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13 de fev. de 2014

Vitamina C injetável pode ajudar no tratamento contra o câncer, diz estudo

Vitamina C vem sendo usada há tempos como terapia alternativa ao tratamento contra câncer, mas eficácia não é comprovada
Altas doses de vitamina C podem aumentar a eficácia dos tratamentos de quimioterapia em pacientes com câncer, sugerem pesquisadores da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos.
O estudo, divulgado na publicação científica Science Translational Medicine, afirma que doses injetáveis de vitamina C podem ser um coadjuvante eficiente, seguro e barato no tratamento de mulheres com tumor nos ovários.
Na década de 70, o químico Linus Pauling defendeu que a administração intravenosa de vitamina C poderia ser eficiente contra o câncer.
No entanto, testes clínicos em que a vitamina era ingerida pela boca falharam em replicar o mesmo efeito e as pesquisas foram abandonadas.
Hoje se sabe que o corpo humano expele rapidamente a vitamina C quando ingerida pela boca.
Na pesquisa, os especialistas injetaram vitamina C em células cancerígenas do ovário em laboratório. Eles também repetiram o experimento em camundongos e em 22 pacientes com câncer de ovário.
Eles observaram que as células cancerígenas que receberam vitamina C em laboratório reagiram à substância, enquanto as células normais não foram afetadas.
Em camundongos, a vitamina C reduziu o crescimento do tumor e os pacientes com câncer que receberam injeções com a substância disseram ter sofrido menos dos efeitos colaterais da quimioterapia.

Sem patente

A pesquisadora Jeanne Drisko disse que há um interesse crescente entre oncologistas de testar o poder da vitamina C no tratamento contra o câncer.
"Pacientes estão buscando opções eficientes e mais baratas de melhorar os efeitos do tratamento", disse ela à BBC News.
"E a vitamina C intravenosa tem esse potencial, como indica nossa pesquisa científica e resultados dos primeiros testes".
Um possível obstáculo ao avanço das pesquisas é falta de disposição das empresas farmacêuticas em financiar testes, porque não há como patentear a vitamina C - um produto natural.
"Como a vitamina C não tem potencial para patente, seu desenvolvimento não deverá ser apoiado pelas farmacêuticas", disse o pesquisador Qi Chen.
"Mas acho que chegou a hora de as agências de pesquisa apoiarem de forma vigorosa os testes clínicos com essa vitamina".
A médica Kat Arney, da instituição Cancer Research UK, disse que há uma longa história de pesquisas sobre os efeitos da vitamina C sobre o tratamento contra o câncer.
"É difícil dizer com uma pesquisa tão pequena (com apenas 22 pacientes) se altas doses da vitamina podem aumentar os índices de sobreviência ao câncer. Mas já é interessante o fato de que diminuíram os efeitos colaterias da quimioterapia".

Conheça cinco alimentos que 'escondem' açúcar

Atualizado em  11 de fevereiro, 2014 - 07:57 (Brasília) 09:57 GMT

Pão | Crédito: AP
Pão é um dos alimentos ricos em açúcar, grande parte do qual natural, resultado do processo de fermentação
É consenso entre médicos e pacientes que a ingestão excessiva de açúcar é extremamente prejudicial para a saúde.
Porém, o que pouca gente sabe é que alimentos que aparentemente são vendidos como "saudáveis", na verdade, contêm altas doses da matéria-prima.
Segundo uma pesquisa realizada por cientistas americanos e publicada em 2012, o consumo mundial do açúcar triplicou nos últimos 50 anos e está ligado a inúmeras doenças, como obesidade, diabetes e câncer.
Uma nova campanha da ONG Action on Sugar elaborou uma lista em que figuram alguns alimentos que "escondem" grandes quantidades de açúcar.
O objetivo, além de conscientizar o público, é pressionar os fabricantes a reduzir a quantidade do subproduto da cana.
Conheça, a seguir, cinco desses alimentos.

