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8 de nov. de 2010

Novo teste de câncer colorretal pode evitar colonoscopia

Novo teste de câncer colorretal pode evitar colonoscopia
Menos invasivo, obtêm índices de detecção mais confiáveis
por Katherine Harmon


A colonoscopia pode ser uns dos exames mais incômodos a que podemos nos submeter. No entanto, atualmente ainda é uma das melhores maneiras de detectar sinais precoces de câncer colorretal, doença que atinge mais de 142 mil americanos a cada ano e mata mais de 51 mil. [No Brasil, segundo dados de 2006, são atingidas cerca de 25 mil pessoas por ano.]

Pesquisadores anunciaram recentemente sucessos iniciais de um teste não-invasivo com excelente precisão na detecção do câncer. "Esse teste superou nossas expectativas", relatou David Ahlquist, professor de medicina da Mayo Clinic, e colaborador do estudo. O teste, que está sendo desenvolvido pela Madison, Wisc., detecta sinais reveladores de metilação do DNA cancerígeno em amostras de fezes.

Em um estudo com cerca de 1.100 indivíduos, o teste obteve uma taxa de precisão de 8% em detectar o câncer – que ainda pode ser removido cirurgicamente. "Seria difícil encontrar um outro teste não-invasivo nesse intervalo", disse Ahlquist. Outros métodos de seleção, como exames fecais e de sangue, podem detectar o câncer, mas geralmente faltam indícios de lesões pré-cancerígenas. O novo teste também registra mais de metade (cerca de 64%) das lesões pré-cancerígenas.

E, ao contrário do método convencional de teste baseado em pequenas câmeras (inseridas, através de um tubo, pelo reto) para detectar sinais de câncer, o novo teste é muito menos invasivo. A colonoscopia notoriamente deixa de constatar pistas precoces do câncer do lado direito do cólon, porque atua mais acima no trato digestivo.

O novo teste tem atualmente uma taxa de falso-positivos de cerca de 10%, mas pode coletar muito mais informações do que o necessário para os exames. Embora muitos adultos desenvolvam pólipos, menos de 10% acabam se transformando em câncer. Um estudo adicional do teste deverá ser realizado antes que ele possa ser submetido à aprovação da FDA.

7 de nov. de 2010

METABOLISMO ENERGÉTICO

OFICINA DE MODELOS BIOLÓGICOS

Trabalho realizado no colégio Cei mirassol em 50/11/2010
Foi excelente nossa oficina
parabéns queridos alunos!













3 de nov. de 2010

SITE COM VÍDEO AULAS PARA O ENEM


http://www.enemdicas.com/apostilas/video-aula-gratis-de-biologia-para-enem.html

Queridos alunos, encontrei esse site com vídeo aulas e materiais para o Enem, espero que gostem!

Katia Queiroz

APOSTILA GRATIS DE BIOLOGIA - ENEM 2010


http://www.megaupload.com/?d=2F6BUMR2

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/alunos/EUREKA_APOSTILAS/Biologia.pdf

PRINCIPAIS BIOMAS - ENEM 2010


Definição

Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos de vegetação). Os seres vivos de um bioma vivem de forma adaptada as condições da natureza (vegetação, chuva, umidade, calor, etc) existentes. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).

Biomas Brasileiros

- Biomas Litorâneos – com um litoral muito extenso, o Brasil possui diversos tipos de biomas nestas áreas. Na região Norte destacam-se as matas de várzea e os mangues no litoral Amazônico. No Nordeste, há a presença de restingas, falésias e mangues. No Sudeste destacam-se a vegetação de mata Atlântica e também os mangues, embora em pouca quantidade. Já no sul do país, temos os costões rochosos e manguezais.

- Caatinga – presente na região do sertão nordestino (clima semi-árido), caracteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. Há também a presença de ervas e cactos.

- Campos – presente em algumas áreas da região Norte (Amazonas, Pará e Roraima) e também no Rio Grande do Sul. A vegetação dos campos caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos, gramíneas e herbáceas.

- Cerrado – este bioma é encontrado nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Com uma rica biodiversidade, caracteriza-se pela presença de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas. As plantas possuem longas raízes para retirar água e nutrientes em profundidades maiores.

- Floresta Amazônica – é considerada a maior floresta tropical do mundo com uma rica biodiversidade. Está presente na região norte (Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão e Tocantins). É o habitat de milhares de espécies vegetais e animais. Caracteriza-se pela presença de árvores de grande porte, situadas bem próximas umas das outras (floresta fechada). Como o clima na região é quente e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas.

