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1 de jul. de 2010

VESTIBULAR 2011-UFRN

PROGRAMAS VESTIBULAR 2011
EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento)
I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.
II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

BIOLOGIA

Moléculas, células e tecidos - Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas celulares. Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: fotossíntese e respiração. Codificação da informação genética.
Síntese protéica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais. Origem e evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplicações de biotecnologia na produção de alimentos, fármacos e componentes biológicos.
Aplicações de tecnologias relacionadas ao DNA a investigações científicas, determinação da paternidade, investigação criminal e dentificação de indivíduos. Aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento biotecnológico. Biotecnologia e sustentabilidade.
• Hereditariedade e diversidade da vida - Princípios básicos que regem a transmissão de características hereditárias. Concepções prémendelianas sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do corpo humano. Antígenos e anticorpos. Grupos sanguíneos,
transplantes e doenças autoimunes. Neoplasias e a influência de fatores ambientais. Mutações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético. Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos genéticos da formação e manutenção da diversidade biológica.
• Identidade dos seres vivos - Níveis de organização dos seres vivos. Vírus, procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. Tipos de ciclo de vida. Evolução e padrões
anatômicos e fisiológicos observados nos seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação com a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia, anatomia e fisiologia humana. Evolução humana. Biotecnologia e sistemática.
• Ecologia e ciências ambientais - Ecossistemas. Fatores bióticos e abióticos. Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre os seres vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no
ecossistema. Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamento; erosão; poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação de ecossistemas. Conservação da biodiversidade. Tecnologias ambientais. Noções de saneamento básico. Noções de legislação ambiental: água, florestas, unidades de conservação; biodiversidade.
• Origem e evolução da vida - A biologia como ciência: história, métodos, técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas para a modificação das espécies. A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teoria sintética da evolução. Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas.
• Qualidade de vida das populações humanas - Aspectos biológicos da pobreza e do desenvolvimento humano. Indicadores sociais, ambientais e econômicos. Índice de desenvolvimento humano. Principais doenças que afetam a população brasileira: caracterização, prevenção e profilaxia. Noções de primeiros socorros. Doenças sexualmente transmissíveis. Aspectos sociais da biologia: uso indevido de drogas; gravidez na adolescência; obesidade. Violência e segurança pública. Exercícios físicos e vida saudável. Aspectos biológicos do
desenvolvimento sustentável. Legislação e cidadania.

Médicos testam sistema que alerta epilético antes de ataques


Médicos australianos estão testando um sistema com sensores elétricos dentro do crânio para alertar pacientes epiléticos antes que eles tenham ataques.

Os sensores enviam mensagens a um dispositivo implantado no peito do paciente, que por sua vez manda sinais a um pager que alerta o paciente sobre o ataque iminente.

Segundo Mark Cook, um dos integrantes da equipe do Melbourne St Vincent Hospital, em Melbourne, se funcionar, o sistema representará um “avanço impressionante”.

"Nunca imaginamos que seríamos capazes de prever ataques epiléticos dessa maneira", disse.

"Se funcionar como esperamos, (o sistema) vai transformar a vida de muitas pessoas."

Eletricidade

A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico que pode provocar convulsões repentinas, perda de consciência e outros sintomas.

Os eletrodos instalados dentro do crânio do paciente comunicam quaisquer mudanças na atividade elétrica do cérebro ao dispositivo no peito.

A ideia é que o aviso do pager dê ao paciente tempo suficiente para tomar remédios ou alertar amigos e a família.

A primeira pessoa a testar a nova técnica é Jason Dent, de 26 anos, que mora na cidade de Hobart, na Austrália.

Dent sofre de uma forma grave de epilepsia que não pode ser controlada com remédios ou procedimentos cirúrgicos.

Sua mãe, Helen Crossin, está esperançosa.

"Se soubesse que ele estava seguro, eu poderia relaxar um pouco mais", ela disse.

Crossin acrescentou que seria maravilhoso, para o filho, poder ter algum controle sobre a condição que o aflige a vida toda.

A companhia americana que está desenvolvendo o novo sistema disse esperar que ele esteja disponível no mercado dentro de cinco anos.

30 de jun. de 2010

Vestibular 2011 da UFRN vai ofercer mais de seis mil vagas23/06/2010 16:13
Mais 6.139 vagas serão oferecidas pela UFRN através do Vestibular 2011 (sistema seletivo tradicional), que será realizado, simultaneamente, nos municípios de Natal, Mossoró, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz, nos dias 28, 29 e 30 de novembro. As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet, no período de 26 de julho a 29 de agosto. O Vestibular e o ENEM são abertos a portadores de certificado de conclusão do ensino médio ou curso equivalente, ou aos que estiverem cursando, no ano letivo de 2010, o último ano do ensino médio ou curso equivalente.Os alunos oriundos da Rede Pública de Ensino poderão ser beneficiados com o Argumento de Inclusão, cuja inscrição ocorrerá no período de 24 de setembro a 15 de outubro. Os interessados deverão apresentar comprovante de inscrição no Vestibular e os documentos que certifiquem os requisitos estabelecidos na resolução, especialmente ter cursado, com aprovação, os últimos três anos do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio na Rede Pública de Ensino.

24 de jun. de 2010

Estudo vê ligação entre câncer e uso de remédio para o coração

Um estudo feito nos Estados Unidos sugere que os usuários de um tipo de remédio comumente usado para tratar problemas cardíacos e pressão alta têm uma maior possibilidade um pouco maior a desenvolver câncer.

