Tecnologia do Blogger.

13 de fev. de 2014

Concentração perdida com uso de tecnologia 'pode ser recuperada'


Concentração perdida com uso de tecnologia 'pode ser recuperada' 

 

 

Atualizado em  26 de novembro, 2013 - 06:57 (Brasília) 08:57 GMT

Chineses com seus tablets e smartphones em Pequim, em foto de arquivo (AP)
Nosso apego aos aparelhos tecnológicos nos torna mais distraídos de outras tarefas, diz pesquisador
Você já se distraiu de uma tarefa para checar seu perfil nas redes sociais? Ou perdeu uma conversa na mesa do restaurante porque estava respondendo mensagens no smartphone?
Para Larry Rosen, professor da Universidade Estadual da Califórnia e pesquisador da chamada "psicologia da tecnologia", você não está sozinho: a capacidade média de concentração dos participantes de suas pesquisas é de apenas 3 a 5 minutos. Depois disso, eles se distraem, sem conseguir terminar seus estudos ou trabalhos.
O problema tende a se acentuar à medida que nos tornamos cada vez mais inseparáveis de tablets e smartphones - e as consequências podem ser ruins para nossa capacidade de ler, aprender e executar tarefas.
"Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma delas. Três minutos certamente não bastam para estudar", diz Rosen, autor de livros sobre o impacto social da tecnologia. Sua próxima obra, em conjunto com um neurocientista, se chamará justamente The Distracted Mind (A Mente Distraída, em tradução livre).
Em entrevista à BBC Brasil, ele sugere técnicas simples para "reprogramar" o cérebro a reconquistar essa habilidade de prestar atenção.
E, no caso de adolescentes, não adianta vetar a tecnologia - mas sim estimulá-la em horas certas. Confira:
BBC Brasil - Nossa capacidade de concentração está diminuindo?
Larry Rosen - Certamente está cada vez menor, e em diversos níveis. Pesquisas mostram que nossa concentração média é de 3 a 5 minutos antes que acabemos nos distraindo, no estudo ou no trabalho. A maioria dessas distrações são tecnológicas – alertas de mensagem, e-mails etc.
Culturalmente, seguimos essa tendência. Até TV mudou. Em programas de TV dos anos 1980 e 1990, o tempo de cada cena era muito maior do que é nos programas atuais, que se adaptaram à nossa atenção mais curta. Revistas também fazem reportagens cada vez mais curtas.
BBC Brasil - Isso é um problema?
Rosen - Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma, e tudo fica superficial. Três minutos certamente não bastam para estudar, por exemplo.
O segundo problema é que, terminada a distração, não voltamos imediatamente à tarefa que interrompemos. Precisamos de um tempo para lembrar onde estávamos. No caso de um livro, temos de reler alguns parágrafos, realocar nosso cérebro.
"Não é um vício – se fosse, teríamos sensação de prazer ao checar nosso celular. E a maioria de nós não estamos obtendo prazer, estamos apenas tentando reduzir a ansiedade e a sensação de não sabermos se estamos perdendo algo (uma mensagem ou informação)"
Em uma pesquisa com estudantes universitários, tiramos seus telefones, os dividimos em três grupos - de uso leve, moderado e extremo - e medimos sua ansiedade.
Os usuários leves tiveram pouca alteração em seus níveis de ansiedade; os moderados rapidamente ficaram ansiosos, até que esses níveis caíram. Mas as pessoas que usavam muito seus smartphones ficavam mais e mais ansiosas. E neste último grupo estavam justamente as crianças e os jovens adultos. Temos de ensiná-los a evitar essa ansiedade.
BBC Brasil - Será um reflexo disso o fato de as pessoas lerem pouco ou não terminarem muitas leituras?
Rosen - Muitas pessoas já não conseguem mais ler integralmente, elas passam o olho. Percebo isso como professor: ao mandar um e-mail aos alunos, que respondem com dúvidas. Mas essas dúvidas estavam respondidas no e-mail original. Daí eles dizem, 'desculpe, eu só li as primeiras linhas'.
Tudo fica mais superficial, mas também mais estressante. Quanto mais trocamos de tarefas, mais damos para o nosso cérebro monitorar.
BBC Brasil - Alguns estudos mostram que isso afeta o desempenho de estudantes e profissionais. Há exagero?
Rosen - Em outra pesquisa, assisti a estudantes durante seus estudos. Pedíamos que eles estudassem matérias importantes, para ver como se concentravam. E vimos que eles só conseguiam manter sua atenção por uma média de 3 minutos.
O interessante é que os que conseguiam se concentrar mais tinham notas melhores na escola, e não apenas naquela matéria que estavam estudando. Ou seja, se concentrar melhora o desempenho, na escola, no trabalho e até nos relacionamentos pessoais.
Larry Rosen
Larry Rosen estuda a 'psicologia da tecnologia'
BBC Brasil - Como recuperamos esse poder de concentração?
