O osteoblasto é uma célula que produz o osso. Existe outra célula, o osteoclasto, que é responsável pela reabsorção do osso. O processo se dá mais ou menos assim: o osteoblasto faz e o osteoclasto retira a massa óssea. Até os 35 anos, construímos nosso esqueleto. Para sermos mais exatos, até os 20 anos, 90% do esqueleto estão prontos. Por isso, os adolescentes devem ingerir cálcio, tomar sol e fazer esporte, pois isso lhes garante a formação de ossos fortes. Dos 35 aos 45 anos, a relação entre as células formadoras e as que reabsorvem o tecido ósseo é equilibrada. Depois dos 45 anos, as células que destroem o osso ficam mais ativas do que as que o recompõem e começamos a perder parte de nosso esqueleto. Essa perda atinge mais ou menos 0,5% ao ano, o que quer dizer que, em 10 anos, perdemos 5% de massa óssea e, em 20 anos, 10%. Trata-se de uma perda fisiológica que a medicina considera normal. Entretanto, mulheres após a menopausa, por exemplo, podem apresentar um desgaste mais acelerado e, quando a perda alcança 25%, está instalada a osteoporose. O osso fica fraco e sujeito a fraturas. Perdas de 10% a 15% caracterizam a osteopenia. Nesse caso, os ossos ainda não correm o risco de fratura. Pode-se dizer, portanto, que o agravamento da osteopenia conduz à osteoporose.
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