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2 de jun. de 2010

5 grandes mistérios da medicina que a ciência ainda não sabe responder



Por que só metade das fertilizações in vitro resulta em gravidez?
Para a tristeza daqueles que querem ter filhos, ninguém faz a menor idéia. Na fertilização in vitro (FIV), o médico estimula a ovulação múltipla na mulher (ela libera vários óvulos em vez de apenas um), induz o amadurecimento dessas células, colhe as melhores e injeta nelas o sêmen do marido. Depois disso, verifica quantos óvulos foram fertilizados, acompanha o seu desenvolvimento por um tempo em laboratório e transfere para o útero até quatro dos embriões então formados. Parece garantido, mas a taxa de gravidez é de apenas 50%. Segundo o especialista em fertilidade Selmo Geber, diretor da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida, o problema – e o enigma – está no momento em que os embriões “grudam” na parede do útero. Isso só acontece em metade das mulheres, quando deveria ocorrer com todas elas.


O pensamento positivo é capaz de curar?
Vários estudos sugerem que, como disse a médica Laura Kubzansky, da Universidade de Harvard, “o otimismo é protetor e o pessimismo é prejudicial”.Uma pequisa da Universidade de Pittsburgh (EUA) até já concluiu que mulheres otimistas tinham um risco 9% menor de ter problemas cardíacos e 14% menor de morrer por causas relacionadas à idade (todas tinham mais de 50 anos). Outro estudo israelense revelou que mulheres passando por problemas familiares graves tinham maior risco de desenvolver câncer de mama. Contudo, ninguém sabe explicar ainda como isso acontece nem precisar quais são os mecanismos envolvidos aí.


Qual a origem do autismo?
O transtorno que faz com que a pessoa tenha dificuldades em se comunicar, estabelecer relacionamentos e interagir com o mundo ao redor é cercado de mistérios e especulações. Tanto é que alguns especialistas acreditam que não se trata de uma doença só, mas sim de várias. Embora haja alguma evidência de que a origem do autismo seja, pelo menos em parte, genética, existem outras que atestam uma ligação com infecções virais e com a fenilcetonúria (uma doença genética, causada pela falta da enzima fenilalanina hidroxilase). Qual o verdadeiro culpado? Ninguém sabe. Também ainda não foi possível explicar por que o autismo é mais comum em pessoas do sexo masculino.




O que provoca a esquizofrenia?
A doença atinge 1% da população mundial, mas ainda não se conseguiu descobrir sua causa ou cura. Os esquizofrênicos costumam ter alucinações e delírios quando estão em crise e, no dia a dia, podem ter problemas de memória, ansiedade e depressão. Estudos indicam que as alterações no sistema nervoso do doente têm origem genética e já começam antes do nascimento. A pessoa teria, então, um desenvolvimento cerebral anormal ao longo do crescimento, que geraria desequilíbrios na produção de substâncias reguladoras dos processos cerebrais. Mas o psiquiatra Jaime Hallak, da Faculdade de Medicina da USP, afirma: “Mesmo conhecendo o padrão genético, não sabemos quais genes atuam na esquizofrenia”.


Como se explica a doença que faz com que as pessoas achem que clones tomaram o lugar de um parente ou cônjuge?
Sim, essa é uma doença real: mais de 400 vítimas da chamada síndrome de Capgras, entre 1958 e 2004, passaram a acreditar que o pai, filho, marido ou qualquer outro indivíduo bem próximo foi substituído por um clone. Para elas, a pessoa que está ali na sua casa é um impostor. O motivo dessa reação bizarra é um mistério. Enquanto uma pesquisa nos anos 80 mostrou que os portadores da síndrome apresentavam um reconhecimento emocional, mas não consciente da pessoa “clonada”, um outro estudo nos anos 90 mostrou o oposto. Além disso, algumas pesquisas mostravam que o problema estava relacionado à imagem da pessoa – mas a síndrome também acomete indivíduos cegos! Ninguém sabe também por que as mulheres são as principais vítimas da doença, nem por que o “impostor” é, na maioria das vezes, o marido (coitado!). O tratamento é feito com terapias psicológicas e medicamentos antipsicóticos, mas não é de eficácia comprovada.


Esses e muitos outros mistérios (incluindo outras doenças bizarras, como a alergia à água e a síndrome dos que juram estar mortos) estão no especial da Superinteressante “Os maiores mistérios da medicina – Perguntas que a ciência ainda não sabe responder”.

