Tecnologia do Blogger.

20 de mai. de 2012

CONTEÚDOS CONCEITUAIS, PROCEDIMENTAIS E ATITUDINAIS


RESUMO
Todos os conteúdos estão veiculados aos quatro pilares da educação, uma vez que estes não podem ser indissociados um do outro. Podemos trabalhar todos eles de maneira a compreender como funcionam, e posteriormente incluí-los em definitivos aos nossos saberes.
Palavras-chave: Conteúdos; Saberes; Habilidades; Indissociáveis.
1 INTRODUCÃO
Através de pesquisas e estudos podemos perceber que os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais estão veiculados com os quatro pilares da educação. Os quatro pilares da educação compõem-se dos seguintes saberes: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.
Sendo analisado por este caminho podemos nos organizar da seguinte maneira: Aprender a conhecer o quê? Aprender a fazer o quê? Aprender a viver juntos para quê? Aprender a ser porquê? Todas estas perguntas são respondidas respectivamente com: conceituais, procedimentais e atitudinais.
Zabala (1998:42-48) aborda os conteúdos em três categorias atitudinais, conceituais e procedimentais. Os conteúdos conceituais referem-se à construção ativa de capacidades intelectuais para operar símbolos, imagens, idéias e representações que permitam organizar as realidades. Os conteúdos procedimentais referem-se ao fazer com que os alunos construam instrumentos para analisar, por si mesmos, os resultados que obtém e os processos que colocam em ação para atingir as metas que se propõem e os conteúdos atitudinais referem-se à formação de atitudes e valores em relação à informação recebida, visando a intervenção do aluno em sua realidade.[1]
2 CONTEÚDOS CONCEITUAIS: APRENDER A CONHECER
Todos os conteúdos necessitam de uma base teórica, denominados conceitos. Os conceitos nos transportam pela vida sejam: científicos, intelectuais, filosóficos, calculistas ou de outros parâmetros. Estes nos revelam a verdadeira base da descoberta do saber, estimulando a curiosidade de aprender. Os conceitos passam a desenvolver a parte cognitiva do ser levando este a desenvolver o intelecto, o raciocínio, a dedução, a memória, proporcionando a construção do conhecimento.
O conceito é considerado um instrumento do conhecimento, através dele é que ser humano desenvolve sua compreensão do mundo que o rodeia, ele capacita para o mercado de trabalho e torna-se o maior alvo de pesquisa estudantil.
Os conteúdos conceituais fazem parte da construção do pensamento, nele o indivíduo aprende a discernir o real do abstrato; ou ilusório. Abrem-se as portas da dúvida, esta dúvida estimula a descoberta do conhecimento, gerando novas duvidas possibilitando descobertas infinitas. Sendo este, um processo onde: "o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente [...],o processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado" [2].
Os conteúdos conceituais são a base do aprender a conhecer concebendo-nos a oportunidade de lembrar que aprendemos vastamente com as experiências que adquirimos durante a nossa vivência, e acrescentando que "aprender a conhecer e aprender a fazer são, em larga medida, indissociáveis" [3].
3 CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS: APRENDER A FAZER
Os conteúdos procedimentais resumem-se em colocar em prática o conhecimento que adquirimos com os conteúdos conceituais. Seja em forma de maquete utilizando-se de escala, reprodução de um ambiente visitado, ou uma letra de música transformada em paródia. Toda produção ou reprodução é determinado pelos conteúdos procedimentais. Como antes citado primeiramente o conceito do assunto posteriormente o fazer, e para fazer é preciso procedimentos corretos para o resultado esperado.
Os conteúdos procedimentais também são de caráter profissionalizante, onde se visa que o aluno compreenda o ofício de determinadas profissões, auxiliando no processo da escolha profissional no futuro, desenvolvendo todas as habilidades anteriormente citadas; trabalhando a memória, o intelecto, a dedução, habilidades motoras, e outras especificidades.
Caracterizado pelo estudo de técnicas e estratégias para o avanço do conhecimento proporcionado através da experiência do fazer.
E como pode ser notado, nenhum conhecimento se faz por si só, todos possuem sua base, assim como aprender a conhecer é base do aprender a fazer, aprender a fazer também torna-se base de aprender a viver juntos, pois existem projetos, processos e procedimentos que não poderão ser feitos ou produzidos por um único ser. Para que um livro seja publicado é preciso que haja um escritor, alguém que revise, alguém que publique; para que um edifício se erga é necessário um engenheiro, um técnico, pedreiros, serventes e outras especificidades, ou seja, um conjunto.
Mesmo não possuindo muitas afinidades é possível vivermos juntos, para que o mundo possa desenvolver-se e nós também.
4 CONTEÚDOS ATITIDINAIS: APRENDER A VIVER JUNTOS APRENDENDO A SER
Os conteúdos atitudinais são a vivencia do ser com o mundo que o rodeia. O aprendizado de normas e valores torna-se alvo principal para que este conteúdo seja adquirido por quem quer que seja, e na sua proporção e qualificação só é desenvolvido na prática e em seu uso contínuo. O individuo é moldado de acordo com suas vivências, porém, não é escravo destas, podendo redimir-se ou simplesmente questionar-se.
Os conteúdos atitudinais passam pelo processo sociedade-indivíduo-sociedade. Tratando-se de grupos, tribos, comunidades de diferentes escalões sejam eles econômicos ou culturais. Todos seguindo normas estabelecidas por todos: respeito, compreensão, solidariedade, humildade, muitos outros de suma importância.
No meio escolar estes conteúdos são trabalhados todo o tempo, seja ele nos trabalhos individuais ou em grupos, sendo ele melhor trabalhado em grupo já que o tema proposto é aprender a viver juntos respeitando uns aos outros em suas opiniões concordando ou discordando de determinadas atitudes que ferem as normas e os valores estabelecidos normalmente. Os conteúdos atitudinais "proporcionam ao aluno posicionar-se perante o que apreendem. Detentores dos fatos e de como resolvê-los, é imprescindível que o aluno tenha uma postura perante eles."[4]
Através da convivência vê valores o individuo torna-se ser pensantes de suas próprias atitudes amadurecendo seu interior e descobrindo-se membro de sua sociedade, e não mais um indivíduo, mas alguém que pode fazer a diferença.
5 CONCLUSÃO
Podemos trabalhar em nossa sala de aula todos os conteúdos de maneiras proveitosas, não tentando separá-los, pois como podemos perceber todos estão correlacionados com a construção como um todo, nenhum deles é mais importante que o outro a importância é encontrada no conjunto da obra, como citam os ditados populares.
6 REFERÊNCIAS
1 ARAÚJO. Odair J. M. de, A prática docente e a formação cidadã. Disponível em: http://www.webartigosos.com/articles/1059/1/a-pratica-docente-e-a-formacao-cidada/pagina1.htmlAcessado em: 11 set. 08.
2 DELLORS. Jacques.; Os quatro pilares da educação. Disponível em: http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm Acessado em: 10 set. 08.
3 Idem 2
4 LÚZIA. Ana M. S.; Panorama da Educação Brasileira Frente ao Terceiro Milênio. Revista Eletrônica de Ciências. São Paulo, 08 de set. de 2008. Disponível em: http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_27/psiedu.html Acessado em: 11 set. 2008

