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15 de mai. de 2010

Brócoles podem combater câncer


Uma pesquisa da Universidade de Michigan, publicada dia 1º de maio, pode estar dando um passo para combater a origem do câncer. Hoje em dia há mais de um tratamento possível para a doença, e existe uma série de hábitos de vida que podem ajudar (embora não haja garantia) a evitá-lo. Mas essas medidas combatem o câncer em si, e não a sua causa primária: as células tronco.
A descoberta está em um composto químico existente nos brócolis, chamado de Sulforafano. A partir de experiências com células-tronco em laboratório, os cientistas descobriram que o composto mata células cancerosas e inibe imediatamente o crescimento de um tumor.
Pesquisas sobre o papel do extrato dos brócolis no combate ao câncer de mama já existem há oito anos, mas se conhecia apenas a ação direta sobre a doença. Estes novos estudos sugerem que o sulforafano seria vital na prevenção do câncer, pois pode agir diretamente sobre as células-tronco. São elas, segundo os cientistas, a raiz do problema, e as quimioterapias atuais não as combatem. Daí a demora e dificuldade desse tratamento.
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A pesquisa foi conduzida em ratos com câncer de mama. O sulforafano injetado teve o efeito que esperavam: houve diminuição na população de células-tronco cancerosas, e as que restaram não foram capazes de gerar novos tumores.
Para que os resultados da pesquisa não ficassem restritos aos ratos, o estudo também avaliou células humanas com câncer de mama, cultivadas em laboratório, e os resultados foram semelhantes.
O método de aplicação de Sulforafano, apesar disso, ainda não foi testado em nenhum paciente. E comer brócolis, simplesmente, não supre o corpo com quantidade suficiente do composto para prevenir células cancerosas, seria preciso tomar um extrato. De qualquer modo, é um avanço para que a medicina possa conter o câncer, que ainda é responsável por 13% das mortes no mundo. [Science Daily]

14 de mai. de 2010

Tecidos vegetais

01. Quais são as estruturas vegetais relacionadas com as trocas gasosas nos vegetais?

resolução: Epiderme – estômatos
Súber – lenticelas

02. Considerando-se uma angiosperma arbórea, verifica-se que três tecidos estão relacionados com a sua sustentação mecânica. Quais são elas?
resolução: Colênquima, esclerênquima e lenho (xilema).

03. Os meristemas vegetais, quando examinados ao microscópio, apresentam abundância de:

a) reservas
b) figuras de mitose
c) figuras de meiose
d) tecido lenhoso
e) tecido vascular

Resposta: B

04. (UFCE) Nas células meristemáticas, é comum a observação de:

a) grandes vacúolos
b)citoplasma parietal
c) figuras mitóticas
d) divisão meiótica
e) núcleo periférico
Resposta: C

05. Em relação aos meristemas secundários, é correto afirmar que:

a) promovem o crescimento em comprimento;
b) os mais importantes meristemas secundários são o câmbio e o felogênio;
c) o câmbio é encontrado somente nas raízes;
d) o felogênio renova e aumenta as raízes das plantas;
e) o câmbio produz a cortiça.
Resposta: B

06. (PUC) O câmbio e o felogênio são duas formações vegetais constituídas por tecido:

a) meristemático de crescimento;
b) meristemático, de crescimento em comprimento, existente na raiz;
c diferenciado, de crescimento, existente no caule e raiz;
d) diferenciado para condução, existente nas angiospermas;
e) diferenciado para promover absorção de água, existente nas raízes.

Resposta: A

07. (UFAL) Dos tecidos vegetais abaixo, é formado do súber:

a) felogênio
b) parênquima secundário
c) feloderma
d) floema secundário
e) cilindro lenhoso
Resposta: A

08. (UFBA) Qual dos seguintes conjuntos de características é comum a todos os tecidos de sustentação dos vegetais?

a) células mortas, localização periférica e presença de lignina;
b) células em atividade, localização interna e parede reforçada com substâncias diversas;
c) células mortas ou em atividade, localização variada e parede reforçada com substâncias diversas;
d) células alongadas, localização periférica e presença de lignina ou de celulose;
e) células alongadas, mortas, localização interna e parede reforçada com substâncias diversas.