- Mata dos Pinhais – também conhecida como Mata de Araucárias, em função da grande presença da Araucária angustifolia neste bioma. Presente no sul do Brasil, caracteriza-se pela presença de pinheiros, em grande quantidade (floresta fechada). O clima característico é o subtropical.

- Mata Atlântica – neste bioma há a presença de diversos ecossistemas. No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira. Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje ocupa somente 7% da área original. Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais. A floresta é fechada com presença de árvores de porte médio e alto.

- Mata de Cocais – presente, principalmente, na região norte dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. Por se tratar de um bioma de transição, apresenta características da Floresta Amazônica, Cerrado e da Caatinga. Presença de palmeiras com folhas grandes e finas. As árvores mais comuns são: carnaúba, babaçu e buriti.

- Pantanal – este bioma está presente nos estados de Mato-Grosso e Mato-Grosso do Sul. Algumas regiões do pantanal sofrem alagamentos durante os períodos de chuvas. Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões que sofrem inundação, há presença de árvores de floresta tropical.

COMO SE DAR BEM NO ENEM - DICAS




Bem antes da prova
1) Mesmo com a reformulção do Enem, a prova não deve fugir tanto dos anos anteriores. Então, faça um simulado por conta própria: pegue as provas dos anos anteriores do Enem e faça-as como se estivesse fazendo a prova no dia original.

2) Como o tempo é um dos grandes inimigos nas provas e vestibulares, é extremamente importante você calcular quanto tempo pode ficar em uma questão. Assim, você ainda pode calcular quanto tempo terá, depois de feito todas questões, para revisar a prova.

3) Seja sincero com você mesmo e conclua quais matérias você se sai melhor. Com isso em mente, você começará a prova por essas questões. Sabe o que isso ajuda? Você faz as questões com mais facilidade, tem maior chance de acerto e menor chance de perder a atenção por estar com a “cabeça fria”. Se você começasse pelas mais difíceis, provavelmente ficaria estressado ou cansado rapidamente, o que comprometeria totalmente o resto da prova.

Na véspera da prova
4) Cada pessoa funciona de um jeito. Umas preferem revisar as matérias até o último minuto antes da prova. Outros preferem relaxar (as vezes até demais!). O mais indicado é relaxar uns dois ou três dias antes da prova, se você estudou MESMO. Saia pra namorar, jogue alguma coisa, vá ao cinema, homenageie alguém… faça coisas que você gosta!

5) Cuide do seu corpo. Imagine o seguinte: você estudou MUITO, MUITO MESMO e pra relaxar um pouco foi comer um X-Tudo no “Zé Lanche’s”. No dia seguinte o resultado do “relaxamento” foi uma boa e constante dor de barriga. Ninguém merece né? Então, dias antes da prova cuide bem do seu corpo. Alimente-se como está acostumado e nada de coisas muito gordurosas. Alimentos leves são essenciais. Lembre-se também de não usar drogas. Até mesmo bebida alcoolica. Deixe a bebida pra comemorar quando passar no vestibular ou se dar bem no Enem! ;)

6) Não desanime. Mesmo que venha aquela depressão maldita em cima de você, NÃO DESANIME! Você estudou e é capaz de mandar bem. Portanto, tente relaxar e esquecer esse stress. Ocupe-se com coisas que te divirta, vai fazer você se sentir melhor.

7) Planeje-se para que nada ocorra contra você. Se você não conhecer onde a prova será aplicada, vá até lá e calcule quanto tempo você precisa pra chegar lá, o melhor caminho etc. Ninguém precisa de um trânsito infeliz, ou se perder uma hora antes da prova. Lembre-se também de separar tudo que você vai precisar para a prova: documentos, lápis, caneta, borracha, régua etc. Imagina se você esquece desses itens?

No dia da prova
8) Durma bem. Mas isso também não significa que você tem que dormir 15 horas. Durma de 8 a 10 horas, mas calcule pra acordar umas 5 horas antes da prova começar. Tome um café da manhã bacana, vá fazer um esporte leve (estudos mostram que isso ajuda a oxigenar o cérebro) e prepare-se para a prova.

