Tecnologia do Blogger.

7 de jun. de 2013

Eutrofização

Eutrofização




Por Clarisse Rocha
eutrofização1Denominamos Eutrofização ou Eutroficação o fenômeno no qual o ambiente aquático caracteriza-se por uma elevada quantidade de nutrientes – principalmente nitratos e fosfatos. Este fenômeno é resultante da poluição das águas por ejeção de adubos, fertilizantes, detergentes e esgoto doméstico sem tratamento prévio que provocam o aumento de minerais e, consequentemente, a proliferação de algas microscópicas que localizam-se na superfície. Desse modo, cria-se uma camada espessa de algas que impossibilitam à entrada de luz na água e impedem a realização da fotossíntese pelos organismos presentes nas camadas mais profundas, o que ocasiona a morte das algas, a proliferação de bactérias decompositoras e o aumento do consumo de oxigênio por estes organismos. Consequentemente começa a faltar oxigênio na água o que gera a mortandade dos peixes e outros organismos aeróbicos.
Na ausência do oxigênio, a decomposição orgânica torna-se anaeróbica produzindo gases tóxicos, como sulfúrico (que causa o cheiro forte característico do fenômeno).
A eutrofização causa a destruição da fauna e da flora de muitos ecossistemas aquáticos, transformando-os em esgotos a céu aberto.
Esse cenário permite a proliferação de inúmeras doenças causadas por bactérias, vírus e vermes.
Exemplo de eutrofização em um ecossistema lagunar em Jacarepaguá no Rio de Janeiro.
Exemplo de eutrofização em um ecossistema lagunar em Jacarepaguá no Rio de Janeiro.
Fontes:
http://www.serla.rj.gov.br/fotos/obra_jpa_02.JPG

FONTES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

FONTES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Uma pessoa adulta inspira cerca de 10 mil litros de ar por dia. Este valor varia em função da atividade física de cada um. Em geral, não é necessário, nem possível, corrigir a composição do ar que se respira, sendo esta a principal diferença entre o consumo de ar e o consumo de água. A água passa por um tratamento prévio, o que a torna um produto industrial para ser consumido. O ar, ao contrário, deve ser consumido exatamente como existe na natureza, “in natura”. Por este motivo, é muito importante que a sociedade entenda e respeite as medidas de preservação da qualidade do ar.

O ser humano, ao interagir com o meio ambiente, produz resíduos que podem poluir o ar. A poluição atmosférica pode ser causada por fontes fixas ou móveis, dependendo dos processos que liberam os poluentes no ar.

Fontes fixas - As indústrias são as fontes mais significativas, ou de maior potencial poluidor. Também se destacam as usinas termoelétricas, que utilizam carvão, óleo combustível ou gás, bem como os incineradores de resíduos, com elevado potencial poluidor. Existem ainda as fontes fixas naturais, como maresia e vulcanismo, que também podem influenciar a composição do ar.

Fontes móveis - Os veículos automotores, juntamente com os trens, aviões e embarcações marítimas são as chamadas fontes móveis de poluentes atmosféricos. Os veículos se destacam nas cidades como as principais fontes poluidoras e são divididos em: leves de passageiro (utilizam principalmente gasolina ou álcool como combustível); leves comerciais (utilizam gás natural veicular (GNV) ou óleo diesel); e veículos pesados (somente de óleo diesel).

Os poluentes podem ser divididos, de acordo com sua origem, em duas categorias:

- Poluentes primários: aqueles diretamente emitidos pelas fontes;
- Poluentes secundários: aqueles formados na atmosfera através da reação química entre poluentes primários e os constituintes naturais da atmosfera.