Resposta: C

09. (UFSE) A conhecida cortiça, de tão larga aplicação na fabricação de rolhas, é retirada de árvores que apresentam abundância do tecido denominado:

a) súber
b) lenho
c) colênquima
d) esclerênquima
e) líber
Resposta: a

10. (UF SÃO CARLOS) Os tecidos de sustentação nos vegetais são o colênquima e o esclerênquima. Eles se caracterizam, respectivamente, por:

a) células vivas, com parede celular espessada com celulose, e células mortas, com parede celular espessada com lignina;
b) células mortas, com parede celular espessada com celulose, e células vivas, com parede celular espessada com lignina;
c) células vivas, com parede celular sem espessamento, e células mortas, com espessamento de celulose na parede celular;
d) células mortas, com parede celular com espessamento de celulose e lignina e células vivas sem espessamento;
e) ambos serem tecidos vivos, distinguindo-se pela localização na planta: o colênquima, na casca e o esclerênquima, no lenho.



Resposta: A



Reprodução vegetal


01. (PUCC) A figura indica um micrósporo de Pinus sp (pinheiro) germinando um tubo polínico. As setas 1, 2, 3 e 4 indicam respectivamente as células:







a) protalares, pedicular, espermatógenas e vegetativa;

b) protalares, pedicular, vegetativa e espermatógena;

c) pedicular, protalares, vegetativa e espermatógena;

d) pedicular, protalares, espermatógena e vegetativa

e) n.d.a.



Resposta: B



02. (MED. SANTOS) As gimnospermas são consideradas plantas inferiores às angiospermas; alguns caracteres que as diferenciam dão prova disso, como, por exemplo:



a) nas angiospermas o endosperma da semente se forma antes da fecundação, enquanto nas gimnospermas ele se forma após a fecundação;

b) as flores das angiospermas são geralmente díclinas e as das gimnospermas monoclinas;

c) a polinização das gimnospermas é feita principalmente através do vento, enquanto as angiospermas utilizam geralmente insetos e animais maiores para disseminar seus grãos de pólen;

d) os vasos lenhosos traqueídes são típicos das gimnospermas e os areolados são típicos das angiospermas;

e) nas angiospermas a estrutura externa do caule apresenta raios medulares separando os feixes líbero-lenhosos; já nas gimnospermas não existe medula e os feixes líbero-lenhosos estão mergulhados num parênquima.



Resposta: C



03. Justifique o porque da alternativa a estar certa ou errada.



Resolução: Alternativa A errada porque o endosperma nas gimnospermas está formado antes de ocorrer a fecundação e é

representado pelo próprio gametófito feminino (megaprotalo). O endosperma nas angiospermas forma-se após a fecundação.



04. (MED – SANTOS) Acompanhando a evolução do gametófito nas plantas, sabemos que das afirmações dadas abaixo uma não é verdadeira. Assinale-a:



a) nas briófitas o gametófito ainda forma a geração mais importante do ciclo vegetal;

b) nas pteridófitas o gametófito se reduz ao protalo que mantém uma vida dependente do esporófito;

c) nas pteridófitas heterosporada os protalos são dióicos e os esporos que os formarão também diferem entre si;

d) nas gimnospermas o saco embrionário forma um protalo completo com muitas células vegetativas e vários arquegônios;

e) nas angiospermas o saco embrionário forma um protalo rudimentar com oito núcleos.



Resposta: B



05. Justifique sua resposta.



Resolução: Nas pteridófitas o protalo (gametófito) é um vegetal verde, autótrofo e conseqüentemente independente do

esporófito.



06. (MED. – SANTOS) A cortiça, utilizada normalmente na vedação de recipientes, é extraída de árvores ricas em:



a) esclerênquima

b) lenho

c) parênquima aerífero

d) súber

e) líber



Resposta: D



07. Justifique a sua resposta.



Resolução: O súber é um tecido morto, com células cheias de ar, constituindo um bom isolante térmico para as plantas, é

produzido por atividade do felogênio.



