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15 de mar. de 2010

nervoso2

O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.

A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso.

As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia.

Neurônios: células nervosas

Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio.

No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.

O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.

Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares.

Células Glia

Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.

Impulso Nervoso

A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms).

O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para longe do corpo celular; por isso diz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo.

A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta.

Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s (ou 720km/h ).

Sistema Nervoso
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Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células

Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.

As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas.

Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica).

Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.

Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina.

Sistema Nervoso
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Sinapses Neuromusculares

A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular.

Sinapses Elétricas

Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos.

Para que todas as funções sejam desempenhadas adequadas e coordenadamente , o nosso organismo dispõe de um sistema que integra todos os órgãos do corpo .É o sistema neuroendócrino.

Para que possamos responder rapidamente a estímulos como caminhar ,ler, pegar algo etc. ou

Seja , situações que dependem da nossa vontade , utilizamos o sistema nervoso voluntário .Mas em outras situações não dependentes da nossa vontade , como batimentos cardíacos , digestão etc. aí utilizamos o sistema nervoso involuntário.

Sistema nervoso somático: *central- responsável pelo controle de todas as atividades nervosas .(é formado pelo encéfalo( cérebro ,cerebelo e bulbo) e pela a medula espinhal.

Encéfalo se aloja na caixa craniana , enquanto Que a medula se localiza no interior da coluna vertebral .Além disso é envolvido por três membranas; as meninges (dumáter, aracnóide e a pia-máter)tem sua função protetora (impede o atrito e o deslocamento desses órgãos ,pois possuem vasos sangüíneos que irrigam o sistema nervoso.

Também na meninges encontramos um líquido cristalino chamado de líquido cefalorraquidiano,que protege os órgãos do snc contra choques mecânicos .

Meningite é causada por vírus e bactérias que atacam as meninges assim inflamando-as.

Cérebro: É o maior órgão do encéfalo , pesa, num adulto , cerca de 1.400gramas .Divide-se em dois hemisférios cerebrais e apresenta em sua superfície o córtex cerebral , responsável pela percepção dos sentidos , armazenamento de informações etc. o córtex é a sede do controle dos atos conscientes e inconscientes e também da inteligência.

Dicéfalo- é onde tem o controle do sono ,da fome etc.

Cerebelo- chamada de arvore da vida ,tem movimentos musculares precisos e o equilíbrio do corpo .

Bulbo- É responsável de controlar a pressão sangüínea e o ritmo respiratório .

Medula espinhal- conduzem estímulos ao encéfalo e as respostas do encéfalo , portanto são nervos mistos .

Em certas situações , a medula funciona como centro nervoso , isto é , processa ela mesma, a resposta . É o que absorvamos , por exemplo , nos reflexos . Ao pisarmos sobre um prego , imediatamente recolhemos o pé . o estímulo foi percebido pelos receptores dos pés , transmitido até a medula que se encarregou de processar a resposta .Ao recolhermos o pé realizamos um ato reflexo . o trajeto percorrido pelo estímulo denomina-se arco- reflexo .

Função do Sistema Nervoso

O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.

A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso.

As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia.

Neurônios: células nervosas

Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio.

No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.

Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.

O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.

Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares.

Células Glia

Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.

Impulso Nervoso

A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms).

O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para longe do corpo celular; por isso diz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo.

A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta.

Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s (ou 720km/h ).

Sistema Nervoso
Divisão Partes Funções gerais
Sistema nervoso central (SNC) Encéfalo
Medula espinal
Processamento e integração de informações
Sistema nervoso periférico (SNP) Nervos
Gânglios
Condução de informações entre órgãos receptores de estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos, glândulas...)

Sistema Nervoso
Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células
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Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.

As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas.

Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica).

Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.

Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina.

Impulso Nervoso

A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular.

Sinapses Elétricas

Sinapses Elétricas
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Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos.

Fonte: www.webciencia.com

नेर्वोसो 1

Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Cefalorraquidiano

Esse sistema, também chamado cérebro espinhal, é formado por células estreladas que recebem o nome de neurônios.

Os neurônios são formados pelo corpo celular, que compreende a estrela do neurônio e tem cor cinzenta.

