Tecnologia do Blogger.

8 de jan. de 2014

Teste virtual combinará DNAs milhares de vezes para prever doenças em bebês

Um serviço que, digitalmente, combina os DNAs de um homem e de uma mulher que pensem em ter um filho para identificar possíveis doenças genéticas que o bebê possa vir a ter deve ser lançado em dezembro nos Estados Unidos.
No início, o teste a ser disponibilizado pela empresa novaiorquina Genepeeks deve atender mulheres interessadas em usar o esperma de doadores anônimos para engravidar. A ideia é simular, por computador, antes da gestação, combinações entre o código genético de uma cliente e os códigos genéticos de vários doadores em potencial.
O processo, feito por computador, permite que os genes da cliente sejam combinados com o dos doadores milhares de vezes. Homens que frequentemente produzam com aquela mulher "bebês digitais" com alto risco de anomalias genéticas terão seu esperma excluído da lista de possíveis pais, deixando na fila doadores que produzam combinações melhores.
A proposta da Genepeeks já está gerando um debate sobre questões éticas.
Para alguns, iniciativas como essa tornam cada vez mais real a perspectiva de que, um dia, existam os chamados "bebês projetados" - descritos em obras de ficção científica como o filme Gattaca - Experiência Genética (1997).

Avanços Tecnológicos

"Estamos apenas dando a mães em potencial, que estão usando esperma de doadores para engravidar, um catálogo 'filtrado' de doadores baseado em seu próprio perfil genético", disse a cofundadora da Genepeeks, Anne Morriss, à BBC.
"Estamos eliminando os doadores com risco elevado de doenças pediátricas recessivas raras."
Morriss, uma empresária, fez uma palestra sobre sua companhia na Consumer Genetics Conference em Boston, nos Estados Unidos, na semana passada.
Ela foi motivada, em parte, por sua própria experiência quando começou sua família. Seu filho foi concebido com esperma de um doador que, assim como Morriss, carregava o gene para uma doença genética rara, chamada MCADD (sigla inglesa para Deficiência de Acil-CoA Desidrogenase de Cadeia Média).
A doença impede que a pessoa converta gorduras em açúcar, podendo ser fatal se não for diagnosticada cedo. Felizmente, no caso de Morriss, o problema foi identificado em testes quando o bebê era recém-nascido.
"
Recebemos as sequências de DNA de dois parceiros em potencial. Simulamos o processo de reprodução, formando espermatozoides e óvulos virtuais. E os colocamos juntos, criando o genoma hipotético de uma criança. Assim, podemos estudar aquele genoma hipotético e - com todos os recursos da genética moderna - determinar os riscos de que o genoma resulte em uma criança com alguma doença. Nosso objetivo é identificar diretamente as doenças e não o status de portador (de um gene associado a doenças). Para cada par de pessoas que analisamos, fazemos 10 mil crianças hipotéticas."
Lee Silver, geneticista
"Meu filho tem uma vida normal", disse Morriss. "Mas cerca de 30% das crianças com doenças genéticas raras não ultrapassam os cinco anos de idade".
Genepeeks acaba de fazer uma parceria com um banco de esperma e iniciou o processo de registro da patente do teste que faz as combinações de DNA.

Teste 'ampliado'

Para casais que planejam iniciar uma família, outras companhias já oferecem testes para um, ou ambos os parceiros, que identificam genes que poderiam causar doenças se combinados com variantes genéticas similares. São os chamados "testes de portadores".
Comentando a inciativa da empresa americana, um acadêmico que estuda o uso de tecnologias genéticas disse: "Essa (tecnologia) é parecida (com as já oferecidas), mas ampliada 100 mil vezes".
O geneticista da Princeton University Lee Silver, que trabalha com Morriss, disse à BBC News: "Recebemos as sequências de DNA de dois parceiros em potencial. Simulamos o processo de reprodução, formando espermatozoides e óvulos virtuais. E os colocamos juntos, criando o genoma hipotético de uma criança".
"Assim, podemos estudar aquele genoma hipotético e - com todos os recursos da genética moderna - determinar os riscos de que o genoma resulte em uma criança com alguma doença. Nosso objetivo é identificar diretamente as doenças e não o status de portador (de um gene associado a doenças). Para cada par de pessoas que analisamos, fazemos 10 mil crianças hipotéticas".
O processo se repete com cada cliente e cada um de seus parceiros em potencial.
Os fundadores da empresa dizem ter planos de expandir os testes para identificar não apenas transtornos recessivos associados a um gene como também complicações provocadas por múltiplos genes associados.
Em um vídeo promocional, o geneticista Silver diz: "Tenho esperanças de que, no futuro, qualquer pessoa que queira ter um bebê possa usar essa tecnologia para reduzir os riscos de transmissão genética de doenças."