1 - Alimentos com 0% de gordura

Alimentos com 0% de gordura não possuem, necessariamente, 0% de açúcar. Este é o caso dos iogurtes.
Nesses alimentos, o açúcar normalmente é adicionado para dar sabor e cremosidade ao produto quando a gordura é removida.
Um iogurte de 150 gramas com 0% de gordura pode ter, por exemplo, até 20 gramas de açúcar – o equivalente a cinco colheres de chá, alerta a Action on Sugar.
Esse valor equivale à metade da quantidade diária de açúcar recomendada para mulheres, que é de 50 gramas. Nos homens, a taxa diária é um pouco superior, de 70 gramas.
"O problema é que as pessoas que compram comida com 0% de gordura querem consumir um alimento com um gosto semelhante ao de 100% de gordura", afirma a nutricionista Sarah Schenker.
"Para adequar seus produtos ao paladar dos clientes, os fabricantes adicionam açúcar quando a gordura é retirada. Se as pessoas querem alimentos mais saudáveis, precisam aceitar que eles tenham uma aparência e um gosto um pouco diferente", acrescenta Schenker.

2 – Polpa de tomate

Uma polpa de tomate feita a partir de tomates frescos possui inúmeros nutrientes, mas aquelas compradas em mercados, normalmente enlatadas, podem ser cheias de açúcar.
O ingrediente é normalmente adicionado para que a polpa fique menos ácida. Um terço de uma lata de 150 gramas, por exemplo, pode ter até 13 gramas de açúcar, valor equivalente a três colheres de chá.

3 – Maionese

Produtos que contenham maionese são inimigos de quem quer combater o consumo excessivo de açúcar. Uma colher pode conter até quatro gramas do ingrediente.
"Molhos, em geral, contêm grande quantidade de açúcar", afirma Schenker.

4 – Água

Depende do tipo. Alguns tipos de "águas vitaminadas" têm adição de açúcar. Um copo de 500 ml de algumas marcas pode conter até 15 gramas de açúcar, o equivalente a cerca de quatro colheres de chá, diz a Action on Sugar.

5 - Pão

O pão é um dos alimentos que mais "escondem" açúcar, destaca a ONG. Uma fatia de pão processado pode ter, em média, até três gramas de açúcar.
O açúcar presente no pão, aliás, é normalmente formado no processo natural de fermentação, mas também pode ser adicionado durante a fabricação do alimento.
"Não é porque o alimento é salgado que ele tem baixo teor de açúcar", lembra Schenker.

BBC BRASIL

23 de jan. de 2014

Cientistas associam luminosidade do solo a terremotos - SCIENTIFIC AMERICAN

Cientistas associam luminosidade do solo a terremotos

É muito provável que grandes falhas geológicas gerem luzes estranhas

 

Downing Street/Flickr
Luzes foram relatadas pouco antes de um terremoto devastador atingir L’Aquila, na Itália, em 2009. Imagem: Flickr/Downing Street
Por Alexandra Witze e Revista Nature

Um novo catálogo de luzes de terremotos – brilhos misteriosos que às vezes são relatados antes ou durante movimentos sísmicos – descobriu que elas aparecem com mais frequência em ambientes com fendas geológicas, onde o solo está se afastando. O trabalho é a abordagem mais recente dessas luzes enigmáticas, que são descritas há séculos por testemunhas oculares mas que ainda não foram totalmente explicadas por cientistas.

O estudo, publicado no volume de janeiro/fevereiro do periódico Seismological Research Letters, reúne vários campos de pesquisa para propor um mecanismo de emissão das luzes. Os autores sugerem que, durante um terremoto, o estresse do atrito entre rochas produz cargas elétricas, que viajam ao longo das falhas geológicas quase verticais que são comuns em áreas com fendas. Quando as cargas atingem a superfície da Terra e interagem com a atmosfera, elas geram luminosidade.

“Luzes de terremotos são um fenômeno real – elas não são OVNIs”, explica o principal autor do estudo, Robert Thériault, geólogo do Ministério de Recursos Naturais do Quebec, em Quebec City, no Canadá. “podem ser explicadas cientificamente”.