31 de mai. de 2010

Sucessões ecológicas

01. Em relação ao desenvolvimento de uma comunidade conceitue:

a) ação

b) reação

c) coação

RESOLUÇÃO: a) Biótopo – ação reação – Biocenose – coação – biocenose.

02. No desenvolvimento de uma comunidade o que significa ecesis? O que são seres?

RESOLUÇÃO: ECESIS – comunidade pioneira

SERES – comunidades de transição

03. Que relação existe entre as atividades autotróficas e heterotróficas nos estágios iniciais e climácicos de uma sucessão?

RESOLUÇÃO: Iniciais: autotrófica maior do que a heterotrófica

Climácicos: autotrófica é igual à heterotrófica.

04. O que são sucessões destrutivas?

RESOLUÇÃO:Provocam a distribuição do biótopo e nunca atingem ao clímax.

05. (FUVEST) Um grande rochedo nu começa a ser colonizado por seres vivos. Os primeiros organismos a se instalarem são:

a) gramíneas

b) liquens

c) fungos

d) briófitas

e) pteridófitas

Resposta: B

06. Com relação ao número de nichos ecológicos (I) e à taxa de respiração (II), numa sucessão ecológica é correto afirmar que:

a) I aumenta e II diminui

b) I diminui e II aumenta

c) I aumenta e II permanece constante

d) ambos aumentam

e) ambos diminuem

RESPOSTA: D

07. Os organismos pioneiros na sucessão que ocorre em uma infusão são:

a) amebas

b) bactérias

c) crustáceos

d) flagelados

e) paramécios

RESPOSTA: D

08. No processo de sucessão de um ecossistema há comumente:

a) aumento da eficiência no uso da energia e minerais do ambiente;

b) diminuição da eficiência no uso de energia e minerais do ambiente;

c) diminuição de eficiência no uso da energia e aumento da eficiência no uso de minerais do ambiente;

d) aumento da eficiência no uso da energia e aumento da eficiência no uso de minerais do ambiente;

e) manutenção do mesmo padrão de eficiência no uso de minerais e energia do ambiente.

RESPOSTA: A

09. Considere dois ecossistemas fluviais, ambos em estágio inicial de sucessão, sendo um deles (I) altamente poluído por detritos orgânicos biodegradáveis e o outro (II) totalmente livre de qualquer tipo de poluição. A relação P/R (P = produção primária bruta e R = respiração) da comunidade é, provavelmente:

a) igual a 1 em ambos os ecossistemas;

b) menor que 1 em ambos os ecossistemas;

c) maior que 1 em ambos os ecossistemas;

d) menor e maior que 1 em (I) e (II), respectivamente;

e) maior e menor que 1 em (I) e (II), respectivamente.

RESPOSTA: D

10. (UNESP) Considere as afirmativas:

1. Sucessão ecológica é o nome que se dá ao processo de transformações graduais na constituição das

comunidades de organismos.

2. Quando se atinge um estágio de estabilidade em uma sucessão, a comunidade correspondente é a

comunidade clímax.

3. Numa sucessão ecológica, a diversidade de espécies aumenta inicialmente, atingindo o ponto mais alto

no clímax estabilizando-se então.

4. Numa sucessão ecológica ocorre aumento de biomassa.

Assinale:

a) se todas as afirmativas estiverem incorretas;

b) se todas as afirmativas estiverem corretas;

c) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem corretas;

d) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem incorretas;

e) se somente a afirmativa 4 estiver correta.

RESPOSTA: B

ciclos biogeoquimicos

01. (USP) No ciclo do carbono em ambientes aquáticos, esquematizado abaixo:

A etapa A representa a respiração

A etapa B representa a fotossíntese

O fitoplâncton realiza A e B

a) o zooplâncton é responsável pela etapa A

b) o fitoplâncton participa apenas na etapa A

c) o fitoplâncton participa apenas na etapa B

d) o zooplâncton participa das etapas A e B

e) o fitoplâncton participa das etapas A e B

Resposta: E

02. O que é plâncton?

ResOLUÇÃO: Conjunto de seres que vivem em suspensão e são transportados pelas correntes marinhas.