No levantamento, divulgado na última edição da publicação científica The Lancet Oncology, os cientistas do University Hospitals Case Medical Center, na cidade de Cleveland, fizeram um cruzamento de informações de estudos sobre casos de câncer de pulmão, próstata e mama de 68 mil pacientes. Também analisaram informações sobre novos diagnósticos de câncer em 61 mil pessoas e registros de mortes por câncer de outros 93 mil.

Eles concluíram que, entre os pacientes que tomavam uma classe de medicamentos conhecida como bloqueadores dos receptores de angiotensina, a probabilidade de desenvolver câncer chegou a 7,2%, enquanto que em pacientes que não tomaram esses remédios, a possibilidade foi calculada em 6%.

Quando investigaram mais a fundo que tipos específicos de tumores estariam associados ao medicamento, verificaram uma predominância maior de casos de câncer de pulmão.

Câncer

Os bloqueadores dos receptores de angiotensina são recomendados principalmente para condições como pressão alta e insuficiência cardíaca.

Em 2003, testes com um remédio desse tipo revelaram um aumento nos riscos de morte por câncer, mas não ficou claro no período se o resultado era significativo ou não.

Não está claro por que bloqueadores dos receptores de angiotensina aumentariam os riscos de câncer, mas alguns estudos com animais indicam que talvez haja uma associação entre a droga e o crescimento de vasos sanguíneos em tumores.

Embora o aumento constatado seja modesto, o cientista responsável pelo estudo, Ilke Sipahi, disse que, como as drogas são usadas em grande escala, existe um potencial de muitos casos adicionais de câncer.

Com base nos resultados, os cientistas responsáveis pelo estudo pedem aos órgãos responsáveis pela regulamentação do uso de remédios que realizem novas investigações para analisar a relação entre o medicamento e o câncer.

Eles recomendam, porém, que os pacientes não deixem de tomar a droga. Em caso de preocupação, devem procurar um médico.

Tim Chico, vice-diretor da NIHR Cardiovascular Biomedical Research Unit da University of Sheffield, no Reino Unido, disse que o estudo não provou a existência de um vínculo definitivo entre o câncer e a droga.

Ele enfatizou que medicamentos que baixam a pressão salvam vidas

Nova técnica prevê apenas uma dose de radioterapia para pacientes de câncer de mama

O câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil
Uma única dose de radioterapia durante a cirurgia para a retirada do câncer de mama se mostrou tão eficiente quanto a série de 15 a 35 sessões normalmente recomendadas após a operação, segundo um estudo britânico publicado na revista médica The Lancet.

Os médicos testaram a técnica em mais de 2.000 pacientes, acompanhadas ao longo de quatro anos.

Se sua eficácia for comprovada, a técnica significaria a redução de filas, economia nos custos dos tratamentos e as pacientes sofreriam menos com os efeitos colaterais.

Segundo a fundação Cancer Research UK, o estudo pode ter um “grande impacto” para as pacientes.

Precisão

O câncer de mama é o que mais causa morte entre as mulheres no Brasil, segundo o INCA, e nos países ocidentais é uma das principais causas da morte de mulheres.

A retirada do tumor é, normalmente, o primeiro passo no tratamento de câncer de mama, seguida pelas sessões de radioterapia para matar qualquer célula cancerígena remanescente.

Com a nova técnica, os médicos usam um aparelho de radioterapia móvel que pode ser inserido no seio durante a cirurgia e atingir um alvo específico, de onde foi retirado o tumor.

A pesquisa, liderada por médicos britânicos, mas realizada em nove países, mostrou que a reincidência do câncer em mulheres com mais de 45 anos de idade foi a mesma, independente da técnica utilizada – dose única ou múltipla de radioterapia.

Entre as mulheres que receberam apenas uma dose, houve seis reincidências. Entre as que receberam tratamento de radioterapia prolongado, cinco apresentaram reincidência.

Mas a dose única evita danos potenciais a órgãos como o coração, pulmão e esôfago, que podem ocorrer quando a radiação é direcionada a todo o seio, afirmam os pesquisadores.

A freqüência de qualquer complicação ou grandes efeitos tóxicos foi semelhante nos dois grupos.

Trauma

O oncologista Jeffrey Thobias, do University College London Hospitals (UCLH), que apresentou a primeira paciente a ser submetida à nova técnica com o oncologista Jayant Vaidya, disse: “Acredito que a razão pela qual ela funciona tão bem é a precisão do tratamento. Ele erradica as células em uma área de altíssimo risco – a parte do seio de onde foi retirado o tumor”.

Vaidya, que também é oncologista do UCLH, afirmou que com o novo tratamento muitas mulheres não precisariam retirar seu seio.

Josephine Ford, de 80 anos de idade, foi diagnosticada com câncer de mama em fevereiro de 2008 e tratada com a nova técnica três meses depois.

A operação foi um sucesso e ela afirma que a dose única “simplificou tudo e tornou o processo menos traumático”.

Apesar dos resultados otimistas, os médicos afirmam que a técnica só se aplica a pacientes com câncer de mama semelhantes aos tratados durante o estudo.

Os médicos também afirmam que serão necessários vários anos até que a eficácia seja totalmente provada e o tratamento seja adotado em vários hospitais.

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