas. Por isso, vacinação é uma importante aliada no seu combate. De acordo com dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), aproximadamente 60 milhões de pessoas já estavam vacinadas no Brasil em 2001. Nesse ano, o país registrou 41 casos da doença (31 ocorridos em um surto ocorrido em Minas Gerais) e 22 mortes.
A transmissão da enfermidade não é feita diretamente de uma pessoa para outra. Para isso, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado (nove a 12 dias), pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado. O vírus e a evolução clínica da doença são idênticos para os casos de febre amarela urbana e de febre amarela silvestre, diferenciando-se apenas o transmissor da doença.
A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus.
Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana. O Aedes aegypti prolifera-se nas proximidades de habitações em recipientes que acumulam água limpa e parada, como vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.
Os sintomas da febre amarela, em geral, aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada do mosquito. As primeiras manifestações são febre alta, mal estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Podem, ainda, surgir náuseas, vômitos e diarréia. Após três ou quatro dias, a maioria dos doentes (85%) recupera-se completamente e fica permanentemente imunizado contra a doença.
Cerca de 15% dos doentes infectados com febre amarela apresentam sintomas graves, que podem levar à morte em 50% dos casos. Além da febre, a pessoa pode apresentar dores abdominais, diarréia e vômitos. Surgem icterícia (olhos amarelados, semelhante à hepatite), manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos no nariz e gengivas) e ocorre o funcionamento inadequado de órgãos vitais como fígado e rins. Como conseqüência, pode haver diminuição do volume urinário até a anúria total (ausência de urina na bexiga) e o coma. As pessoas que sobrevivem recuperam-se totalmente.
Não existe tratamento específico para febre amarela, sendo ele apenas sintomático. A vacina é uma grande aliada para se evitar a ocorrência da doença. O indivíduo deve tomar a primeira dose a partir dos 12 meses de idade e receber um reforço a cada dez anos. Nas áreas de maior risco, como a Amazônia, a vacinação pode ser iniciada a partir dos seis meses.
A substância não produz efeitos colaterais, mas algumas pessoas manifestam dor local, febre, dor muscular e dor de cabeça por um ou dois dias. A vacina encontra-se disponível nas unidades de saúde das áreas endêmicas e nos serviços de portos, aeroportos e fronteiras de todos os estados. O Brasil exige o Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela, para a concessão de vistos consulares e entrada, de viajantes provenientes de alguns países da África, da América Central e do Sul.
Fonte: www.fiocruz.br
A doença é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada é picada pelo mosquito transmissor em áreas silvestres, como regiões de cerrado e florestas. Por isso, vacinação é uma importante aliada no seu combate. De acordo com dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), aproximadamente 60 milhões de pessoas já estavam vacinadas no Brasil em 2001. Nesse ano, o país registrou 41 casos da doença (31 ocorridos em um surto ocorrido em Minas Gerais) e 22 mortes.
A transmissão da enfermidade não é feita diretamente de uma pessoa para outra. Para isso, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado (nove a 12 dias), pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado. O vírus e a evolução clínica da doença são idênticos para os casos de febre amarela urbana e de febre amarela silvestre, diferenciando-se apenas o transmissor da doença.
A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus.
Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana. O Aedes aegypti prolifera-se nas proximidades de habitações em recipientes que acumulam água limpa e parada, como vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.
Os sintomas da febre amarela, em geral, aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada do mosquito. As primeiras manifestações são febre alta, mal estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Podem, ainda, surgir náuseas, vômitos e diarréia. Após três ou quatro dias, a maioria dos doentes (85%) recupera-se completamente e fica permanentemente imunizado contra a doença.
Cerca de 15% dos doentes infectados com febre amarela apresentam sintomas graves, que podem levar à morte em 50% dos casos. Além da febre, a pessoa pode apresentar dores abdominais, diarréia e vômitos. Surgem icterícia (olhos amarelados, semelhante à hepatite), manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos no nariz e gengivas) e ocorre o funcionamento inadequado de órgãos vitais como fígado e rins. Como conseqüência, pode haver diminuição do volume urinário até a anúria total (ausência de urina na bexiga) e o coma. As pessoas que sobrevivem recuperam-se totalmente.
Não existe tratamento específico para febre amarela, sendo ele apenas sintomático. A vacina é uma grande aliada para se evitar a ocorrência da doença. O indivíduo deve tomar a primeira dose a partir dos 12 meses de idade e receber um reforço a cada dez anos. Nas áreas de maior risco, como a Amazônia, a vacinação pode ser iniciada a partir dos seis meses.
A substância não produz efeitos colaterais, mas algumas pessoas manifestam dor local, febre, dor muscular e dor de cabeça por um ou dois dias. A vacina encontra-se disponível nas unidades de saúde das áreas endêmicas e nos serviços de portos, aeroportos e fronteiras de todos os estados. O Brasil exige o Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela, para a concessão de vistos consulares e entrada, de viajantes provenientes de alguns países da África, da América Central e do Sul.
Fonte: www.fiocruz.br
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