Rosen - É possível aprender técnicas simples para aumentar a capacidade de focar e não se distrair.
Imaginemos, por exemplo, a hora do jantar de uma família comum. Hoje em dia, todos jantam tendo seus celulares consigo. A sugestão é, no início do jantar, que todos possam checar seus celulares por um ou dois minutos. Mas depois têm de silenciá-los e virar seu visor para baixo, para não ver as mensagens chegando.
Após 15 minutos marcados no relógio, todos recebem permissão para checar o telefone novamente, por um minuto. À medida que a família se acostuma com isso, aumenta-se gradualmente esse período de 15 para 20 e 30 minutos.
E assim cria-se tempo para conversas familiares ininterruptas por 30 minutos, seguido de um minuto para checar o celular. É uma forma de treinar o cérebro a não se distrair, e isso é essencial.
BBC Brasil - É uma reprogramação do cérebro?
Rosen - Você está reprogramando a parte química envolvida no estresse do seu cérebro.
Porque o que começamos a ver é: se impedimos as pessoas de checarem seus celulares ou dispositivos tecnológicos, elas ficam ansiosas, (o que produz) alterações químicas.
BBC Brasil - É como um vício?
Rosen - O engraçado é que não é um vício – se fosse, teríamos sensação de prazer ao checar nosso celular.
E a maioria não está obtendo prazer, apenas tentando reduzir a ansiedade e a sensação de não saber se está perdendo algo (na internet ou nas redes sociais).
BBC Brasil - O que podem fazer os professores que querem recuperar a atenção de seus alunos?
Rosen - Em geral, eles terão de usar a própria tecnologia, seja permitindo que os alunos usem seus próprios dispositivos ou trazendo dispositivos à aula.
Por exemplo, com vídeos curtos, que costumam atrair os estudantes. Aqui nos EUA, algumas escolas particulares também têm usado mais tecnologias, como iPads e Apple TV, na sala de aula. Isso certamente torna a educação mais atraente.
"Se você veta o uso da tecnologia, os estudantes vão ficar o tempo todo pensando no que estão deixando de ver (no celular), nos comentários que a sua foto no Instagram estará recebendo. E, assim, não vão prestar atenção na aula de qualquer maneira"
Em escolas que proíbem os aparelhos móveis, os estudantes os levam escondidos e ficam trocando mensagens debaixo da carteira. É melhor, então, que os professores os deixem checar em determinados momentos – por exemplo, a cada meia hora por um ou dois minutos.
Se você veta o uso da tecnologia, os estudantes vão ficar o tempo todo pensando no que estão deixando de ver (no celular), nos comentários que a sua foto no Instagram estará recebendo. E, assim, não vão prestar atenção na aula de qualquer maneira.
BBC Brasil - Você vê alguma vantagem no fato de estarmos fazendo diversas tarefas ao mesmo tempo?
Rosen - Em geral, não – a tentativa de fazer muita coisa junta impacta seus relacionamentos. Se você tenta falar com seu marido ou mulher à noite e cada um está vidrado em seu celular, que conversa vai ter?
Se você está com seus amigos num restaurante, mas fica no celular, que interação fará com eles?
E fico pensando como será quando as pessoas começarem a usar o Google Glass - você vai achar que (seu amigo) está olhando para você, mas ele estará, na verdade, olhando para o que estiver aparecendo nos óculos.
BBC Brasil - Mas tem gente que pode ter uma performance melhor nesse novo ambiente de estímulo constante?
Rosen - Pesquisas mostram que uma parcela bem pequena das pessoas é capaz de funcionar bem nesse tipo de ambiente. Não vi pesquisas de longo prazo a respeito disso, mas imagino que isso seja algo estressante. E no longo prazo isso não é bom para o corpo.
BBC Brasil - As pessoas conseguem definir regras para si mesmas, limitando o próprio uso da tecnologia?
Rosen - Eu costumava enlouquecer com meu feed no Twitter, até decidir checá-lo uma vez só por dia.
Uma das regras que recomendo é: tire seu celular ou notebook do quarto uma hora antes de ir dormir e não se permita checá-los até o dia seguinte.
Hoje, nossos estudos mostram que a maioria dos adolescentes e jovens adultos dorme ao lado dos seus telefones e acorda no meio da noite para checá-los. Isso é péssimo para o seu cérebro, que precisa de blocos longos e consistentes de sono. E também prejudica o aprendizado.
Acho que isso ainda vai piorar, até que as pessoas percebam o efeito negativo sobre sua saúde. E daí começarão a pensar: será que eu realmente preciso checar meu feed de Twitter 20 vezes por dia? Será que realmente preciso estar em sete redes sociais diferentes?
Mas no momento estamos tão empolgados com a tecnologia que somos como crianças em uma loja de doces: queremos experimentar tudo.

