Introdução
A conquista definitiva do ambiente terrestre na evolução dos vegetais ocorre com as angiospermas, pois apresentam maior grau de complexidade, maior diversidade de formas e grande distribuição geográfica.
Estes vegetais apresentam suas sementes protegidas dentro de frutos, que também funcionam como um mecanismo de dispersão para os vegetais.
A conquista definitiva do ambiente terrestre na evolução dos vegetais ocorre com as angiospermas, pois apresentam maior grau de complexidade, maior diversidade de formas e grande distribuição geográfica.
Estes vegetais apresentam suas sementes protegidas dentro de frutos, que também funcionam como um mecanismo de dispersão para os vegetais.
Características Gerais
As angiospermas são plantas traqueófitas, com vasos condutores, com variação de tamanho, desde formas herbáceas até arborescentes.
Apresentam heterosporia, com produção de micrósporo e de megásporo que formarão o gametófito masculino e o feminino, respectivamente.
A reprodução nas angiospermas ocorre através de um ciclo do tipo haplodiplobionte, com alternância de gerações, sendo a fecundação por sifonogamia, como nas gimnospermas.
A fase esporofítica (E) é predominante sobre a fase gametofítica.(G). E > G
Possuem flores que reúnem as estruturas para reprodução, podendo ser monóclinas (hermafroditas) ou díclinas, com produção de esporos masculinos ou femininos.
As angiospermas são plantas traqueófitas, com vasos condutores, com variação de tamanho, desde formas herbáceas até arborescentes.
Apresentam heterosporia, com produção de micrósporo e de megásporo que formarão o gametófito masculino e o feminino, respectivamente.
A reprodução nas angiospermas ocorre através de um ciclo do tipo haplodiplobionte, com alternância de gerações, sendo a fecundação por sifonogamia, como nas gimnospermas.
A fase esporofítica (E) é predominante sobre a fase gametofítica.(G). E > G
Possuem flores que reúnem as estruturas para reprodução, podendo ser monóclinas (hermafroditas) ou díclinas, com produção de esporos masculinos ou femininos.
Hábitat
As angiospermas ocupam praticamente todos os ecossistemas do planeta, devido a sua grande capacidade de adaptação e mecanismos eficientes de dispersão, através de suas sementes e frutos.
As angiospermas ocupam praticamente todos os ecossistemas do planeta, devido a sua grande capacidade de adaptação e mecanismos eficientes de dispersão, através de suas sementes e frutos.
A Estrutura da Flor das Angiospermas
A flor é uma ramificação de crescimento limitado, que apresenta quatro tipos de folha modificada (verticilos), sendo dois verticilos férteis: o androceu (o conjunto de estames) e o gineceu (o conjunto de pistilos); os dois verticilos estéreis- que formam o perianto - composto pelo cálice (de cor verde e formado por sépalas) e pela corola (de cores vivas e formada por pétalas). As flores podem ser hermafroditas, mas também existem flores unissexuais. A forma da flor é de grande importância para a classificação das angiospermas.
A flor é uma ramificação de crescimento limitado, que apresenta quatro tipos de folha modificada (verticilos), sendo dois verticilos férteis: o androceu (o conjunto de estames) e o gineceu (o conjunto de pistilos); os dois verticilos estéreis- que formam o perianto - composto pelo cálice (de cor verde e formado por sépalas) e pela corola (de cores vivas e formada por pétalas). As flores podem ser hermafroditas, mas também existem flores unissexuais. A forma da flor é de grande importância para a classificação das angiospermas.
Ciclo da Angiosperma
O pólen ou esporo masculino é produzido nos estames. A passagem dos grãos de pólen dos estames aos pistilos (esporângio feminino) da mesma flor ou de outra chama-se polinização. Dependendo da maneira pela qual esse transporte se dá, a polinização pode ser: entomófila, realizada por insetos que carregam o pólen nas patas, ou anemófila, quando o vento carrega o pólen de uma flor para outra. As flores de polinização entomófilas possuem cheiros e cores intensos e produzem substâncias açucaradas (néctar) para atrair os insetos e facilitar o transporte do pólen. O fruto, berço mais seguro.