Incerteza

Especialistas entrevistados pela BBC disseram que o serviço oferecido pela Genepeeks é um resultado lógico da demanda cada vez maior por informações quando decisões envolvendo reprodução humana são tomadas, mas não representam uma resposta exata àqueles que temem geral um filho com problemas genéticos.
"A maior questão, para mim, é compreender o grau de incerteza envolvido. Mesmo pessoas que estudam genomas há anos ainda têm dificuldade em quantificar com exatidão os riscos que uma predisposição genética trazem para a vida de uma família", disse um especialista.
"Interações entre o gene e o ambiente podem levar as pessoas a apresentar, ou não, uma determinada doença."
Ewan Birney, diretor associado do European Bioinformatics Institute em Hinxton, Grã-Bretanha, concorda.
"Tenho certeza de que os cientistas têm compreensão dessa complexidade. Mas, ao comunicar essa complexidade para as pessoas no dia a dia, essas coisas podem soar mais absolutas do que são na realidade".

"É muito bom que as pessoas pensem em formas de usar essa tecnologia de maneiras diferentes, mas ainda existem muitas coisas que desconhecemos", ele acrescentou.
BBC

Concentração perdida com uso de tecnologia 'pode ser recuperada'

Você já se distraiu de uma tarefa para checar seu perfil nas redes sociais? Ou perdeu uma conversa na mesa do restaurante porque estava respondendo mensagens no smartphone?
Para Larry Rosen, professor da Universidade Estadual da Califórnia e pesquisador da chamada "psicologia da tecnologia", você não está sozinho: a capacidade média de concentração dos participantes de suas pesquisas é de apenas 3 a 5 minutos. Depois disso, eles se distraem, sem conseguir terminar seus estudos ou trabalhos.
O problema tende a se acentuar à medida que nos tornamos cada vez mais inseparáveis de tablets e smartphones - e as consequências podem ser ruins para nossa capacidade de ler, aprender e executar tarefas.
"Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma delas. Três minutos certamente não bastam para estudar", diz Rosen, autor de livros sobre o impacto social da tecnologia. Sua próxima obra, em conjunto com um neurocientista, se chamará justamente The Distracted Mind (A Mente Distraída, em tradução livre).
Em entrevista à BBC Brasil, ele sugere técnicas simples para "reprogramar" o cérebro a reconquistar essa habilidade de prestar atenção.
E, no caso de adolescentes, não adianta vetar a tecnologia - mas sim estimulá-la em horas certas. Confira:
BBC Brasil - Nossa capacidade de concentração está diminuindo?
Larry Rosen - Certamente está cada vez menor, e em diversos níveis. Pesquisas mostram que nossa concentração média é de 3 a 5 minutos antes que acabemos nos distraindo, no estudo ou no trabalho. A maioria dessas distrações são tecnológicas – alertas de mensagem, e-mails etc.
Culturalmente, seguimos essa tendência. Até TV mudou. Em programas de TV dos anos 1980 e 1990, o tempo de cada cena era muito maior do que é nos programas atuais, que se adaptaram à nossa atenção mais curta. Revistas também fazem reportagens cada vez mais curtas.
BBC Brasil - Isso é um problema?
Rosen - Se ficamos trocando de tarefa, nunca passamos tempo o bastante para nos aprofundarmos em nenhuma, e tudo fica superficial. Três minutos certamente não bastam para estudar, por exemplo.
O segundo problema é que, terminada a distração, não voltamos imediatamente à tarefa que interrompemos. Precisamos de um tempo para lembrar onde estávamos. No caso de um livro, temos de reler alguns parágrafos, realocar nosso cérebro.
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Não é um vício – se fosse, teríamos sensação de prazer ao checar nosso celular. E a maioria de nós não estamos obtendo prazer, estamos apenas tentando reduzir a ansiedade e a sensação de não sabermos se estamos perdendo algo (uma mensagem ou informação)"
Em uma pesquisa com estudantes universitários, tiramos seus telefones, os dividimos em três grupos - de uso leve, moderado e extremo - e medimos sua ansiedade.
Os usuários leves tiveram pouca alteração em seus níveis de ansiedade; os moderados rapidamente ficaram ansiosos, até que esses níveis caíram. Mas as pessoas que usavam muito seus smartphones ficavam mais e mais ansiosas. E neste último grupo estavam justamente as crianças e os jovens adultos. Temos de ensiná-los a evitar essa ansiedade.
BBC Brasil - Será um reflexo disso o fato de as pessoas lerem pouco ou não terminarem muitas leituras?
Rosen - Muitas pessoas já não conseguem mais ler integralmente, elas passam o olho. Percebo isso como professor: ao mandar um e-mail aos alunos, que respondem com dúvidas. Mas essas dúvidas estavam respondidas no e-mail original. Daí eles dizem, 'desculpe, eu só li as primeiras linhas'.
Tudo fica mais superficial, mas também mais estressante. Quanto mais trocamos de tarefas, mais damos para o nosso cérebro monitorar.
BBC Brasil - Alguns estudos mostram que isso afeta o desempenho de estudantes e profissionais. Há exagero?