Do corpo celular saem numerosas ramificações denominadas dentritos e um grande prolongamento de cor branca denominado axônio.

Os axônios constituem os nervos e chegam, em certos casos, a medir cerca de um metro de comprimento. Cada axônio é envolvido por uma membrana gordurosa e isolante denominada bainha de mielina.

O sistema cefalorraquidiano divide-se em duas partes: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.

Sistema Nervoso Central

É formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. Os encéfalo localiza-se dentro da caixa craniana e é constituído por três órgãos: cérebro, cerebelo e bulbo. A medula espinhal situa-se dentro da coluna vertebral, ou seja, no canal medular.

Todos esses órgãos são formados por uma substância cinzenta e uma substância branca. A substância cinzenta produz ou recebe os estímulos nervosos, enquanto a substância branca é responsável pela transmissão dos estímulos nervosos do sistema nervoso para os órgãos e vice-versa.

Cérebro

É o órgão mais volumoso e mais importante do sistema nervoso. Divide-se em duas partes denominadas hemisférios cerebrais. Os hemisférios estão ligados um ao outro pelo corpo caloso.

A superfície do cérebro apresenta sulcos chamados cissuras. Os sulcos dividem a superfície do cérebro em regiões que se chamam circunvoluções cerebrais. A maior das cissuras é a inter-hemisférica, que divide o cérebro nos dois hemisférios cerebrais.

Cada circunvolução cerebral é responsável pelo controle de determinadas funções. As circunvoluções que se localizam na frente, junto ao osso frontal, controlam a fala. As que se situam atrás, junto ao osso occipital, controlam as sensações visuais. Junto aos ossos parietais ficam as circunvoluções que controlam os movimentos do corpo. As sensações auditivas são controladas pelas circunvoluções localizadas junto aos ossos temporais.

A substância cinzenta do cérebro localiza-se na parte externa; a substância branca situa-se na parte interna.

O cérebro é o órgão mais importante do sistema nervoso, pois é ele que controla os movimentos, recebe e interpreta os estímulos sensitivos, coordena os atos da inteligência, da memória, do raciocínio e da imaginação.

Cerebelo

Situa-se embaixo e na parte posterior do cérebro. divide-se em duas massas denominadas lobos cerebelares. Os lobos são ligados no centro pelo verme cerebral.

Da mesma forma que o cérebro, o cerebelo apresenta substância cinzenta na parte exterior e branca no interior.

A função do cerebelo é coordenar os movimentos do corpo para manter seu equilíbrio. Regula também o tônus muscular, que é o estado de semicontração que os músculos se encontram, para entrarem imediatamente em movimento, sempre que for necessário.

O álcool afeta o cerebelo e é por essa razão que a pessoa bêbada não consegue caminhar em linha reta.

Bulbo

Localiza-se embaixo do cérebro e na frente do cerebelo. Possui a forma de um cone invertido. Ao contrário do cérebro e do cerebelo, no bulbo a substância branca situa-se na parte externa e a cinzenta, na interna.

A função do bulbo é conduzir os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. Também produz os estímulos nervosos que controlam a circulação, a respiração, a digestão e a excreção.

A região do bulbo que controla os movimentos respiratórios e os cardíacos chama-se nó vital. Recebe esse nome porque se uma pessoa recebe uma forte pancada nesse local poderá morrer instantaneamente, devido à paralisação dos movimentos respiratórios e cardíacos.

Medula Espinhal

É um tubo nervoso, com aproximadamente 45 centímetros de comprimento e 1 centímetro de diâmetro, situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior, a medula está ligada ao bulbo, como se fosso uma continuação desse órgão.

A medula espinhal possui também a substância branca na parte externa e a cinzenta, na interna. A substância cinzenta se dispõe na forma de um H, cujos ramos dão origem às raízes nervosas que saem da medula.

A medula espinhal tem duas funções:

Conduzir os impulsos nervosos do corpo para o cérebro. Essa função é realizada pela substância branca.

Produzir os impulsos nervosos. Essa função é realizada pela substância cinzenta. A medula é capaz de coordenar os atos involuntários ou inconscientes, como retirar o deio rapidamente de uma panela de água fervendo.

