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13 de abr. de 2011

REINOS

01. A vida surgiu na Terra há mais de três bilhões de anos. Uma das primeiras formas de vida foram os procariotos primitivos, que eram organismos unicelulares, formados por uma membrana e protoplasma. Esses procariotos, através do tempo, foram incorporando DNA, mitocôndrias, alguns incorporaram núcleo e outros incorporaram cloroplastos, como mostra a seqüência abaixo. Atualmente os seres vivos são classificados em cinco reinos;



1) Monera (bactérias e cianobactérias)
2) Protista ( algas e protozoários)
3) Fungi (fungos)
4) Animália (animais)
5) Plantae (plantas)

a) As três formas da figura (procarioto , eucarioto A e eucarioto B) deram origem aos cinco reinos acima citados. Identifique os reinos originados por cada uma dessas três formas. Justifique sua resposta.

b) Com base nos dados da figura, qual seria a melhor característica para separar procariotos e eucariotos? Justifique sua resposta.

Sugestão de Resposta:


a) O ser procariótico originou os organismos do Reino Monera (bactérias e cianobactérias), cuja principal característica é a presença de célula procariontes, caracterizada pela ausência de organelas membranosas e membrana nuclear (carioteca).
O ser eucariótico A originou os protistas heterótrofos (protozoários), os representantes do Reino Fungi e os do Reino Animalia, pois todos esses organismos possuem células eucariontes e são heterótrofos.
O ser eucariótico B originou os protistas autótrofos (algas) e os representantes do reino Plantae, uma vez que possuem cloroplastos e são autótrofos fotossintetizantes.

b) A melhor característica seria a presença ou a ausência da membrana nuclear (carioteca) e organelas membranosas (mitocôndria, cloroplastos e outras). Os organismos eucarióticos apresentam membrana nuclear e organelas membranosas em suas células enquanto que os procarióticos não.


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02. (UFJF-MG) Quantos e quais são os reinos dos organismos vivos? Caracterize estes táxons.

Sugestão de Resposta:



São cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae ou Metaphyta e Animália ou Metazoa.

Reino Monera - fazem parte as bactérias e cianobactérias, organismos unicelulares e procariontes. Autótrofos ou heterótrofos.
Reino Protista (Protoctista) - fazem parte as algas e os protozoários, organismos unicelulares ou pluricelulares e eucariontes. Autótrofos ou heterótrofos.
Reino Fungi - fazem parte os fungos (cogumelos, mofos, bolores, orelhas-de-pau, leveduras), organismos unicelulares ou pluricelulare e eucariontes. Heterótrofos por absorção.
Reino Plantae - organismos pluricelulares, eucariontes e autótrofos.
Reino Animalia - organismos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos por ingestão.


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03. (UFPA) Artigos publicados recentemente na revista Science, baseados em análise molecular, sugerem que os fungos deveriam ser incluídos no Reino Animal. É interessante por que há muito que se sabe que os fungos possuem algumas características típicas do Reino Animal. Cite algumas dessas características.

Sugestão de Resposta:

Assim como os animais, os fungos são organismos heterótrofos e aclorofilados.


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04. (UEM) Considerando a classificação dos seres vivos e os tipos fundamentais de células estabeleça:

a) a principal diferença entre os tipos de células.
b) a relação entre os tipos de células e os cinco reinos.

Sugestão de Resposta:


a) Há dois tipos de células: procarióticas e eucarióticas. Os organismos procariontes, como bactérias e cianobactérias, possuem células do tipo procarióticas. Essas células caracterizam-se pela ausência de membrana nuclear e de organelas membranosas. Os organismos eucariontes possuem células do tipo eucarióticas, caracterizadas pela presença de membrana nuclear e organelas membranosas como R.E, mitocôndrias, aparelho de Golgi, etc.

b) Os organismos pertencentes ao Reino Monera possuem células do tipo procarióticas. Os demais reinos (Protista, Fungi, Metazoa ou Animalia e Metafita ou Plantae) possuem células do tipo eucarióticas.


