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9 de abr. de 2010

Ozônio, o que é?


Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida.

Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
um processo natural que leva à contínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo

Na atmosfera, a presença da radiação ultravioleta desencadeia


O que está acontecendo com a camada de ozônio?
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.

Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.

Como os CFCs destroem a camada de ozônio?
Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.

A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio.

Quais os problemas causados pelos raios ultravioleta?
Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana a doenças como herpes.

Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.

O que é exatamente o buraco na camada de ozônio?
Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.

O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.

Fonte: www.wwf.org.br

Aranha venenosa
















Aranhas venenosas:
Phoneutria sp. (armadeira)

As aranhas armadeiras possuem cor cinza ou castanho escuro e pelos curtos no corpo e nas pernas. Próximo aos ferrões os pelos são vermelhos. Quando adultas, chegam a atingir até 17 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo tem de 4 a 5 cm. Não fazem teias, são errantes e solitárias, podendo ser encontradas em lugares escuros, vegetação (cachos de bananas, por exemplo). Podem entrar por debaixo das portas das residências, escondendo-se dentro de calçados.

Geralmente à noite saem para caçar. São muito agressivas e assumem postura ameaçadora, "armando o bote", de onde vem seu nome. São comuns os acidentes, podendo ser graves para crianças menores de 7 anos. O sintoma predominante é uma dor intensa no local da picada. O tratamento em geral consiste de aplicação local de anestésico e, em casos graves, de aplicação do soro antiaracnídico.

Loxosceles sp. (aranha marrom)

Loxosceles sp. (aranha marrom)

Possui cor amarelada, sem manchas. Chega a atingir de 3 a 4 cm, incluindo as pernas. O corpo atinge de 1 a 2 cm. Os pêlos são poucos, curtos, quase invisíveis. Essas aranhas vivem em teias irregulares, semelhantes a um lençol de algodão, construídas em tijolos, telhas, tocos de bambu, barrancos, cantos de parede, garagens, geralmente em lugares escuros. Não são agressivas e os acidentes são raros, porém geralmente graves. Os primeiros sintomas de envenenamento são uma sensação de queimadura e formação de ferida no local da picada. O tratamento é feito com soro antiaracnídico ou antiloxoscélico.

Lycosa sp. (aranha de grama)

Lycosa sp. (aranha de grama)

Possui cor acinzentada ou marrom, com pêlos vermelhos perto dos ferrões e uma mancha escura em forma de flecha sobre o corpo. Atinge até 5 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo atinge de 2 a 3 cm. Vivem em gramados e residências. Os acidentes são freqüentes, porém não são graves, não necessitando de tratamento com soro.

Caranguejeiras (diversos gêneros)

Caranguejeiras (diversos gêneros)

As caranguejeiras são aranhas geralmente grandes, com pêlos compridos nas pernas e no abdômen. Embora sejam muito temidas, os acidentes com elas são raros e sem gravidade, e por isso não se produz soro contra seu veneno.

Latrodectus sp. (viúva negra)

Latrodectus sp. (viúva negra)

Possui cor preta, com manchas vermelhas no abdômen e às vezes nas pernas. São aranhas pequenas: a fêmea tem de 2,5 a 3 cm (o corpo com 1 a 1,5 cm) e o macho é de 3 a 4 vezes menor. Vivem em teias que constroem sob vegetação rasteira, em arbustos, plantas de praia, barrancos, etc., em lugares escuros. Conhecem-se no Brasil apenas alguns acidentes de pequena e média gravidade, não se produzindo soro contra as espécies brasileiras.

As aranhas que constroem teias aéreas de forma geométrica (circular, triangular, etc.), como as espécies de Nephila e outras, não oferecem perigo, mesmo quando são de tamanho grande.

