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Pânico ecológico - Humanidade precisará de dois planetas em 2030.
Com o actual ritmo de consumo dos recursos naturais do nosso planeta, segundo o relatório Planeta Vivo de há dois anos - responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network - precisaríamos de um segundo planeta por volta do ano 2050...
A China vista dos Céus.
A China não cessa de nos surpreender; a fotografia aérea também, ao revelar-nos formas, cores e texturas improváveis que nos dão uma outra noção do espaço. Este conjunto de fotografias aéreas da China põe em evidência o contraste entre a dimensão humana e a vastidão do imenso território chinês...
O Natal, o Papai Noel e a Coca-Cola.
A lenda do Papai Noel (Pai Natal em Portugal) é inspirada no arcebispo São Nicolau Taumaturgo, que viveu na Turquia no século IV. Ele tinha o costume de ajudar os necessitados depositando um pequeno saco com moedas de ouro, entrando nas casas pela lareira...
Publicidade - Os direitos dos animais.
Criatividade e consciencialização são palavras de ordem na nova campanha publicitária realizada pela agência WCRS, que assina Born Free “Keep wildlife in the Wild”. Qualquer um de nós tem consciência da quantidade de pessoas, que por falta de recursos ou alternativas, vivem nas ruas. A última campanha da Born Free, pega nesta ideia e coloca animais selvagens, sem lar, em cenários urbanos...
Um estudo da University College de Londres apontou que os homens têm melhor senso de direção que as mulheres, mas que não há, necessariamente, razão para se orgulharem do resultado.
Isso porque, segundo os pesquisadores, a diferença tem mais a ver com discriminação e oportunidades desiguais do que com qualquer habilidade inata.
Os resultados vêm de uma pesquisa sobre um teste para demência - uma categoria que engloba várias doenças e transtornos que afetam a memória e o processamento do cérebro, incluindo Alzheimer - e deram uma visão sem precedentes sobre o senso de direção das pessoas ao redor do mundo.
Perder a orientação e se perder é um dos principais sintomas do mal de Alzheimer
O experimento foi feito com o auxílio de um jogo de computador, o Sea Hero Quest, que teve mais de quatro milhões de jogadores.
Teste de demência
O jogo foi desenvolvido pelos pesquisadores que investigam a demência para, a partir dele, chegar a testes para diagnosticar precocemente doenças associadas.
Os jogadores acompanham a jornada de um marinheiro em busca de memórias perdidas de seu pai, e enfrentam criaturas marinhas fantásticas.
Tocando as telas de seu smartphone, os jogadores viajam de barco por ilhas desertas e oceanos gelados.
As rotas traçadas pelo jogadores geram "mapas de calor" globais, que permitem que os pesquisadores possam observar como as pessoas exploram ambientes 3D.
O objetivo final é desenvolver novos testes de diagnóstico que possam detectar quando as habilidades de navegação espacial de alguém estão falhando.
Homens x mulheres
O jogo registra, anonimamente, o senso de direção e a capacidade de navegação do jogador. Os cientistas analisaram dados coletados de 2,4 milhões de pessoas - que passaram algum tempo jogando o Sea Hero Quest no fim do dia ou a caminho do trabalho. Em um estudo clínico seriam necessários milhares de anos para conseguir uma quantidade de dados dessa dimensão.
E ao analisar o comportamento desses milhões de jogadores, um dos resultados que mais chamou a atenção dos pesquisadores é que os homens se mostraram muito melhores em navegar do que as mulheres. Mas por quê?
Hugo Spiers, um dos autores do estudo, acredita ter encontrado a resposta examinando dados do Índice de Diferença de Gênero do Fórum Econômico Mundial - que estuda a igualdade em áreas como educação, saúde e emprego, e política.
"Nos países onde existe uma grande igualdade entre homens e mulheres, a diferença de desempenho entre eles no nosso teste de navegação espacial é muito pequena, mas quando há alta desigualdade de gênero, essa diferença (identificada no jogo) é muito maior", acrescenta o pesquisador, observando que "isso sugere que a cultura em que as pessoas vivem tem influência sobre suas habilidades cognitivas".
O Sea Hero Quest produziu uma série de outras descobertas.
O jogo permitiu identificar que Dinamarca, Finlândia e Noruega têm as melhores habilidades de navegação do mundo, mas ainda não está claro por quê.
Outra constatação a partir do jogo é de que o senso de direção entra em constante declínio depois da adolescência. E, ainda, que pessoas em países mais ricos também tendem a ser melhores navegadoras.
A popularidade do jogo o transformou no maior experimento de pesquisa sobre demência no mundo.