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05. (UEM) A idéia de parentesco evolutivo entre as espécies foi uma concepção de Darwin. Os conhecimentos atuais dão suporte à idéia de que todos os seres vivos compartilham ancestrais comuns que viveram há mais de 3 bilhões de anos. Atuando continuamente, o processo de evolução resultou na biodiversidade observada nos dias de hoje. A despeito dessa biodiversidade, um dos sistemas de classificação reúne os seres vivos em cinco reinos, a partir das seguintes características: unicelulares e multicelulares; procarióticos e eucarióticos; autotróficos e heterotróficos. Com base nessas características e nos cinco reinos, responda as questões propostas abaixo.

a) Qual das características é exclusiva dos indivíduos de um único reino e qual é esse reino?
b) Qual reino ou quais reinos têm
b1) espécies unicelulares e autotróficas?
b2) espécies unicelulares e heterotróficas?
b3) espécies multicelulares e autotróficas?
b4) espécies multicelulares e heterotróficas?

Sugestão de Resposta:

a) A característica é procariótico. O único reino que possui organismos com essa característica é o Monera.

b1) Espécies unicelulares e autotróficas são encontradas nos reinos Monera (algumas bactérias e Cianobactérias) e Protista (algas unicelulares).

b2) Espécies unicelulares e heterotróficas são encontradas nos reinos Monera (bactérias), Protista (protozoários) e Fungi (fungos).

b3) Espécies multicelulares e autotróficas são encontradas nos reinos Protista (algas pluricelulares) e Plantae (plantas).

b4) Espécies multicelulares e heterotróficas são encontradas nos reinos Fungi (fungos pluricelulares) e Metazoa ou Animalia (animais).


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06. VUNESP) O que divide os especialistas não é mais se o aquecimento global se abaterá sobre a natureza daqui a vinte ou trinta anos, mas como se pode escapar da armadilha que criamos para nós mesmos nesta esfera azul, pálida e frágil, que ocupa a terceira órbita em torno do Sol - a única, em todo o sistema, que fornece luz e calor nas proporções corretas para a manutenção da vida baseada no carbono, ou seja, nós, os bichos e as plantas.

(Veja 21.06.2006.)

Na expressão vida baseada no carbono, ou seja, nós, os bichos e as plantas estamos contemplados dois reinos: Animalia (nós e os bichos) e Plantae (plantas). Que outros reinos agrupam organismos com vida baseada no carbono?
Que organismos fazem parte desses reinos?

Sugestão de Resposta:


Além dos reinos Animalia e Plantae existem outros três reinos: o reino Monera (bactérias e cianobactérias), o reino Protista (protozoários e algas) e o reino Fungi (fungos).

Taxonomia

Instruções:
Leia atentamente os exercícios e tente resolvê-los.
A sugestão de resposta elaborada pelo professor você irá encontrar clicando no link "Sugestão de Resposta" situado logo abaixo da pergunta.



01. (Unicamp) De acordo com o sistema binomial de nomenclatura estabelecido por Linnaeus, o nome científico Felis catus aplica-se a todos os gatos domésticos, como angorás, siameses, persas, abissínios e malhados. O gato selvagem (Felis silvestris), o lince (Felis lynx) e o puma ou suçuarana (Felis concolor) são espécies relacionadas ao gato.
a) A que gênero pertencem todos os animais mencionados?
b) Por que todos os gatos domésticos são designados por um mesmo nome científico?

Sugestão de Resposta:


[fechar resposta]

a) Pertencem ao gênero Felis.

b)Porque todos pertencem à mesma espécie.



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02. (VUNESP) - Em uma mata, encontramos vários animais pertencentes à classe dos insetos. Dentre esses, os o grilo e o gafanhoto da ordem dos ortópteros, a cigarra e o vagalume, respectivamente, das ordens dos homópteros e dos coleópteros. Com base nessas informações, em qual dos grupos (grilo-gafanhoto ou cigarra-vagalume) encontradas maiores semelhanças? Justifique sua resposta.