9) Leia a prova com muita atenção. O Enem, pelo menos nos anos anteriores, era pura interpretação de texto. Identifique as pegadinhas e faça as questões mais fáceis e menos trabalhosas primeiro, como eu já falei acima.

10) Não perca tempo comendo durante a prova. Isso faz com que você se distraia e atrapalha o seu desempenho. Leve, no máximo, uma garrafa de água e uma barra de cereal.

11) Assim que terminar as questões de uma matéria, passe as respostas para o gabarito. Isso faz com que você prepare o seu cérebro para a próxima bateria de questões.

12) Reserve de 15 a 25 minutos para chutar as questões que você não sabe e passar as respostas para o gabarito.

13) Chute com inteligência. Nunca chute antes de acabar a prova, se você não sabe a questão pule-a e espere concluir todas que você sabe. Isso pode fazer com que você se lembre de algo que ajude a resolver. E, claro, ao chutar, elimine as alternativas que você tem certeza que estão erradas.

14) Normalmente, algumas provas e vestibulares tem os números de respostas muito próximos “a”, “b”, “c”, “d” e “e”. Por exemplo, numa prova de 100 questões: 20 respostas são “a”, 22 “b”, 18 “c”, 25 “d” e 15 “e”. Outra dica também é quando você está em dúvida entre a letra “a” e uma outra qualquer, é não chutar na “a”. Pois, normalmente, a letra “a” é onde os examinadores colocam as pegadinhas para que quando lerem, achrem que é a correta e já partir pra próxima questão.




Dicas para a redação do novo Enem
15) Assim como as questões, leia atentamente o que se pede na redação. O maior caso de redações nota zero é porque fogem do tema. Sempre siga o tema.

16) Pratique sua letra. O mínimo que o examinador espera do concorrente é que sua letra seja legível. Imagina o examinador, depois de 100 provas corrigidas pega a sua com uma letra que mal se consegue ler, você acha que ele vai corrigir com vontade?

17) Lembre-se do básico: título (se for obrigatório), parágrafo, acentos, pontuação e não faça abreviação! Redação em prova e vestibular não é como na internet.

Essas 17 dicas não fará você ir bem sem precisar estudar, mas se você estudou e seguir essas dicas, suas chances de se dar bem no novo Enem 2009 vai aumentar bastante.
BOA PROVA PARA TODOS!
Katia Queiroz

29 de out. de 2010

Oateoporose e osteopenia

O osteoblasto é uma célula que produz o osso. Existe outra célula, o osteoclasto, que é responsável pela reabsorção do osso. O processo se dá mais ou menos assim: o osteoblasto faz e o osteoclasto retira a massa óssea. Até os 35 anos, construímos nosso esqueleto. Para sermos mais exatos, até os 20 anos, 90% do esqueleto estão prontos. Por isso, os adolescentes devem ingerir cálcio, tomar sol e fazer esporte, pois isso lhes garante a formação de ossos fortes. Dos 35 aos 45 anos, a relação entre as células formadoras e as que reabsorvem o tecido ósseo é equilibrada. Depois dos 45 anos, as células que destroem o osso ficam mais ativas do que as que o recompõem e começamos a perder parte de nosso esqueleto. Essa perda atinge mais ou menos 0,5% ao ano, o que quer dizer que, em 10 anos, perdemos 5% de massa óssea e, em 20 anos, 10%. Trata-se de uma perda fisiológica que a medicina considera normal. Entretanto, mulheres após a menopausa, por exemplo, podem apresentar um desgaste mais acelerado e, quando a perda alcança 25%, está instalada a osteoporose. O osso fica fraco e sujeito a fraturas. Perdas de 10% a 15% caracterizam a osteopenia. Nesse caso, os ossos ainda não correm o risco de fratura. Pode-se dizer, portanto, que o agravamento da osteopenia conduz à osteoporose.

Plástico feito com plantas: boom ambiental ou maldição?