Rosen - Em outra pesquisa, assisti a estudantes durante seus estudos. Pedíamos que eles estudassem matérias importantes, para ver como se concentravam. E vimos que eles só conseguiam manter sua atenção por uma média de 3 minutos.
O interessante é que os que conseguiam se concentrar mais tinham notas melhores na escola, e não apenas naquela matéria que estavam estudando. Ou seja, se concentrar melhora o desempenho, na escola, no trabalho e até nos relacionamentos pessoais.
Larry Rosen
Larry Rosen estuda a 'psicologia da tecnologia'
BBC Brasil - Como recuperamos esse poder de concentração?
Rosen - É possível aprender técnicas simples para aumentar a capacidade de focar e não se distrair.
Imaginemos, por exemplo, a hora do jantar de uma família comum. Hoje em dia, todos jantam tendo seus celulares consigo. A sugestão é, no início do jantar, que todos possam checar seus celulares por um ou dois minutos. Mas depois têm de silenciá-los e virar seu visor para baixo, para não ver as mensagens chegando.
Após 15 minutos marcados no relógio, todos recebem permissão para checar o telefone novamente, por um minuto. À medida que a família se acostuma com isso, aumenta-se gradualmente esse período de 15 para 20 e 30 minutos.
E assim cria-se tempo para conversas familiares ininterruptas por 30 minutos, seguido de um minuto para checar o celular. É uma forma de treinar o cérebro a não se distrair, e isso é essencial.
BBC Brasil - É uma reprogramação do cérebro?
Rosen - Você está reprogramando a parte química envolvida no estresse do seu cérebro.
Porque o que começamos a ver é: se impedimos as pessoas de checarem seus celulares ou dispositivos tecnológicos, elas ficam ansiosas, (o que produz) alterações químicas.
BBC Brasil - É como um vício?
Rosen - O engraçado é que não é um vício – se fosse, teríamos sensação de prazer ao checar nosso celular.
E a maioria não está obtendo prazer, apenas tentando reduzir a ansiedade e a sensação de não saber se está perdendo algo (na internet ou nas redes sociais).
BBC Brasil - O que podem fazer os professores que querem recuperar a atenção de seus alunos?
Rosen - Em geral, eles terão de usar a própria tecnologia, seja permitindo que os alunos usem seus próprios dispositivos ou trazendo dispositivos à aula.
Por exemplo, com vídeos curtos, que costumam atrair os estudantes. Aqui nos EUA, algumas escolas particulares também têm usado mais tecnologias, como iPads e Apple TV, na sala de aula. Isso certamente torna a educação mais atraente.
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Se você veta o uso da tecnologia, os estudantes vão ficar o tempo todo pensando no que estão deixando de ver (no celular), nos comentários que a sua foto no Instagram estará recebendo. E, assim, não vão prestar atenção na aula de qualquer maneira"
Em escolas que proíbem os aparelhos móveis, os estudantes os levam escondidos e ficam trocando mensagens debaixo da carteira. É melhor, então, que os professores os deixem checar em determinados momentos – por exemplo, a cada meia hora por um ou dois minutos.
Se você veta o uso da tecnologia, os estudantes vão ficar o tempo todo pensando no que estão deixando de ver (no celular), nos comentários que a sua foto no Instagram estará recebendo. E, assim, não vão prestar atenção na aula de qualquer maneira.
BBC Brasil - Você vê alguma vantagem no fato de estarmos fazendo diversas tarefas ao mesmo tempo?
Rosen - Em geral, não – a tentativa de fazer muita coisa junta impacta seus relacionamentos. Se você tenta falar com seu marido ou mulher à noite e cada um está vidrado em seu celular, que conversa vai ter?
Se você está com seus amigos num restaurante, mas fica no celular, que interação fará com eles?
E fico pensando como será quando as pessoas começarem a usar o Google Glass - você vai achar que (seu amigo) está olhando para você, mas ele estará, na verdade, olhando para o que estiver aparecendo nos óculos.
BBC Brasil - Mas tem gente que pode ter uma performance melhor nesse novo ambiente de estímulo constante?
Rosen - Pesquisas mostram que uma parcela bem pequena das pessoas é capaz de funcionar bem nesse tipo de ambiente. Não vi pesquisas de longo prazo a respeito disso, mas imagino que isso seja algo estressante. E no longo prazo isso não é bom para o corpo.
BBC Brasil - As pessoas conseguem definir regras para si mesmas, limitando o próprio uso da tecnologia?
Rosen - Eu costumava enlouquecer com meu feed no Twitter, até decidir checá-lo uma vez só por dia.
Uma das regras que recomendo é: tire seu celular ou notebook do quarto uma hora antes de ir dormir e não se permita checá-los até o dia seguinte.
Hoje, nossos estudos mostram que a maioria dos adolescentes e jovens adultos dorme ao lado dos seus telefones e acorda no meio da noite para checá-los. Isso é péssimo para o seu cérebro, que precisa de blocos longos e consistentes de sono. E também prejudica o aprendizado.
Acho que isso ainda vai piorar, até que as pessoas percebam o efeito negativo sobre sua saúde. E daí começarão a pensar: será que eu realmente preciso checar meu feed de Twitter 20 vezes por dia? Será que realmente preciso estar em sete redes sociais diferentes?