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Poluição atmosférica: Causas, consequências e responsabilidades

Ângelo Tiago de Miranda


Considera-se poluente qualquer substância presente no ar que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, causando inconveniente ao bem-estar público, danos aos materiais, à fauna e à flora, ou seja prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade (Conselho Nacional do Meio Ambiente, Resolução n° 03/90).
Os poluentes atmosféricos existem sob a forma de gases e de partículas e podem ser naturais e artificiais, provenientes de fontes fixas (indústrias, usinas termoelétricas, incineradores de lixo, vulcões) e móveis (veículos automotores, trem, avião, embarcação marítima).
Dentre os poluentes naturais, estão as cinzas e gases de emissões vulcânicas altamente tóxicas compostas principalmente de enxofre, partículas do solo ou gotículas de água salgada do mar, partículas e gases de incêndios florestais e os grãos de pólen.
Os poluentes artificiais, produzidos pelas atividades humanas e "jogados na atmosfera", são, na sua grande maioria, aqueles produzidos pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral) ou recicláveis (lenha, álcool, etc.).

Composição do ar limpo

Existem muitas maneiras de se classificar os poluentes. Entretanto, antes de se analisar qualquer delas, é oportuno conhecer a composição do "ar atmosférico limpo".
A atmosfera é a camada gasosa da biosfera, indispensável para a vida na Terra. Além de partículas de poeira, grãos de pólen, microorganismos e sais marinhos, entre outros, ela é composta por uma mistura de gases: 79% de nitrogênio, 20% de oxigênio e 1% de outros gases, entre os quais incluem-se dióxido de carbono, vapor d'água e gases raros (argônio, neônio, hélio, criptônio, ozônio, etc.), assim chamados porque existem em quantidades muito pequenas.
Devido a sua extensão, cerca de pouco mais de 800 quilômetros de altitude, a atmosfera é dividida em camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. Mas é na baixa atmosfera ou troposfera, porção onde vivemos, que ocorrem os efeitos nocivos dos produtos das atividades humanas.

Classificação dos poluentes atmosféricos

Os poluentes são divididos em duas categorias: primários e secundários. Os poluentes primários são aqueles liberados diretamente das fontes de emissão, como o dióxido de enxofre (SO2), o sulfeto de hidrogênio (H2S), os óxidos de nitrogênio (NOx), a amônia (NH3), o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4).
Os poluentes secundários são aqueles formados na atmosfera através de reação química entre poluentes primários e componentes naturais da atmosfera, se destacando o peróxido de hidrogênio (H2O2), o ácido sulfúrico (H2SO4), o ácido nítrico (HNO3), o trióxido de enxofre (SO3), os nitratos (NO3?), os sulfatos (SO42-), o ozônio (O3) e o nitrato de peroxiacetila - PAN - (CH3=OO2NO2).
Somam-se ainda a esses poluentes os álcoóis, aldeídos, hidrocarbonetos (HC), compostos orgânicos voláteis (COVs), mercúrio (Hg) e material particulado (MP). O termo material particulado abarca um conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera por causa do seu pequeno tamanho.
Dependendo do tamanho, suas partículas podem ser classificadas como Partículas Totais em Suspensão ou Partículas Inaláveis e Fumaça.

Efeitos da poluição atmosférica

Os efeitos da poluição atmosférica são numerosos e diversos, estendendo-se dos toxicológicos aos econômicos. Materiais, animais, vegetais e pessoas podem ser indiscriminadamente molestados pelos efeitos de poluentes, quer direta, quer indiretamente.
Nos humanos, os poluentes atmosféricos gasosos ou particulados normalmente entram no organismo por via respiratória, afetando os pulmões e o trato respiratório.
Nas plantas, os poluentes são absorvidos pelas folhas através dos estômatos, que permitem as trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente, alterando-se assim a fotossíntese.
Nos materiais, os poluentes corroem e escurecem metais, partem borrachas, sujam roupas, danificam mármores, descolorem vários tipos de materiais, enfraquecem algodão, lã e fibra de seda e destroem o nylon.
Os poluentes também causam efeitos no tempo atmosférico, como a redução da visibilidade, a descoloração da atmosfera, a dispersão da luz solar quando há grande quantidade de particulados no ar, e o aumento da formação de neblina e precipitação.
Também há substâncias que provocam alterações na atmosfera, produzindo efeitos nocivos a grandes distâncias ou até sobre o planeta como um todo. Essas substâncias são denominadas de poluentes de efeito global. Esses efeitos são, principalmente, as chuvas ácidas, a destruição da camada de ozônio e o efeito estufa.