Após a fecundação, o primórdio seminal transforma-se em semente. O ovário da flor transforma-se em fruto, que guarda e protege a semente até que as condições externas estejam adequadas para a germinação. O fruto possui uma cobertura (pericarpo), constituída por três camadas. Se o pericarpo for seco e fino, o fruto é seco (trigo, noz, avelã, semente de girassol); quando é suculento, o fruto é carnoso. Existe grande variedade de frutos carnosos, como as bagas (tomate, uva), as drupas (pêssego, ameixa, azeitona) e os pomos (pêra, maçã, marmelo).
Propagação vegetativa é processo de reprodução assexuada em vegetais superiores (Angiospermas). É muito usada pelo homem na propagação (reprodução) de plantas cultivadas.
Apresentam como características e vantagens:
a) Dependendo da espécie, pode-se usar a raiz, o caule ou a folha. O órgão mais usado é o caule, pois possui gemas que, facilmente poderão desenvolver-se e dar novos indivíduos.
b) Permite a reprodução de plantas que não produzem sementes como: bananeiras, laranja-baía, Hibiscus, etc.
c) Pode-se obter um grande número de descendentes geneticamente iguais a partir de um único indivíduo, garantindo a manutenção de características genéticas selecionadas.
d) A produção de flores, frutos e sementes, em geral é mais rápida do que a reprodução por sementes.
e) Na propagação por enxertia pode-se usar um porta-enxerto (= cavalo) mais resistente.
A propagação vegetativa pode-se dar por: estacas, tubérculos, rizomas, bulbos, enxertia.
Estacas
São ramos caulinares cortados e contendo algumas gemas ou brotos. Colocadas no solo poderão desenvolver raízes e novos indivíduos. São processos muito usados para reprodução artificial de: videiras, cana-de-açúcar, mandioca, batata-doce, amoreira, azáleas, gerânios, roseiras, figueiras, Hibiscus,etc.
Podem-se usar hormônios vegetais (auxinas) para acelerar a formação de raízes nas estacas.
Tubérculos
Usa-se o caule subterrâneo (contém gemas !) para a reprodução: batata-inglesa ou “batatinha”.
Rizomas
Também se usa o caule subterrâneo para reprodução: bananeiras, íris, gengibre.
Bulbo
Tipo de caule usado para reprodução de cebola, alho, palma, lírio, tulipa.
Enxertia
Usam-se duas espécies (caules) semelhantes ou variedades da mesma espécie
Exemplo: limoeiro, laranjeira.
Uma planta, geralmente mais resistente, é usada como porta-enxerto ou cavalo (p.ex. o limoeiro). Da outra espécie (cavaleiro), que se deseja explorar economicamente, retira-se uma gema axial ou um ramo e enxerta-se no cavalo (porta-enxerto).
Se o enxerto “pega” irá desenvolver-se um indivíduo geneticamente igual ao que forneceu a gema ou ramo.
Classificação das Angiospermas
As angiospermas são divididas em duas classes, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas, que são caracterizadas de acordo com o número de cotilédones, sistema de raízes, estrutura floral, tecidos meristemáticos e tipos de crescimento e nervuras das folhas.
As angiospermas, apesar de apresentarem uma grande diversidade de formas, de tamanho e da organização de suas flores, podemos analisar seu processo reprodutivo num aspecto padrão de ciclo de vida com alternância de gerações do tipo haplodiplobionte, onde a geração esporofítica é o vegetal de vida longa, ficando a geração gametofítica restrita às estruturas reprodutivas.
As Angiospermas podem ser divididas em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas:
MONOCOTILEDÔNEAS
DICOTILEDÔNEAS
raiz
fasciculada (“cabeleira”)
pivotante ou axial (principal)
caule
em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
em geral, com crescimento em espessura (tronco)
distribuição de vasos no caule
feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo (distribuição eustélica = regular)
folha
invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
peciolada: bainha reduzida; pecíolo; nervuras reticuladas ou peninérvias.
Flor
trímera (3 elementos ou múltiplos)
dímera, tetrâmera ou pentâmera
embrião
um cotilédone
2 cotilédones
exemplos
bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.
Fonte: www.biomania.com.br
O pólen ou esporo masculino é produzido nos estames. A passagem dos grãos de pólen dos estames aos pistilos (esporângio feminino) da mesma flor ou de outra chama-se polinização. Dependendo da maneira pela qual esse transporte se dá, a polinização pode ser: entomófila, realizada por insetos que carregam o pólen nas patas, ou anemófila, quando o vento carrega o pólen de uma flor para outra. As flores de polinização entomófilas possuem cheiros e cores intensos e produzem substâncias açucaradas (néctar) para atrair os insetos e facilitar o transporte do pólen. O fruto, berço mais seguro.