Sistema Nervoso Periférico

É formado por um conjunto de nervos que podem ser classificados em dois tipos: raquidianos e cranianos.

Nervos Raquidianos

São 31 pares de nervos que partem da medula espinhal e se ramificam por todo o corpo. Os nervos raquidianos são formados pelas raízes nervosas que se iniciam nos ramos que formam o H da substância cinzenta da medula espinhal.

Quanto à transmissão dos estímulos nervosos, os nervos podem ser de três tipos:

1. Sensitivos

Levam os estímulos nervosos do corpo para o cérebro.

2. Motores

Levam os estímulos nervosos do cérebro para o corpo.

3. Mistos

São sensitivos e motores, simultaneamente.

Na realidade, os nervos raquidianos são mistos, pois são formados por duas raízes nervosas: a raiz anterior, que é motora, e a raiz posterior, que é sensitiva.

De acordo com as regiões da coluna vertebral, os 31 pares de nervos raquidianos distribuem-se da seguinte forma:

Oito pares de nervos cervicais

Doze pares de nervos dorsais

Cinco pares de nervos lombares

Seis pares de nervos sagrados ou sacrais

Nervos Cranianos

Os nervos cranianos são constituídos por doze pares de nervos que saem do encéfalo e se distribuem pelo corpo. Podem ser sensitivos, motores ou mistos.

A seguir, apresento a relação desses doze pares de nervos e suas respectivas funções.

Óptico

Conduz os estímulos de luz do globo ocular para o cérebro.

Motor ocular comum

Estimula a contração dos músculos que movimentam os olhos para baixo e para cima.

Motor ocular externo

Estimula certos músculos dos olhos, movimentando-os lateralmente.

Auditivo

Conduz para o cérebro os estímulos sonoros e os impulsos responsáveis pelo equilíbrio.

Olfativo

Conduz os estímulos do olfato para o cérebro.

Trigêmeo

Leva ao cérebro a sensibilidade da parte superior da face e dos dentes. Estimula também os músculos que movimentam o maxilar inferior.

Glossofaríngio

Conduz os estímulos do paladar para o cérebro e movimenta os músculos da faringe.

Hipoglosso

Estimula os músculos da língua.

Patético

Estimula certos músculos dos olhos, movimentando-os para os lados e para baixo.

Facial

Estimula os músculos da face, as glândulas salivares e as lacrimais.

Pneumogástrico ou Vago

Estimula o coração, os pulmões, o estômago e o intestino, entre outros órgãos, dando movimento e sensibilidade às vísceras.

Espinhal

Estimula os músculos do pescoço, permitindo a fonação e os movimentos da cabeça e da faringe.

Sistema Nervoso Autônomo

Como o próprio nome diz, o sistema nervoso autônomo é aquele que funciona independentemente de nossa vontade. É ele que controla as funções da vida vegetativa, como a digestão e a respiração.

O sistema nervoso autônomo compõe-se de três partes:

1. Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna vertebral. Esses ramos são formados por pequenas dilatações denominadas gânglios, num total de 23 pares.

2. Um conjunto de nervos que liga os gânglios nervosos aos diversos órgãos de nutrição, como o estômago, o coração e os pulmões.

3. Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos raquidianos, fazendo com que os sistema autônomo não seja totalmente independente do sistema nervoso cefalorraquidiano.

O sistema nervoso autônomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parasimpático. De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias.

Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em ação para diminuir as contrações desses órgãos.

Fonte: www.escolavesper.com.br

Excretor

Aparelho Urinário

Sistema Urinário

Como o sistema urinário trabalha?

Seu corpo capta nutrientes dos alimentos e os utiliza para manter todas as funções corpóreas incluindo energia e auto-reparo. Depois de seu organismo ter adquirido o que precisa dos alimentos, produtos desprezados são deixados para trás no sangue e no intestino. O sistema urinário atua com os pulmões, pele, e intestino - todos excretam impurezas e produtos do metabolismo - para manter balanceadas as substâncias e a água de seu corpo. Adultos eliminam cerca de um litro a um litro e meio de urina por dia. A quantidade depende de diversos fatores, especialmente da quantidade de fluidos e alimentos que a pessoa consome e de quanto líquido é perdido através de suor e da respiração. Certos tipos de medicamentos também podem interferir na quantidade de urina é eliminada.