Responsabilidades

A natureza utiliza recursos para proteger-se da poluição atmosférica, mas eles são limitados. Os principais processos que atuam na natureza, provocando a neutralização, a diluição ou a eliminação dos poluentes atmosféricos são: a dispersão, a precipitação, as transformações químicas e a assimilação biológica.
Devido aos limites dos recursos da natureza, cabe a cada um de nós a responsabilidade de ajudá-la nesse processo, adotando medidas em nosso cotidiano para evitar ou moderar a poluição de nossa própria cidade, de nosso país e, até, do mundo como um todo.
Podemos iniciar pela escolha do nosso veículo, privilegiando os que utilizam álcool como combustível, por ser reciclável e gerar menos poluentes. Além disso, é necessária uma manutenção periódica para manter o motor do veículo regulado e, desta forma, emitir menos poluentes.
Igualmente, andar um pouco mais a pé, de bicicleta e priorizar o transporte público, como o metrô, o trem ou ônibus, ao invés de tirar o carro da garagem toda vez que temos de nos locomover a pequenas distâncias. Agindo assim, além de gastar menos combustível e poluir menos, estaremos contribuindo para reduzir os congestionamentos tão frequentes em nossas cidades, cooperando também com a nossa própria saúde.

Queimadas e indústrias

Também as pessoas que vivem no campo podem colaborar para a redução da poluição, evitando, por exemplo, as queimadas da roça, na época de plantio, ou do canavial, na época da colheita. Essas queimadas produzem grandes quantidades de gás carbônico, fuligem e cinzas, além de provocarem a perda da fertilidade dos solos, diminuição do teor de matéria orgânica e a falta de nutrientes.
Para concluir, não devemos nos esquecer das indústrias que possuem uma parte na responsabilidade com relação à poluição atmosférica. Algumas medidas promovem a redução da poluição, como a implantação e a utilização de tecnologias limpas no sistema produtivo.
Também ajuda muito a racionalização do processo industrial, no sentido de obter maior quantidade de produtos utilizando a mesma quantidade de matéria-prima. Vale lembrar que, na maioria das vezes, a poluição é resultado de desperdícios, seja de matéria, seja de energia.

TIPOS DE POLUIÇÃO

  Poluição do Solo            
        A poluição do solo é causada pelos lixos que as pessoas deixam no chão da sua casa, da sua rua, do jardim da sua cidade, do pinhal ou das matas quando fazem um piquenique… da berma das estradas quando vão de carro e atiram lixo pela janela… e também nas praias, quando, no final de um agradável dia de Verão passado à beira-mar, regressam às suas casas mas deixaram os restos e os lixos na areia.

Poluição da Água
A água pode ser contaminada de muitas maneiras:
 
- pela acumulação de lixos e detritos junto de fontes, poços e cursos de água;   
                                                  
- pelos esgotos domésticos que aldeias, vilas e cidades lançam nos rios ou nos mares;
- pelos resíduos tóxicos que algumas fábricas lançam nos rios;
                                                      
 
- pelos produtos químicos que os agricultores utilizam para combater as doenças das suas plantas, e que as águas das chuvas arrastam para os rios e para os lençóis de água existentes no subsolo;
 - pela lavagem clandestina, ou seja, não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustível;
 - pelos resíduos nucleares radioactivos, depositados no fundo do mar;
 - pelos naufrágios dos petroleiros, ou seja, acidentes que causam o derrame de milhares de toneladas de petróleo, sujando as águas e a costa e matam toda a vida marinha – as chamadas marés negras.
                                        
