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14 de mai. de 2015

Mãe trava batalha legal para ser fertilizada com óvulos de filha morta

Credito: PA
Mulher congelou óvulos antes de falecer de câncer; agora, sua mãe quer gestar a neta
Uma mãe deu início a uma batalha legal para ser fertilizada com os óvulos congelados de sua filha morta e, assim, poder gestar sua própria neta.
A mulher e seu marido, cujos nomes não foram divulgados, tentam derrubar a decisão de um órgão regulador independente que os impediu de transferir os óvulos de Londres para uma clínica de fertilidade nos EUA.
A filha do casal morreu de câncer de intestino com menos de 30 anos.
Eles afirmam que ela queria que os óvulos fossem fertilizados com o esperma de um doador e implantado no útero de sua mãe.
Ela era filha única e decidiu congelar os óvulos em uma clínica de fertilização artificial em Londres em 2008 após descobrir que tinha câncer.

Provas insuficientes

Seu objetivo era, um dia, usar os óvulos congelados para engravidar, mas ela morreu antes que isso pudesse acontecer.
Uma clínica em Nova York indicou que poderia dar à mãe, de 59 anos, o tratamento de fertilização que ela deseja, com um custo de até US$ 92 mil (cerca de R$ 275 mil).
Mas a Autoridade de Fertilização e Embriologia Humana (HFEA, na sigla em inglês) se recusou a expedir uma ordem para permitir que os óvulos sejam enviados aos EUA.
O órgão tomou a decisão em 2014, afirmando que as evidências eram insuficientes para provar que a filha queria que sua mãe tivesse o bebê.
Apesar de ela ter preenchido um formulário dando autorização para que os óvulos fossem armazenados após sua morte, a mulher não deixou um documento específico dizendo como queria que eles fossem usados.
As minutas da reunião de um comitê do órgão mostram que a "maior e única prova" de que ela queria isso é uma suposta conversa com sua mãe enquanto estava no hospital em 2010.
O especialista em fertilidade Mohammed Taranissi, da clínica ARGC, em Londres, disse que o caso é provavelmente inédito, porque envolve uma doadora de óvulos que já faleceu.
"Nunca ouvi falar de um caso de barriga de aluguel envolvendo uma mãe e os óvulos de sua filha morta", disse.

Como reconhecer os sinais de câncer de pele

(Getty)
Exposição à luz ultravioleta é a principal causa do câncer de pele
O câncer de pele é a forma mais comum da doença, mas, por outro lado, também é uma das mais facilmente curáveis.
Segundo a Sociedade Americana de Câncer, mais de 3,5 milhões de casos da doença são diagnosticados anualmente nos Estados Unidos, mais do que todos os outros tipos de câncer combinados.
No Brasil, são cerca de 190 mil novos casos todos os anos. O câncer de pele também é o de maior incidência no país.
Nas últimas décadas, o número de casos vem aumentando.
Quase todos resultam da exposição excessiva à luz ultravioleta, embora outros possam ser causados pelo homem, com bronzeamento artificial, por exemplo.
Contudo, o risco de desenvolver melanoma, o tipo mais perigoso de câncer de pele, dobra em pessoas que costumam tomar banhos de sol frequentes.
"As pessoas subestimam o dano que as queimaduras solares podem trazer à pele. Elas pensam que a vermelhidão é apenas uma parte inofensiva do processo de bronzeamento da pele, quando, na verdade, se trata de um sinal de dano irreparável", afirmou à BBC Johnathon Major, da Associação Britânica de Dermatologistas.
Segundo Walayat Hussain, especialista em câncer de pele do Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, "o diagnóstico precoce é a chave para a cura."