08. (PUC) O nucelo é:



a) megasporângio

b) megásporo

c) megasporófilo

d) microsporófilo

e) gametófito



Resposta: a



09. (OSEC) Com relação à reprodução dos Fanerógamos são feitas as afirmativas:



I. A reprodução dos Fanerógamos é por geração alternante, ficando a fase gametofítica contida na flor.

II. O grão de pólen é o gameta masculino dos Fanerógamos.

III. O óvulo é o gameta feminino dos Fanerógamos.



São corretas as afirmações:



a) I e II

b) I e III

c) II e III

d) I, II e III

e) Somente uma é correta



Resposta: E



10. Justifique o porque da afirmação III estar certa ou errada.



Resolução: O gameta feminino nos fanerógamos é a oosfera que fica contida no interior do óvulo.

floresta amazônica

Localização
A extensão total aproximada da Floresta Amazônica é de 5,5 milhões de km², sobrepondo-se à área da bacia hidrográfica amazônica com 7 milhões de km² (incluindo a bacia dos rios Araguaia e Tocantins). A floresta amazônica distribui-se mais ou menos da seguinte forma, dentro e fora do território nacional: 60% no Brasil, e o restante (40%) pela Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela

Estes 60% correspondentes ao Brasil constituem a chamada Amazônia Legal, abrangendo os Estados do Amazonas, Amapá, Mato Grosso, oeste do Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Além destas "divisões", a floresta amazônica ainda engloba 38% (1,9 milhões de km²) de florestas densas; 36% (1,8 milhões de km²) de florestas não densas; 14% (700 mil km²) de vegetação aberta, como cerrados e campos naturais, sendo 12% da área ocupada por vegetação secundária e atividades agrícolas.

Caracterização
A Amazônia possui grande importância para a estabilidade ambiental do Planeta. Nela estão fixadas mais de uma centena de trilhões de toneladas de carbono. Sua massa vegetal libera algo em torno de sete trilhões de toneladas de água anualmente para a atmosfera, via evapotranspiração, e seus rios descarregam cerca de 20% de toda a água doce que é despejada nos oceanos pelos rios existentes no globo terrestre.

Além de sua reconhecida riqueza natural, a Amazônia abriga expressivo conjunto de povos indgenas e populações tradicionais que incluem seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, babaçueiras, entre outros, que lhe conferem destaque em termos de diversidade cultural. Este patrimônio socioambiental brasileiro chega ao ano de 2002 com suas características originais relativamente bem preservadas. Atualmente, na Amazônia, ainda é possível a existência de pelo menos 50 grupos de indígenas arredios e sem contato regular com o mundo exterior.

A Amazônia, como floresta tropical, apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. Todos os elementos (clima, solo, fauna e flora) estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como principal.

Durante muito tempo, atribuiu-se à Amazônia o papel de “pulmão do mundo”. Hoje, sabe-se que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumida à noite. Mas, devido às alterações climáticas que causa no planeta, a Floresta Amazônica vem sendo chamada como “o condicionador de ar do mundo”.

A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial. A região é o berço de inúmeros povos indígenas e constitui-se numa riquíssima fonte de matéria-prima (alimentares, florestais, medicinais, energéticas e minerais).

Clima e Hidrografia
Hápredomínio de temperaturas médias anuais entre 22 e 28ºC. Há uniformidade térmica e, normalmente, não se percebe a presença de variações estacionais no decorrer do ano. O total de chuvas varia de 1.400 a 3.500 mm por ano. O clima é distribuído de maneira a caracterizar duas épocas distintas: a seca e a chuvosa.

O clima é equatorial úmido e sub-úmido, controlado pela ação dos alísios e baixas pressões equatoriais (doldrums) e pela ZCIT - Zona de Convergência Intertropical. Na Amazônia Ocidental, o clima sofre a interferência da massa equatorial continental (mEc); na Amazônia Oriental, região do médio e baixo Amazonas e litoral, o clima sofre interferência da massa equatorial marítima (mEm) e da ZCIT. A massa polar atlântica (mPa) atua no interior da Amazônia, percorrendo o território nacional no sentido S - NW através da depressão do Paraguai, canalizando o ar frio e provocando queda da temperatura. O fenômeno é conhecido como "friagem". Predomina o clima equatorial, com pluviosidade média anual de 2.500 mm e temperatura média anual de 24 ºC.

