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13 de abr. de 2011

Entenda os desafios para alimentar a população mundial


José Renato Salatiel* Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação Qualquer dona-de-casa sabe que os alimentos estão mais caros. Mas o que os gastos do brasileiro no supermercado têm a ver com protestos no Oriente Médio, a indústria de biocombustível nos Estados Unidos e o aquecimento global? Direto ao ponto: Ficha-resumo Todos estes fatores estão ligados à crise dos alimentos, um fenômeno mundial que foi parar no topo da lista de preocupações dos países desenvolvidos. O motivo é que, neste começo de 2011, o preço dos gêneros alimentícios atingiu o pico pela segunda vez em menos de quatro anos. Na outra vez, entre 2007 e 2008, milhares de pessoas atravessaram a linha que separa a pobreza da miséria. Houve protestos em países da África e da Ásia. As causas foram praticamente as mesmas da crise atual: aumento do número de consumidores, alta do barril de petróleo, queda do dólar (os alimentos são cotados no mercado internacional em dólar) e mudanças climáticas. Na verdade, a crise dos alimentos é fruto do desequilíbrio na relação econômica entre oferta e procura. Há uma diminuição na oferta de produtos e uma maior procura, o que encarece a mercadoria. Imagine que uma safra de tomates seja perdida devido a enchentes. E que a demanda pelo produto tenha crescido. Com menos tomates no mercado e mais gente querendo comprar, os comerciantes irão cobrar mais caro pelos estoques. Mas quais são as causas desse desequilíbrio na economia mundial dos alimentos? Carros x pessoas Do lado da demanda, há um constante aumento do consumo de alimentos. Isso ocorre por dois fatores principais. Primeiro, o crescimento da população mundial, que hoje é de 6,9 bilhões. Apesar do número de habitantes do planeta ter registrado uma queda de 1,2% no ano passado, ele quase dobrou desde os anos 1970. E, para as próximas quatro décadas, estima-se 80 milhões de bocas a mais para alimentar a cada ano. Em segundo lugar, aumentou também o consumo de alimentos – grãos, carnes, leite e ovos – em países em desenvolvimento, como a Índia e o Brasil. Na China, por exemplo, o consumo de carne é quase o dobro dos Estados Unidos. E, para produzir carne, são necessários grãos (oito quilos de grãos para cada quilo de carne bovina). Além disso, a elevação do preço do barril de petróleo estimulou os investimentos em biocombustíveis. Nos Estados Unidos, da colheita de 416 milhões de toneladas grãos em 2009, 119 milhões de toneladas foram destinados a destilarias de etanol, para produzir combustível para carros. A quantia seria o suficiente para alimentar 350 milhões de pessoas durante um ano. No Brasil, o etanol é produzido com cana-de-açúcar. Com isso, aumentaram os preços do milho e da ração e, consequentemente, dos produtos bovinos e suínos, uma vez que os animais também comem ração a base de milho. E o efeito dominó atinge outros alimentos, como a soja, já que os agricultores plantam milho no lugar da soja, para atender as indústrias. A demanda por combustível alternativo, a base de milho ou vegetais, vem ainda reduzindo ano após ano as terras destinadas à plantação de alimentos na Europa, além de incentivar a devastação de florestas tropicais na Ásia. Oriente Médio No lado da oferta, há duas razões principais para a crise: os limites dos recursos naturais e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Estima-se que até um terço da área cultivável da Terra esteja sendo perdida pela erosão do solo, que não consegue se recuperar naturalmente a tempo da próxima colheita. Por isso, países como o Haiti e Coreia do Norte, com problemas sérios de erosão de solo cultivável, dependem de ajuda externa para alimentar a população. Por outro lado, há o esgotamento dos recursos hídricos do planeta. A situação é crítica no Oriente Médio, cuja escassez de fontes de água deve levar, nos próximos anos, à dependência da importação de grãos em países como a Arábia Saudita. A água mais escassa e mais cara vai aumentar os custos da produção de alimentos. Por último, as mudanças no clima no planeta acarretaram ondas de calor, seca e inundações que prejudicaram a colheita em países como Rússia, Ucrânia, Austrália e Paquistão em 2010. Agora, a seca ameaça destruir a safra de trigo da China, a maior do mundo. Nove bilhões As consequências do aumento do preço dos alimentos já são sentidas em todo o mundo. Segundo o Banco Mundial, no segundo semestre do ano passado 44 milhões de pessoas caíram abaixo do limite da pobreza (pessoas que vivem com US$ 1,25 dólar por dia). A crise afeta principalmente países pobres e dependentes da exportação de alimentos. Mas também está por trás da maior onda de manifestações ocorridas no Oriente Médio, que derrubou ditadores da Tunísia e Egito e que agora, ameaça o regime na Líbia. O fim da comida barata vai coincidir com a explosão populacional. Entre 2011 e 2012, a população mundial deve atingir 7 bilhões. Para 2050, serão 9 bilhões de pessoas na Terra. Por conta disso, as potências incluíram a alta dos alimentos na lista de suas preocupações, junto com as finanças mundiais. O assunto foi parar no topo da agenda do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias mais a União Europeia). Os líderes discutem medidas como pacotes de estímulo à agricultura. O desafio de alimentar a população nas próximas quatro décadas vai exigir política, tecnologia e, sobretudo, mudanças de hábitos das sociedades modernas. Direto ao ponto Neste começo de 2011, os preços dos gêneros alimentícios atingiram o pico pela segunda vez em menos de quatro anos. Na outra crise, entre 2007 e 2008, milhares de pessoas atravessaram a linha que separa a pobreza da miséria. A crise dos alimentos é fruto do desequilíbrio na relação econômica entre oferta e procura. Há uma redução na oferta de produtos e uma maior procura, o que encarece as mercadorias. Os principais fatores que geraram este desequilíbrio, do lado da demanda, são: --Crescimento da população mundial, que hoje é de 6,9 bilhões. --Aumento do consumo de alimentos em países em desenvolvimento. --Elevação do preço do barril de petróleo, que estimulou os investimentos em biocombustíveis a base de grãos. E, no lado da oferta: --Limites de recursos naturais (terra e água). --Mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Como consequência, a crise dos alimentos provocou: --A queda de 44 milhões de pessoas abaixo do limite da pobreza (US$ 1,25 dólar por dia). --Protestos no Oriente Médio e Norte da África, que já derrubaram dois ditadores. Por isso, as potências mundiais discutem soluções como pacotes de estímulo à agricultura e implementação tecnológica.