Mas no momento estamos tão empolgados com a tecnologia que somos como crianças em uma loja de doces: queremos experimentar tudo.
BBC BRASIL

Nova técnica pode melhorar taxa de sucesso de fertilização in vitro

Uma pesquisa feita por cientistas de universidades nos Estados Unidos e na China afirma que o mapeamento genético de óvulos fertilizados pode duplicar as chances de sucesso em fertilizações in vitro.
Os testes foram conduzidos por pesquisadores das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Pequim, na China. Os resultados foram publicados nesta semana na revista científica Cell.
A fertilização in vitro é uma técnica usada para ajudar casais que estão com problemas para ter filhos. O óvulo da mulher e o esperma do homem são fertilizados em laboratório, e posteriormente implantados no útero feminino.
O desafio é identificar quais óvulos fertilizados são os mais saudáveis, com maiores chances de levar a uma gravidez bem-sucedida.

Mapeamento genético

Em geral, os cientistas costumam tirar células do embrião – quando ele já está se desenvolvendo – e analisá-las. Mas muitas vezes estes exames não detectam problemas genéticos do embrião.
O novo método desenvolvido pelos cientistas nos Estados Unidos e na China analisa substâncias conhecidas como "glóbulos polares", que são fragmentos de células dos embriões. A partir deles, os cientistas fazem um mapeamento genético completo.
A técnica é capaz de ajudar a detectar casos de problemas genéticos do embrião e riscos de aborto natural.
"Teoricamente, se isso funcionar bem, nós conseguiremos dobrar o índice de sucesso da tecnologia de bebês de proveta – de 30% para 60%, ou até mais", diz Jie Qiao, cientista da universidade de Pequim que trabalhou no estudo.
A pesquisa foi feita com análises de 70 óvulos fertilizados "in vitro", todos de voluntárias no estudo.
O pesquisador Xiaoliang Sunney, da universidade de Harvard, disse à BBC que a técnica pode favorecer mulheres que já tiveram casos mal-sucedidos de gravidez e querem tentar novamente ter filhos.
No entanto, um cientista britânico - que não participou da pesquisa, mas analisou as suas conclusões - recomenda cautela sobre o assunto.
O especialista Yacoub Khalaf, do hospital Guy's Hospital, de Londres, disse à BBC que mapeamentos deste tipo podem ser animadores na teoria, mas que na prática ainda é preciso observar resultados mais conclusivos.
Problemas de fertilidade afetam cerca de 15% de casais em todo o mundo, levando muitos a buscar soluções como fertilização in vitro.
BBC BRASIL

4 de out. de 2013

PRÉ ENEM


Remédio para pressão alta pode ajudar a tratar câncer, diz pesquisa

Um medicamento normalmente usado contra pressão alta pode ajudar a combater o câncer ao abrir os vasos sanguíneos em tumores sólidos, segundo um novo estudo.
Segundo os responsáveis pela pesquisa, usada em conjunto com drogas convencionais de combate ao câncer, o medicamento losartan poderia elevar a expectativa de vida dos pacientes.
Após testar a técnica com sucesso em camundongos, os pesquisadores pretendem agora dar losartan a pacientes com câncer no pâncreas para ver se conseguem o mesmo resultado no combate a tumores de tratamento difícil.
Atualmente, só 5% dos pacientes com câncer no pâncreas sobrevivem mais de cinco anos após o diagnóstico. Isso ocorre porque somente um em cada dez pacientes com a doença tem um tumor capaz de ser operado.