Sugestão de Resposta:


tre o grilo e o gafanhoto, pois, conforme o texto, pertencem à mesma ordem (ortópteros). De acordo com os critérios de classificação dos seres vivos, organismos que possuem à mesma unidade de classificação são mais aparentados e semelhantes entre si do que, organismos que possuem unidade de classificação diferente. Assim como o grilo e o gafanhoto pertencem a uma mesma ordem, possuem mais semelhanças, enquanto a cigarra e o vagalume pertencentes a ordens distintas, deverão apresentar menor número de semelhanças.


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03. (Vunesp - SP) Alunos de uma escola, em visita ao zoológico, deveriam escolher uma das espécies em exposição e pesquisar sobre seus hábitos, alimentação, distribuição, etc. No setor dos macacos um dos alunos ficou impressionado com a beleza e agilidade dos macacos-pregos. No recinto desses animais havia uma placa com a identificação: Nome vulgar: Macaco-prego (em inglês) Raing-tail Monkeys ou Weeping cupuchins). Ordem: primates; Família Cebidae; Espécie: Cebus apella.
Esta foi a espécie escolhida por esse aluno. Chegando em casa, procurou um site de busca e pesquisa na Internet. O aluno deveria digitar até duas palavras-chaves e iniciar a busca.
a) Que palavras o aluno deve digitar para obter informações apenas sobre a espécie escolhida?
b) Justifique a sua sugestão.

Sugestão de Resposta:


[a) O aluno deve digitar as palavras Cebus apella.

b) Os dois nomes citados, gênero Cebus e espécie Cebus apella, indicam unicamente o macaco-prego. Quaisquer outros nomes irão fornecer informações generalizadas e desnecessárias. Nomes populares, como macaco-prego, por exemplo, são diferente de uma região para outra, portanto, não é aconselhável usá-los nesse caso. Como uma ordem é formada por várias famílias, cada família é formada de um ou mais gêneros: e cada gênero pode ser formado por várias espécies. Assim, o aluno deve usar o nome científico do macaco-prego, pois ele deseja obter informações específicas sobre esse animal.


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Teste referente à apostila 01 do Extensivo aula 01.

04. (Unicamp - SP) Leptodactylus labyrinthicus é um nome aparentemente complicado para um anfíbio que ocorre em brejos do Estado de São Paulo. Justifique o uso do nome científico em vez de, simplesmente, "rã-pimenta", como dizem os pescadores.

Sugestão de Resposta:


O nome científico padroniza a nomenclatura,permitindo que cientistas do mundo inteiro o utilizem nos seus trabalhos, e facilita sua localização e identificação.


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05. (UFRJ) Considere dois animais A e B, e dois outros, C e D. Os animais A e B pertencem a gêneros diferentes de uma mesma família, enquanto os animais C e D pertencem à mesma ordem, mas a famílias diferentes, Você espera encontrar maior grau de semelhança entre A e B ou entre C e D? Por quê?

Sugestão de Resposta:

Os animais A e B devem apresentar maior grau de semelhanças e parentesco genético, uma vez que pertencem à mesma família. Eles têm em comum,portando, o reino, o filo, a classe, a ordem é a família: diferem apenas no gênero e na espécie. Os animais C e D, por sua vez, pertencem à mesma ordem, tendo em comum o reino, o filo, a classe e a ordem, diferem na família, no gênero e na espécie.


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06. (UFF-RJ) Identifique a categoria taxonômica a que se refere cada um dos nomes citados, de acordo com as regras de nomenclatura zoológica, e justifique sua resposta.

a) Rattus
b) Ascaris lumbricoides
c) Homo sapiens

Sugestão de Resposta:


]

a) Rattus - pertence à categoria taxonômica gênero. Nome escrito em latim, em itálico ou grifado, com inicial maiúscula.

b) e c) Ascaris lumbricoides e Homo sapiens - espécie; nomenclatura binomial, latinizada, escrita em itálico, sendo o primeiro nome está escrito com letra inicial maiúscula e o segundo com inicial minúscula

Cultura de doenças

Uso criativo de células-tronco pode acelerar o desenvolvimento de drogas para enfermidades debilitantes
por Stephen S. Hall
Em 26 de junho de 2007, Wendy Chung, diretora de genética clínica da Columbia University, foi ao bairro nova-iorquino de Queens com um pedido delicado para duas irmãs croatas, de 82 e 89 anos: a doação de algumas células de sua pele para um experimento ambicioso e incerto. Se fosse bem-sucedido, o teste prometia uma dupla compensação. Primeiro, poderia acelerar a busca por tratamentos para a doença incurável que afeta a família das irmãs. Segundo, permitiria estabelecer um novo e valioso uso para as células-tronco – células não especializadas capazes de originar vários tipos diferentes de células no corpo. “Tivemos um almoço muito agradável e voltamos para casa para fazer as biópsias”, lembra Chung.

