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29 de mai. de 2011

Estudante paraplégico 'anda' em formatura usando exoesqueleto



Um estudante paraplégico americano conseguiu andar em sua formatura com a ajuda de um exoesqueleto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Berkeley, onde ele estudou.
Diante de uma plateia de 15 mil pessoas, Austin Whitney usou um controle em um andador para acionar o exoesqueleto amarrado às suas pernas e dar os tão esperados sete passos para receber o diploma em Ciência Política e História.
"Foi realmente além dos meus sonhos mais incríveis", disse Whitney.
"No segundo em que eu apertei o botão e me levantei, eu fui inundado por uma série de emoções."
Ele descreveu como os altos e baixos de sua vida passaram por sua mente enquanto ele andava, desde o momento em que ele ficou paraplégico quatro anos atrás em um acidente de carro até o dia em que ele descobriu que havia sido aceito pela Universidade de Berkeley.
"Foi realmente impressionante", disse ele.

A tecnologia que ajudou Whitney a andar foi desenvolvida com objetivos militares
O exoesqueleto que ajudou Whitney a andar depois de anos foi desenvolvido por uma equipe de alunos de pós-graduação liderada pelo professor de engenharia mecânica Homayoon Kazerooni.
Austin Whitney trabalhou com a equipe durante meses, testando a estrutura robótica e dizendo o que funcionava e o que precisava de ajustes. Em homenagem a ele, o exoesqueleto foi batizado de "Austin".
Tecnologia militar
A tecnologia que ajudou Whitney a andar começou a ser criada em 2002, quando Kazerooni recebeu um financiamento do Departamento de Defesa americano para inventar um aparato que permitisse que pessoas carregassem enormes cargas por longos períodos.
Segundo o departamento de imprensa da universidade, a ideia na época era ajudar pessoas como médicos militares carregando um soldado ferido ou bombeiros que precisam subir escadas com equipamento pesado.
Quatro anos depois, foi criado o Bleex (Berkeley Lower Extremity Exoskeleton). O dispositivo tem uma mochila que se conecta às pernas da pessoa e usa sua própria fonte de energia para movê-las sem colocar pressão desnecessária sobre os músculos.
Mas o professor tinha planos mais ambiciosos para o exoesqueleto: ajudar pessoas que não podem andar.
Embriagado
O acidente que colocou Whitney em uma cadeira de rodas aconteceu no dia 21 de julho de 2007, quando ele assumiu a direção do carro após ter consumido bebidas alcoólicas.
Seu melhor amigo quase morreu e Whitney quebrou a coluna e ficou paraplégico.
"Foi minha culpa", disse ele.

Whitney trabalhou com a equipe de Berkeley por meses
"Eu fiquei com muita raiva de mim mesmo, mas percebi que tinha duas escolhas: eu podia viver no passado e me encher de pena ou enfrentar a adversidade na minha vida e impedir que isso enterrasse meu objetivos, sonhos e aspirações."
Após entrar para a universidade, Whitney passou a dar palestras para estudantes sobre os perigos de beber e dirigir.
Ele também disse esperar que o sucesso da caminhada em sua formatura dê esperanças a outros paraplégicos de que eles um dia possam contar com máquinas de preço acessível que os ajudem a recuperar alguma mobilidade.
"Esta tecnologia pode ser usada por um grande número de pessoas e esta é nossa missão", disse Kazerooni.
"Estamos dizendo à comunidade que isso é possível. Este é apenas o começo de nosso trabalho.

BBC

Kátia Queiroz - o dom de ensinar



Quando você vai pra escola pela primeira vez você sempre adora tudo, é tudo tão bom, pintar, brincar, dancinhas, homenagens aos pais, e é a sua época de chorar para ir à escola. Quando cresce um pouco, começa a ver conteúdo, fazer prova, aquela tensão vai aumentando, o seu medo de escola, e mais ainda dos tão temíveis professores, esse medo dos professores, não passa nem vai além de apenas medo das provas feita por eles, é as provas sim, porque em geral, os professores sempre são aqueles que estarão convivendo diariamente com você, e essa sua visão de ruim pode ir amenizando. A partir do nono ano você começa a ver biologia, ao invés de ciências, nada muito diferente, só o aprofudamento nos assuntos mesmo. E durante esse tempo quem gosta de mexer com animais e gente, adora a biologia, não obstante, existem aqueles que não conseguem entender o porque da biologia ser tão complexa e necessitar de tamanho aprofundamento. No ensino médio não se pode negar que é legal alguns assuntos da matéria, e que contraditoriamente torna a biologia ao ver dos que não gostam legal, porém ao chegar no seu último ano de escola, você dá de cara com Kátia, a pequena grande Katxinha, professora apaixonada pela profissão, pelos alunos, e pelo filho, como ela mesmo diz e não nega. Não existe possibilidade de explicar esse incrível fato de começar a gostar de biologia a tal ponto de querer estudá-la e querer entender cada conceito e cada parte, como ela mesma fala a pessoa precisa seguir a profissão de modo que goste, e para exercer precisa ter um dom, e isso é o que não falta nessa fantástica transformadora de "célula" em incríveis compartimentos necessários ao nosso conhecimento, e se formos perguntar a todos os alunos dela como eles a definiriam, entraríamos em acordo: uma pessoa fantástica, que consegue transmitir o conteúdo de forma que faça com que a biologia vire uma paixão, e esse jeito de "não gostar de quem mente porque quem mente rouba", marca pra sempre o coração de qualquer um, Kátia Queiroz - o dom de ensinar com uma gota de amor e dedicação!



MUITO OBRIGADA PELO IMENSO CARINHO..ESTOU MUITO EMOCIONADA PELO IMENSO AMOR.OBRIGADA JULINHA E TODOS OS ALUNOS DO CELM.

