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25 de out. de 2016

neurotransmissores x patologias

neurotransmissores x patologias



Diversas doenças, inclusive graves, estão intimamente ligadas a distúrbios relacionados a neurotransmissores. Distúrbios de produção (seja o excesso ou deficiente produção), deficiências na recaptação e na destruição, excesso ou escassez de receptores de neurotransmissores podem provocar sintomas que variam com neurotransmissor, com o mecanismo afetado e com a região do encéfalo envolvida. Alguns neurotransmissores são bem conhecidos e sua relação direta com certas doenças são famosas. A depressão, um exemplo, é causada pela baixa quantidade de neurotransmissores liberada na fenda sináptica. A associação da depressão a distúrbios no metabolismo de serotonina é famosa, no entanto, este não é o único neurotransmissor envolvido na doença. Alguns estudos relacionam a depressão a distúrbios no metabolismo de dopamina e noradrenalina. Não há certeza de todos o neurotransmissores envolvidos, mas pesquisas do uso de medicações indicam os neurotransmissores citados acima. Os principais sintomas são: humor deprimido; perda de interesse, prazer e energia; cansaço por qualquer coisa; concentração reduzida; auto-estima reduzida; idéias de culpa e inutilidade; sono perturbado e apetite reduzido. Somente um em cada quatro deprimidos procuram ajuda. Se houver a manifestação de todos ou da maioria dos sintomas citados o melhor é procurar um médico. O tratamento consiste basicamente em psicoterapia e remédios antidepressivos. O antidepressivo mais usados atualmente são os chamados inibidores seletivos dos recaptadores de serotonina (ISRS), como o nome já diz eles inibem a recaptação de serotonina.

Outra associação famosa é a da dopamina a doença de Parkinson. A quantidade de dopamina na substância negra e no corpo estriado do telencéfalo é extremamente baixa nos portadores desta doença (menos de 10% do normal). A perda ocorre durante anos, mas só são percebidas quando chegam a menos de 40% do normal. A doença de Parkinson está relacionada a degeneração precoce dos neurônios dopaminérgicos nigroestriados. Esta doença costuma manifestar por tremor de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos e alterações da marcha e do equilíbrio. Além da dopamina outras neuroaminas, como a noradrenalina e serotonina, também são afetadas mais muito menos que a dopamina. Na doença de Parkinson os níveis de acetilcolina parecem estar normais mas, a falta de dopamina cria uma descompensação entre a dopamina/acetilcolina. Isto leva a descoordenação motora. Apesar da doença de Parkinson ser neurodegenerativa e crônica há tratamento que minimizam os sitomas, mas não tem a capacidade de inibir a progreção da doença. Os pricipais fármacos mimetizam a dopamina ou a substituem. A doença de Parkinson afeta 1% dos indivíduos com mais de 60 anos e é mais comum nos homens.
postado por Washington

NEUROTRANSMISSORES: SEROTONINA, DOPAMINA, NORADRENALINA

Muito se fala hoje sobre os neurotransmissores, mas o que são e o que fazem esses mágicos personagens, que tanta fama ganharam nos últimos tempos?
Neurotransmissor é uma substância química produzida em uma célula do cérebro, o neurônio. Ele é capaz de conduzir e transmitir uma informação de um neurônio a outro, ou seja, é como um telefone para comunicação entre os neurônios. Essa comunicação se chama sinapse. Joseph LeDoux, professor de Neurociências em Nova York já dizia: “Você é as suas sinapses, e elas são o que você é”.
Mas por que os neurônios precisam de uma comunicação entre eles, se um está ao lado do outro? Não seria melhor uma conversa direta, sem intermediários? Eis que surge um outro problema: os neurônios funcionam através de disparos elétricos. Então, para transmitir um impulso elétrico em uma informação química, para que as células consigam se “conversar”, o neurônio produz e utiliza os neurotransmissores.
Os neurotransmissores são como combustíveis para o cérebro realizar determinadas funções. Num carro é preciso ter água, diferentes tipos de óleo, gasolina, lubrificantes. No cérebro é a mesma coisa: existem vários neurotransmissores e também outras substâncias que agem também como neurotransmissores, por exemplo os aminoácidos, peptídeos e até mesmo gases como o óxido nítrico e o gás carbônico (veja a tabela a seguir).
Os neurotransmissores clássicos são: acetilcolina, as catecolaminas (dopamina, adrenalina e noradrenalina) e, a artista principal, a serotonina. Os aminoácidos podem ser excitatórios, que aceleram determinadas funções do cérebro (o maior exemplo é o glutamato), ou os que fazem o contrário, os inibitórios, como o GABA (ácido gama amino butírico), que diminuem a atividade de alguns sistemas. É ideal que ocorra um equilíbrio entre os aminoácidos, principalmente entre o GABA e o glutamato, para que haja um correto grau de excitabilidade, de disparo dos neurônios, para não disparar demais nem de menos.
Tabela
Neurotransmissores clássicosCatecolaminasDopamina, adrenalina, noradrenalina
Serotonina
Acetilcolina
AminoácidosInibitóriosGABA, glicina
ExcitatóriosGlutamato, Aspartato
PeptídeosEndorfina, substancia P, calcitonina, melatonina
GasesÓxido Nítrico, CO2
Os três principais neurotransmissores envolvidos nos mecanismos das cefaléias são: serotonina, noradrenalina e dopamina. Vamos entender melhor cada um deles.
Serotonina
Serotonina