Fonte: www.butantan.gov.br

8 de abr. de 2010

Morte de Corais

Regularmente temos nos deparado com notícias na televisão e jornais sobre a morte em massa de corais ocorrendo em alguns recifes do mundo. Muitas pessoas tem me procurado querendo saber o que exatamente é o branqueamento dos corais e o que está causando isto.
O branqueamento dos corais é a perda das zooxantelas (algas que vivem dentro do corpo dos corais, que fornecem alimento em troca de abrigo) ou a diminuição dos pigmentos que realizam fotossíntese nas zooxantelas. Isto ocorre por causa de variações que ocorrem no ambiente recifal, sejam naturais ou causadas pelo homem, como mudança da temperatura da água, radiação solar, sedimentação, exposição aérea ou diminuição da salinidade. A ocorrência de branqueamentos tem aumentado muito nos últimos 20 anos. O aumento da temperatura global, causada pelo efeito estufa, tem sido o principal responsável pela destruição de grandes áreas de recifes e a extinção de várias espécies de coral.
O recife de coral como ecossistema e seus organismos.
Os recifes de corais são encontrados nas águas rasas das regiões tropicais ao longo da costa de ilhas e continentes. O substrato do recife é composto principalmente por carbonato de cálcio, proveniente de corais escleractínios vivos e mortos. Vários outros invertebrados, vertebrados e plantas vivem juntos com os corais escleractínios em estreita associação, gerando uma biodiversidade tão grande que os recifes de corais são frequentemente comparados as florestas tropicais.
Os corais escleractínios secretam um esqueleto de carbonato de cálcio, que é retirado da água. Quando o pólipo do coral morre, seu esqueleto fica incorporado a estrutura do recife.
Os corais pertencem ao filo Cnidaria (celenterados) e se alimentam de duas maneiras. A primeira é a tradicional estratégia cinidária de capturar o alimento (principalmente zooplâncton) com seus tentáculos. A segunda é através de sua associação simbiótica com as zooxantelas, em troca do abrigo fornecido pelo coral, as zooxantelas fornecem alimento que elas produzem através da fotossíntese. Graças a energia extra provida por estas algas, os corais escleractínios podem manter seu metabolismo acelerado, necessário para a produção do esqueleto de carbonato de cálcio.
A morte dos corais
O branqueamento dos corais ocorre quando (1) a densidade de zooxantelas presentes no tecido do coral diminui, ou (2) a densidade de clorofila das zooxantelas diminui. Quando a perda de pigmentos fotossintéticos atinge 60% dizemos que o coral branqueou. A cor pálida apresentada pelo coral é devido a visualização de seu esqueleto de carbonato de cálcio através de seu corpo, que fica transparente na ausência das zooxantelas.
Se o agente causador de stress não for muito severo e tende a diminuir com o tempo, permite que o coral se recomponha após algumas semanas ou meses. Mas quando o stress for muito prolongado, pode matar colônias inteiras de uma só vez.
Causas ecológicas do branqueamento dos corais.
O branqueamento é a resposta dos corais a alguns tipos de stress, que podem ser induzidos por uma variedade de fatores, sozinhos ou em combinação. Os seguintes eventos foram identificados como causadores de branqueamentos em várias partes do mundo.
Temperatura. Os corais vivem dentro de uma margem muito pequena de variação de temperatura, assim temperaturas anormalmente altas ou baixas podem induzir o branqueamento. Mortes ocorrem em quedas súbitas na temperatura do mar, associadas a eventos de ressurgência, porém os branqueamentos estão mais ligados ao aquecimento do mar, seja devido ao efeito estufa ou ao El niño
Radiação solar. O branqueamento que ocorre nos topos das colônias em meses de verão sugerem que a radiação solar também desempenha seu papel no processo, ainda mais em regiões onde a camada de ozônio está mais prejudicada.
Exposição aérea. Emersões repentinas de cabeços de corais durante eventos de extrema maré baixa, diminuições locais do nível do mar causadas pelo El niño e elevações tectônicas podem provocar o branqueamento.
Diminuição da salinidade. Já foram observados branqueamentos em ocasiões de fortes tempestades sobres recifes rasos e próximos a foz de rios.
Mortes em massa de corais tem sido observadas desde 1870. A freqüência e escala dos distúrbios tem aumentado dramaticamente desde a década de 70. Cerca de 105 eventos envolvendo alta mortalidade de corais foram observadas entre 1979-90. Todas as grandes regiões possuidoras de recifes de coral (Caribe, Pacífico Central e Oeste, Oceano Índico, Golfo Pérsico e Mar Vermelho) sofreram com o branqueamento e morte de corais durante a década de 80.
Os primeiros casos de branqueamento eram relacionados a causas não térmicas, como tempestades, exposições aéreas durante marés muito baixas e aumento populacional de Acanthaster (estrela do ar do pacífico predadora de corais, conhecida como coroa-de-cristo). A partir dos anos 80, as causas mais comuns dos branqueamentos passaram a ser o aumento da temperatura da água, principalmente devido as altas incidências do efeito El Niño neste período.
Fonte: www.scafo.com.br

