neurotransmissores x patologias
Diversas doenças, inclusive graves, estão
intimamente ligadas a distúrbios relacionados a neurotransmissores.
Distúrbios de produção (seja o excesso ou deficiente produção),
deficiências na recaptação
e na destruição, excesso ou escassez de receptores de
neurotransmissores podem provocar sintomas que variam com
neurotransmissor, com o mecanismo afetado e com a região do encéfalo envolvida. Alguns neurotransmissores são bem conhecidos e sua relação direta com certas doenças são famosas. A depressão, um exemplo, é causada pela baixa quantidade de neurotransmissores liberada na fenda sináptica. A associação da depressão a distúrbios no metabolismo de serotonina
é famosa, no entanto, este não é o único neurotransmissor envolvido na
doença. Alguns estudos relacionam a depressão a distúrbios no
metabolismo de dopamina e noradrenalina.
Não há certeza de todos o neurotransmissores envolvidos, mas pesquisas
do uso de medicações indicam os neurotransmissores citados acima. Os principais
sintomas são: humor deprimido; perda de interesse, prazer e energia;
cansaço por qualquer coisa; concentração reduzida; auto-estima reduzida;
idéias
de culpa e inutilidade; sono perturbado e apetite reduzido. Somente um
em cada quatro deprimidos procuram ajuda. Se houver a manifestação de
todos ou da maioria dos sintomas citados o melhor é procurar um médico. O
tratamento consiste basicamente em psicoterapia e remédios
antidepressivos. O antidepressivo mais usados atualmente são os chamados inibidores seletivos dos recaptadores de serotonina (ISRS), como o nome já diz eles inibem a recaptação de serotonina.
Outra associação famosa é a da dopamina a doença de Parkinson. A quantidade de dopamina na substância negra e no corpo estriado do telencéfalo é extremamente baixa nos
portadores desta doença (menos de 10% do normal). A perda ocorre
durante anos, mas só são percebidas quando chegam a menos de 40% do
normal. A doença de Parkinson está relacionada a degeneração precoce dos
neurônios dopaminérgicos nigroestriados.
Esta doença costuma manifestar por tremor de repouso, rigidez muscular,
lentidão de movimentos e alterações da marcha e do equilíbrio. Além da
dopamina outras neuroaminas, como a noradrenalina e serotonina, também
são afetadas mais muito menos que a dopamina. Na doença de Parkinson os
níveis de acetilcolina parecem estar normais mas, a falta de dopamina
cria uma descompensação entre a dopamina/acetilcolina. Isto leva a
descoordenação motora. Apesar da doença de Parkinson ser
neurodegenerativa e crônica há tratamento que minimizam os sitomas, mas
não tem a capacidade de inibir a progreção da doença. Os pricipais
fármacos mimetizam a dopamina ou a substituem. A doença de Parkinson
afeta 1% dos indivíduos com mais de 60 anos e é mais comum nos homens.
fontes e figuras: http://www.santalucia.com.br/neurologia/depressao/default-p.htm;
http://www.parkinson.med.br; http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0506/paraquato/parkinson.html
postado por Washington
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