A SEROTONINA

A serotonina vem sendo utilizada no senso comum como sinônimo de felicidade. E, de fato, é uma substância implicada em depressão e felicidade, ansiedade e tranqüilidade e em outras diversas áreas do comportamento, como agressividade, raiva, irritabilidade. Participa também de outras funções importantes no organismo, como apetite, controle de temperatura, sono, náusea e vômitos, sexualidade e, é claro, muito importante no sistema de dor.
Ela é sintetizada no cérebro e no tubo digestivo e armazenada em plaquetas e no sangue. Ela também é encontrada em muitas plantas, vegetais, frutas, cogumelos. Muitos remédios são voltados para repor a serotonina no cérebro, e com ação favorável em diversas doenças. A classe dos antidepressivos é repleta de medicamentos com ação na serotonina.
Veja a molécula da serotonina como é:
Serotonin-3D
Serotonina
Serotonina

A NORADRENALINA

Noradrenalina, ou norepinefrina, é um neurotransmissor produzido na glândula adrenal, um órgão situado acima dos rins, e funciona como um hormônio. É um neurotransmissor e hormônio ligado ao estresse, ligado ao sistema de alerta, por isso é de extrema importância para o sistema de dor.
A noradrenalina aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, recruta a glicose guardada no corpo para ser utilizada, prepara o músculo para agir rapidamente e aumenta a sua contratura, aumenta o estado de alerta e também está ligada a problemas de sono. Esse neurotransmissor é o responsável pela resposta de defesa do organismo, chamada fight-or-flight-response, o “lutar ou fugir”. Quando o organismo percebe uma ameaça, ele produz a noradrenalina para preparar o corpo para a “guerra” para lutar contra a ameaça ou fugir dela.
A sua molécula é assim:
Noradrenalina
Noradrenalina

A DOPAMINA

Dopamina é um neurotransmissor que, como a noradrenalina, é produzida na glândula adrenal. A dopamina tem diversas funções no cérebro, incluindo o comportamento, atividade motora, automatismos, motivação, recompensa, produção de leite, regulação do sono, humor, ansiedade, atenção, aprendizado. Muitos remédios que atuam na dopamina tem ação favorável em dores de cabeça.
Dopamina
Dopamina
Dopamina
Dopamina

neurotransmissores

Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios (as células nervosas), com a função de biossinalização. Por meio delas, podem enviar informações a outras células. Podem também estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo. Os neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célula.


Os neurotransmissores são pequenas moléculas responsáveis pela comunicação das células no Sistema Nervoso, na sua maioria são provenientes de precursores de proteínas, e são normalmente encontradas nos terminais sinápticos dos neurônios. Essas moléculas são liberadas na fenda sináptica e agem em receptores pós-sinápticos localizados no neurônio pós-sináptico, fazendo com que esses receptores se abram dando liberação na maioria das vezes à íons, dando origem ao que chamamos de transmissão sináptica, onde um impulso nervoso é passado para outra célula. As respostas dadas pelos neurônios à um estímulo vai depender da característica do neurotransmissor e do receptor, essas respostas podem ser excitatórias ou inibitórias.

dentre eles temos:

Os neurotransmissores são pequenas moléculas responsáveis pela comunicação das células no Sistema Nervoso, na sua maioria são provenientes de precursores de proteínas, e são normalmente encontradas nos terminais sinápticos dos neurônios. Essas moléculas são liberadas na fenda sináptica e agem em receptores pós-sinápticos localizados no neurônio pós-sináptico, fazendo com que esses receptores se abram dando liberação na maioria das vezes à íons, dando origem ao que chamamos de transmissão sináptica, onde um impulso nervoso é passado para outra célula. As respostas dadas pelos neurônios à um estímulo vai depender da característica do neurotransmissor e do receptor, essas respostas podem ser excitatórias ou inibitórias.
Ilustração: nobeastsofierce / Shutterstock.com
Ilustração: nobeastsofierce / Shutterstock.com
Existem diversos tipos de neurotransmissores dentre eles temos:

Acetilcolina (ACh)

Este neurotransmissor está envolvido em muitos comportamentos dentre eles o aprendizado, a memória, e a atenção (testes feitos em animais revelaram que o bloqueio da liberação desse neurotransmissor é responsável pelo déficit desses aspectos cognitivos).
É o neurotransmissor do sistema nervoso autônomo parassimpático e sua sinalização neste sistema dá origem a constrição dos brônquios, vasos sanguíneos, e pupilas, reduz batimentos cardíacos, produz ereção entre outros. Esse transmissor é importante para a movimentação do nosso corpo pois sua liberação em músculos promove a contração das fibras musculares.