7 de abr. de 2010

Adrenalina










Quando levamos um susto ou praticamos um esporte radical, milhares de estruturas iguais a esta são liberadas em nossa corrente sanguínea। O nosso organismo, então, fica "turbinado", pronto para enfrentar a situação de perigo ou alerta. A adrenalina é um estimulante natural.



















Adrenalina no corpo humano
A adrenalina é um hormônio e um neurotransmissor। A adrenalina é sintetizada na medula adrenal (sobre o rim). Um sinal, que pode ser induzido através de um baixo nível de glicose, aciona o mecanismo de liberação de adrenalina no sangue. Duas enzimas são responsáveis pela rápida e eficaz degradação da adrenalina: a Catecolamina-O-metiltransferase (COMT) e a Monoaminoxidase (MAO).








Um Hormônio
A adrenalina tem o efeito oposto da insulina: é liberada quando o nível de glicose está baixo. Sua presença na corrente sanguínea aciona mecanismos de mobilização de triacilglicerídeos (gorduras) para produção de açúcar. O aumento da taxa de glicose no sangue permite a fermentação da glicose nos músculos. A adrenalina também inibe a liberação de insulina.
Um Neurotransmissor
A adrenalina atua, também, como um neurotransmissor, e tem efeito sobre o sistema nervoso simpático: coração, pulmões, vasos sanguíneos, órgãos genitais, etc. Este neurotransmissor é liberado em resposta ao stress físico ou mental, e liga-se a um grupo especial de proteínas - os receptores adrenérgicos. Seus principais efeitos são: aumento dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e pupilas, vasoconstricção, suor. entre outros.
Quando um animal é ameaçado, as opções são, geralmente, ficar e lutar, ou correr o mais rápido possível. Ambas as respostas irão requerer uma quantidade extra de oxigênio e açúcar no sangue e nos músculos. A liberação de adrenalina, então, é acionada, aumentando a velocidade de batimentos cardíacos, metabolização, e respiração.
A adrenalina está presente em muitas formulações farmacêuticas intr avenosas, principalmente no tratamento da asma, hemorragias internas, entre outros.
Síntese da Adrenalina
A primeira síntese química da adrenalina foi feita em 1904, por F. Stolz. Partindo do pirocatecol, ele prepararou a adrenalona, que foi reduzida a uma mistura racêmica de adrenalina.
Biossíntese
Um Hormônio
A adrenalina tem o efeito oposto da insulina: é liberada quando o nível de glicose está baixo. Sua presença na corrente sanguínea aciona mecanismos de mobilização de triacilglicerídeos (gorduras) para produção de açúcar. O aumento da taxa de glicose no sangue permite a fermentação da glicose nos músculos. A adrenalina também inibe a liberação de insulina.
Um Neurotransmissor
A adrenalina atua, também, como um neurotransmissor, e tem efeito sobre o sistema nervoso simpático: coração, pulmões, vasos sanguíneos, órgãos genitais, etc. Este neurotransmissor é liberado em resposta ao stress físico ou mental, e liga-se a um grupo especial de proteínas - os receptores adrenérgicos. Seus principais efeitos são: aumento dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e pupilas, vasoconstricção, suor. entre outros.
Quando um animal é ameaçado, as opções são, geralmente, ficar e lutar, ou correr o mais rápido possível. Ambas as respostas irão requerer uma quantidade extra de oxigênio e açúcar no sangue e nos músculos. A liberação de adrenalina, então, é acionada, aumentando a velocidade de batimentos cardíacos, metabolização, e respiração.
A adrenalina está presente em muitas formulações farmacêuticas intr avenosas, principalmente no tratamento da asma, hemorragias internas, entre outros.
Síntese da Adrenalina
A primeira síntese química da adrenalina foi feita em 1904, por F. Stolz. Partindo do pirocatecol, ele prepararou a adrenalona, que foi reduzida a uma mistura racêmica de adrenalina.
Biossíntese da Adrenalina