03. (USP) A quantidade de nitrogênio atmosférico, fixada industrialmente, vem dobrando a cada 6 anos. As atuais culturas de leguminosas fixam, anualmente, mais nitrogênio (cerca de 10% que todos os processos naturais somados). O crescimento da população humana e das populações de animais domésticos aumenta a quantidade de excretas nitrogenados.

Esta interferência do homem no ciclo do nitrogênio:

a) poderá causar um desequilíbrio entre a fixação desse elemento e a desnitrificação, que só é feita por certas bactérias anaeróbicas;

b) poderá ser contrabalançada por técnicas que aumentam o teor de oxigênio no solo, favorecendo a ação das bactérias desnitrificantes;

c) não alterará em nada o equilíbrio entre reações que levam à fixação de nitrogênio e às reações de desnitrificação, uma vez que elas obedecem a uma seqüência cíclica;

d) não alterará em nada o ciclo, mas levará a um melhor rendimento dos compostos nitrogenados;

e) não alterará em nada o ciclo, mas deslocará seu equilíbrio para um outro ponto.

Resposta: A

04. O que fazem as bactérias desnitrificantes?

ResOLUÇÃO: Convertem nitratos ou compostos amoniacais em nitrogênio molecular (N2).

05. (SÃO LEOPOLDO) Assinale a alternativa incorreta:

a) os consumidores são heterótrofos

b) os heterótrofos dependem dos autótrofos

c) os decompositores decompõem a matéria orgânica

d) todos os vegetais são autótrofos, produtores

e) os herbívoros são heterótrofos

Resposta: D

06. No ciclo da água, abaixo esquematizado, indique quais são os fenômenos fisiológicos representados pelos

algarismos romanos.

RESOLUÇÃO: I e II = respiração e transpiração; III = nutrição; IV = absorção; V = egestão e excreção.

07. Cite os principais processos responsáveis pela perda de água nos animais.

RESOLUÇÃO: Respiração, transpiração, excreção e egestão.

08. O ciclo da água pode ocorrer na ausência dos seres vivos? Justifique.

RESOLUÇÃO: Sim, através do ciclo curto: evaporação, condensação e precipitação.

09. (UF - Uberlândia) Todos os seres vivos participam de alguma forma do ciclo da água na natureza porque consomem água do meio abiótico e liberam-na em decorrência do seu metabolismo vital. Assinale:

a) se a afirmação e a razão estiverem corretas;

b) se a afirmação estiver correta e a razão incorreta;

c) se a afirmação estiver incorreta e a razão correta;

d) se a afirmação e a razão estiverem incorretas;

e) se a afirmação e a razão estiverem corretas, mas a razão não justificar a afirmação.

Resposta: A

10. No esquema anexo, que representa o ciclo do carbono na natureza, identifique os fenômenos numerados

de 1 a 5.

RESOLUÇÃO: 1 = fotossíntese; 2 = combustão; 3, 4 e 5 = respiração.

26 de mai. de 2010

Cientistas criam mosquito transgênico para conter dengue


Pesquisadores americanos e britânicos estão criando um tipo de mosquito transgênico em um esforço para conter a propagação da dengue.

O vírus que provoca a dengue se propaga através da picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti e não há vacina para a doença.

Segundo especialistas, a dengue afeta até 100 milhões de pessoas por ano e ameaça mais de um terço da população mundial.

Cientistas esperam que os machos transgênicos que estão criando cruzem com fêmeas para produzir outras fêmeas que herdem um gene que limita o crescimento das asas.

Essas fêmeas têm sua capacidade de voar limitada, o que resultaria na supressão da população do mosquito.

O estudo foi publicado em Proceedings of the National Academy of Sciences.

Malária

Os pesquisadores dizem que seu trabalho oferece uma alternativa segura e eficiente a inseticidas e pode ser usado para impedir a propagação de outras doenças através de mosquitos, como a malária.

Anthony James, da Universidade de Califórnia - Irvine, disse: "Os atuais métodos de controle não são eficazes o suficiente, e são urgentemente necessários novos (métodos)."

"O controle do mosquito que transmite o vírus pode reduzir significativamente a (…) mortalidade humana."

O chefe da pesquisa, Luke Alphey, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, e proprietário de uma companhia de ciência aplicada, Oxitech Ltd, disse que a abordagem científica tem um foco bem específico. "A tecnologia é totalmente específica para uma espécie, já que os machos liberados vão cruzar só com fêmeas da mesma espécie."