Precaução

(Thinkstock)
Sinais assimétricos podem ser indício de câncer de pele
(Thinkstock)
Médicos recomendam prestar atenção à pele
A melhor maneira de prevenir o melanoma é prestar atenção à pele e, especialmente, a todos os sinais, afirmam especialistas.
Confira abaixo o alfabeto para melhor decifrar o melanoma:
A para ASSIMETRIA: Um sinal que, quando dividido ao meio, não parece o mesmo de ambos os lados.
B para BORDA: Um sinal com bordas que são pouco definidas ou irregulares.
C para a COR: Alterações na cor do sinal, incluindo escurecimento, propagação de cor, perda de cor ou aparência de diferentes cores como azul, vermelho, branco, rosa, roxo ou cinza.
D para DIÂMETRO: Um sinal maior do que 1/4 de polegada (0,6 cm) de diâmetro
E para ELEVAÇÃO: Um sinal que está elevado por cima da pele e possui superfície irregular.
Outros sinais de alerta são:
Uma ferida que não cicatriza. Propagação do pigmento da borda de uma mancha até a pele. Vermelhidão ou nova inflamação além da borda. Mudança na sensação (coceira, sensibilidade ou dor). Alterações na superfície do sinal (escamação, exsudação, sangramento, ou o aparecimento de protuberância ou nódulo).
Especialistas dizem que às vezes é difícil constatar a diferença entre o melanoma e um sinal comum. Para Hussein, a recomendação, portanto, é que o paciente vá ao médico sempre que tiver dúvidas.

Atenção

(Thinkstock)
Vermelhidão é sinônimo de dano irreparável à pele, afirmam especialistas
O dermatologista britânico também deu várias dicas para prevenir o câncer de pele.
"É preciso ser ponderado com relação ao sol", disse ele.
"Não se trata de não se expor aos raios solares, mas apenas agir com sensatez", acrescentou.
Entre as medidas de prevenção destacam-se:
  • Evite expor-se ao sol das 11h às 15h
  • Use chapéu e aplique protetor solar com índice de proteção elevado
  • Aplique o creme várias vezes durante o período de exposição ao sol
  • Evite a todo custo queimar a pele

Força do punho ajuda a prever chance de ataque cardíaco e derrame, diz estudo

Descobrir a sua probabilidade de ter um ataque cardíaco ou um derrame é algo que pode estar escondido na palma da sua mão, segundo as conclusões de um estudo canadense.
Uma pesquisa com mais de 140 mil pessoas de 14 países, publicado na revista científica Lancet, sugere que a força do punho é um indicador melhor que a medição da pressão sanguínea para se prever o risco dessas doenças.
Segundo pesquisadores canadenses, esse seria um método "simples e barato" de ser implementado.
A força de se pressionar algo com a mão, naturalmente, vai sendo reduzida no decorrer dos anos. Mas aqueles cuja a força cai muito rapidamente têm um risco maior de se ter problemas de saúde.
As mulheres nos seus 20 anos, por exemplo, conseguem exercer uma força do punho equivalente a 34 quilos – algo que cai para 24 quilos quando elas atingem os 70 anos. Para homens nas mesmas faixas etárias, esse número cai de 54 quilos para 38 quilos.
O estudo mostrou que a cada 5 quilos de força reduzido na força do punho se aumenta em 17% em problemas de coração e 9% a de derrame.

Mais precisão?

Os médicos atualmente calculam a propensão a essas doenças a partir de informações fornecidas pelo paciente, como histórico familiar de doenças, se são fumantes, sedentários, além de dados como peso e níveis de colesterol e pressão.
No entanto, para os os pesquisadores, a força do punho é um indicador muito mais preciso do que a pressão sanguínea.
Exame
Para pesquisadores canadenses, médoto é simples, barato e mais eficiente que medir a pressão sanguínea
"A força do punho pode ser um teste fácil e barato para testar o risco de os pacientes de terem doenças cardiovasculares", afirma Darryl Leong, um dos pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, que conduziu o estudo.
"Mas ainda são necessárias mais pesquisas para se estabelecer se exercícios para melhorar a força muscular podem reduzir o risco desses problemas."
Doirean Maddock, da Fundação British Heart, disse que a pesquisa "é bastante interessante, mas que ainda é preciso se fazer mais estudos para se determinar a ligação entre a força do punho e as doenças cardiovasculares".
O que se sabe até o momento é que o endurecimento das artérias acabam reduzindo a força muscular.

Como a ciência mede um terremoto?