Angiospermas




Introdução
A conquista definitiva do ambiente terrestre na evolução dos vegetais ocorre com as angiospermas, pois apresentam maior grau de complexidade, maior diversidade de formas e grande distribuição geográfica.
Estes vegetais apresentam suas sementes protegidas dentro de frutos, que também funcionam como um mecanismo de dispersão para os vegetais.


Características Gerais
As angiospermas são plantas traqueófitas, com vasos condutores, com variação de tamanho, desde formas herbáceas até arborescentes.
Apresentam heterosporia, com produção de micrósporo e de megásporo que formarão o gametófito masculino e o feminino, respectivamente.
A reprodução nas angiospermas ocorre através de um ciclo do tipo haplodiplobionte, com alternância de gerações, sendo a fecundação por sifonogamia, como nas gimnospermas.
A fase esporofítica (E) é predominante sobre a fase gametofítica.(G). E > G
Possuem flores que reúnem as estruturas para reprodução, podendo ser monóclinas (hermafroditas) ou díclinas, com produção de esporos masculinos ou femininos.


Hábitat
As angiospermas ocupam praticamente todos os ecossistemas do planeta, devido a sua grande capacidade de adaptação e mecanismos eficientes de dispersão, através de suas sementes e frutos.


A Estrutura da Flor das Angiospermas
A flor é uma ramificação de crescimento limitado, que apresenta quatro tipos de folha modificada (verticilos), sendo dois verticilos férteis: o androceu (o conjunto de estames) e o gineceu (o conjunto de pistilos); os dois verticilos estéreis- que formam o perianto - composto pelo cálice (de cor verde e formado por sépalas) e pela corola (de cores vivas e formada por pétalas). As flores podem ser hermafroditas, mas também existem flores unissexuais. A forma da flor é de grande importância para a classificação das angiospermas.