O sistema urinário remove um tipo de dejeto chamado uréia. Ele aparece quando carne, fermento, e algumas verduras, são decompostas no seu corpo. A uréia é levada na corrente sanguínea até os rins.

Os rins são órgãos que tem formato de feijão e o tamanho aproximado do seu punho. Eles estão próximos do meio das costas, logo abaixo das costelas. Os rins removem a uréia do sangue através de pequenas unidades filtradoras chamadas néfrons. Cada néfron é constituído por uma bola formada de pequenos capilares sanguíneos, chamada glomérulo, e um pequeno tubo chamado túbulo renal. Uréia, junto com água e outras substâncias desprezáveis, formam a urina conforme passam pelos nefrons e seguem pelo túbulo renal do rim.

Rim e Via Excretora

Sistema Urinário

Dos rins, a urina viaja através de dois finos tubos chamados ureteres até a bexiga. Os ureteres medem aproximadamente de 8 a 10 polegadas de comprimento. Músculos nas paredes dos ureteres constantemente contraem e relaxam para forçar a urina dos rins para baixo. Se é permitido que a urina fique parada, ou volte para cima, uma infecção renal pode se desenvolver. Pequenas quantidades de urina são despejadas na bexiga pelos ureteres a cada 10 a 15 segundos, aproximadamente.

A bexiga é um órgão muscular oco com formato de um balão. Ela se situa na sua pelve (parte inferior do abdome) e é mantida no lugar por ligamentos inseridos em outros órgãos e nos ossos da pelve. A bexiga armazena urina até que você esteja pronto para ir ao banheiro para esvaziá-la. Ela incha obtendo uma forma arredondada quando está cheia e fica diminuída quando vazia. Se o sistema urinário está íntegro, a bexiga pode comportar até 500ml (2 copos) de urina confortavelmente por 2 a 5 horas.

Bexiga

Sistema Urinário

Músculos circulares chamados esfíncteres ajudam a evitar que a urina vaze. Os músculos esfincterianos se fecham como uma fita de borracha ao redor da abertura da bexiga na uretra, o tubo que permite que a urina passe para fora do corpo.

Nervos da bexiga informam quando é hora de urinar (esvaziar a bexiga). Ao passo que a bexiga vai ficando repleta de urina, pode-se perceber uma necessidade de urinar. A sensação de urinar torna-se mais forte à medida que a urina continua a encher e alcança seu limite. Neste momento, nervos da bexiga enviam ao cérebro uma mensagem de que a bexiga está cheia, e sua urgência para esvaziar a bexiga se intensifica.

Quando você urina, o cérebro sinaliza aos músculos da bexiga para se contraírem, espremendo a urina para fora da bexiga. Ao mesmo tempo, o cérebro sinaliza aos músculos do esfíncter para relaxarem. Quando estes músculos relaxam a urina sai da bexiga através da uretra. Quando todos os sinais ocorrem na ordem correta, acontece o ato de urinar normal.