 
Poluição do Ar
Existem diferentes causas de contaminação do ar:
- o fumo que sai pelas chaminés das fábricas;
                                                        
- o fumo que sai pelos tubos de escape dos meios de transporte;
- a incineração dos lixos a céu aberto ( quer dizer, queimar lixos);
- o uso, em demasia, de insecticidas e outros sprays (desodorizantes, desinfectantes do ambiente, etc);
                                             
A poluição do ar pode fazer com que o ar que tu respires te torne doente. Quando respiras ar poluído com frequência, as partículas presentes podem depositar-  -se nos teus pulmões. A poluição do ar pode provocar dor de cabeça ou irritar a tua garganta e pode também fazer os teus olhos lacrimejarem e irritá-los.
A poluição do ar causa prejuízo às plantações e os animais também podem ficar doentes por causa dela.
                                                                
 
Poluição Sonora
Vivemos rodeados de sons: pessoas que falam, máquinas e electrodomésticos que trabalham, a música de uma discoteca, automóveis que passam, crianças que brincam…
 O aumento de ruídos no ambiente que nos rodeia provocou uma nova forma de poluição – a poluição sonora.
  O barulho dos aviões que passam no ar.
                             
O funcionamento de motos, automóveis, e outros veículos.
                            
O ruído forte e incomodativo das perfuradoras mecânicas.
                                                                      
 
Poluição Luminosa
A poluição luminosa é provocada pelo desperdício de luz nocturna.
        À noite, numa cidade, o céu fica menos estrelado do que numa aldeia.
Isso deve-se à iluminação artificial, muitas vezes utilizada de forma incorrecta e que gera uma outra forma de poluição - a poluição luminosa.
Em locais com muita luz nocturna, o céu fica coberto por uma enorme bolha luminosa, que nos impede de ver nitidamente as estrelas, luz essa tão forte que nos magoa a vista e nos faz ficar por vezes com dor de cabeça.
                                                
                                                  
 
Há pessoas, que nas cidades, têm dificuldade em dormir porque uma grande quantidade de luz da rua ou do jardim do vizinho, lhes entra pela janela do quarto e se torna incomodativa.
 

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS

INTERAÇÕES ECOLÓGICAS


Os seres vivos mantêm entre si vários tipos de interações ecológicas que podem ser consideradas como sendo harmônicas ou positivas ou desarmônicas ou negativas.
As interações harmônicas ou positivas (+) são aquelas onde não há prejuízo para as espécies participantes e vantagem para pelo menos uma delas.
As interações desarmônicas ou negativas (-) são aquelas onde pelo menos uma das espécies participantes é prejudicada, podendo existir benefício para uma delas.
Dentro de cada um dos tipos de interações mencionados acima, ainda podemos classificá-las em interações intra-específicas e interespecíficas, conforme ocorram entre indivíduos da mesma espécie ou entre espécies diferentes respectivamente.
O esquema a seguir mostra os tipos principais de interações ecológicas entre os seres vivos.
  Interações HarmônicasInterações Desarmônicas
Intra EspecíficaColônia (+)
Sociedade (+)
Competição (-)
Inter EspecíficaMutualismo (+ +)
Cooperação (+ +)
Comensalismo (+ 0)
Inquilismo (+ 0)
Epifitismo (+ 0)
Competição (- -)
Parasitismo (+ -)
Predatismo (+ -)
Amensalismo (+ -)
O sinal (+) indica vantagem para a espécie, o sinal (-) indica prejuízo para a espécie, e o sinal (0) indica que a espécie não é beneficiada nem prejudicada.


Interações Harmônicas
As interações intra-específicas harmônicas são aquelas que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie, como a colônia, onde os indivíduos apresentam ligação anatômica, podendo ou não apresentar divisão de trabalho entre os indivíduos.
Na sociedade, os indivíduos não estão ligados anatomicamente, mas apresentam divisão de trabalhos entre eles. As figuras a seguir mostram exemplos destas associações.