Voluntários

Os pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, estão atualmente recrutando pacientes voluntários com tumores no pâncreas que não podem ser operados para testar a nova combinação de quimioterapia com losartan.
O tratamento não deve ser capaz de curá-los, mas os pesquisadores acreditam que a técnica poderia dar a eles mais meses ou anos a mais de vida.
O losartan vem sendo usado há mais de uma década como um medicamento seguro para tratar pressão alta.
Ele age relaxando ou dilatando os vasos sanguíneos para que possam suportar um fluxo maior de sangue, baixando a pressão.
A equipe de pesquisadores de Massachusetts descobriu que o medicamento era benéfico em camundongos com câncer de mama ou no pâncreas.
Ele melhora o fluxo sanguíneo dentro e no entorno dos tumores, permitindo que uma quantidade maior das drogas de quimioterapia atinjam seu alvo.

Cientista sugere que vida começou em Marte

Um estudo apresentado em uma conferência científica sugere que a vida pode ter começado em Marte antes de chegar à Terra.
A teoria foi apresentada pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em na Conferência de Goldschmidt, em Florença, na Itália.
A forma como átomos se juntaram pela primeira vez para formar os três componentes moleculares dos seres vivos – RNA, DNA e proteínas – sempre foi alvo de especulação acadêmica.
As moléculas não são as mais complexas que aparecem na natureza, ainda assim não se sabe como elas surgiram. Acredita-se que o RNA (ácido ribonucleico) foi o primeiro a surgir na Terra, há mais de três bilhões de anos.

Hostil

Uma possibilidade para a formação do RNA a partir de átomos, como carbono, seria o uso de energia (calor ou luz). No entanto, isso produz apenas alcatrão.
Para criação do RNA, os átomos precisam ser alinhados de forma especial em superfícies cristalinas de minerais. Mas esses minerais teriam se dissolvido nos oceanos da Terra naquela época.
Benner diz que esses minerais eram abundantes em Marte. Ele sugere que a vida teria surgido primeiro em Marte, seguindo para a Terra em meteoritos.
Na conferência em Florença, o cientista apresentou resultados sugerindo que minerais que contém elementos como boro e molibdênio são fundamentais na formação da vida a partir dos átomos.
Ele diz que os minerais de boro ajudam na criação de aros de carboidrato, gerando químicos que são posteriormente realinhados pelo molibdênio. Assim surge o RNA.
O ambiente da Terra, nos primeiros anos do planeta, seria hostil aos minerais de boro e ao molibdênio.
"É apenas quando o molibdênio se torna altamente oxidado que ele é capaz de influenciar na formação da vida", diz Benner.
"Esta forma de molibdênio não existira na Terra quando a vida surgiu, porque há três bilhões de anos a Terra tinha muito pouco oxigênio. Mas Marte tinha bastante."
Meteorito que veio de Marte
Meteorito que veio de Marte, achado na Antártida, tinha vida primitiva
Segundo ele, isso é "outro sinal que torna mais provável que a vida na Terra tenha chegado por um meteorito que veio de Marte, em vez de surgido no nosso planeta".
Outro fator que reforçaria a tese é o clima seco de Marte, mais propício para o surgimento de vida.
"As evidências parecem estar indicando que somos todos marcianos, na verdade, e que a vida veio de Marte à Terra em uma rocha", disse Benner à BBC.
"Por sorte, acabamos aqui – já que a Terra certamente é o melhor entre os dois planetas para sustentar vida. Se nossos hipotéticos ancestrais marcianos tivessem ficado no seu planeta, talvez nós não tivéssemos uma história para contar hoje."

'Blitz de saúde' pode retardar envelhecimento das células, diz estudo

Cientistas de uma universidade americana descobriram que uma mudança completa de estilo de vida pode reverter o envelhecimento das células.
Eles encontraram indícios de que uma rotina rígida de exercícios físicos, dieta e meditação podem reduzir o ritmo de envelhecimento celular.

 

O estudo foi publicado na revista científica Lancet Oncology.
Os cientistas afirmaram, contudo, que as conclusões ainda não são definitivas.
A pesquisa avaliou 35 homens com câncer de próstata. Aqueles que mudaram seu estilo de vida apresentaram células mais novas em termos genéticos.