Após a fecundação, o primórdio seminal transforma-se em semente. O ovário da flor transforma-se em fruto, que guarda e protege a semente até que as condições externas estejam adequadas para a germinação. O fruto possui uma cobertura (pericarpo), constituída por três camadas. Se o pericarpo for seco e fino, o fruto é seco (trigo, noz, avelã, semente de girassol); quando é suculento, o fruto é carnoso. Existe grande variedade de frutos carnosos, como as bagas (tomate, uva), as drupas (pêssego, ameixa, azeitona) e os pomos (pêra, maçã, marmelo).
Propagação vegetativa é processo de reprodução assexuada em vegetais superiores (Angiospermas). É muito usada pelo homem na propagação (reprodução) de plantas cultivadas.
Apresentam como características e vantagens:
a) Dependendo da espécie, pode-se usar a raiz, o caule ou a folha. O órgão mais usado é o caule, pois possui gemas que, facilmente poderão desenvolver-se e dar novos indivíduos.
b) Permite a reprodução de plantas que não produzem sementes como: bananeiras, laranja-baía, Hibiscus, etc.
c) Pode-se obter um grande número de descendentes geneticamente iguais a partir de um único indivíduo, garantindo a manutenção de características genéticas selecionadas.
d) A produção de flores, frutos e sementes, em geral é mais rápida do que a reprodução por sementes.
e) Na propagação por enxertia pode-se usar um porta-enxerto (= cavalo) mais resistente.
A propagação vegetativa pode-se dar por: estacas, tubérculos, rizomas, bulbos, enxertia.
Estacas
São ramos caulinares cortados e contendo algumas gemas ou brotos. Colocadas no solo poderão desenvolver raízes e novos indivíduos. São processos muito usados para reprodução artificial de: videiras, cana-de-açúcar, mandioca, batata-doce, amoreira, azáleas, gerânios, roseiras, figueiras, Hibiscus,etc.
Podem-se usar hormônios vegetais (auxinas) para acelerar a formação de raízes nas estacas.
Tubérculos
Usa-se o caule subterrâneo (contém gemas !) para a reprodução: batata-inglesa ou “batatinha”.
Rizomas
Também se usa o caule subterrâneo para reprodução: bananeiras, íris, gengibre.
Bulbo
Tipo de caule usado para reprodução de cebola, alho, palma, lírio, tulipa.
Enxertia
Usam-se duas espécies (caules) semelhantes ou variedades da mesma espécie
Exemplo: limoeiro, laranjeira.
Uma planta, geralmente mais resistente, é usada como porta-enxerto ou cavalo (p.ex. o limoeiro). Da outra espécie (cavaleiro), que se deseja explorar economicamente, retira-se uma gema axial ou um ramo e enxerta-se no cavalo (porta-enxerto).
Se o enxerto “pega” irá desenvolver-se um indivíduo geneticamente igual ao que forneceu a gema ou ramo.
Classificação das Angiospermas
As angiospermas são divididas em duas classes, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas, que são caracterizadas de acordo com o número de cotilédones, sistema de raízes, estrutura floral, tecidos meristemáticos e tipos de crescimento e nervuras das folhas.
As angiospermas, apesar de apresentarem uma grande diversidade de formas, de tamanho e da organização de suas flores, podemos analisar seu processo reprodutivo num aspecto padrão de ciclo de vida com alternância de gerações do tipo haplodiplobionte, onde a geração esporofítica é o vegetal de vida longa, ficando a geração gametofítica restrita às estruturas reprodutivas.
As Angiospermas podem ser divididas em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas:
MONOCOTILEDÔNEAS
DICOTILEDÔNEAS
raiz
fasciculada (“cabeleira”)
pivotante ou axial (principal)
caule
em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
em geral, com crescimento em espessura (tronco)
distribuição de vasos no caule
feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo (distribuição eustélica = regular)
folha
invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
peciolada: bainha reduzida; pecíolo; nervuras reticuladas ou peninérvias.
Flor
trímera (3 elementos ou múltiplos)
dímera, tetrâmera ou pentâmera
embrião
um cotilédone
2 cotilédones
exemplos
bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.
Fonte: www.biomania.com.br
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