AMO VOCÊS!

KATIA QUEIROZ.

20 de mai. de 2011

Slides - minicurso de doenças genéticas

Queridos alunos os slides no minicurso de Doenças genética encontra-se no link bioslides. Forte abraço!

Exame em múmia egípcia de 3,5 mil anos revela doença cardíaca



Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos e do Egito anunciou que uma princesa do tempo dos faraós, que viveu há 3,5 mil anos, se tornou a mais antiga pessoa já diagnosticada com uma doença no coração.
Os cientistas, das Universidades da Califórnia e de Al-Azhar, do Cairo, realizaram no Egito exames de tomografia computadorizada em 52 múmias para descobrir mais sobre a saúde delas antes de morrer.
Uma das conclusões foi que, se a princesa Ahmose-Meryet-Amon estivesse viva, precisaria passar por uma cirurgia no coração. Os estudiosos encontraram indícios de aterosclerose (acúmulo de placas com gordura nas paredes internas) em artérias coronárias da múmia.
No total, em quase metade das múmias, os cientistas encontraram sinais da doença.
Segundo os pesquisadores, a descoberta de uma múmia tão antiga como a de Ahmose-Meryet-Amon com o problema indica que os males do coração, tão comuns na atualidade, antecedem em muitos séculos o estilo de vida moderno, a quem especialistas associam a proliferação da aterosclerose.
Nobreza

Os cientistas examinaram os vasos sanguíneos de 52 múmias
A princesa Ahmose-Meryet-Amon era de uma família nobre do Egito antigo. Ela viveu em Tebas, onde atualmente é a cidade de Luxor (sul do Egito), a partir de 1580 a.C. e morreu quando tinha cerca de 40 anos.
"Não havia eletricidade ou gás naquela época, então, presumimos que ela teve um estilo de vida mais ativo", disse Gregory Thomas, da Universidade da Califórnia.
"A dieta dela era significativamente mais saudável do que a nossa. Ela teria se alimentado de frutas e vegetais e os peixes eram abundantes no Nilo naquela época."
"A comida seria orgânica, e não havia gordura trans ou cigarro disponíveis naquela época", acrescentou.
"Mesmo assim, ela tinha estes bloqueios (nas artérias). Isto sugere que existe um fator de risco para doenças cardíacas que não foi detectado, algo que causa (estas doenças), mas ainda não sabemos o bastante a respeito", afirmou Thomas.
Sem patrocínio
Os pesquisadores afirmam que as descobertas não devem desacreditar as dietas e estilo de vida mais saudáveis.
"Algumas pessoas sugeriram que uma rede de lanchonetes está patrocinando nossas expedições ao Egito. Isto não é verdade", afirmou Gregory Thomas.
"Estamos apenas dizendo que nossa princesa egípcia de 3,5 mil anos atrás mostra que doenças cardíacas podem ser parte do que é ser humano."
"Devemos fazer tudo o que pudermos para evitar problemas, mas não há razão para se culpar se você precisa de cirurgia cardíaca."
O trabalho da equipe de pesquisadores está paralisado agora, devido aos confrontos e instabilidade política no Egito. Mas eles esperam fazer mais expedições ao país se o novo governo autorizar.

Retrovirais reduzem em 96% risco de transmissão de HIV, aponta estudo



Uma pesquisa concluiu que é possível reduzir em 96% o risco de um HIV-positivo transmitir o vírus que causa a Aids para uma pessoa não infectada.
Divulgado nesta quinta-feira, o estudo mostrou que há uma queda drástica na transmissão se o parceiro não infectado estiver tomando retrovirais.

BBC
Os pesquisadores, do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, recrutaram em 2005 mais de 17 mil casais na África, na Ásia, na América Latina e nos EUA para participar do teste. Em todos os casos, apenas uma das pessoas do casal estava contaminada.
Os participantes do experimento foram divididos em dois grupos. No primeiro, os parceiros infectados receberam imediatamente um coquetel de retrovirais.
O segundo grupo recebeu o tratamento apenas quando a contagem de glóbulos brancos (leucócitos) caísse. Todos receberam camisinhas e podiam fazer testes de HIV gratuitamente.
Entre os pacientes do primeiro grupo, houve apenas um caso de transmissão entre parceiros. No segundo, foram 27 casos.
Retrovirais
O estudo foi finalizado quatro anos antes do previsto devido aos resultado animadores. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o resultado foi um “avanço crucial” na luta contra a Aids.
Para o diretor do programa de Aids na ONU (Unaids), Michel Sidibe, as pessoas que vivem com o HIV agora têm uma nova maneira de proteger seus parceiros contra a infecção.
“Essa descoberta vai virar o jogo e acelerar a revolução pela prevenção”, disse Sidibe.
As conclusões do Instituto Nacional de Saúde dos EUA foram publicadas no mesmo dia em que foi divulgada a descoberta de uma nova vacina capaz de proteger macacos contra o equivalente em símios ao vírus HIV, indicando um novo caminho na busca por uma vacina para humanos.
Clique Leia mais na BBC Brasil : Vacina contra HIV do macaco pode indicar caminho para humanos
Impacto
De acordo com a OMS, a transmissão sexual representa 80% de todas as novas infecções pelo HIV.
O papel dos retrovirais em evitar a transmissão vinha sendo cogitado há algum tempo, após alguns estudos preliminares.
No entanto, os pesquisadores afirmam que essa é a primeira vez em que os estudos foram comprovados por testes clínicos.
“Com esse estudo, não se pode mais ignorar a evidência de que o tratamento do HIV é uma forma poderosa de se prevenir a transmissão do vírus e pode ter um grande impacto nas epidemias da doença nos países mais afetados”, disse Keith Alcorn, da organização assistencial britânica NAN.

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