Estudo

Os pesquisadores observaram mudanças visíveis nas células de um grupo de 10 homens que adotou uma dieta à base de vegetais e seguiu à risca uma rotina recomendada de exercícios físicos.
Eles também passaram a fazer meditação e ioga, com o intuito de se livrar do estresse.
Segundo os cientistas, as mudanças estão relacionadas às capas protetoras nas extremidades dos cromossomos, chamadas telômeros.
O papel desses dispositivos é proteger a extremidade do cromossomo e prevenir a perda de informação genética durante a divisão celular.
À medida que o ser humano envelhece e suas células se dividem, os telômeros diminuem de tamanho – sua estrutura fica enfraquecida, enviando uma espécie de "mensagem" às células para que elas parem de se dividir e morram.
Os pesquisadores sempre se questionaram se esse processo seria inevitável ou poderia ser interrompido ou mesmo revertido.
O professor Dean Ornish e sua equipe mediram a extensão dos telômeros no começo do estudo e depois de cinco anos.
No grupo de 10 homens com baixo risco de câncer de próstata que mudou o estilo de vida, o comprimento dos telômeros aumentou cerca de 10%.
Comparativamente, a extensão dos telômeros diminuiu, em média, 3% no grupo restante de 25 homens que não adotaram qualquer mudança em seus hábitos.

Envelhecimento celular

Telômeros menores estão associados a uma ampla gama de doenças relacionadas à idade, incluindo cardiopatias e vários tipos de câncer.
O estudo não analisou se as mudanças no estilo de vida e no comprimento dos telômeros tiveram um impacto na evolução do câncer, mas os pesquisadores afirmam que isso ainda será objeto de investigação.
Segundo Ornish, "as implicações desse estudo podem ir além de homens com câncer de próstata. Se validado por estudos controlados feitos de forma aleatória em larga escala, essas mudanças de estilo de vida podem reduzir significativamente o risco de uma grande variedade de doenças e de mortalidade precoce".
"Nossos genes, e nossos telômeros, são uma predisposição, mas não necessariamente o nosso destino".
Lyn Cox, especialista em bioquímica na Universidade de Oxford, no Reino Unido, afirmou que não foi possível chegar a nenhuma conclusão a partir do estudo, mas acrescentou: "No geral, no entanto, as descobertas desse relatório de que as mudanças no estilo de vida podem ter um efeito positivo nos marcadores da idade amparam os benefícios pela adoção de hábitos de vida mais saudáveis".
Especialistas afirmam que a redução do comprimento dos telômeros não é a única explicação para o envelhecimento humano.
Humanos, por exemplos, têm telômeros mais curtos do que primatas e ratos, mas vivem mais.
Estudos realizados anteriormente mostraram que pessoas que levam uma vida sedentária podem envelhecer mais rápido, uma vez que seus telômeros diminuem de tamanho a um ritmo também mais veloz.BBC

Pré ENEM


Aula de ampo


BANCAS DE MONOGRAFIA


Curso modulado - Sexualidade e saúde reprodutiva - UNINASSAU


Os 10 temas que mais caem na prova de biologia do Enem

O que mais cai no Enem: 1. Fisiologia / Corpo Humano

1.As questões de Fisiologia e Corpo Humano abordadas no Enem são mais voltadas para o cuidado com o corpo e o autocuidado. Saúde pública e todos os assuntos relacionados com as condições de equilibro do corpo são, em geral, as que mais aparecem.
 
2.O que mais cai no Enem: 2. Ecologia
Já em ecologia, a prova cobra principalmente a questão das estruturas dos ecossistemas e como os organismos que constituem esses ecossistemas lidam com os nutrientes. "O estudante deve se dedicar a entender o fluxo de energia e a ciclagem dos materiais pelos ecossistemas, como o ciclo do carbono e o ciclo de nitrogênio",
 
3.O que mais cai no Enem: 3. Genética / Evolução
As questões sobre o tema envolvem genética básica, com a intenção de testar a compreensão do estudante sobre os fenômenos da hereditariedade. "Não são questões trabalhosas, a genética no Enem serve de pano de fundo para os mecanismos que possibilitam a evolução das espécies
 
4.O que mais cai no Enem: 4. Meio Ambiente
Todos os conteúdos dentro da Biologia que remetam à sustentabilidade podem aparecer no Enem, especialmente a responsabilidade no uso dos recursos. As questões, de acordo com Angela, visam promover a reflexão do candidato sobre as alternativas de conduta, atitude e comportamento. "Essa são as questões que valem mais dentro da TRI. As mais valorizadas são aquelas em que o aluno precisa escolher entre alternativas nas quais ele tem que se posicionar quanto a um problema ambiental",
 