As irmãs sofriam de esclerose lateral amiotrófica (ELA), distúrbio neurodegenerativo e lentamente paralisante, também conhecido como doença de Lou Gehrig (referência ao jogador de beisebol americano, vítima da doença em 1939, morto dois anos depois). A mais velha mostrava poucos sinais da doença, mas a outra tinha dificuldade para andar e deglutir. Embora os casos de ELA não sejam, em sua maioria, hereditários, vários membros dessa família foram afetados, pois herdaram a mutação de uma forma mais branda da doença, de lento progresso. Chung rastreou-a por várias gerações da família na Europa e nos Estados Unidos. “A doença de Lou Gehrig não é uma maneira bonita de morrer”, conta. “Cada vez que a família se reunia nos funerais, os membros da geração mais nova pensavam se seriam os próximos.”

Em poucos minutos, Wendy realizou a biópsia – duas fatias de pele, com 3 milímetros de diâmetro cada, da parte interna do braço. As células dessas amostras, assim como a de dezenas de outros doadores com ELA e voluntários saudáveis, foram quimicamente tratadas para formar células-tronco pluripotentes induzidas (iPS). Ou seja, transformaram-se em neurônios motores, células nervosas que controlam os músculos e são afetadas pela ELA. As culturas de tecidos produzidas mostraram os mesmos defeitos moleculares que fi zeram seus doadores adoecer.

Em outras palavras, os pesquisadores tinham recriado a doença em uma placa de Petri. Com isso, poderiam estudar o que ocorre nas células nervosas dos pacientes e tentar desenvolver drogas eficientes. Se bem-sucedido, o cultivo das células em laboratório permitiria compreender melhor diversas doenças e encontrar medicamentos mais eficazes. Isso porque seria possível testá-las em culturas feitas sob medida e verificar sua toxicidade. As células-tronco induzidas estão sendo também usadas para mimetizar dezenas de enfermidades, incluindo a anemia falciforme, diversas doenças hemáticas e o Parkinson. Pesquisadores alemães já criaram células cardíacas que batem irregularmente, imitando vários tipos de arritmia cardíaca. Indústrias farmacêuticas, já atentas às células-tronco como empreendimento comercial, começam a mostrar maior interesse, porque o desenvolvimento de doenças na placa de Petri complementa a forma tradicional da descoberta de drogas industriais.

O primeiro fruto do experimento com ELA foi publicado em 2008. Como na maioria dos casos de inovação, o sucesso dependia não apenas de a ideia ser boa, mas de as pessoas certas aderirem a ela. Nesse caso, a equipe, além de Wendy, incluía Lee L. Rubin, egresso da indústria de biotecnologia que se tornou chefe de medicina translacional do Instituto de Células-Tronco de Harvard, e Kevin C. Eggan, pesquisador de células-tronco de Harvard que colaborava com Christopher E. Henderson e outros especialistas em neurônios motores na Columbia University.


Uma em três mulheres dá à luz sem ajuda especializada, diz relatório



Um terço das mulheres do mundo dá à luz sem a ajuda de especialistas, aponta um relatório feito pela ONG britânica Save the Children e divulgado nesta sexta-feira.

O relatório estima que, se houvesse mais 350 mil parteiras no mundo, elas poderiam salvar a vida de 1 milhão de bebês anualmente.

Enquanto na Grã-Bretanha apenas 1% das crianças nasce sem que o parto seja assistido por especialistas, essa porcentagem sobe para 94 na Etiópia e para 76 em Bangladesh.

“Não deveria ser algo complicado: alguém que saiba como secar o bebê corretamente e a ajudá-lo a respirar pode fazer a diferença entre sua vida e morte”, diz Justin Forsyth, executivo-chefe da Save the Children.