Como organizar o tempo de estudos para o vestibular? Veja dicas


Não existe fórmula mágica de estudos para passar no vestibular, mas são variadas as estratégias, roteiros, planos e pequenas dicas valiosas que orientam o estudante neste momento decisivo da vida. Organizar o tempo é um dos primeiros passos do processo. Qual o número de horas ideal para se estudar? Professores de cursinhos afirmam que o ideal é estudar de três a seis horas por dia, fora as aulas. "Para quem vai prestar medicina ou algumas instituições especiais, como ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), é diferente: oito horas de estudos em casa, depois do cursinho pela manha", recomenda Edmilson Motta, coordenador do Curso e Colégio Etapa. Em geral, os especialistas orientam os alunos a manter este ritmo durante a semana. Aos sábados, estuda-se até o meio da tarde e o domingo é dia de descanso. Devo estudar todas as disciplinas na preparação para o vestibular? Confira É preciso, também, considerar a situação do vestibulando. Existem aqueles que estão no último ano do ensino médio, outros fazem só cursinhos pré-vestibular (ou ambos ao mesmo tempo). Há os que trabalham e os que não podem fazer o preparativo. Veja roteiro de estudos do UOL VestibularEscolher a profissão ajuda a motivar estudos; especialista dá dicas para decidirTreinar com provas baixa a ansiedade no dia do exameFuvest e Unicamp mantêm lista de leituras de 2011 para vestibular 2012 Os alunos que estão terminando o ensino médio, na maioria dos casos, precisam dedicar parte do tempo à escola. O presidente do Instituto Henfil, Mateus Prado, diz que, neste caso, o estudante pode concentrar no primeiro semestre a dedicação ao terceiro ano. Outra opção é dividir o tempo que destinaria ao estudo para o vestibular, segundo o coordenador do vestibular do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento. Para o candidato trabalhador, os professores recomendam aproveitar todo o tempo livre possível. “Neste caso, é preciso estudar sábados e domingos e aproveitar todos os momentos para ler, quando estiver no transporte público, por exemplo,”, afirma Motta, do Etapa. O candidato que vai estudar por conta própria terá mais trabalho já na disposição do tempo. Segundo Nascimento, do Anglo, esta pessoa deve dividir o calendário de segunda a sexta-feira, sábado e domingo, estabelecendo dias e horários em que vai estudar cada matéria. Nesta organização, é preciso considerar o peso entre as disciplinas e quais são as mais difíceis para ele. Uma boa maneira de identificar seus pontos fracos e fortes é tentar resolver as provas de vestibulares dos anos anteriores, sugere Prado, do cursinho Henfil. Os conteúdos das disciplinas podem ser obtidos com livros emprestados, em bibliotecas e pela internet. Como distribuir as horas de estudos em casa A melhor maneira apontada pelos professores especializados para dividir o tempo de estudos realizados por conta própria é seguir o roteiro das aulas do cursinho. "No período em que for estudar em casa, o ideal é fazer exercícios relativos às aulas que teve anteriormente, para verificar os conhecimentos adquiridos, consolidá-los, e marcar dúvidas”, afirma Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do curso e colégio Objetivo. “Geralmente, cada aula do cursinho dura 50 minutos. É raro o estudante ser tão organizado a ponto de conseguir repetir os mesmos 50 minutos em casa", afirma Motta, do Etapa. O professor alerta para que se evite gastar mais tempo e dedicação a algumas disciplinas, em detrimento das outras. "Existe uma tendência de estudar mais a área de exatas, por conta dos exercícios". A orientação para estudar em casa os mesmos conteúdos das aulas daquele dia é válida para o momento de apresentação dos conteúdos. "Depois, no período de revisão (que pode ser maior ou menor, dependendo do cursinho ou escola), é melhor estudar as matérias em que os alunos têm mais dificuldade", recomenda Motta. Outro ponto importante é a pausa para descanso. "Quando cansar, o estudante deve parar um pouco, de 30 minutos a uma hora de descanso", afirma Vera, do Objetivo. Este tempo pode ser aproveitado para uma atividade física ou artística, que proporcione prazer, contribuindo para a recuperação do cansaço. http://www.uol.com.br/