Nesta terça-feira, Nepal foi atingido por um tremor de magnitude 7,3 que deixou dezenas de mortos e centenas de feridos.
O noticiário sobre os terremotos do Nepal novamente traz à tona termos técnicos para explicar a intensidade de tremores.
Existem escalas criadas por geólogos para descrever o que se conhece como a "magnitude" deste tipo de evento.
A mais usada delas é a MW, que se baseia na energia liberada por um terremoto. Trata-se de uma escala aberta (não de zero a dez), que começa em 2,5. Esta é a magnitude da maioria dos tremores que ocorrem a cada ano - insignificante para ser percebida por pessoas, mas que é captada por instrumentos que medem as vibrações causadas pelos terremotos (sismógrafos).
Momento do tremor
Para fazer este cálculo, cientistas levam em consideração variáveis como o movimento de uma falha geológica e a força requerida para movê-la.
A escala é logarítmica. Isso significa que para cada número inteiro "aumentado", a diferença de força de um terremoto cresce consideravelmente: um tremor 6, por exemplo, libera 32 vezes mais energia que um 5. Um tremor de magnitude 7, em que começa a destruição mais severa por terremotos, é mil vezes mais "forte" que um 5.
Um terremoto de magnitude 8, por exemplo, libera força equivalente a seis milhões de toneladas de dinamite.
O tremor que causou o catastrófico tsunami de 2004 na Ásia foi o terceiro mais forte medido desde 1900 - mediu 9,3.
Segundo o Serviço Geológico Americano, há pelo menos 20 grandes terremotos no mundo a cada ano.
Mas a devastação causada por terremotos não depende somente de sua magnitude, mas sim do planejamento das autoridades e mesmo das condições sócio-econômicas das regiões afetadas.
Em fevereiro de 2010, por exemplo, o Chile foi atingido por um terremoto de 8,8. Menos de 1 mil pessoas morreram, pois o país tem um sistema de reposta para emergências desenvolvido por causa de uma longa história de tremores, o que inclui o maior já registrado (9,5, em 1960).
No entanto, também em 2010, mais de 200 mil pessoas morreram no Haiti quando um tremor de magnitude 7,0 atingiu a capital, Porto Príncipe.
Já o Nepal, em apenas três semanas, foi atingido por dois tremores. O primeiro, de 7,8 de magnitude, matou mais de 8 mil pessoas no final de abril.
Nesta terça-feira, o país foi atingido por um tremor de magnitude 7,3 que deixou dezenas de mortos e centenas de feridos.

Cientistas preveem El Niño com 'efeitos susbtanciais' neste ano

  • 12 maio 2015
SPL
Modelos computacionais ajudam a prever comportamento do El Niño
O El Niño está em curso na região tropical do oceano Pacífico e pode ter consequências graves até o fim do ano, informaram cientistas.
O fenômeno é causado por variações nas temperaturas do oceano e pode gerar secas e inundações em diversos países, inclusive no Brasil.
Pesquisadores americanos anunciaram em abril que ele havia começado, mas ainda estava "fraco".
Mas é possível que venha a provocar efeitos "substanciais", com episódios climáticos intensos a partir de setembro, segundo o Bureau de Meteorologia da Austrália.
"Este não é um El Niño fraco", afirmou David Jones, gerente de monitoramento e previsão climáticos do centro australiano.
"Sempre há um grau de incerteza em previsões sobre intensidade, mas todos os modelos sugerem que este será especialmente substancial."

Ciclo natural

BBC
Fenômeno é esperado a cada dois a sete anos, mas cada ocorrência é diferente
Os El Niños costumam ocorrer com uma diferença de dois a sete anos entre eles, como parte de seu ciclo natural.
Mas cada ocorrência do fenômeno é diferente, e, uma vez que começa, é possível prever como se comportará num período posterior de seis a nove meses, com um bom nível de precisão.
Para isso, cientistas operam bóias que medem a temperatura da água, correntes submarinas e ventos.
Os dados - junto com informações de satélite e observações meteorológicas - alimentam modelos computacionais feitos para prever o desenrolar do El Niño.
No entanto, não permitem saber sua intensidade ou duração, assim como possíveis áreas afetadas.
Cientistas vêm trabalhando na tecnologia para serem capazes de emitir alertas.

Eventos mais extremos

SPL
El Niño está ligado a secas e inundações em diversos países
Espera-se que o El Niño gere eventos climáticos mais extremos com o aumento das temperaturas no planeta.
Um forte El Niño ocorrido há cinco anos estava ligado a chuvas de monções fracas no sudeste da Ásia, secas no sul da Austrália, das Filipinas e do Equador, nevascas nos Estados Unidos, ondas de calor no Brasil e enchentes no México.
Outro El Niño intenso era esperado durante a temporada de temperaturas recordes do ano passado, mas não se concretizou.
Eric Guilyardi, do departamento de meteorologia da Universidade de Reading, no Reino Unido, disse que isso ficará mais claro nos próximos meses como será o fenômeno desta vez.
"Saberemos durante o verão no hemisfério norte", afirmou.

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