[1] ARAÚJO. Odair J. M. de, A prática docente e a formação cidadã. Disponível em: http://www.webartigosos.com/articles/1059/1/a-pratica-docente-e-a-formacao-cidada/pagina1.html
Acessado em: 11 set. 08.
2 DELLORS. Jacques.; Os quatro pilares da educação. Disponível em: http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm Acessado em: 10 set. 08.
[3] Idem 2
[4] LÚZIA. Ana M. S.; Panorama da Educação Brasileira Frente ao Terceiro Milênio. Revista Eletrônica de Ciências. São Paulo, 08 de set. de 2008. Disponível em: http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_27/psiedu.html Acessado em: 11 set. 2008

2 de mai. de 2012

Cocaína Envelhece o Cérebro Prematuramente

por Katherine Harmon
Cortesia de iStockphoto/fotokon
Apesar de a cocaína fazer com que os usuários se sintam mais alertas e dispostos por instantes, a longo prazo ela pode deixar o cérebro das pessoas muito mais lento. Um novo estudo mostra que o uso crônico da droga envelhece regiões-chave do cérebro mais rapidamente. As descobertas foram publicadas on-line pela Molecular Psychiatry.

Usuários regulares de cocaína geralmente experimentam declínio cognitivo prematuro e atrofia cerebral. Agora, a nova pesquisa mostra como eles estão, de fato, perdendo massa cinzenta cerebral de forma acelerada.

“Conforme envelhecemos, naturalmente perdemos massa cinzenta”, reforça Karen Ersche, do Instituto de Neurociência Clínica e Comportamental da University of Cambridge e co-autora do trabalho. “Já usuários crônicos de cocaína perdem massa cinzenta a uma taxa significativamente maior, o que pode ser um sinal de envelhecimento precoce”, alerta.

Karen e seus colegas usaram imagens de ressonância magnética para estudar o cérebro de 60 pessoas entre 18 e 50 anos que declararam usar cocaína, comparando com imagens cerebrais de 60 voluntários saudáveis, com idade e QI semelhantes, que não usavam a droga. Eles descobriram que em geral os participantes saudáveis perdiam aproximadamente 1,7 mm de massa cinzenta por ano, enquanto usuários de cocaína perdiam cerca de 3,1 mm.

Esse último grupo perdeu muito mais massa cinzenta nas regiões pré-frontal e temporal, áreas responsáveis pelo controle da memória, pela tomada de decisões e pela atenção, do que os outros voluntários.