Vitamina C injetável pode ajudar no tratamento contra o câncer, diz estudo

Vitamina C vem sendo usada há tempos como terapia alternativa ao tratamento contra câncer, mas eficácia não é comprovada
Altas doses de vitamina C podem aumentar a eficácia dos tratamentos de quimioterapia em pacientes com câncer, sugerem pesquisadores da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos.
O estudo, divulgado na publicação científica Science Translational Medicine, afirma que doses injetáveis de vitamina C podem ser um coadjuvante eficiente, seguro e barato no tratamento de mulheres com tumor nos ovários.
Na década de 70, o químico Linus Pauling defendeu que a administração intravenosa de vitamina C poderia ser eficiente contra o câncer.
No entanto, testes clínicos em que a vitamina era ingerida pela boca falharam em replicar o mesmo efeito e as pesquisas foram abandonadas.
Hoje se sabe que o corpo humano expele rapidamente a vitamina C quando ingerida pela boca.
Na pesquisa, os especialistas injetaram vitamina C em células cancerígenas do ovário em laboratório. Eles também repetiram o experimento em camundongos e em 22 pacientes com câncer de ovário.
Eles observaram que as células cancerígenas que receberam vitamina C em laboratório reagiram à substância, enquanto as células normais não foram afetadas.
Em camundongos, a vitamina C reduziu o crescimento do tumor e os pacientes com câncer que receberam injeções com a substância disseram ter sofrido menos dos efeitos colaterais da quimioterapia.

Sem patente

A pesquisadora Jeanne Drisko disse que há um interesse crescente entre oncologistas de testar o poder da vitamina C no tratamento contra o câncer.
"Pacientes estão buscando opções eficientes e mais baratas de melhorar os efeitos do tratamento", disse ela à BBC News.
"E a vitamina C intravenosa tem esse potencial, como indica nossa pesquisa científica e resultados dos primeiros testes".
Um possível obstáculo ao avanço das pesquisas é falta de disposição das empresas farmacêuticas em financiar testes, porque não há como patentear a vitamina C - um produto natural.
"Como a vitamina C não tem potencial para patente, seu desenvolvimento não deverá ser apoiado pelas farmacêuticas", disse o pesquisador Qi Chen.
"Mas acho que chegou a hora de as agências de pesquisa apoiarem de forma vigorosa os testes clínicos com essa vitamina".
A médica Kat Arney, da instituição Cancer Research UK, disse que há uma longa história de pesquisas sobre os efeitos da vitamina C sobre o tratamento contra o câncer.
"É difícil dizer com uma pesquisa tão pequena (com apenas 22 pacientes) se altas doses da vitamina podem aumentar os índices de sobreviência ao câncer. Mas já é interessante o fato de que diminuíram os efeitos colaterias da quimioterapia".

Conheça cinco alimentos que 'escondem' açúcar

Atualizado em  11 de fevereiro, 2014 - 07:57 (Brasília) 09:57 GMT

Pão | Crédito: AP
Pão é um dos alimentos ricos em açúcar, grande parte do qual natural, resultado do processo de fermentação
É consenso entre médicos e pacientes que a ingestão excessiva de açúcar é extremamente prejudicial para a saúde.
Porém, o que pouca gente sabe é que alimentos que aparentemente são vendidos como "saudáveis", na verdade, contêm altas doses da matéria-prima.
Segundo uma pesquisa realizada por cientistas americanos e publicada em 2012, o consumo mundial do açúcar triplicou nos últimos 50 anos e está ligado a inúmeras doenças, como obesidade, diabetes e câncer.
Uma nova campanha da ONG Action on Sugar elaborou uma lista em que figuram alguns alimentos que "escondem" grandes quantidades de açúcar.
O objetivo, além de conscientizar o público, é pressionar os fabricantes a reduzir a quantidade do subproduto da cana.
Conheça, a seguir, cinco desses alimentos.