Na fronteira

Um dos problemas de estudar luzes de terremotos é que relatos legítimos se misturam com relatos imprecisos. Algumas testemunhas descrevem coisas improváveis, como chamas e fumaça saindo do solo; outras mencionam nuvens brilhantes que poderiam ser uma aurora, ou faixas de fogos celestes que poderiam ser meteoros.

Mas alguns relatos não podem ser explicados com facilidade, observa John Ebel, geofísico do Boston College em Massachusetts. Em 1727, por exemplo, um homem da Nova Inglaterra passeando com seu cachorro em uma tarde de outubro sentiu o chão começar a tremer e observou uma bola de luz atingir seu animal, que começou a latir.

“Estamos todos interessados em descobrir mais sobre luzes de terremotos”, declara Ebel, não envolvido no novo estudo. “Essa só não é uma área comum de pesquisa científica porque não há como fazer experimentos”.

A equipe de Thériault decidiu compilar todos os relatos confiáveis que conseguiram encontrar, desde o ano 1600 até os dias de hoje. Eles se concentraram em 27 terremotos das Américas e 38 da Europa, e descartaram muitas histórias bizarras. Na costa peruana, em agosto de 2007, um pescador relatou que o céu se tornou violeta durante alguns minutos antes de o mar começar a tremer. Perto de Ebingen, na Alemanha, em novembro de 1911, uma mulher relatou ver luzes no solo que se moviam “como cobras” no início de um terremoto.

Dos 65 terremotos estudados, 56 ocorreram ao longo de uma área com fendas ativas ou antigas. E 63 dos 65 terremotos ocorreram onde as falhas geológicas que se romperam eram quase verticais – em contraste com os ângulos mais rasos de muitas grandes falhas.

De acordo com Thériault e seus colegas, essa geometria aguda poderia explicar o aparecimento de luzes de terremotos. Um dos membros da equipe, Friedemann Freund, físico mineral do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa em Moffett Field, Califórnia, suspeita que tudo isso comece com defeitos em uma rocha, onde átomos de oxigênio dentro da estrutura química do mineral tenham um elétron faltando. Quando o estresse de um terremoto atinge a rocha, isso quebra as ligações químicas envolvidas nesses defeitos, criando buracos com carga elétrica positiva. Esses “buracos p” podem fluir verticalmente para a superfície, disparando fortes efeitos de campos elétricos que podem gerar luz.

Espremendo

Experimentos em laboratório mostraram que campos elétricos podem ser gerados ao espremer alguns tipos de rocha. Mas a ideia de Freund é apenas um de muitos mecanismos possíveis para explicar luzes de terremotos. “Isso faz bastante sentido, mas não significa que esteja certo”, observa Ebel.

O catálogo fornece outras ideias para o estudo de luzes de terremotos, conta Thériault. Sismólogos que monitoram falhas ativas, por exemplo, podem procurar mudanças na condutividade elétrica do solo imediatamente antes ou durante um terremoto.

De maneira mais geral, disseminar ideias sobre essas luzes poderia aumentar a consciência de que elas podem sinalizar terremotos, observa Thériault. O fenômeno já alertou pessoas no passado: perto de L’Aquila, na Itália, em abril de 2009, um homem viu o reflexo de luzes brancas nos móveis de sua cozinha nas primeiras horas da manhã e tirou sua família de casa por precaução. Duas horas depois, um terremoto devastador atingiu a cidade.

Este artigo foi reproduzido com permissão da revista Nature. O artigo foi publicado pela primeira vez em 2 de janeiro de 2014.

 

14 de jan. de 2014

2014 muito estudo!!!

Queridos educandos do Pre Enem do Cei, espero que saibam da responsabilidade emdedicacao que terao que desenvolver ou melhorar do decorrer deste ano letivo.Para que tenham um bom rendimento, revisarei algumas dicas importantes: 1. Estudem todos os dias, pois o habito de estudo diario e muito importante, 2. Nao acumulem assuntos, 3. Resolvam todas as listas que forem entregues, 4. Tire suas duvidas, sempre que possivel, com o professor, 5. Trace metas, o que quer esse ano e quais renuncias tera que fazer para alcancar a tao sonhada vaga, 6. Tente praticar um esporte para desopilar, 7. Nada de se encher de isolados e nao deixar tempo para estudar em casa, visto que essa parte e muito importante para seu sucesso, 8. Lembre- se que quem acretida e batalha sempre alcanca. Grande beijo no coracao, estamos juntos nessa batalha. Bons estudos. Katia Queiroz.