Plásticos à base de cana brasileira estão começando a substituir o petróleo
por David Biello
Problema: o impacto na produção de alimentos
Mais de 2,5 milhões de garrafas de plástico parcialmente elaborado a partir de plantas já estão em uso ao redor de todo o mundo em uma tentativa de substituir o petróleo como o bloco básico da produção do plástico diário. A garrafa chamada “PlantBottle” da Coca-Cola é feita dos açúcares presentes na cana-de-açúcar brasileira e substitui o polietileno tereftalato (PET) -comumente usado em garrafas de várias bebidas. Totalmente recicláveis, as garrafas estrearam em 2009 na Conferência do Clima de Copenhague das Nações Unidas.O primeiro passo para a produção desse plástico é a fermentação do etanol da cana-de-açúcar no Brasil. Então, o etanol é exportado para a Índia, onde é processado junto ao dietilenoglicol, ou DEG, que compreende cerca de 30% de uma garrafa PET típica. O resto é composto de plástico tradicional e derivado do petróleo. "Essa é a matéria-prima mais sustentável, por enquanto", explica o químico Shell Huang, diretor de pesquisas de embalagens da Coca-Cola. "Nossa meta é fazer o plástico 100% a partir de resíduos vegetais", como a lignina e a celulose presentes nas folhas e bagaço da cana.Devido à produção desse novo plástico, mais de 70 mil barris de petróleo foram poupados. "Estamos fazendo a PET a partir de um recurso renovável por isso há uma menor produção de carbono, e podemos tirar partido das infraestruturas existentes para reciclá-lo", explica Huang. Naturalmente, os plásticos à base de plantas apontam para o mesmo problema que os combustíveis à base de plantas, direta ou indiretamente: o impacto sobre a produção de alimentos. Considerando que a fabricação do etanol de cana no Brasil é a energia mais eficiente, o cultivo e a colheita das plantas exigiriam a conversão de grandes áreas em canaviais. "Em longo prazo, isso poderia se tornar um problema", admite Frederic Scheer, presidente da Cereplast, que planeja lançar um produto à base de algas, além de um biopolímero à base de amido, até o fim de 2010. "Você não pode ter acesso a terra, sem criar pressões sobre o sistema alimentar e ao meio ambiente.”Até agora, os bioplásticos só substituíram cerca de 1% das centenas de bilhões quilos de plásticos no mercado global, de acordo com a Lux Research, embora esse porcentual poderá crescer nos próximos anos. A maioria dos plásticos, como o PLA, não é reciclável, mas sim compostável.É por isso que a Coca-Cola está trabalhando na direção de uma garrafa de plástico 100% à base de plantas. "Não temos um cronograma definido, mas já fizemos um estudo de viabilidade", diz Huang. "É tecnicamente possível fazer um frasco 100% de material vegetal."

Assunto da prova do CDF

BIOTECNOLOGIA
BOA PROVA!!

Problemas no sistema imunológico podem causar depressão



por Katherine Harmon
iStockphoto/Qwasyx
"O sistema imunológico pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da depressão", afirma Andrew Miller, professor de psiquiatria e ciências comportamentais na Emory University. A pesquisa mostrou que pessoas deprimidas ou estressadas tendem a ser mais suscetíveis a doenças infecciosas e talvez até mesmo ao câncer. Mas a correlação também pode funcionar no sentido oposto, Miller explica. As pessoas gravemente doentes têm taxas de depressão de 5 a 10 vezes maior e isso não é apenas devido a lutar contra a doença, observou ele. Poderia ser decorrente da inflamação subjacente a uma resposta comum corporal.Estudos têm demonstrado que pessoas com depressão ou transtorno bipolar, tanto aqueles que com doença física e os clinicamente saudáveis, tinham níveis mais elevados de inflamação. Um estudo de 2009 mostrou que os ratos com inflamação crônica apresentaram sintomas depressivos, mas, bloqueando uma enzima-chave inflamatória, o comportamento negativo dos ratos desapareceu.A grande descoberta foi que os pacientes deprimidos que se mostraram mais resistentes aos tratamentos tradicionais (como a terapia ou medicamentos inibidores seletivos de serotonina) parecem ter taxas especialmente altas de inflamação. E, em estudos dos últimos anos, quando são inibidas as citocinas inflamatórias (células de sinalização encontradas em ambos os sistemas imunológico e nervoso) parece ajudar a aliviar os sintomas depressivos. Miller disse que esses resultados sugerem que "as citocinas podem ter um efeito fundamental sobre a síntese de dopamina", processo químico importante que, se jogado fora do lugar, pode ter grandes impactos sobre a energia, humor e motivação.“Manter as citocinas inflamatórias em verificação também poderia ajudar a tratar doenças além da depressão clássica, como a fadiga relacionada ao câncer ou até mesmo a síndrome da fadiga crônica”, Miller observou.

