Tecnologia do Blogger.

19 de mai. de 2014

Cientistas criam exame de sangue que prevê partos prematuros

gravidez | Thinkstock
Atualmente, grávidas com contrações antes da hora não têm como prever se terão bebês prematuros
Especialistas canadenses desenvolveram um exame de sangue que pode prever as chances de uma mulher grávida que sofre contrações antes do tempo de ter um bebê prematuro.
Cerca de 5% das mulheres que começam a ter contrações antes das 37 semanas de gravidez dão à luz em até 10 dias, afirmam os especialistas, em pesquisa publicada na revista científica PlosOne.

Em algumas ocasiões, são realizados esfregaços vaginais, mas esses testes muitas vezes podem acusar resultados errados.Atualmente, mulheres com contrações antes da hora não têm formas confiáveis de saber se estão prestes a entrar em trabalho de parto ou se as contrações vão parar.

O teste de sangue desenvolvido por pesquisadores do Mount Sinai Hospital, em Toronto, foi capaz de prever partos prematuros em 70% dos 150 casos analisados em um hospital na Austrália.
O cientista Stephen Lye explica que o exame de sangue se baseia na busca por marcadores genéticos ligados ao parto.
"Os dados indicam que marcadores no sangue de mulheres com contrações antes da hora são capazes de indicar as chances de elas darem à luz prematuramente ou não", disse Lye.
"Isso trará benefícios para as mães, para o bebê e para o sistema de saúde", acrescentou.
O exame será testado em um hospital em Toronto e deve estar disponível no mercado em cinco anos. BBC BRASIL

17 de abr. de 2014

LINK DO CONCURSO DO IFRN

3 de abr. de 2014

Nova técnica pode melhorar taxa de sucesso de fertilização in vitro

Nova técnica pode melhorar taxa de sucesso de fertilização in vitro

Helen Briggs
Da BBC News

 
Fertilização in vitro. Foto: SPL
Fertilização in vitro é procurada por muitos casais que não conseguem ter filhos
Uma pesquisa feita por cientistas de universidades nos Estados Unidos e na China afirma que o mapeamento genético de óvulos fertilizados pode duplicar as chances de sucesso em fertilizações in vitro.
Os testes foram conduzidos por pesquisadores das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Pequim, na China. Os resultados foram publicados nesta semana na revista científica Cell.

Notícias relacionadas

Tópicos relacionados

A fertilização in vitro é uma técnica usada para ajudar casais que estão com problemas para ter filhos. O óvulo da mulher e o esperma do homem são fertilizados em laboratório, e posteriormente implantados no útero feminino.
O desafio é identificar quais óvulos fertilizados são os mais saudáveis, com maiores chances de levar a uma gravidez bem-sucedida.

Mapeamento genético

Em geral, os cientistas costumam tirar células do embrião – quando ele já está se desenvolvendo – e analisá-las. Mas muitas vezes estes exames não detectam problemas genéticos do embrião.
O novo método desenvolvido pelos cientistas nos Estados Unidos e na China analisa substâncias conhecidas como "glóbulos polares", que são fragmentos de células dos embriões. A partir deles, os cientistas fazem um mapeamento genético completo.
A técnica é capaz de ajudar a detectar casos de problemas genéticos do embrião e riscos de aborto natural.
"Teoricamente, se isso funcionar bem, nós conseguiremos dobrar o índice de sucesso da tecnologia de bebês de proveta – de 30% para 60%, ou até mais", diz Jie Qiao, cientista da universidade de Pequim que trabalhou no estudo.
A pesquisa foi feita com análises de 70 óvulos fertilizados "in vitro", todos de voluntárias no estudo.
O pesquisador Xiaoliang Sunney, da universidade de Harvard, disse à BBC que a técnica pode favorecer mulheres que já tiveram casos mal-sucedidos de gravidez e querem tentar novamente ter filhos.
No entanto, um cientista britânico - que não participou da pesquisa, mas analisou as suas conclusões - recomenda cautela sobre o assunto.
O especialista Yacoub Khalaf, do hospital Guy's Hospital, de Londres, disse à BBC que mapeamentos deste tipo podem ser animadores na teoria, mas que na prática ainda é preciso observar resultados mais conclusivos.
Problemas de fertilidade afetam cerca de 15% de casais em todo o mundo, levando muitos a buscar soluções como fertilização in vitro.

BBC

Uso excessivo de smartphone pode prejudicar a vista

Uso excessivo de smartphone pode prejudicar a vista

 
Testes mostraram que exposição excessiva à luz azul violeta pode causar danos aos olhos
Pessoas que passam muito tempo "vidradas" em seus smartphones podem estar aumentando os riscos de danos aos olhos, advertem oftalmologistas britânicos.
O alerta diz respeito também ao uso excessivo de outros dispositivos como computadores, tablets e TVs de tela plana, que pode provocar danos de longo prazo.

Notícias relacionadas

Tópicos relacionados

A advertência deriva de uma pesquisa britânica feita com 2 mil participantes, que indica que pessoas com menos de 25 anos checam seus telefones 32 vezes por dia.
"A luz azul violeta que brilha na tela dos smartphones é potencialmente perigosa e tóxica à parte de trás de seus olhos", diz o oftalmologista Andy Hepworth. "Por isso, uma longa exposição pode, potencialmente, causar danos aos olhos."
Segundo ele, testes mostraram que exposição à luz azul violeta em excesso pode nos colocar em maior risco de degeneração macular, uma das principais causas de cegueira.