Rankings de universidades serão auditados para ganhar selo

MARINA MESQUITA DE SÃO PAULO Os rankings que classificam instituições de ensino superior também passarão a ser avaliados. A iniciativa do Ireg Observatory on Ranking and Academic Excelence (ireg-observatory.org) pretende auditar as listagens. "Os rankings devem estar preparados para ser avaliados se querem ser confiáveis", diz o diretor do observatório Kazimierz Bilanow. A participação das instituições será voluntária e custará 2.000 euros para membros do grupo e 4.000 euros para os não membros, além dos participantes terem de arcar com as despesas de viagens dos auditores. A auditoria dirá se a listagem seguiu os "Princípios de Berlim sobre Rankings de Instituições de Ensino Superior" --lançados em 2006-- que estabelecem diretrizes, como transparência na finalidade e nos objetivos e na coleta e no processamento dos dados, o que garante a qualidade dos resultados. "Os rankings não são puramente científicos, sempre haverá elementos subjetivos", diz o diretor. O resultado positivo das avaliações será afirmado com um selo de qualidade, a ser lançado nos próximos meses. Para a organização, o selo vai mostrar quais classificações são as mais confiáveis porque seguem os princípios de transparência. "Um bom ranking deve ajudar o estudante a fazer escolhas inteligentes", afirma Bilanow

Por que a água é importante para os seres vivos?


