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1 de mar. de 2017

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Cientistas dizem ter resolvido mistério do orgasmo feminino



 Mulher e homem na cama





um mistério que tem intrigado cientistas há séculos: qual o papel do orgasmo feminino?
No homem, o orgasmo está diretamente relacionado à transferência de esperma, mas nas mulheres o orgasmo não só não é necessário para a concepção, como também está muitas vezes ausente da relação sexual.
Por que, então, as mulheres experimentam essa sensação? Um grupo de pesquisadores nos EUA diz ter encontrado uma possível resposta. E o segredo estaria no desenvolvimento de uma função-chave: a ovulação.
Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Yale e do Hospital Infantil de Cincinnati sugere que o orgasmo feminino é um vestígio de nosso passado evolutivo, quando as fortes descargas de hormônios que acompanham o clímax eram necessárias para a mulher ovular.
"Sugerimos que o homólogo do orgasmo humano é um reflexo que, ancestralmente, induziu a ovulação", diz a conclusão do estudo.

Ovulação espontânea

"Pesquisas anteriores focaram na biologia humana, mas não na evolução de uma determinada característica em espécies diferentes", diz Günter Wagner, professor de Ecologia e Biologia Evolucionária na Universidade de Yale e um dos autores do estudo.
Os cientistas se concentraram no estudo evolutivo e em diferentes espécies de um dos fenômenos que acompanham o orgasmo feminino: a forte liberação de hormônios como prolactina e oxitocina.
"Características homólogas em espécies tendem a ser muito difíceis de rastrear", diz Mihaela Pavlicev, do Hospital Infantil de Cincinnati e coautora do estudo publicado na revista JEZ, Molecular and Developmental Evolution.
"As fortes descargas hormonais caracterizam um dos aspectos do orgasmo feminino e assim seguimos a pista evolutiva dessa característica em diferentes espécies."
Em muitos mamíferos, como gatos ou coelhos, essa descarga hormonal ocorre durante a relação sexual com o macho e é necessária para estimular a liberação de óvulos.
     
     
Mas em seres humanos e em outros primatas a ovulação é espontânea e independe da estimulação sexual.
Os pesquisadores observaram que a ovulação induzida apareceu antes da ovulação espontânea, que teria surgido há cerca de 75 milhões de anos.
O orgasmo feminino seria, então, um resquício desse passado ancestral comum, quando uma forte descarga hormonal era necessária para uma função tão vital como a ovulação.

O deslocamento do clitóris

A ocorrência da ovulação espontânea também teria levado a outras mudanças evolutivas, especialmente a realocação do clitóris.
Em espécies com ovulação induzida por atividade sexual, o clitóris fica dentro ou muito perto do canal vaginal.
Já em seres humanos e outras espécies de ovulação espontânea, ele fica mais distante.
Direito de imagem Thinkstock
Image caption Para cientistas americanos, orgasmo seria um vestígio de um passado evolutivo
"Isso explicaria por que a cópula não é necessariamente acompanhada de orgasmo", disse Pavlicev.
A cientista não descarta, no entanto, que a forte descarga hormonal possa estar associada a outras funções.
"Ainda há muito debate sobre se o orgasmo pode cumprir outras funções, como um fortalecimento do vínculo emocional", disse ela. "Então, não podemos excluir (a possibilidade de) que, apesar de ter perdido sua conexão com a reprodução, o orgasmo feminino possa ter outras funções."

"Acréscimo fantástico"

No entanto, alguns pesquisadores preferem outras explicações sobre o orgasmo feminino.
Elisabeth Lloyd, professora de biologia da Universidade de Indiana e autora de O Caso do Orgasmo Feminino: Preconceito na Ciência da Evolução, descreveu no jornal britânico The Guardian o trabalho de Yale como "importante" por sua abordagem original de estudar a evolução das espécies.
Mas Lloyd diz que ainda se sabe muito pouco sobre o orgasmo em outras espécies e garante que, além de descarga hormonal, devem ser levados em conta outros aspectos neurológicos e musculares desse fenômeno.
Em seu livro, a pesquisadora afirma que o orgasmo feminino é simplesmente um remanescente do desenvolvimento embrionário.

Os homens precisam do orgasmo para transferir o esperma, mas as mulheres, de acordo com a bióloga, também têm tecidos musculares e terminações nervosas para o orgasmo, que ela descreve como um "acréscimo fantástico".
"Além do prazer, parece não ter um objetivo", diz Lloyd, ainda segundo o Guardian. "Mas isso não significa que o orgasmo feminino não seja importante. Ele simplesmente não parece ter uma função evolucionária."

Astrônomos anunciam descoberta de novo sistema solar que pode conter água - e vida

  • Modelos dos planetas do sistema TRAPPIST-1

Astrônomos europeus e americanos anunciaram a descoberta de sete planetas do tamanho da Terra, situados a apenas 40 anos-luz de distância. Três deles, de acordo com os cientistas, poderiam ter água em suas superfícies, o que poderia resultar na existência de vida.
O sistema, formado em torno da já conhecida estrela-anã superfria TRAPPIST-1, tem o maior número de planetas de dimensões semelhantes aos da Terra já encontrados e o maior número de mundos com condições favoráveis à existência de água.
A descoberta foi anunciada na revista científica Nature.
Para encontrar os planetas, os cientistas usaram telescópios em terra e no espaço, incluindo o Grande Telescópio ESO, no Chile. Os corpos celestes foram localizados quando passaram em frente à estrela, que tem tamanho e brilho menores que o Sol - a TRAPPIST-1 tem apenas 8% da massa solar e é apenas um pouco maior que Júpiter.

Temperatura semelhante

A passagem dos planetas causou oscilações no brilho da TRAPPIST-1 e permitiu aos astrônomos deduzir informações sobre tamanho, composição e órbita destes mundos, bem como as temperaturas - em pelo menos seis planetas, elas seriam semelhantes às da Terra.

"A energia de estrelas-anãs como a TRAPPIST-1 é muito mais fraca que a do Sol, e os planetas em sua órbita teriam que estar em órbitas muito mais próximas que a do Sistema Solar para que houvesse a existência de água. Mas este tipo de configuração compacta é justamente o que vemos nesse sistema", explica um dos autores do estudo, Amaury Triaud, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
As órbitas dos planetas são mais próximas da estrela-anã do que a de Mercúrio junto ao Sol, mas as dimensões reduzidas da TRAPPIST-1 fazem com que esses planetas recebam uma quantidade de energia similar a de planetas como Vênus, Terra e Marte.

Os corpos celestes também têm períodos de translação bem menores que os do Sistema Solar. O mais próximo da estrela (TRAPPIST-1 b), por exemplo, completa a volta em torno da estrela em menos de dois dias terrestres - Mercúrio, por exemplo, leva cerca de 88.
Todos os sete planetas descobertos nesse sistema podem potencialmente conter água em suas superfícies, mas modelos climáticos feitos pelos astrônomos sugerem que os planetas batizados até agora apenas de TRAPPIST-1 e, f e g estão no que a astronomia determina como uma possível "zona habitável" - órbitas em que a superfície pode conter água líquida sob as condições ideais de pressão atmosférica.
Os cientistas acreditam que a descoberta dos planetas torna TRAPPIST-1 um alvo de estudo importante para a busca da existência de água e mesmo vida fora da Terra.

 http://www.bbc.com/portuguese/geral-39053134

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