Olhos fixos na tela

Oftalmologistas afirmam também que, apesar da "boa" luz azul (azul turquesa) ser necessária para ajudar a regular o relógio biológico, acredita-se também que uma longa exposição à luz azul violeta pode afetar os padrões de sono e o humor.
"Embora não tenhamos certeza se há uma ligação direta entre essa exposição e problemas oculares, há fortes evidências de laboratório que podem, potencialmente, provar isso", acrescentou Hepworth.
"É a combinação de não piscar o suficiente e colocar o dispositivo a uma distância menor do que você normalmente colocaria outros objetos. Isso força a vista."
O levantamento, encomendado por um grupo de oftalmologistas independentes, descobriu que, em média, um adulto passa cerca de 7 horas por dia com os olhos fixos em uma tela, e quase metade deles se sente ansioso quando está longe de seu telefone.
Estatísticas também sugerem que 43% das pessoas com menos de 25 anos sentem uma verdadeira irritação, ou ansiedade, quando não podem checar seu telefone quando desejam.

Dores de cabeça

Alana Chinery, de 18 anos, nunca está longe de seu smartphone.
"Percebi que minha visão está ficando pior após longos períodos olhando para as telas do celular e do computador", disse. "Eu estou tendo mais dores de cabeça."
Amanda Saint, que também é oftalmologista, diz que o conselho é simples.
"Faça testes de vista regularmente, e faça pausas regulares quando estiver usando seu computador e dispositivos móveis."

Comer 7 em vez de 5 porções de frutas e vegetais por dia reduz risco de morte

Comer 7 em vez de 5 porções de frutas e vegetais por dia reduz risco de morte

Atualizado em  2 de abril, 2014 - 05:13 (Brasília) 08:13 GMT
Frutas e vegetais | Crédito: BBC
Entre os benefícios comprovados da ingestão de frutas e vegetais, está a redução de câncer e de doenças cardíacas
Comer sete ou mais porções de frutas, verduras e legumes por dia é mais saudável do que as cinco recomendadas pelos médicos e prolongaria a expectativa de vida, revela uma nova pesquisa.
Cada porção contém cerca de 80 gramas, equivalente a uma fruta grande ou um punhado de frutas ou verduras e legumes pequenos.

Tópicos relacionados

O estudo, feito com cerca de 65 mil homens e mulheres, sugere que quanto mais alimentos desse tipo as pessoas ingerirem, menos chances têm de morrer – em qualquer idade.
Entre os benefícios comprovados, está a redução do risco de câncer e de doenças cardíacas.
Os cientistas, da Universidade College de Londres, analisaram dados do National Health Survey entre 2001 e 2008, uma espécie de Censo da Saúde do Reino Unido, que coleta informações sobre a saúde dos britânicos por meio de questionários e visitas médicas, além da análise da dieta alimentar e do estilo de vida dos pacientes.
Além disso, os estudiosos avaliaram a mortalidade geral, além das mortes causadas por câncer, doenças cardíacas e derrame.
Eles descobriram que o risco de morte precoce provocada por qualquer uma dessas doenças caiu, ao passo que a ingestão de frutas e vegetais aumentou.
Ao longo da pesquisa, os cientistas descobriram que o risco de morte foi reduzido em:
  • 14% se o indivíduo ingerir entre uma e três porções de frutas, verduras e legumes por dia
  • 29% entre três e cinco
  • 36% entre cinco e sete
  • 42% para sete ou mais
A pesquisa também constatou que vegetais frescos possuem um potencial maior de proteção, seguidos pelas saladas e depois pelas frutas.
Já o suco de frutas não oferece benefícios, enquanto que frutas enlatadas aumentam o risco de morte – possivelmente porque elas são armazenadas em uma calda de açúcar, dizem os pesquisadores.
Segundo Oyinlola Oyebode, responsável pela pesquisa, os benefícios para a saúde crescem à medida que mais porções de vegetais e frutas são ingeridas por dia.
Ela lembrou, no entanto, que mesmo pequenas frações são "melhor do que nada".
A proteção que frutas e vegetais conferem ao organismo contra doenças está ligada a presença de antioxidantes, que curam os danos às células, acrescentou Oyebode.
Oyebode também afirmou que esses tipos de alimentos contêm micronutrientes e fibra, que são benéficos para a saúde.

Desconfiança

Alguns especialistas, no entanto, demonstraram desconfiança em relação à pesquisa e alegaram que a queda na mortalidade do grupo analisado pode estar mais associada à mudança do estilo de vida, como deixar de fumar ou beber em excesso, do que ingerir frutas e vegetais com frequência.
Segundo o professor Tom Sander, da Escola de Medicina da King's College de Londres, "já era sabido" que as pessoas que ingerem mais frutas e vegetais são mais preocupadas com sua saúde, mais educadas e com mais renda, o que, eventualmente, pode reduzir os riscos de morte.
"Acho temerário fazer qualquer afirmação sobre o que as pessoas devem comer baseado apenas nas informações encontradas pelo estudo", disse.
Naveed Sattar, da Universidade de Glasgow, afirmou que comer sete porções de frutas e vegetais ao dia seria um "desafio".
"Esse hábito exigiria um apoio do governo como o subsídio do preço das frutas e dos vegetais, talvez a partir da sobretaxação dos alimentos ricos em açúcar, além de tornar disponíveis produtos de alta qualidade à toda sociedade", sugeriu.
Já Alison Tedstone, da Public Health England, órgão do governo britânico voltado para a saúde, diz ter achado o estudo "interessante", mas "prematuro" ao recomendar a ingestão diária de mais de sete porções de frutas e vegetais ao dia.
Ela lembrou que dois terços dos britânicos não chegam a comer nem cinco porções desses alimentos diariamente.
"Estamos trabalhando intensamente para aumentar a disponibilidade de frutas e vegetais", afirmou Tedstone.
BBC

Total de visualizações de página

 
Desenvolvido por Othon Fagundes