5.O que mais cai no Enem: 5. Água
O tema água é recorrente no Enem porque vem sendo discutido há muitos anos sem apresentar resultados na conscientização. A professora Angela aconselha os alunos a estudarem o básico, como ciclo da água e mudanças de estado. "No entanto, de novo, aqui é cobrado o posicionamento socioambiental. É fundamental que o candidato lembre-se das atitudes que garantem uma maior economia de água, o uso racional. Uma boa dica é revisar as medidas que podem contribuir para a não degradação das fontes de água doce"
 
6.O que mais cai no Enem: 7. Bactérias
As questões que abordam bactérias são mais relacionadas com saúde, como, por exemplo, como a biotecnologia permite melhores condições de vida. "O Enem propõe muitas questões que exigem que o aluno mostre o quanto sabe sobre prevenção, então cai vacinação, questões de imunologia, anticorpos... O candidato precisa saber o que é uma vacina, como ela é produzida
 
7.O que mais cai no Enem: 8. Análises / Interpretações
De acordo com a professora, nesse sentido o Enem tem sido realmente insistente, para que o aluno seja capaz de interpretar informações fornecidas por meio de outros recursos que não o texto. "Nas ciências da natureza aparecem muitos gráficos, resumos esquemáticos, histogramas... O estudante tem que interpretar qualquer tipo de informação e traduzi-las em uma conclusão coerente"
 
8.O que mais cai no Enem: 9. Animais
Os animais aparecem na prova com o objetivo de aferir se o aluno entende a biodiversidade e conhece as características principais dos grupos de seres vivos que habitam o planeta. "As questões são bem pontuais, a ideia é medir o quanto o estudante conhece da morfologia dos vários grupos de animais. As questões não são voltadas para a memorização, e sim para a análise e associação entre grupos, especialmente pelo parentesco"
 
9.O que mais cai no Enem: 10. Biodiversidade
A biodiversidade é tratada no Enem como maneira de aferir até que ponto o candidato teve noções básicas de variedade biológica. "Quase sempre aparecem questões brincando com as eras geológicas, que estão relacionadas com dois eixos: o conhecimento da constituição dos organismos, por meio da estrutura orgânica dos cinco reinos, e as noções do estudante de que esses seres se originaram de formas primitivas",

Cientistas encontram 'botão cerebral' para curar jet lag

Uma pesquisa feita por cientistas japoneses dá um passo na direção da busca de um remédio que possa ajustar rapidamente o relógio biológico do corpo para evitar o jet lag e as dores do trabalho por turnos alternados.

A equipe de pesquisadores da Universidade de Kyoto descobriu o que seria uma espécie de "botão de religar" o relógio biológico dentro do cérebro.



O estudo, publicado na na publicação científica Science, mostrou que esse botão poderia ser usado para mudar o relógio biológico para um novo fuso horário em apenas um dia.

Especialistas disseram que os pesquisadores estão próximos a uma solução na busca para uma cura do jet lag.

Há relógios pelo corpo e um "relógio mestre" no cérebro, colocando o corpo em sintonia com o mundo ao redor dele para fazer as pessoas dormirem à noite.

Qualquer pessoa que tenha trabalhado em diferentes turnos ou voos de longa distância já experimentou ter o sono interrompido e padrões de fome de um corpo que está fora de sintonia com o nascer e o pôr do sol.

O relógio usa a luz como ajuda para manter a noção do tempo, mas ele é teimoso e só se ajusta lentamente.

A regra aproximada é que o corpo leva um dia inteiro para se acostumar com cada faixa de fuso horário que o viajante cruza. Isso significa que seria necessária, por exemplo, toda uma semana para que o corpo se adapte ao relógio após um voo de Londres para Pequim.

Solte-se


A equipe no Japão descobriu uma forma de tornar o "relógio mestre" de uma forma um pouco mais flexível.

Um grupo de 10 mil células cerebrais – que juntas são do tamanho de um grão de arroz – se falam constantemente para manter um estrito controle sobre o tempo.

Os cientistas descobriram que interferindo com os receptores do hormônio vasopressina, essencialmente uma espécie de "ouvido" das células do cérebro, que as permite ficar em contato com as vizinhas, deixam que o relógio mude rapidamente.

Ratos modificados geneticamente que não tinham receptores de vasopressina conseguiram ajustar seus relógios biológicos depois de uma diferença de oito horas no período de um dia – enquanto ratos normais demoraram seis dias.

Resultados semelhantes foram então obtidos por camundongos normais tratados com um remédio.

Notável


Os autores da pesquisa concluíram: "Estudos mostraram que jet lag crônico e turnos de trabalho rotativos podem aumentar o risco individual de desenvolver hipertensão, obesidade e outras desordens metabólicas".