PSORÍASE



A psoríase é uma doença da pele bastante frequente. Atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida. Sua causa é desconhecida. Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento ou sua agravação, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. Cerca de 30% das pessoas que têm psoríase apresentam história de familiares também acometidos.
Não é uma doença contagiosa e não há necessidade de evitar o contato físico com outras pessoas.
Manifestações clínicas
Pode apresentar-se de várias maneiras, desde formas mínimas, com pouquíssimas lesões, até a psoríase eritrodérmica, na qual toda a pele está comprometida. A forma mais frequente de apresentação é a psoríase em placas, caracterizada pelo surgimento de lesões avermelhadas e descamativas (foto) na pele, bem limitadas e de evolução crônica

A psoríase em placas, em geral, se apresenta com poucas lesões mas, em alguns casos, estas podem ser numerosas e atingir grandes áreas do corpo

É comum ocorrerem fases de melhora e de piora. Quando as placas regridem, costumam deixar área de pele mais clara no local afetado.
Outra característica, chamada de fenômeno de Koebner, caracteriza-se pela formação de lesões lineares em áreas de trauma cutâneo, como arranhões. As lesões de psoríase são geralmente assintomáticas, mas pode haver prurido discreto (coceira).
Apresentações menos comuns são a psoríase ungueal (foto abaixo), com lesões apenas nas unhas, a psoríase pustulosa, com formação de pústulas principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés e a artrite psoriásica que, mais comum nos dedos das mãos, caracteriza-se por inflamação articular que pode causar até a destruição da articulação.
Fonte: www.dermatologia.net

BIOTEC MASTER


18 de out. de 2010

Sistema endócrino


Principais hormônios humanos

GLÂNDULA
HORMÔNIO
FUNÇÃO

Adeno-hipófise ou lobo anterior da hipófise



Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997.
Adrenocorticotrófico (ACTH)
Estimula o córtex adrenal.

Tireotrófico (TSH) ou tireotrofina
Estimula a tireóide a secretar seus principais hormônios. Sua produção é estimulada pelo hormônio liberador de tireotrofina (TRH), secretado pelo hipotálamo.

Somatotrófico (STH) ou Hormônio do Crescimento (GH)
Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina, predispondo ao diabetes).
Gonadotróficos

(sua produção é estimulada pelo hormônio liberador de gonadotrofinas - GnRH - secretado pelo hipotálamo)
Folículo estimulante (FSH)
Na mulher, estimula o desenvolvimento e a maturação dos folículos ovarianos. No homem, estimula a espermatogênese.

Luteinizante (LH)
Na mulher estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo. No homem, estimula a produção de testosterona pelas células instersticiais dos testículos.

Prolactina ou hormônio lactogênico
Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. Sua produção acentua-se no final da gestação, aumenta após o parto e persiste enquanto durar o estímulo da sucção.

Neuro-hipófise ou lobo posterior da hipófise

(não produz hormônios; libera na circulação dois hormônios sintetizados pelo hipotálamo)
Antidiurético (ADH) ou vasopressina


Regula o volume de urina, aumentando a permeabilidade dos túbulos renais à água e, conseqüentemente, sua reabsorção. Sua produção é estimulada pelo aumento da pressão osmótica do sangue e por hemorragias intensas. O etanol inibe sua secreção, tendo ação diurética.

Ocitocina



Imagem: AMABIS & MARTHO. Conceitos de Biologia Volume 2. São Paulo, Editora Moderna, 2001.
Na mulher, estimula a contração da musculatura uterina durante o parto e a ejeção do leite.

No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação sangüínea.

Lobo intermédio da hipófise
Hormônio melanotrófico ou melanocortinas (MSH) ou intermedinas
Estimulam a pigmentação da pele (aceleram a síntese natural de melanina) e a síntese de hormônios esteróides pelas glândulas adrenal e gonadal. Ainda interferem na regulação da temperatura corporal, no crescimento fetal, secreção de prolactina, proteção do miocárdio em caso de isquemia, redução dos estoques de gordura corporal (*) etc.


(*) A leptina, hormônio secretado pelas células do tecido adiposo, ao ser liberada na circulação periférica, atua sobre o hipotálamo, inibindo o apetite. A ligação da leptina aos receptores hipotalâmicos estimula a secreção de MSH que, por sua vez, se liga a outros neurônios, responsáveis pela diminuição do apetite. Entretanto, a perda de peso observada com o tratamento com MSH sugere também sua ação direta na mobilização dos depósitos de gordura.