A ONG cobra ações da ONU e de governos doadores a países subdesenvolvidos, pedindo que apoiem e financiem o treinamento de mais parteiras.

Segundo o relatório, a asfixia ao nascer é responsável por mais mortes de bebês do que a malária. “Com treinamento e equipamentos corretos, parteiras podem monitorar a frequência cardíaca do feto e identificar problemas durante o parto”, diz o texto.

No total, a Save the Children calcula em 48 milhões o número de mulheres que, anualmente, dão à luz sem auxílio adequado, aumentando os riscos de morte tanto da mãe quanto do recém-nascido.

O Brasil não é citado pelo relatório.

Afeganistão

O Afeganistão é apontado como o pior país do mundo para se ter um bebê, segundo a ONG britânica. Ali, a taxa de mortalidade infantil é de 52 a cada mil nascimentos vivos (no Brasil, essa taxa é de 19,88), e 20% das crianças morrem antes de completar cinco anos.

Muitas dessas mortes são ocasionadas por práticas tribais, como colocar recém-nascidos no chão – o que traz risco de infecções – para espantar maus espíritos.

Mas, ao mesmo tempo, o correspondente da BBC em Cabul Paul Wood relata algumas pequenas melhorias no país, como o treinamento de 2,4 mil parteiras desde 2002 e o aumento no número de partos assistidos nas zonas rurais.

Um exemplo tanto dos flagelos quanto dos avanços do país é Rogul, 35, uma afegã da província de Cabul que disse à BBC que já passou por oito partos prematuros e perdeu todos os bebês.

Sua nona gravidez foi até o fim, mas a criança morreu um dia depois de nascer. Desde então, ela fez um curso para se tornar uma parteira e, agora, além de ter conseguido ter filhos, ensina práticas de saúde e higiene para outras afegãs.

11 de abr. de 2011

Casais homossexuais agora têm direito a inseminação artificial, segundo CFM


A ciência deu um passo importante para milhares de casais que sonham ter um filho, mas têm dificuldade. Agora, homens, mulheres e homossexuais casados, ou não, já podem fazer o tratamento de inseminação artificial.

O Conselho Federal de Medicina mudou as regras e incluiu novas famílias. É mais esperança, mas são as regras ficaram mais rigorosas. O acesso foi ampliado. Quem quiser ter um filho – solteiro, casado, separado ou homossexual – poderão, agora, ter acesso a essas técnicas, antes limitadas a casais heterossexuais. Agora, o acesso foi ampliado, mas os médicos e os especialistas vão ter de seguir regras bem mais rígidas.

Esse desejo também poderá ser realizado por casais homossexuais e por pessoas solteiras, o que antes não era permitido. A novidade é uma das regras definidas pelo Conselho Federal de Medicina para a reprodução assistida. Um tratamento em que o óvulo da mulher é coletado e fertilizado pelo espermatozóide fora do corpo, em laboratório. Os embriões gerados são implantados no útero da mulher.

Para aumentar as chances de sucesso, os médicos colocam mais de um embrião no útero ao mesmo tempo. Só que agora vai ter um limite: quatro embriões. O objetivo é evitar uma gestação com vários bebês e diminuir os riscos para a mãe e para os filhos.

O número de embriões vai variar de acordo com a idade da mãe que faz o tratamento: até 36 anos, são no máximo dois embriões. As que têm entre 36 e 39 anos poderão receber até três embriões. O limite de quatro embriões vale para quem tem mais de 40 anos.

Se depois que os embriões forem gerados e congelados em laboratório, um dos pais morrer? As novas regras permitem continuar o processo, desde que o casal já tenha deixado essa autorização no papel. “Tem de estar escrito, assinado e registrado em cartório para que não tenha problema futuros com esse casal”, explica o relator José Hiran Gallo.

A punição para o profissional, o médico que não respeitar as novas regras, vai da advertência até a cassação. Depende da gravidade da conduta do médico.

http://www.anitamulher.com.br/anita/casais-homossexuais-agora-tem-direito-a-inseminacao-artificial-segundo-cfm/

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