Os rios amazônicos diferem quanto à qualidade de suas águas e sua geomorfologia. Os principais rios, baseando-se na coloração de suas águas são:

De água preta: Negro

De água clara: Tapajós

De água barrenta: Solimões e Amazonas

Os rios de água preta apresentam esta coloração devido à presença de ácidos húmicos e fúlvicos resultantes da decomposição incompleta do húmus do solo. Já os rios de água clara têm suas cabeceiras nos escudos cristalinos pré-cambrianos. Drenam solos muito intemperizados e suas águas não são tão ácidas; a carga de material em suspensão é pequena tornando suas águas claras. Os rios barrentos originam-se em regiões montanhosas (Cordilheira dos Andes) carregando elevadas quantidades de material em suspensão, garantindo uma coloração amarronzada.

Rios que fazem parte da hidrografia da Amazônia:

Rio Araguaia
Com 2.627 km de extensão, o Araguaia nasce na divisa dos Estados do Mato Grosso e Tocantins e deságua na margem esquerda do Tocantins. Na época da estiagem, aparecem inúmeras praias. O rio oferece também uma grande variedade de peixes.

Rio Nhamundá
O Nhamundá divide os estados do Pará e Amazonas, tem um leito arenoso e águas claras. No curso superior possui várias cachoeiras e na confluência com o rio Paracatu atinge uma largura tão expressiva que forma um lago com 40 km de comprimento e 4 km de largura.

Rio Negro
Tem águas muito escuras devido à decomposição da matéria orgânica vegetal que cobre o solo das florestas e é carregada pelas inundações. Quando o Solimões encontra o Rio Negro, passa a chamar-se de Amazonas.

Rio Solimões
O rio fica bicolor quando há o encontro dos Rios Negro e Solimões; as águas com cores contrastantes percorrem vários quilômetros sem se misturar.

Rio Tapajós
As águas do Tapajós, devido às diferenças de composição, densidade e temperatura, não se misturam com às do Rio Amazonas. Tem 1.992 km de extensão, nasce nas divisas dos Estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso.

Rio Tocantins
Nasce no Estado de Tocantins, na serra dos Pirineus e deságua no Oceano Atlântico, formando o estuário do rio Pará.

Rio Trombetas
Nasce na fronteira do Brasil com a Guiana e tem 750 km de extensão. Quando se encontra com o Paraná de Sapucuá, ganha o nome de baixo Trombetas e chega a atingir 1.800 m de largura. Seu leito divide-se em várias ilhas estreitas e compridas.

Rio Xingu
Tem 1.980 km de extensão, mas é navegável em apenas 900 km. Tem um curso sinuoso e várias cachoeiras, algumas com mais de 50 m.

Rio Amazonas
Nasce no norte da Cordilheira dos Andes peruano; sua altitude na nascente é de 5,3 mil metros com aproximadamente 1.100 afluentes.

O volume de água do rio Amazonas é tão grande que sua foz, ao contrário dos outros rios,consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros. O oceano atlântico só consegue reverter isso durante a lua nova quando, finalmente, vence a resistência do rio. O choque entre as águas provoca ondas que podem alcançar até 5m de altura, avançando rio adentro. Este choque das águas tem uma força tão grande que é capaz de derrubar árvores e modificar o leito do rio. É no Rio Amazonas que acontece um curioso fenômeno da natureza, a pororoca. No dialeto indígena do baixo Amazonas, o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato: Poroc-poroc significa destruidor. Embora a pororoca aconteça todos os dias, o período de maior intensidade no Brasil acontece entre janeiro e maio e não é um fenômeno exclusivo do Amazonas. Acontece nos estuários rasos de todos rios que desembocam no golfo amazônico e no rio Araguari, no litoral do Estado do Amapá. Verifica-se também nos rios Sena e Ganges.

Geologia e Relevo
Geologicamente, limita-se ao norte e ao sul com os escudos cristalinos brasileiros e das guianas, respectivamente; ao longo da borda oeste, com a Cordilheira dos Andes. Entre as feições antigas existentes, encontra-se uma depressão preenchida por uma cobertura sedimentar de caráter fluvial e lacustre. Ao norte e ao sul da calha do médio e baixo rio Amazonas, os escudos cristalinos e os sedimentos terciários. Todas estas e outras formações geológicas datam de milhões de anos.