"Os dados da Sea Hero Quest estão fornecendo uma referência incomparável sobre como a navegação humana varia e muda em função da idade, localização e outros fatores", diz Tim Parry, diretor da Alzheimer's Research UK, principal instituição britânica de pesquisa sobre demência.
"Este é apenas o começo do que podemos aprender sobre navegação a partir desta análise poderosa."
O projeto foi financiado pela Deutsche Telekom, a maior companhia de telecomunicações da Alemanha e da União Europeia, e o jogo foi desenhado pela Glitchers, empresa do ramo de videogames com sede em Londres.
Cientistas dizem ter descoberto por que algumas verduras e legumes - incluindo repolho, brócolis e couve - podem reduzir o risco de câncer no intestino.
Que os chamados vegetais crucíferos são bons para o intestino, nunca houve dúvida, mas a explicação sempre foi evasiva.
Uma equipe do Francis Crick Institute, centro de pesquisa biomédica, em Londres, descobriu que substâncias químicas anticancerígenas são produzidas quando legumes e verduras desta categoria são digeridos.
E, de acordo com a ONG britânica Cancer Research UK, dedicada a combater a doença, há muitas razões para consumirmos mais esses alimentos.
A pesquisa se concentrou em investigar como verduras e legumes alteram o revestimento intestinal, a partir da análise de camundongos e intestinos em miniatura criados em laboratório.
Assim como a pele, a superfície do intestino é constantemente regenerada, em um processo que leva de quatro a cinco dias.
Mas essa renovação permanente precisa ser rigidamente controlada, caso contrário, pode levar ao câncer ou inflamação intestinal.
E o estudo, publicado na revista científica Immunity, mostra que substâncias químicas presentes em vegetais crucíferos são vitais nesse processo.
Da cozinha para a prevenção do câncer?
Os pesquisadores investigaram uma substância chamada Indol-3-Carbinol (I3C), produzida a partir da mastigação desses alimentos.
"Certifique-se de que eles não cozinhem demais, nada de brócolis empapado", recomenda a pesquisadora Gitta Stockinger.
A substância é modificada pelo ácido gástrico à medida que continua sua jornada pelo sistema digestivo.
Na parte inferior do intestino, ela pode alterar o comportamento das células-tronco, que regeneram o revestimento intestinal, e das células imunes que controlam as inflamações.
O estudo mostrou que dietas ricas em Indol-3-Carbinol protegiam os ratos do câncer, mesmo aqueles cujos genes indicavam um risco muito alto de desenvolver a doença.
Sem a alimentação protetora, as células do intestino se dividiam descontroladamente.
"Mesmo quando os camundongos começaram a desenvolver tumores, quando trocamos a dieta deles, para uma apropriada, isso impediu a progressão do tumor", acrescenta Stockinger.
Os sintomas de câncer de intestino incluem sinais persistentes de:
sangue nas fezes
alterações nos hábitos intestinais, como ir ao banheiro com mais frequência
dor na barriga, inchaço ou desconforto
A pesquisadora diz que as descobertas são "motivo de otimismo".
Ela reduziu a quantidade de carne que consome e come agora muito mais legumes e verduras.
"Recebemos um monte de recomendações de dieta que mudam periodicamente. É muito confuso e não fica claro quais são as causas e consequências", avalia.
"Me dizer apenas que é bom para a saúde, sem explicar a razão, não vai me fazer comer determinados alimentos."
"Com esse estudo, vimos como os mecanismos moleculares desse sistema funcionam", completa.
"Esse estudo em camundongos sugere que não é apenas a fibra presente em legumes e verduras, como brócolis e repolho, que ajuda a reduzir o risco de câncer de intestino, mas também as moléculas encontradas nesses vegetais", diz o pesquisador Tim Key, do Cancer Research UK.
"Estudos mais aprofundados ajudarão a descobrir se as moléculas desses alimentos têm o mesmo efeito nas pessoas. Mas, enquanto isso, já existem muitos bons motivos para se comer mais verduras e legumes", acrescenta.
Dietas que restringem o consumo de carboidratos, as chamadas low carb, podem reduzir a expectativa de vida em até quatro anos, sugere um estudo.
Esse tipo de dieta tem se tornado cada vez mais popular para quem busca perder peso e se mostrou promissor para diminuir o risco de algumas doenças.
Mas um estudo realizado nos Estados Unidos ao longo de 25 anos indica que um corte moderado no consumo de carboidratos - ou a troca de carne por proteínas e gorduras vegetais - é mais saudável.
A pesquisa se baseou em relatos dos participantes sobre a quantidade de carboidratos que comiam.