A descoberta traz uma nova interpretação sobre “a razão de o déficit cognitivo típico da terceira idade ter sido observado frequentemente em usuários crônicos de meia idade”, observa Karen. Mesmo após os pesquisadores excluírem 16 pessoas  que, além do uso de cocaína ingeriam álcool com frequência, a tendência à perda acelerada permaneceu. Dos aproximadamente 21 milhões de usuários de cocaína registrados no mundo, cerca de 1,9 milhão vivia nos Estados Unidos em 2008. E o maior grupo, segundo o National Institutes of Health, era composto por pessoas de 18 a 25 anos. “Os jovens usuários precisam ser alertados também sobre o risco de envelhecimento precoce”, alerta Karen.

22 de abr. de 2012

Doenças desconhecidas que a comida dos brancos provocou


No primeiro levantamento da saúde indígena não foi registrada a ocorrência de doenças cardiovasculares e menos de 5% dos examinados tinham pressão arterial elevada. Mas essa situação mudou
por Roberto Baruzzi
© rsfatt/Shutterstock
O Parque Indígena do Xingu, inicialmente Parque Nacional do Xingu, resultou de um amplo movimento que teve a participação dos irmãos Villas Bôas, além de personagens como Darcy Ribeiro, Noel Nutels e Heloísa Torres, diretora do Museu Nacional, entre outros defensores dos direitos dos povos indígenas. O Parque cobria uma área de  aproximadamente 26.300 km2, estendendo-se por 300 km da região dos formadores do rio Xingu, ao sul, e ao longo de sua calha até a cachoeira de Von Martius, ao norte, nos  limites do Mato Grosso e Pará. Era habitado por 14 povos indígenas dos troncos ou famílias de línguas aruaque, caribe, jê e tupi, incluindo os trumai, de língua isolada.

Em seus primórdios a história do Parque se reporta ao início do ano de 1946, quando a  expedição Roncador-Xingu, no contexto do movimento de Marcha para o Oeste do  governo federal, atingiu o rio Kuluene, um dos formadores do Xingu, após atravessar o território xavante, guerreiros temidos e avessos a qualquer contato com outros povos. Presentes na expedição, os irmãos Villas Bôas: Orlando, Cláudio e Leonardo tiveram seus primeiros contatos com os kalapalo e kuicuro, no Juluene. Nos meses seguintes o relacionamento se estendeu aos demais povos dos formadores do rio Xingu ou Alto Xingu. Em 1953, o processo de contato se estendeu até os metuktire, ou kayapó, na área norte do Parque, próxima da cachoeira de Von Martius.

Na época, teve início um movimento em defesa desses povos, ameaçados pela venda das terras que ocupavam desde tempos imemoráveis, o que levou à criação do Parque. Entre as atribuições definidas no decreto de sua fundação, estava: “Garantir aos povos indígenas a assistência médica, social e educacional, indispensável para assegurar sua soberania, com a preservação de seus atributos culturais”.

Nesse contexto se inseria a seguinte declaração dos Villas Bôas, de anos anteriores, baseada em sua convivência com povos indígenas: “É neste setor da saúde que a ajuda do civilizado pode ser de transcendente importância. Diante dos acessos violentos de malária, de gripe e de pneumonia os pajés são impotentes. Se for dada a esses índios uma assistência conveniente, não temos dúvidas de que em poucos lustros teremos  novamente o Alto Xingu como hábitat dos mais fortes e expressivos indígenas do Brasil”.

Em 1965, a convite de Orlando Villas Bôas, diretor do Parque, uma equipe médica da Escola Paulista de Medicina (EPM), hoje ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi avaliar as condições de saúde de sua população. Da avaliação resultou um acordo pelo qual a EPM se comprometia a enviar equipes médicas periódicas e, em situações epidêmicas, iniciar um plano de vacinação e abrir o Hospital São Paulo como unidade de retaguarda para seus habitantes. Essa foi a solução viável, dado o isolamento geográfico na época, e que se tornou possível com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) no transporte das equipes médicas e remoção de pacientes. Os grupos  voluntários, eram formadas por médicos, enfermeiras e dentistas, contando sempre com a presença de alunos. Os estudantes têm assegurado, por mais de quatro décadas, a continuidade do Programa de Saúde ou Projeto Xingu, como é conhecido. Muitos deles voltaram a participar de outras equipes, mesmo depois de formados, alguns como membros do corpo dirigente do Projeto.

A política de saúde da EPM, no Parque, foi assim expressa por mim, em 1966, na condição de coordenador: “O desafio não é simplesmente implantar no Parque um modelo de assistência à saúde calcado na medicina ocidental, com mera transferência de tecnologia e locação de recursos. O real desafio é trazer benefícios à saúde do índio sem causar danos irreversíveis à sua cultura, sem destruir suas crenças e sua medicina tradicional. A busca de resultados imediatistas poderia significar um dano para essa população no decorrer do tempo, dentro do conceito de saúde definido pela OMS como um estado de completo bem-estar físico, social e 

ALUNOS DA UVA ELABORANDO AS PARÓDIAS!








1 de abr. de 2012

TESTE TESTE

Total de visualizações de página

 
Desenvolvido por Othon Fagundes