Serotonina (5HT)

Envolvido nas desordens do humor, seu entendimento é importante para o tratamento da desordem obsessiva compulsiva, latência do sono, ansiedadedepressão e outros transtornos do humor. Fármacos que atuam no bloqueio de sua degradação ou receptação podem elevar os níveis deste neurotransmissor reduzindo os sintomas destas patologias. O leite é um alimento rico em triptofano, aminoácido necessário para a síntese de 5HT, sua ingestão antes de dormir pode elevar níveis de 5HT facilitando o sono.

Noradrenalina (NA)

Neurotransmissor envolvido em diversos aspectos como humor, atenção, alerta, aprendizado , memória e excitação mental e física. Também está relacionado com a transmissão do sistema nervoso autônomo simpático e sua sinalização neste sistema dá origem a dilatação dos brônquios , vasos sanguíneos, e pupilas, aumento dos batimentos cardíacos entre outros.

Dopamina (DA)

Responsável por controlar o nível de estimulação no sistema motor, sua diminuição leva a tremores e até a impossibilidade de locomoção voluntária. Na doença de Parkinson há morte de neurônios que liberam dopamina na via nigroestriatal, essa é importante para o controle do movimento refinado, sua destruição pode levar a tremores, até mesmo a incapacidade de se mover de forma voluntária.
Este transmissor também é responsável pelo estímulo prazeroso. A ingestão de alimentos, prática de sexo e algumas drogas de abuso são estimulantes da liberação de dopamina em regiões como o núcleo accumbens e córtex pré-frontal.

Neurotransmissores x Neuromoduladores

Existem diversas substâncias capazes de promover comunicação das células neuronais, dentre elas também temos os neuromoduladores (estes exercem ações moduladoras em relação aos neurotransmissores). Porém algumas características são fundamentais para a diferenciação destes, estas são:
  • Deve ser sintetizados dentro do neurônio;
  • Deve ser encontrado na terminação pré-sináptica e secretado em quantidades suficientes para agir no local de ação;
  • Deve imitar a ação de um transmissor endógeno, quando este for aplicado exogenamente;
  • Deve apresentar mecanismos específicos para sua remoção.
Referências bibliográficas:
Neurociência básica, Anatomia e Fisiologia. Editora Guanabara  Koogan. Arthur C. Guyton
Neurociências. Desvendando o sistema nervoso. Editora Artmed. Bear  MF, Connors BW, Paradiso MA
Neurociência básica, Anatomia e Fisiologia. Editora Guanabara  Koogan. Arthur C. Guyton

Zika e a síndrome de Guillain-Barré

A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença incomum do sistema nervoso em que o próprio sistema imunológico ataca as células nervosas da pessoa, causando fraqueza muscular e, por vezes, paralisia.
  • Vários países que tiveram surtos de zika recentemente têm relatado aumentos de pessoas com a síndrome de Guillain-Barré (SGB).
  • A pesquisa atual do CDC sugere que a SGB está fortemente associada ao zika; no entanto, apenas uma pequena proporção de pessoas com infecção recente pelo zika vírus contrai a SGB.
O CDC continua a investigar a relação entre o zika e a SGB para saber mais.

Sintomas da SGB

Os sintomas da SGB incluem fraqueza dos braços e pernas e, em casos extremos, pode afetas os músculos que controlam a respiração.
Estes sintomas podem durar algumas semanas ou vários meses. Embora a maioria das pessoas se recupere totalmente da SGB, outras sofrem danos permanentes.  São poucas as pessoas que morrem de SGB.

Causas da SGB

Os pesquisadores não entendem por completo o que causa a SGB. A maioria das pessoas com SGB relatam uma infecção antes de apresentarem os sintomas da SGB. Em uma minoria de casos, a vacinação também está associada ao aparecimento da SGB (por exemplo, a vacina contra a gripe suína de 1976).

A SGB é rara

Estima-se que 3.000 a 6.000 pessoas ou de 1 a 2 casos em cada 100.000 pessoas, desenvolvem a SGB por ano nos EUA. A maioria dos casos de SGB tendem a ocorrer sem razão conhecida e casos verdadeiros de "grupos" de SGB são muito incomuns.