8 de jan. de 2014

Vacina 'erradica' vírus semelhante ao HIV em estudo em macacos

Uma pesquisa publicada na revista Nature mostrou que uma vacina que age contra um vírus semelhante ao HIV que atinge macacos parece ter conseguido erradicá-lo.
Segundo cientistas americanos, nove dos 16 macacos vacinados durante o estudo e infectados depois aparentaram posteriormente não ter mais o vírus da imunodeficiência símia (SIV, na sigla em inglês).
"É sempre difícil afirmar que houve uma erradicação total – sempre pode haver uma célula que não analisamos e que pode conter o vírus. Mas, de uma maneira geral, usamos critérios bem rigorosos e podemos dizer que não havia vírus no corpo desses macacos", disse o coordenador da pesquisa, Louis Picker, do Instituto de Vacinas e Terapia Genética no Universidade de Saúde e Ciência do Oregon.
Os estudiosos disseram que agora eles querem usar uma metodologia semelhante para testar uma vacina contra o HIV em humanos.

Pesquisar e destruir

Os pesquisadores analisaram uma forma agressiva do vírus SIV, que chega a ser cem vezes mais letal que o HIV.
Normalmente, os macacos infectados costumam morrer em dois anos. Mas, no teste, o vírus não se fixou nos animais que receberam a vacina.
A vacina é feita a partir de outro vírus chamado citomegalovírus, que tem semelhanças com o da herpes.
O medicamento usou o poder de infecção do citomegalovírus para fazer uma espécie de varredura no corpo. Mas, ao invés de causar doenças, o vírus foi modificado para estimular o sistema imunológico e combater o SIV.
"Ela (a vacina) mantém uma força armada, que patrulha todos os tecidos do corpo, o tempo todo, indefinidamente", explica Picker.
Vírus HIV (SPL)
Vírus erradicado com vacina é equivalente ao HIV em macacos
Os pesquisadores vacinaram macacos rhesus e, em seguida, os infectaram com o SIV. Eles descobriram que, primeiro, a infecção começou a se manifestar e a se espalhar. Mas, em seguida os corpos dos macacos começaram a reagir, procurando e destruindo todos os sinais dos vírus.
Os macacos que responderam bem à vacina permaneceram livre da infecção entre um ano e meio e três anos depois da aplicação.

Teste em humanos

Picker disse que sua equipe ainda está tentando descobrir por que a vacinação funcionou em apenas pouco mais da metade dos macacos.
"Pode ser pelo fato de o SIV ser tão patogênico que isso talvez seja o melhor que se consiga", disse o pesquisador ."Há uma batalha em curso e em metade do tempo a vacina vence e no restante, perde."
O cientista ressaltou que, "para fazer uma versão para humanos da vacina, precisamos ter certeza de que ela é absolutamente segura".
"Nós já criamos um citomegalovírus que gera uma resposta imune semelhante (em humanos), mas que foi atenuado ao ponto em que acreditamos que ele é totalmente seguro."
Tal vacina teria que receber o respaldo das autoridades regulatórias. O pesquisador disse que, se isso ocorrer, espera que os primeiros testes clínicos em humanos aconteçam nos próximos dois anos.
Andrew Freedman, médico da Universidade de Medicina de Cardiff, vê com otimismo a nova vacina.
"O teste sugere que vacinas profiláticas – criadas para prevenir uma infecção – que usam vetores de citomegalovírus podem se revelar abordagens promissoras para combater o HIV."

"Apesar de não prevenir a infecção inicial, ela pode levar a uma erradicação posterior, em vez de termos um estabelecimento crônico da infecção."
BBC

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