"Uma outra característica atraente deste método é que (…) todas as pessoas em áreas tratadas estarão igualmente protegidas, independente de suas posses, poder ou grau de instrução."

Hilary Ranson, da Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Liverpool, na Grã-Bretanha, disse que este trabalho científico é um grande avanço.

"Será um desafio logístico produzir e liberar um número suficiente de mosquitos machos e não vai ser barato. Mas pode ser realizado com os recursos adequados."

Ranson disse que a dengue é uma doença ideal para ser combatida dessa maneira porque é propagada por apenas algumas poucas espécies de mosquito. Segundo a acadêmica, seria mais difícil usar técnica semelhante no combate à malária por causa da variedade de mosquitos portadores.

Técnica genética pode 'corrigir' doenças hereditárias, diz estudo

Cientistas americanos desenvolveram um método experimental que, no futuro, pode fazer com que mulheres portadoras de algumas desordens genéticas não transfiram estes problemas aos filhos.

O estudo, conduzido por pesquisadores da Oregon Health and Science University, foi publicado nesta quarta-feira no site da revista científica Nature e deve sair na edição impressa da publicação nas próximas semanas.

Segundo os cientistas, o novo método, que por enquanto só foi testado em macacos, poderá fazer com que mulheres com desordens genéticas não transfiram estes problemas aos seus filhos por meio do DNA de suas mitocôndrias.

As mitocôndrias são estruturas encontradas nas células e que são responsáveis pela produção de energia e pelo metabolismo celular. Estas estruturas também possuem seu próprio material genético.

Quando o óvulo de uma mulher é fertilizado pelo espermatozoide durante a reprodução, o embrião herda quase que exclusivamente a mitocôndria da mãe, o que faz com que qualquer desordem que ela possua em seu DNA mitocondrial seja transferida para o filho.

Solução

Para tentar solucionar este problema, os cientistas, que trabalhavam com macacos rhesus, conseguiram transferir cromossomos da mãe para um óvulo doado que teve seus cromossomos retirados, mas que tinha a mitocôndria saudável.

Dessa forma, eles conseguiram fazer com que o óvulo pudesse gerar bebês saudáveis, que não herdaram o problema genético da mãe.

O experimento deu origem a dois filhotes de macacos gêmeos que foram batizados de Mito e Tracker.

“Atualmente, são conhecidas 150 doenças causadas por mutações no DNA mitocondrial, e aproximadamente uma em cada 200 crianças nascem com mutações nas mitocôndrias”, diz Shoukhrat Mitalipov, um dos autores do estudo.

Entre as doenças que poderiam ser evitadas com a técnica estão algumas formas de câncer, diabetes, infertilidade e doenças neurodegenerativas.

O método, no entanto, pode gerar polêmicas éticas se aplicado em humanos, já que o embrião herda parte do material genético da fêmea que doa o óvulo.

Falhas anteriores

Pesquisas anteriores haviam tentado corrigir estas alterações genéticas que podem causar doenças ao adicionar mitocôndrias saudáveis doadas nos óvulos de pacientes que queriam ter filhos.

Estas tentativas, no entanto, resultaram no nascimento de bebês não saudáveis, provavelmente porque a mitocôndria é tão delicada que foi danificada ao ser transportada de um óvulo para outro.

Como resultado, este tipo de tratamento foi proibido nos Estados Unidos.

Segundo os cientistas, o novo método, em que o DNA da mãe foi transplantado para outro óvulo que teve o DNA retirado, mas uma mitocôndria saudável, pode ser a solução deste problema.

Para Shoukhrat Mitalipov, a nova tecnologia está pronta para ser testada em humanos.

“Os testes em humanos podem começar em breve, talvez dentro de dois ou três anos”, disse.

Alguns grupos, no entanto, expressaram preocupação de que este método possa envolver modificações genéticas que podem ser transferidas por diversas gerações.

“O fato de os efeitos deste tratamento poderem persistir por gerações faz com que debates médicos sejam necessários, assim como mais testes”, diz Helen Wallace, do grupo GeneWatch, uma ONG que estuda os riscos da engenharia genética.

Mas, de acordo com o professor Robin Lovell-Badge, do National Institute for Medical Research, em Londres, as pessoas não precisariam se preocupar.

“A mitocôndria não confere características humanas específicas. Seria como mudar as bactérias de nosso intestino, o que eu suspeito que ninguém ligaria”.

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