O impacto na expectativa de vida
No estudo, publicado na revista científica The Lancet Public Health, 15,4 mil pessoas dos EUA preencheram questionários sobre os alimentos e bebidas que consumiam, bem como sobre o tamanho das porções.
A partir disso, os cientistas estimaram a proporção de calorias que recebiam de carboidratos, gorduras e proteínas.
Depois de acompanhar o grupo por uma média de 25 anos, os pesquisadores descobriram que aqueles que obtinham entre 50% e 55% de sua energia oriunda de carboidratos - grupo com consumo moderado de carboidratos e em linha com as orientações dietéticas do Reino Unido - tinham um risco ligeiramente menor de morte quando comparados com aqueles com baixo e alto consumo.
Carboidratos incluem vegetais, frutas e açúcar, mas a principal fonte deles são alimentos ricos em amido, como batatas, pão, arroz, macarrão e cereais.
Pesquisadores estimam que, a partir dos 50 anos de idade, as pessoas com o consumo moderado devem viver em média mais 33 anos. Isso representa quatro anos a mais do que as pessoas que recebiam 30% ou menos de sua energia a partir de carboidratos (grupo chamado de extrabaixo carboidrato)
As pessoas com consumo moderado também apresentam expectativa de vida de 2,3 anos a mais do que as que obtém de 30% a 40% de sua energia dessa fonte, o grupo chamado baixo-carboidrato. E, ainda, devem viver 1,1 anos a mais que o grupo de 65% ou mais de carboidratos (considerado alto carboidrato)
Os resultados foram semelhantes a estudos anteriores com os quais os autores compararam seu trabalho, que incluíram mais de 400 mil pessoas de mais de 20 países.
Proteínas animais x vegetais
Os cientistas compararam dietas de baixo carboidrato ricas em proteínas e gorduras animais com aquelas que continham muitas proteínas e gorduras à base de plantas.
Eles descobriram que comer mais carnes - bovina, de porco, de frango e de cordeiro - e queijo no lugar de carboidratos estava relacionado a um risco ligeiramente maior de morte.
Mas a substituição de carboidratos por proteínas e gorduras de origem vegetal, como legumes e nozes, foi, por sua vez, associada a uma ligeira redução desse risco.
Sara Seidelmann, médica e pesquisadora em medicina cardiovascular do Hospital Brigham and Women, em Boston, que liderou a pesquisa, disse: "Dietas com pouco carboidrato que substituem carboidratos por proteína ou gordura estão ganhando grande popularidade como estratégia de saúde e perda de peso".
"No entanto, nossos dados sugerem que dietas de baixo carboidrato com produtos animais, que são predominantes na América do Norte e na Europa, podem estar associadas a um menor tempo de vida e devem ser desencorajadas."
A pesquisadora acrescentou que "se, em vez disso, alguém escolhe seguir uma dieta com poucos carboidratos, trocá-los por mais gorduras e proteínas vegetais pode realmente promover um envelhecimento saudável a longo prazo".
'Focar nos nutrientes não é o bastante'
Os autores especulam que as dietas ocidentais - ricas em gorduras e açúcares - que restringem os carboidratos frequentemente resultam em menor ingestão de legumes e verduras, frutas e grãos e levam a um maior consumo de proteínas e gorduras animais, que têm sido associadas à inflamação e envelhecimento no corpo.
A professora Nita Forouhi, da unidade de epidemiologia do Conselho de Pesquisa Médica da Universidade de Cambridge, que não esteve envolvida no estudo, disse: "Uma mensagem realmente importante deste estudo é que não basta focar nos nutrientes, mas se eles são derivados de fontes animais ou vegetais".
"Quando a ingestão de carboidratos é reduzida na dieta, há benefícios quando ela é substituída por fontes de alimento e gordura de origem vegetal, mas não quando substituída por fontes de origem animal, como carnes."
No entanto, há limitações no estudo.
Os resultados mostram associações observacionais, em vez de causa e efeito, e o que as pessoas comiam baseou-se em dados autorrelatados, que podem não ser precisos.
Os autores também reconhecem que, como as dietas foram medidas apenas no início do estudo e seis anos depois, os padrões alimentares poderiam ter mudado ao longo dos 19 anos sub
Ela levou pessoas a pularem de prédios, morder outras e correr para dentro de casas de desconhecidos. Agora, a polícia diz que é apenas uma questão de tempo até que alguém morra como resultado do uso do "pó de macaco" - uma droga sintética que tem sua popularidade em ascensão nas West Midlands, na região central da Inglaterra.
"À noite eu não saio, porque é quando as pessoas drogadas tendem a sair", diz Molly Lawton, uma chef de 19 anos da cidade de Stoke, localizada na região de West Midlands, ao programa Victoria Derbyshire da BBC.