A vida da coméia. (a) Operárias trabalhando em células de armazenamento de mel e de pólen. O mel é feito de néctar processado por enzimas especiais presentes nos corpos das operárias e espessado pela evaporação durante o engolimento e a regurgitação repetidos. (b) Rainha especionando uma célula antes de nela pôr um ovo. (c) Larvas reais, nutridas de geléia real durante as fases iniciais do seu desenvolvimento. Essas larvas são as futuras rainhas. (d) Outra tarefa da operária é o condicionamento do ar. Nesta figura vê-se uma operária batendo as asas para resfriar a colméia.
As interações interespecíficas harmônicas ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes.
No mutualismo as espécies participantes são beneficiadas mutuamente, sendo a interação obrigatória para a sobrevivência das espécies. As figuras a seguir mostram alguns exemplos de mutualismo.





Raiz de feijão soja, com numerosos nódulos, formados por uma espécie de gênero Rhizobium.

Liquens são associações de algas e fungos. Estes organismos mantêm uma relação de alta dependência, da qual ambos auferem benefícios. Em A, liquens crescendo sobre ramos de árvores; em B, aspecto microscópico do líquen mostrando células da alga e do fungo (segundo Bold).
Na interação de cooperação ou protocooperação também existem benefícios para as espécies participantes, mas não é obrigatória para a sobrevivência das espécies.
A figura a seguir mostra exemplo de cooperação entre diferentes espécies.

Interação de cooperação entre caranguejo paguro e anêmona.

As interações de comensalismo, inquilinismo e epifitismo serão estudadas dentro de um mesmo grupo onde uma espécie é beneficiada e a outra é neutra, não sendo beneficiada nem prejudicada. Muitas vezes estas interações são caracterizadas como sendo uma relação alimentar no comensalismo, uma relação onde uma espécie usa outra para proteger-se como no caso do inquilinismo ou no caso de uma planta vivendo sobre outra, usando-a como suporte, é chamada de epifitismo.

As figuras a seguir mostram as interações mencionadas acima.

Relação de comensalismo entre o tubarão e rêmora.
Relação de inquilinismo entre pepino-do-mar e peixe-agulha.

Interações Desarmônicas

A interação do tipo competição pode ocorrer entre indivíduos da mesma espécie ou entre indivíduos de espécies diferentes, quando dependem dos mesmos fatores ambientais para sua sobrevivência como mesma fonte de alimento, mesmo espaço.
Quando a competição é interespecífica, verificamos que as espécies possuem o mesmo nicho ecológico.
Os gráficos a seguir mostram o resultado da experiência de Gause - "Princípio da exclusão competitiva de Gause", com a competição entre duas espécies de paramécios.
Competição entre duas espécies de Paramecium.


No parasitismo, normalmente o parasita é menor que o hospedeiro, podendo viver dentro ou fora deste último, sendo chamado respectivamente de endoparasita e ectoparasita. A interação entre o parasita e o hospedeiro é bem específica como no caso de vermes que parasitam a espécie humana e bovinos, bactérias e vírus que parasitam animais e vegetais.
No predatismo, o predador normalmente é maior que sua presa, matando-a para alimentar-se, mas a relação nem sempre é específica como no parasitismo.
O predatismo quando ocorre entre animais herbívoros e vegetais pode ser chamado de herbivorismo. As figuras a seguir mostram exemplos de predatismo.


cutia
onça
cachorro-do-mato
A cutia e seus predadores.


No caso do amensalismo ou antibiose, uma espécie inibe o crescimento ou a permanência de outra espécie no ambiente, como ocorre no fenômeno da maré vermelha ou quando fungos liberam antibióticos no ambiente eliminando bactérias sensíveis à ação destas substâncias que podem inibir a síntese protéica ou a reprodução das bactérias.

Total de visualizações de página

 
Desenvolvido por Othon Fagundes