Tireóide


Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3)
Regula o desenvolvimento e o metabolismo geral.

Calcitonina
Regula a taxa de cálcio no sangue, inibindo sua remoção dos ossos, o que diminui a taxa plasmática de cálcio.

Paratireoídes
Paratormônio
Regula a taxa de cálcio, estimulando a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no plasma.

Pâncreas



Imagem traduzida: www.mds.qmw.ac.uk/.../ glands/Pancreas.htm
Insulina

(Ilhotas de Langerhans - células beta)
Aumenta a captação de glicose pelas células e, ao mesmo tempo, inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua deposição no tecido adiposo. No fígado, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio. Portanto, provoca a diminuição da concentração de glicose no sangue.

Glucagon

(Ilhotas de Langerhans - células alfa)
Ativa a enzima fosforilase, que fraciona as moléculas de glicogênio do fígado em moléculas de glicose, que passam para o sangue, elevando a glicemia (taxa de glicose sangüínea).

Adrenais ou Supra-renais





Imagens: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997.
córtex Glicocorticóides (principal: Cortisol)
Estimulam a conversão de proteínas e de gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras. Essas ações elevam a concentração de glicose no sangue, a taxa metabólica e a geração de calor. Os glicorcoticóides também diminuem a migração de glóbulos brancos para os locais inflamados, determinando menor liberação de substâncias capazes de dilatar as arteríolas da região; conseqüentemente, há diminuição da reação inflamatória.

Mineralocorticóides (aldosterona)
Aumentam a reabsorção, nos túbulos renais, de água e de íons sódio e cloreto, aumentando a pressão arterial.

Andrógenos
Desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos.

medula Adrenalina
Promove taquicardia (batimento cardíaco acelerado), aumento da pressão arterial e das freqüências cardíaca e respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea, da atividade mental e constrição dos vasos sangüíneos da pele.

Testículos


Testosterona (andrógeno)
Promove o desenvolvimento e o crescimento dos testículos, além do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, aumento da libido (desejo sexual), aumento da massa muscular e da agressividade.

Ovários


Estrógenos
Promove o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e da parede uterina (endométrio); estimula o crescimento e a calcificação óssea, inibindo a remoção desse íon do osso e protegendo contra a osteoporose; protege contra a aterosclerose (deposição de placas de gorduras nas artérias).

Progesterona
Modificações orgânicas da gravidez, como preparação do útero para aceitação do óvulo fertilizado e das mamas para a lactação. Inibe as contrações uterinas, impedindo a expulsão do feto em desenvolvimento




ELES TAMBÉM SENTEM: As grávidas não são as únicas da família a experimentar uma montanha russa hormonal. Os papais de primeira viagem também passam por mudanças antes e depois do nascimento dos filhos. A conclusão faz parte de um estudo da Universidade de Ontário, no Canadá, publicado na revista norte-americana Scientific American. A pesquisa recrutou 23 “grávidos” no primeiro trimestre de gestação e 14 homens que não eram pais. A partir de amostras de saliva de todos, foram medidos os níveis de testosterona, cortisol futuros. Os futuros pais apresentavam um índice mais baixo de testosterona e cortisol. Em contrapartida, apresentavam aumento nos níveis de estradiol (estrógeno). (texto “Eles também sentem”, extraído do Jornal Correio Braziliense, edição 1º/07/2001)


As Principais disfunções hormonais no homem
Glândula
Disfunção
Sintomas

Adeno-hipófise (hormônio somatotrófico)
Hipofunção – nanismo
Baixa estatura

Hiperfunção – gigantismo


Grande estatura

Hipofunção no adulto (rara)
Alterações no controle da glicemia e descalcificação óssea.

Hiperfunção no adulto - acromegalia


Espessamento ósseo anormal nos dedos, queixo, nariz, mandíbula, arcada superciliar

Neuro-hipófise (hormônio antidiurético)
Hipofunção – diabetes insípido
Urina abundante e diluída (até vinte litros por dia), o que provoca muita sede. Nesse processo não se verifica excesso de glicose no sangue nem na urina, daí o nome insípido.

Tireóide (T3 e T4)
Hipofunção na criança: cretinismo biológico (hipotireoidismo em crianças)
Retardamento no desenvolvimento físico, mental e sexual.