Fonte: www.sbv.org.br

hormonios

Principais Hormônios

Hormônio Onde é Produzido Função
Aldosterona
Adrenais
Ajuda na regulação do equilíbrio do sal e da água através de sua retenção e da excreção do potássio
Hormônio antidiurético (vasopressina)
Hipófise
Faz com que os rins retenham água e, juntamente com aldosterona, ajuda no controle da pressão arterial
Corticosteróide
Adrenais
Produz efeitos disseminados por todo o organismo; em especial, tem uma ação antiinflamatória; mantém a concentração sérica de açúcar, a pressão arterial e a força muscular; auxilia no controle do equilíbrio do sal e da água
Corticotropina
Hipófise
Controla a produção e a secreção de hormônios do córtex adrenal
Eritropoietina
Rins
Estimula a produção de eritrócitos
Estrogênios
Ovários
Controla o desenvolvimento das características sexuais e do sistema reprodutivo femininos
Glucagon
Pâncreas
Aumenta a concentração sérica de açúcar
Hormônio do crescimento
Hipófise
Controla o crescimento e o desenvolvimento; promove a produção de proteínas
Insulina
Pâncreas
Reduz a concentração sérica de açúcar; afeta o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras em todo corpo
Hormônio luteinizante e hormônio folículoestimulante
Hipófise
Controlam as funções reprodutoras, como a produção de espermatozóides e de sêmen, a maturação dos óvulos e os ciclos menstruais; controlam as características sexuais masculinas e femininas (p.ex., a distribuição dos pêlos, a formação dos músculos, a textura e a espessura da pele, a voz e, talvez, os traços da personalidade)
Ocitocina
Hipófise
Produz contração da musculatura uterina e dos condutos das glândulas mamárias
Paratormônio (hormônio paratireoídeo)
Paratireóides
Controla a formação óssea e a excreção do cálcio e do fósforo
Progesterona
Ovários
Prepara o revestimento do útero para a implantação de um ovo fertilizado e prepara as glândulas mamárias para a secreção de leite
Prolactina
Hipófise
Inicia e mantém a produção de leite das glândulas mamárias
Renina e angiotensina
Rins
Controlam a pressão arterial
Hormônio tireoidiano
Tireóide
Regula o crescimento, a maturação e a velocidade do metabolismo
Hormônio estimulante da tireóide
Hipófise
Estimula a produção e a secreção de hormônios pela tireóide

Determinados hormônios que são controlados pela hipófise variam de acordo com programas previstos. Por exemplo, o ciclo menstrual de uma mulher envolve flutuações mensais da secreção do hormônio luteinizante e hormônio folículoestimulante pela hipófise. Os hormônios ovarianos (os estrogênios e a progesterona) também apresentam flutuações mensais.

Ainda não está claro como o hipotálamo e a hipófise controlam esses biorritmos. No entanto, sabe-se com certeza que os órgãos respondem a algum tipo de relógio biológico. Existem outros fatores que também estimulam a produção de hormônios. A prolactina, um hormônio secretado pela hipófise, faz com que as glândulas mamárias produzam leite. O lactente, ao sugar o mamilo, estimula a hipófise a secretar mais prolactina.

A sucção também aumenta a secreção de ocitocina, a qual provoca a contração dos canais lactíferos, conduzindo o leite até o mamilo para alimentar o lactente. As glândulas que não são controladas pela hipófise (p.ex., ilhotas pancreáticas e paratireóides) possuem seus próprios sistemas para determinar quando é necessária uma maior ou uma menor secreção.

Por exemplo, a concentração de insulina aumenta logo após as refeições, pois o organismo precisa processar os açúcares dos alimentos. Entretanto, se a concentração de insulina permanecesse elevada, a concentração sérica de açúcar diminuiria perigosamente. Outras concentrações hormonais variam por razões menos óbvias. As concentrações de corticosteróides e do hormônio do crescimento são mais elevadas pela manhã e mais baixos no meio da tarde. As razões dessas variações diárias não são totamente conhecidas.

A Função dos Transmissores

Embora todas as células respondam aos transmissores e a maioria delas os produzam, os seus efeitos são comumente agrupados em três sistemas principais (o nervoso, o imune e o endócrino) essenciais para a coordenação das atividades do organismo.

Esses três sistemas têm muito em comum e cooperam entre si. Seus transmissores são compostos por proteínas ou derivados das gorduras. Alguns transmissores percorrem somente uma curta distância (inferior a 2,5 cm), enquanto outros percorrem distâncias consideráveis através da corrente sangüínea para atingirem seus alvos. Os transmissores ligam-se às suas célulasalvo utilizando proteínas receptoras específicas localizadas sobre a superfície celular ou no interior da célula. Alguns transmissores alteram a permeabilidade das membranas celulares para determinadas substâncias (p.ex., a insulina altera o transporte da glicose através das membranas celulares). Outros transmissores, como a adrenalina (epinefrina) e o glucagon, alteram a atividade de seus receptores, fazendo com que eles produzam outras substâncias que atuam como transmissores secundários.