1 - Alimentos com 0% de gordura

Alimentos com 0% de gordura não possuem, necessariamente, 0% de açúcar. Este é o caso dos iogurtes.
Nesses alimentos, o açúcar normalmente é adicionado para dar sabor e cremosidade ao produto quando a gordura é removida.
Um iogurte de 150 gramas com 0% de gordura pode ter, por exemplo, até 20 gramas de açúcar – o equivalente a cinco colheres de chá, alerta a Action on Sugar.
Esse valor equivale à metade da quantidade diária de açúcar recomendada para mulheres, que é de 50 gramas. Nos homens, a taxa diária é um pouco superior, de 70 gramas.
"O problema é que as pessoas que compram comida com 0% de gordura querem consumir um alimento com um gosto semelhante ao de 100% de gordura", afirma a nutricionista Sarah Schenker.
"Para adequar seus produtos ao paladar dos clientes, os fabricantes adicionam açúcar quando a gordura é retirada. Se as pessoas querem alimentos mais saudáveis, precisam aceitar que eles tenham uma aparência e um gosto um pouco diferente", acrescenta Schenker.

2 – Polpa de tomate

Uma polpa de tomate feita a partir de tomates frescos possui inúmeros nutrientes, mas aquelas compradas em mercados, normalmente enlatadas, podem ser cheias de açúcar.
O ingrediente é normalmente adicionado para que a polpa fique menos ácida. Um terço de uma lata de 150 gramas, por exemplo, pode ter até 13 gramas de açúcar, valor equivalente a três colheres de chá.

3 – Maionese

Produtos que contenham maionese são inimigos de quem quer combater o consumo excessivo de açúcar. Uma colher pode conter até quatro gramas do ingrediente.
"Molhos, em geral, contêm grande quantidade de açúcar", afirma Schenker.

4 – Água

Depende do tipo. Alguns tipos de "águas vitaminadas" têm adição de açúcar. Um copo de 500 ml de algumas marcas pode conter até 15 gramas de açúcar, o equivalente a cerca de quatro colheres de chá, diz a Action on Sugar.

5 - Pão

O pão é um dos alimentos que mais "escondem" açúcar, destaca a ONG. Uma fatia de pão processado pode ter, em média, até três gramas de açúcar.
O açúcar presente no pão, aliás, é normalmente formado no processo natural de fermentação, mas também pode ser adicionado durante a fabricação do alimento.
"Não é porque o alimento é salgado que ele tem baixo teor de açúcar", lembra Schenker.

BBC BRASIL

23 de jan. de 2014

Cientistas associam luminosidade do solo a terremotos - SCIENTIFIC AMERICAN

Cientistas associam luminosidade do solo a terremotos

É muito provável que grandes falhas geológicas gerem luzes estranhas

 

Downing Street/Flickr
Luzes foram relatadas pouco antes de um terremoto devastador atingir L’Aquila, na Itália, em 2009. Imagem: Flickr/Downing Street
Por Alexandra Witze e Revista Nature

Um novo catálogo de luzes de terremotos – brilhos misteriosos que às vezes são relatados antes ou durante movimentos sísmicos – descobriu que elas aparecem com mais frequência em ambientes com fendas geológicas, onde o solo está se afastando. O trabalho é a abordagem mais recente dessas luzes enigmáticas, que são descritas há séculos por testemunhas oculares mas que ainda não foram totalmente explicadas por cientistas.

O estudo, publicado no volume de janeiro/fevereiro do periódico Seismological Research Letters, reúne vários campos de pesquisa para propor um mecanismo de emissão das luzes. Os autores sugerem que, durante um terremoto, o estresse do atrito entre rochas produz cargas elétricas, que viajam ao longo das falhas geológicas quase verticais que são comuns em áreas com fendas. Quando as cargas atingem a superfície da Terra e interagem com a atmosfera, elas geram luminosidade.

“Luzes de terremotos são um fenômeno real – elas não são OVNIs”, explica o principal autor do estudo, Robert Thériault, geólogo do Ministério de Recursos Naturais do Quebec, em Quebec City, no Canadá. “podem ser explicadas cientificamente”.