Hipofunção no adulto: bócio endêmico

(hipotireoidismo em adultos)
Crescimento exagerado da glândula por deficiência de iodo na alimentação (bócio), apatia, sonolência, obesidade, sensação de frio, pele seca e fria, fala arrastada, edema (inchaço - mixedema), pressão arterial e freqüência cardíaca baixas.



Hiperfunção da glândula: hipertireoidismo


Alto metabolismo, emagrecimento, agitação, nervosismo, pele quente e úmida, aumento da pressão arterial, episódios de taquicardia, sensação contínua de calor, globo ocular saliente (exoftalmia).

Paratireóide (paratormônio)
Hipofunção: tetania fisiológica
Exagerada excitabilidade neuromuscular, contrações musculares tetânicas.

Pâncreas (insulina)
Hipofunção: diabetes mellitus
Hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue), poliúria (aumenta do volume de água na urina), glicosúria (perda de glicose pela urina), aumento da sede (polidipsia), metabolismo alterado de lipídios, carboidratos e proteínas, risco aumentado de complicações por doença vascular, dificuldade de cicatrização. Como as células têm dificuldade para utilizar a glicose, ocorre perda de peso e utilização das reservas de ácidos graxos do tecido adiposo, cuja oxidação parcial tende a provocar acúmulo de corpos cetônicos, que são perdidos na urina (cetonúria), coma diabético, desidratação.

Adrenais (córtex)
Hipofunção: doença de Addison
Pressão arterial baixa, fraqueza muscular, distúrbios digestivos, como náuseas e vômitos, aumento da perda urinária de sódio e de cloreto, aumento da concentração plasmática de potássio, melanização da pele, embotamento mental, enfraquecimento geral. Emagrecimento.

Hiperfunção, nas mulheres: virilização
Acentuação dos caracteres sexuais masculinos: pêlos no rosto, mudança no tom de voz, desenvolvimento

16 de out. de 2010

Quer emagrecer? Durma mais e melhor




Estudo revela que boa noite de sono ajuda na queima de gorduras para quem faz dieta
por Katherine Harmon
iStockphoto/Mari
Ter uma noite de sono contínuo pode não parecer a melhor receita para perder peso, mas diversas pesquisas apontam a importância de ter um sono eficiente. Um novo estudo mostra que não dormir o suficiente pode comprometer severamente a capacidade das pessoas de perder gordura extra.Pesquisadores descobriram que quando alguém em dieta tem uma noite de descanso completo, mais do que se duplica a quantidade de peso perdido das reservas de gordura. Pessoas cansadas também relataram sentir mais fome do que quando tinham tido uma boa noite de sono. Os resultados do estudo foram publicados no dia 4 de outubro no Annals of Internal Medicine."Dormir menos - comportamento onipresente na sociedade moderna - parece comprometer os esforços para a perda de gordura", disse Plamen Penev, professor-assistente de medicina na University of Chicago e coautor do estudo. Os participantes do estudo perderam cerca de 55% mais gordura quando o sono foi suficiente.Para o estudo, 10 voluntários com excesso de peso (idades entre 35-49 anos e com um índice de massa corporal médio de 27,4 kg) iniciaram um plano alimentar personalizado, que reduziu calorias (para uma média de 1.450 por dia), mas mantiveram um estilo de vida sedentário. Durante duas semanas, os sujeitos relataram ter passado 8,5 horas por noite na cama (com um tempo médio de sono de cerca de 7 horas e 25 minutos), e, durante um segundo período de duas semanas, foram autorizados apenas a 5,5 horas por noite de sono (com um tempo médio de sono de 5 horas e 14 minutos).Durante as duas sessões de estudo, os voluntários perderam cerca de 3 kg - quase metade da quantidade quando dormiam por mais tempo. O metabolismo é controlado em parte por hormônios, como a grelina, que estimula a fome e reduz o consumo de energia. Quando os sujeitos do estudo estavam dormindo menos de 6 horas, os níveis de grelina passaram de 75 nanogramas por litro para 84 ng/litro. Os níveis mantiveram-se estáveis quando os indivíduos tinham pleno descanso. Eles seguiram uma dieta rigidamente controlada mesmo com baixas calorias durante as duas fases do estudo e a diferença de peso e perda de gordura entre o sono adequado e poucas horas de sono poderia ser ainda mais acentuada.Outra pesquisa também sugere que dormir o suficiente é crucial para ter uma boa saúde em longo prazo.

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