"Você vê pessoas sob efeito do pó de macaco chacoalhando seus braços, gritando e berrando. [À noite] isso pode me assustar até à morte."
O pó de macaco é uma droga da classe B que está em circulação há vários anos.
Mas agora os serviços de emergência de Stoke estão preocupados porque ela está se tornando uma epidemia.
A droga pode impedir que os usuários sintam dor e faz com que eles tenham alucinações - tornando-os altamente imprevisíveis.
O que a diferencia, no entanto, é que seus efeitos podem durar dias.
A polícia foi chamada para atender casos em que as pessoas correram em direção a carros e pularam de prédios.
Ninguém até agora morreu. Mas há a preocupação de que seja apenas uma questão de tempo para que isso ocorra.
Vendido por £ 2 a porção (o equivalente a R$ 10), o pó de macaco é usado por muitos moradores de rua da cidade.
Um homem, que se identificou como Ferreiro, disse que usa a droga há um ano.
Aos 31 anos, ele que mora nas ruas há 10 anos, diz que essa é uma das drogas mais potentes que ele já experimentou.
"Eu odeio o fato de que eu gosto dela. Eu odeio toda vez que eu uso, mas eu ainda uso", diz ele, desejando que não fosse viciado.
"Está em toda parte. Há muitas pessoas nisso."
'O pior que já vimos'
Jeff Moore, superintendente da polícia de Staffordshire, disse que o órgão atendeu a 950 chamados relacionados à droga nos últimos três meses.
"Frequentemente, vemos a paranoia - exemplos de pessoas se jogando no trânsito, pulando de pontes e prédios altos, entrando nas casas das pessoas", diz ele.
"Do ponto de vista das drogas, essa é a pior que já vimos. É a consequência não apenas de usar a droga, mas também de pessoas colocando a segurança dos outros em risco."
Ele disse que foi difícil para os policiais lidarem com ela, uma vez que as pessoas sob o efeito da droga são muito imprevisíveis. Moore pediu uma abordagem mais ampla dos problemas sociais e de saúde pública que contribuem para o seu uso.
"Não se trata apenas de um grupo de pessoas que estão desabrigadas e na cidade", acrescentou ele, dizendo que pessoas de diferentes origens e idades também a usavam.
'Pessoas escondendo armas'
Darren Murinas, um ex-traficante de drogas que trabalha com o grupo Expert Citizens, diz que anteriormente ele vivia com três pessoas usando a droga.
"Esses caras usavam crack e heroína, mas pararam por causa do preço", diz ele.
Certa vez, conta ele, um rapaz que morava com ele "pensou que havia alguém sob as tábuas do assoalho atrás dele e não dormiu por dias".
"Eu vi a droga induzir uma psicose - pessoas escondendo armas porque estavam com medo", acrescenta.
Murinas diz que conhece uma pessoa que está "constantemente no hospital" por ser viciada na droga, e outra com trauma cerebral grave.
"Precisamos começar a registrar esse problema para que possamos obter os dados", diz ele.
"E precisamos olhá-lo com uma lente de um problema de saúde mental, não apenas de polícia".
O Ministério do Interior disse que sua estratégia antidrogas "estabelece uma abordagem equilibrada que reúne a polícia, a saúde, a comunidade e parceiros globais para combater o tráfico ilícito de drogas, proteger os mais vulneráveis e ajudar aqueles com dependência de drogas a se recuperarem e mudarem suas vidas".
Entre aqueles que vivem no centro da cidade de Stoke, muitos têm visto os efeitos visíveis da droga.
O segurança Ari diz que está causando problemas para as empresas na área.
Charlie, um estudante de 18 anos que experimentou a droga algumas vezes, cujo sobrenome foi preservado, diz que nunca mais a tomaria.
"Eu me senti estranho", diz ele, lembrando seus efeitos. "Eu senti, na primeira vez que tomei, como se eu estivesse andando como um zumbi. Não é inteligente."
Ele diz que tem feito esforços para educar estudantes sobre os perigos da droga em sua faculdade, uma vez que a cidade se torna mais consciente de seus efeitos.
Para Molly, a maior preocupação é que a situação piore.
"Há muito dela porque os traficantes estão vendendo por apenas 2 libras (R$ 10) cada porção", diz ela.
"Com isso tão barato, vai ter muito mais na região de Stoke também".
Bióloga, apaixonada por ensino. Fascinada por ciências forenses, meio ambiente ,leis, design, psicologia e medicina legal. Cada dia aprendendo um pouco e compartilhando com você.
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