Eles afetam a atividade do material genético da célula, alterando a produção celular de proteínas ou a atividade das proteínas que já se encontram no interior da célula. O efeito de um transmissor específico depende de seu local de secreção. Por exemplo, a noradrenalina (norepinefrina) eleva a pressão arterial quando as adrenais a secretam no sangue. No entanto, quando ela é liberada no sistema nervoso, a noradrenalina estimula apenas a atividade das células nervosas próximas, sem afetar a pressão arterial.

Fonte: www.msd-brazil.com

reprodução

Quais as características físicas que diferenciam o homem da mulher?

Uma série de características físicas diferenciam o corpo do homem do da mulher. As mais marcantes dizem respeito ao sistema reprodutor. Mas existem outras de ordem mais geral. Por exemplo, a textura da pele, que na mulher é mais macia; a quantidade de pêlos, bem menor na mulher; a distribuição de gordura pelo corpo, que faz com que a mulher tenha quadris mais largos, ventre mais saliente e coxas mais roliças. Todas essas características são determinadas pela ação dos hormônios femininos (estrógeno e progesterona).

Como é formado o aparelho reprodutor feminino?

O aparelho reprodutor feminino é formado por órgãos externos, que são visíveis (genitais externos e seios), e internos (ovários, útero, trompas, etc.).

Quais os órgãos externos do aparelho reprodutor feminino?

Os genitais externos, que compõem a vulva, podem ser visualizados com a ajuda de um espelho.

São eles:

Monte de Vênus

Parte frontal da vulva. É uma saliência recoberta de pele e pêlos.

Grandes lábios

Duas pregas de pele (uma de cada lado), recobertas total ou parcialmente de pêlos.

Pequenos lábios

Duas pregas menores, sem pêlos, localizadas na parte interna dos grandes lábios, mais perto da entrada da vagina.

Clitóris

Pequena saliência situada na junção anterior aos pequenos lábios. É bastante sensível ao tato, tendo um papel importante na excitação sexual da mulher.

Orifício uretral

Pequena abertura redonda localizada logo abaixo do clitóris, na entrada da vagina. É o canal que liga a bexiga ao meio externo, por onde a urina é eliminada.

Entrada da vagina ou intróito vaginal

Abertura de contorno irregular, bem maior que o orifício uretral e por onde é eliminada a menstruação.

Hímen

Membrana fina, localizada na entrada da vagina. Ela geralmente se rompe nas primeiras relações sexuais.

Sistema Reprodutor Feminino

Seios (ou mamas)

Órgãos formados por dois tipos de tecido (glandular e gorduroso). Os seios começam a se desenvolver na adolescência, pela ação dos hormônios femininos. Também por essa ação, durante o ciclo menstrual eles podem aumentar de volume e tornam-se mais sensíveis, alguns dias antes da menstruação. Durante a gravidez, eles crescem, preparando-se para produzir leite (que ocorre após o parto).

Quais os órgãos internos do aparelho reprodutor feminino?

São eles:

Vagina

Canal em forma de tubo, que se estende da vulva (intróito vaginal) até a parte inferior do útero (colo uterino).

Útero

Órgão formado por tecido muscular, com formato de uma pêra (invertida). O útero tem uma cavidade cuja superfície está coberta por um tecido que possui muitas glândulas. Esse tecido, conhecido como endométrio, prepara-se durante cada ciclo menstrual para receber o ovo (óvulo fecundado). Se a gravidez não ocorrer, esse tecido se desprende e é eliminado, por meio da menstruação.

Sistema Reprodutor Feminino

A parte inferior do útero, chamada de colo do útero, termina no fundo da vagina, onde está o canal cervical, responsável pela comunicação entre a cavidade uterina e a vagina.

Trompas

Dois canais finos que saem de cada lado do fundo do útero e terminam com as extremidades dilatadas, perto dos ovários. É o lugar onde as sementes masculinas, os espermatozóides, unem-se ao óvulo, quando há fecundação.

Ovários

Duas glândulas em forma de amêndoa, situadas em cada lado do útero, logo abaixo das trompas. Sob a ação do sistema nervoso central, os ovários produzem os hormônios femininos (estrógeno e progesterona) que provocam o desenvolvimento do óvulo. Uma vez por mês, expulsam o óvulo maduro que é captado pela trompa.

Fonte: www.clinicapinotti.com.br

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