Ciclo da Angiosperma
O pólen ou esporo masculino é produzido nos estames. A passagem dos grãos de pólen dos estames aos pistilos (esporângio feminino) da mesma flor ou de outra chama-se polinização. Dependendo da maneira pela qual esse transporte se dá, a polinização pode ser: entomófila, realizada por insetos que carregam o pólen nas patas, ou anemófila, quando o vento carrega o pólen de uma flor para outra. As flores de polinização entomófilas possuem cheiros e cores intensos e produzem substâncias açucaradas (néctar) para atrair os insetos e facilitar o transporte do pólen. O fruto, berço mais seguro.
Após a fecundação, o primórdio seminal transforma-se em semente. O ovário da flor transforma-se em fruto, que guarda e protege a semente até que as condições externas estejam adequadas para a germinação. O fruto possui uma cobertura (pericarpo), constituída por três camadas. Se o pericarpo for seco e fino, o fruto é seco (trigo, noz, avelã, semente de girassol); quando é suculento, o fruto é carnoso. Existe grande variedade de frutos carnosos, como as bagas (tomate, uva), as drupas (pêssego, ameixa, azeitona) e os pomos (pêra, maçã, marmelo).
Propagação vegetativa é processo de reprodução assexuada em vegetais superiores (Angiospermas). É muito usada pelo homem na propagação (reprodução) de plantas cultivadas.
Apresentam como características e vantagens:
a) Dependendo da espécie, pode-se usar a raiz, o caule ou a folha. O órgão mais usado é o caule, pois possui gemas que, facilmente poderão desenvolver-se e dar novos indivíduos.
b) Permite a reprodução de plantas que não produzem sementes como: bananeiras, laranja-baía, Hibiscus, etc.
c) Pode-se obter um grande número de descendentes geneticamente iguais a partir de um único indivíduo, garantindo a manutenção de características genéticas selecionadas.
d) A produção de flores, frutos e sementes, em geral é mais rápida do que a reprodução por sementes.
e) Na propagação por enxertia pode-se usar um porta-enxerto (= cavalo) mais resistente.
A propagação vegetativa pode-se dar por: estacas, tubérculos, rizomas, bulbos, enxertia.
Estacas
São ramos caulinares cortados e contendo algumas gemas ou brotos. Colocadas no solo poderão desenvolver raízes e novos indivíduos. São processos muito usados para reprodução artificial de: videiras, cana-de-açúcar, mandioca, batata-doce, amoreira, azáleas, gerânios, roseiras, figueiras, Hibiscus,etc.
Podem-se usar hormônios vegetais (auxinas) para acelerar a formação de raízes nas estacas.
Tubérculos
Usa-se o caule subterrâneo (contém gemas !) para a reprodução: batata-inglesa ou “batatinha”.
Rizomas
Também se usa o caule subterrâneo para reprodução: bananeiras, íris, gengibre.
Bulbo
Tipo de caule usado para reprodução de cebola, alho, palma, lírio, tulipa.
Enxertia
Usam-se duas espécies (caules) semelhantes ou variedades da mesma espécie
Exemplo: limoeiro, laranjeira.
Uma planta, geralmente mais resistente, é usada como porta-enxerto ou cavalo (p.ex. o limoeiro). Da outra espécie (cavaleiro), que se deseja explorar economicamente, retira-se uma gema axial ou um ramo e enxerta-se no cavalo (porta-enxerto).
Se o enxerto “pega” irá desenvolver-se um indivíduo geneticamente igual ao que forneceu a gema ou ramo.
Classificação das Angiospermas
As angiospermas são divididas em duas classes, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas, que são caracterizadas de acordo com o número de cotilédones, sistema de raízes, estrutura floral, tecidos meristemáticos e tipos de crescimento e nervuras das folhas.
As angiospermas, apesar de apresentarem uma grande diversidade de formas, de tamanho e da organização de suas flores, podemos analisar seu processo reprodutivo num aspecto padrão de ciclo de vida com alternância de gerações do tipo haplodiplobionte, onde a geração esporofítica é o vegetal de vida longa, ficando a geração gametofítica restrita às estruturas reprodutivas.
As Angiospermas podem ser divididas em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas:

MONOCOTILEDÔNEAS
DICOTILEDÔNEAS
raiz
fasciculada (“cabeleira”)
pivotante ou axial (principal)
caule
em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
em geral, com crescimento em espessura (tronco)
distribuição de vasos no caule
feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo (distribuição eustélica = regular)
folha
invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
peciolada: bainha reduzida; pecíolo; nervuras reticuladas ou peninérvias.
Flor
trímera (3 elementos ou múltiplos)
dímera, tetrâmera ou pentâmera
embrião
um cotilédone
2 cotilédones
exemplos
bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.

Fonte: www.biomania.com.br

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