"Nossos resultados identificam a vasopressina, sinalizando como um possível alvo terapêutico para lidar com o desalinhamento do rítmo circadiano (relógio biológico)".

Michal Hasting, um pesquisador de relógio biológico do Conselho de Pesquisa Médica, disse à BBC: "É um estudo notável, é realmente excitante para a nossa área".

"Houve muitas falsas promessas para a cura do jet lag, mas creio que agora eles estão próximos de encontrar o tesouro".

Porém ele alertou que os receptores de vasopressina também estão pesadamente envolvidos com a função renal. Então qualquer droga precisa ser cuidadosamente desenvolvida para atingir o relógio biológico sem prejudicar os rins.

Hastings disse ainda que com o desenvolvimento de uma sociedade com atividades 24 horas por dia, um remédio capaz de ajustar o relógio biológico pode, em teoria, melhorar a saúde de trabalhadores de turnos rotativos.

"A evidência epidemiológica que temos agora mostra que se um trabalhador passou sua vida fazendo turnos rotativos, tem maior risco de contrair certos tipos de câncer, doença cardiovascular ou síndromes metabólicas, como diabetes", diz.

BBC

ATIVIDADE - CEI MIRASSOL

1. Descreva a estrutura de uma mitocôndria

 2. Cite três semelhanças entre mitocôndrias e bactérias.
 Qual a hipótese que explica essas semelhanças?

 3. Qual a principal diferença entre a combustão e a respiração?

4. Explique como funciona a molécula de ATP durante o armazenamento e liberação de energia.

5. Escreva a equação geral da respiração, dizendo de onde vem a energia liberada nesse processo.

 6. Qual a função da molécula de NAD na respiração?

7. Como se chama e onde ocorre a primeira etapa da respiração?

 8. Quais as matérias - primas e as moléculas produzidas na primeira etapa da respiração? Qual o saldo de moléculas de ATP?

 9. Como se chama a segunda etapa da respiração aeróbia? Onde ela ocorre?

10. Qual a molécula que entra na segunda etapa da respiração? Quais os produtos resultantes dessa etapa?
1. Por que a segunda etapa é chamada também de “encruzilhada” metabólica?

11. O fungo Saccharomyces cerevisiae (fermento de padaria) é um anaeróbio facultativo. Quando cresce na ausência de oxigênio, consome muito mais glicose do que quando cresce na presença de oxigênio. Por que existe essa diferença no consumo de glicose?

12.Interprete a frase e justifique do ponto de vista da biologia celular: Uma solução feita com 2g de fermento Fleischmann, 3g de açúcar e 150ml de água é colocada em dois tubos de ensaio, cada um tampado na parte superior com uma bexiga de borracha (de aniversário) vazia. Um desses tubos é colocado na estufa (a 30°C), e o outro na geladeira (a 5 - 10°C) durante cerca de 6 horas. O que deverá acontecer com cada uma das bexigas? Por quê? Qual o processo bioquímico envolvido?

13.
Há um século atrás, Louis Pasteur, investigando o metabolismo do levedo, um organismo anaeróbico facultativo, observou que, em solução de água e açúcar, esse microorganismo se multiplicava. Observou também que a multiplicação era maior quando a solução era aerada. a) Explique a importância do açúcar para o levedo.
PROFº: HUBERTT GRÜN. Página 2 b) Justifique a diferença de crescimento nas condições aeróbica e anaeróbica.

14.(UFRJ) Há um cuidado que deve ser tornado quando se compra um alimento enlatado. Devemos observar não só a data de fabricação e o prazo de vencimento do produto, mas também o aspecto da lata, que não deve se apresentar com a tampa estufada. Se a tampa estiver estufada, pode ter - se desenvolvido, entre outras bactérias, a produtora de botulismo, uma doença freqüentemente fatal. a) Que tipo de respiração essa bactéria mantém no interior da lata fechada? b) No caso do produto contaminado, o que causou a pressão no interior da lata, estufando a tampa?


15.A vantagem de a respiração ser um processo gradativo está exatamente no fato de que a energia é liberada em "pacotinhos", suscetíveis de ser aproveitados pela célula, ao invés de uma liberação repentina, instantânea, que poderia danificar a célula devido à alta quantidade de calor produzido nessa liberação de energia. Por outro lado, a combustão dessa mesma molécula no laboratório acarreta sua oxidação instantânea, liberando, porém, a mesma quantidade de energia. Quais as vantagens de o processo, na célula, ser feito gradativamente?

2 de out. de 2013

Síntese proteica


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