O que fazer caso esteja preocupado

Se você quiser obter mais informações sobre o número de casos de SGB em uma determinada área, notifique o departamento de saúde estadual ou local onde os casos ocorreram. O CDC colabora com os departamentos de saúde estaduais e locais para investigar as denúncias de possíveis números excepcionalmente grandes ou de casos "agregados" de SGB.

DOENÇAS RELACIONADAS AO SISTEMA NERVOS

DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO

Acidente Vascular Cerebral (AVC)
É um distúrbio grave do sistema nervoso. Pode ser causado tanto pela obstrução de uma artéria, que leva à isquemia de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial seguida de derrame. Os neurónios alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação e morrem, estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível. A percentagem de óbitos entre as pessoas atingidas por AVC é de 20 a 30% e, dos sobreviventes, muitos passam a apresentar problemas motores e de fala.
Algum dos factores que favorecem o AVC são a hipertensão arterial, a elevada taxa de colesterol no sangue, a obesidade, o diabetes melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o hábito de fumar.
Ataques Epilépticos
Epilepsia não é uma doença mas sim um sintoma que pode ocorrer em diferentes formas clínicas. As epilepsias aparecem, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade e podem ter várias causas, tais como anomalias congénitas, doenças degenerativas do sistema nervoso, infecções, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores cerebrais, etc.
Cefaleias
As Cefaleias são dores de cabeça que se podem propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço. A sua origem está associada a diversos factores como tensão emocional, distúrbios visuais e hormonais, hipertensão arterial, infecções, sinusites, etc.
A enxaqueca é um tipo de doença que ataca periodicamente a pessoa e se caracteriza por uma dor latejante, que geralmente afecta metade da cabeça. As enxaquecas são frequentemente acompanhadas de foto fobia (aversão a luz), distúrbios visuais, náuseas, vómitos, dificuldades em se concentrar, etc. As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por diversos factores, tais como tensão emocional, tensão pré-menstrual, fadiga, actividade física excessiva, jejum, etc.
Doenças degenerativas do sistema nervoso
Existem vários factores que podem causar morte celular e degeneração. Esses factores podem ser mutações genéticas, infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição, etc. As doenças nervosas degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer.
Esclerose Múltipla
Manifesta-se por volta dos 25 a 30 anos de idade e é mais frequente nas mulheres. Os primeiros sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular. Pode ocorrer perda da capacidade de andar, distúrbios emocionais, incontinência urinária, quedas de pressão, sudorese intensa, etc. Quando o nervo óptico é atingido, pode ocorrer diplopia (visão dupla ). 
Doença de Parkinson
Manifesta-se geralmente a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos neurónios que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros motores do cérebro. A pessoa afectada passa a apresentar movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade de dopamina, substância neurotransmissora fabricada pelos neurónios do corpo.
Doença de Huntington
Começa a manifestar-se por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente a coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória. Esta doença é causada pela morte dos neurónios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por uma mutação genética.
Doença de Alzheimer
 Esta doença manifesta-se por volta dos cinquenta anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa que perde, progressivamente a memória, as capacidades de aprender e de falar.
Esta doença é considerada a primeira causa de demência senil. A expectativa média de vida de quem sofre desta moléstia é entre cinco e dez anos, embora actualmente muitos pacientes sobrevivam por 15 anos ou mais.
Através do Alzheiner, ocorrem alterações em diversos grupos de neurónios do cortex-cerebral e é uma doença hereditária.
Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento médico-psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo normal de vida. Com a ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social diversificada é possível retardar a evolução da doença.
Em 1993, a Food and Drug Administration autorizou a comercialização nos Estados Unidos, do primeiro remédio contra a doença - THA (tetrahidro-amino-acrime) ou tacrine.
Doenças infecciosas do sistema nervoso
Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso, causando doenças de gravidade que depende do tipo de agente infeccioso, do seu estado físico e da idade da pessoa afectada.
Existem diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema nervoso central), causando as meningites virais. Se o encéfalo for afectado, fala-se de encefalites. Se a medula espinal for afectada, fala-se de poliomielite. Infecções bacterianas também podem causar meningites.
O protozoário Plasmodium falciparum causa a malária cerebral, que se desenvolve em cerca de 2 a 10% dos pacientes. Destes, cerca de 25% morrem em consequência da infecção. O verme platelminto Taenia solium (a solitária do porco) pode, em certos casos, atingir o cérebro, causando cisticercose cerebral. A pessoa adquire a doença através da ingestão de alimentos contaminados com ovos de tênia. Os sintomas são semelhantes aos das epilepsias.

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