Ainda falando nos períodos antecessores ao nosso, quando o nível do mar esteve baixo, o rio Amazonas, juntamente, com seus afluentes, alargou e escavou vales; quando o nível do mar estava alto, estes vales foram aterrados com sedimentos originários da região andina, formando as várzeas.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

Dunas


As ONGs do Fórum em Defesa da Zona Costeira do Ceará, embasadas nas pesquisas científicas, diagnósticos ambientais e no conhecimento e cultura do povo cearense, pescadores e ambientalistas, vem por meio deste solicitar ao CONAMA a preservação das dunas do Ceará, pelas razões e motivos pelos quais passa a expor:

As campos de dunas são parte importante da Planície Litorânea e fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas e da paisagem da Zona Costeira do Estado do Ceará. A faixa de praia representa um dos sistemas ambientais mais dinâmicos do planeta. A formação e migração das dunas é um dos problemas relacionados a alteração da dinâmica dos Ambientes Costeiros (fonte: A Zona Costeira do Ceará - Diagnóstico par Gestão Integrada). Os principais efeitos resultantes da migração das dunas são:

- Redução das áreas agricultáveis;
- Assoreamento de área de captação de água para abastecimento urbano;
- Assoreamento de reservatórios;
- Perdas de áreas de lazer;
- Barramento de cursos de água;
- Assoreamento de lagoas;
- Soterramento de espécies vegetais;
- Desertificação de áreas;
- Destruição de manguezais.

O processo de mobilização das dunas é intenso na costa cearense. As lagoas das Cobras (município de São Gonçalo do Amarante) e do Mato (Município de Itapipoca) são exemplos do processo migratório das dunas. O deslocamento das dunas foi calculado em cerca de 30m/ano no campo mais próximo ao mar e 10m/ano nas formações mais distantes da costa.

"Atividades não planejadas podem modificar a dinâmica de transporte e morfologia das dunas. A fixação artificial, exploração mineral, desvio dos corpos dunares e retirada das areias para amenizar os impactos de avanço sobre as vias de acesso, loteamentos e áreas agrícolas, poderão acelerar a movimentação, incrementar riscos de soterramento e acelerar a erosão costeira." (A Zona Costeira do Ceará - Diagnóstico para a Gestão Integrada, p.77)

Intervenções antrópicas vêm alterando a dinâmica das dunas e promovendo o aumento da erosão costeira, com avanço do mar em algumas regiões e aumento dos desequilíbrios ambientais. Ao longo dos 573km de litoral no Ceara, foram identificadas cerca de 53 áreas geradoras de sedimentos que participam ativamente da dinâmica costeira. Os campos de dunas são fundamentais para manter a dinâmica das praias e da a paisagem, evitar o soterramento de áreas, proteger contra o aumento das marés e ressacas, evitando a erosão das praias e diversos impactos que possam advir da quebra da dinâmica costeira.

Diversos cientistas vem preconizando o aumento do nível do mar nos próximos anos, resultado das mudanças climáticas e diversas alterações antrópicas que o planeta vem sofrendo, portanto a erosão da linha de costa é uma realidade que devemos enfrentar ao longo dos anos, e sendo a presença das dunas imprescindível para a proteção da linha de costa.

Além da importância como elemento estruturante da dinâmica costeira, as dunas são ainda:
- Fundamentais para a orientação dos pescadores no mar;
- Excelentes aqüíferos em um Estado que enfrenta sérios problemas por falta de água.
- Componente essencial para o turismo e a preservação da paisagem e beleza cênica do Estado.

Diante do exposto, as ONGs do Estado do Ceará vêm mais uma vez apresentar sua preocupação e repúdio a qualquer ação do Governo do Estado do Ceará que possa provocar a ocupação e degradação das dunas do Estado através da modificação da legislação que protege as dunas, que já sofrem com os efeitos danosos da ocupação e mobilização de dunas ao longo da costa.

Fonte: www.soszonacosteira.hpg.ig.com.br

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