Todos os seres vivos que habitam o planeta Terra são formados por células. Estas, por sua vez, possuem organelas, partículas que mantêm as células vivas utilizando inúmeros tipos de substâncias. Uma dessas substâncias é a água. Nosso planeta é o único no Sistema Solar a apresentar 71% de sua superfície coberta por água. Essa substância é a mais abundante na constituição da maioria dos seres vivos, podendo ser encontrada em porcentagens que variam de 70% a 95%. Capacidade de dissolução Em termos moleculares, a água é constituída de um átomo de oxigênio e dois átomos de hidrogênio - e sua fórmula molecular é simbolizada por H2O. Usualmente, a água é chamada de "solvente universal", pois é capaz de dissolver uma grande variedade de substâncias químicas que constituem as células vivas, tais como sais minerais, proteínas, carboidratos, gases, ácidos nucléicos e aminoácidos. Essa capacidade de dissolução da água está diretamente ligada à sua polaridade, já que em uma molécula de água há um pólo positivo e um pólo negativo. A maioria das substâncias que compõem as células vivas também é polar. Portanto, essas substâncias possuem uma boa afinidade química com a água, sendo então denominadas hidrofílicas (do grego, hydro = água; e phylos =amigo). Do ponto de vista químico, dissolver uma substância é separar seus átomos por meio de um solvente de propriedades semelhantes, para que eles possam ser utilizados pelas células vivas. Por exemplo, quando ingerimos sal de cozinha (NaCl), a água que está em nosso organismo separa o Sódio (Na) do Cloro (Cl), formando íons que podem ser aproveitados por nossas células em atividades celulares. Se as moléculas de água não ativassem esse processo, jamais poderíamos utilizar tais átomos sob a forma de cristais de sal, como os conhecemos. Portanto, a água e o sal de cozinha passam a constituir uma solução aquosa, na qual a água atua como solvente - e o sal, como soluto. No interior das células encontramos outro exemplo dessa relação solvente-soluto: o citosol. Nesse caso, a água é o solvente - e os aminoácidos, proteínas e carboidratos, o soluto. Juntos, formam uma solução aquosa. O sangue é também, em parte, uma solução aquosa formada por água e uma gama enorme de solutos (glicose, íons de sais minerais, gases respiratórios, etc.). Quebra de proteínas e carboidratos A água também pode ser encontrada reservada em tecidos vivos. Em alguns vegetais superiores, que vivem em ambientes áridos, a água é armazenada nas folhas, raízes e caules para manutenção do metabolismo do vegetal. Em nosso organismo encontramos água armazenada em nossos músculos e ossos, sendo que ela é utilizada em atividades celulares como a quebra de proteínas e carboidratos. Nos animais, a tensão superficial que as moléculas de água formam sobre os alvéolos pulmonares e nas brânquias dos peixes permite que ocorram trocas gasosas e a consequente sobrevivência dos tecidos. Existem substâncias que, ao contrário das polares, não possuem cargas elétricas como a água. Essas substâncias são denominadas apolares. Gorduras e outras substâncias possuem essa propriedade, não desenvolvendo uma boa afinidade química com a água, sendo então denominadas hidrofóbicas (do grego, hydros = água; fobos = medo, aversão). Essas substâncias, quando em contato com água, formam misturas heterogêneas, como, por exemplo, o óleo de soja e a água. Hidrólises e síntese por desidratação Além das aplicações descritas até agora, a água é utilizada em reações químicas no interior das células de organismos vivos. Nas hidrólises, a molécula de água é quebrada e seus átomos de hidrogênio e oxigênio são adicionados a outras substâncias. As reações de digestão de proteínas que ocorrem em nosso tubo digestório são hidrólises sucessivas. Existem também reações de síntese por desidratação, nas quais as moléculas de água são formadas a partir da união de outras moléculas. Esse tipo de reação ocorre no citosol das células glandulares da parede interna do estômago, quando são formadas enzimas digestórias para a degradação dos alimentos ingeridos por nós. Como vimos, a água é um solvente universal, participa de reações químicas e atua na absorção de nutrientes, sendo, portanto, considerada uma substância multifuncional. Nossa atuação, enquanto seres vivos, é decisiva e fundamental no que diz respeito ao destino e ao uso da água. E, consequentemente, da vida no planeta Terra. *Rodrigo Luís Rahal é bacharel e licenciado em biologia, mestre em Biologia Celular e Estrutural pela UNICAMP e professor do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo.

IMC

Queridos alunos, a pedidos, coloquei uma calculadora para medida do IMC.

Nada de Ortorexia!!!!!


Através do índice de massa corporal(IMC), pode-se estimar a adiposidade e conseqüentemente, se uma pessoa está acima do peso ideal(obesa). A vantagem do uso do IMC é que seu cálculo é simples, rápido e não requer nenhum equipamento especial, porém, devido a sua simplicidade e por não levar em conta o porte da pessoa entre outros, não pode ser considerado um meio livre de erros. O IMC também não pode distingüir as proporções de músculos, gordura, ossos e água no corpo. Portanto, seu uso não é recomendado para atletas e crianças, por exemplo.

Apesar dessas desvantagens, o índice de massa corporal vem sendo usado pela Organização Mundial de Saúde como ferramenta para estatísticas sobre obesidade no mundo.

Utilize a calculadora abaixo para calcular seu IMC:

Tabela para Classificação - Adultos
IMC Classificação
abaixo de 20 Abaixo do Peso
20 a 25 Peso Ideal
25 a 30 Sobrepeso
30 a 35 Obesidade Moderada
35 a 40 Obesidade Severa
40 a 50 Obesidade Mórbida
acima de 50 Super Obesidade

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