Na fronteira

Um dos problemas de estudar luzes de terremotos é que relatos legítimos se misturam com relatos imprecisos. Algumas testemunhas descrevem coisas improváveis, como chamas e fumaça saindo do solo; outras mencionam nuvens brilhantes que poderiam ser uma aurora, ou faixas de fogos celestes que poderiam ser meteoros.

Mas alguns relatos não podem ser explicados com facilidade, observa John Ebel, geofísico do Boston College em Massachusetts. Em 1727, por exemplo, um homem da Nova Inglaterra passeando com seu cachorro em uma tarde de outubro sentiu o chão começar a tremer e observou uma bola de luz atingir seu animal, que começou a latir.

“Estamos todos interessados em descobrir mais sobre luzes de terremotos”, declara Ebel, não envolvido no novo estudo. “Essa só não é uma área comum de pesquisa científica porque não há como fazer experimentos”.

A equipe de Thériault decidiu compilar todos os relatos confiáveis que conseguiram encontrar, desde o ano 1600 até os dias de hoje. Eles se concentraram em 27 terremotos das Américas e 38 da Europa, e descartaram muitas histórias bizarras. Na costa peruana, em agosto de 2007, um pescador relatou que o céu se tornou violeta durante alguns minutos antes de o mar começar a tremer. Perto de Ebingen, na Alemanha, em novembro de 1911, uma mulher relatou ver luzes no solo que se moviam “como cobras” no início de um terremoto.

Dos 65 terremotos estudados, 56 ocorreram ao longo de uma área com fendas ativas ou antigas. E 63 dos 65 terremotos ocorreram onde as falhas geológicas que se romperam eram quase verticais – em contraste com os ângulos mais rasos de muitas grandes falhas.

De acordo com Thériault e seus colegas, essa geometria aguda poderia explicar o aparecimento de luzes de terremotos. Um dos membros da equipe, Friedemann Freund, físico mineral do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa em Moffett Field, Califórnia, suspeita que tudo isso comece com defeitos em uma rocha, onde átomos de oxigênio dentro da estrutura química do mineral tenham um elétron faltando. Quando o estresse de um terremoto atinge a rocha, isso quebra as ligações químicas envolvidas nesses defeitos, criando buracos com carga elétrica positiva. Esses “buracos p” podem fluir verticalmente para a superfície, disparando fortes efeitos de campos elétricos que podem gerar luz.

Espremendo

Experimentos em laboratório mostraram que campos elétricos podem ser gerados ao espremer alguns tipos de rocha. Mas a ideia de Freund é apenas um de muitos mecanismos possíveis para explicar luzes de terremotos. “Isso faz bastante sentido, mas não significa que esteja certo”, observa Ebel.

O catálogo fornece outras ideias para o estudo de luzes de terremotos, conta Thériault. Sismólogos que monitoram falhas ativas, por exemplo, podem procurar mudanças na condutividade elétrica do solo imediatamente antes ou durante um terremoto.

De maneira mais geral, disseminar ideias sobre essas luzes poderia aumentar a consciência de que elas podem sinalizar terremotos, observa Thériault. O fenômeno já alertou pessoas no passado: perto de L’Aquila, na Itália, em abril de 2009, um homem viu o reflexo de luzes brancas nos móveis de sua cozinha nas primeiras horas da manhã e tirou sua família de casa por precaução. Duas horas depois, um terremoto devastador atingiu a cidade.

Este artigo foi reproduzido com permissão da revista Nature. O artigo foi publicado pela primeira vez em 2 de janeiro de 2014.

 

14 de jan. de 2014

2014 muito estudo!!!

Queridos educandos do Pre Enem do Cei, espero que saibam da responsabilidade emdedicacao que terao que desenvolver ou melhorar do decorrer deste ano letivo.Para que tenham um bom rendimento, revisarei algumas dicas importantes: 1. Estudem todos os dias, pois o habito de estudo diario e muito importante, 2. Nao acumulem assuntos, 3. Resolvam todas as listas que forem entregues, 4. Tire suas duvidas, sempre que possivel, com o professor, 5. Trace metas, o que quer esse ano e quais renuncias tera que fazer para alcancar a tao sonhada vaga, 6. Tente praticar um esporte para desopilar, 7. Nada de se encher de isolados e nao deixar tempo para estudar em casa, visto que essa parte e muito importante para seu sucesso, 8. Lembre- se que quem acretida e batalha sempre alcanca. Grande beijo no coracao, estamos juntos nessa batalha. Bons estudos. Katia Queiroz.

Total de visualizações de página

 
Desenvolvido por Othon Fagundes