Tecnologia do Blogger.

3 de mai. de 2013

Silicone aumenta chance de morte por câncer de mama, diz estudo


Mulheres com implantes de silicone nos seios e que desenvolvem câncer de mama têm mais chances de morrer da doença, sugere uma pesquisa canadense.

Os autores da pesquisa, o epidemiologista Eric Lavigne e o professor Jacques Brisson, ambos da Universidade de Quebec, analisaram os resultados de 12 estudos publicados desde 1993 nos Estados Unidos, Canadá e no Norte da Europa.Segundo o estudo, divulgado na publicação britânica British Medical Journal, as próteses não são as causadoras dos tumores, mas dificultam o diagnóstico do câncer em seus estágios iniciais.
Eles concluíram que mulheres com silicone tem 26% mais chances de serem diagnosticadas com câncer nos estágios avançados da doença - justamente porque a prótese impediu o diagnóstico no estágio inicial. Uma análise de cinco estudos mostrou que a chance de morte entre pacientes com prótese aumenta 38%.

Cautela

O estudo afirma que a presença do silicone dificulta a identificação do câncer por exames de raio-X e mamografias. Em contrapartida, o implante pode facilitar a detecção manual dos tumores porque fornece uma superfície contra a qual o nódulo se apoia.
"A pesquisa sugere que a cirurgia cosmética para aumento dos seios pode prejudicar o índice de sobrevivência entre mulheres que posteriormente são diagnosticadas com câncer de mama", afirmaram os pesquisadores.
No entanto, eles ponderam que os resultados devem ser interpretados com cautela, porque os dados de alguns estudos não se encaixam nos critérios da meta-análise, um método de pesquisa que tenta combinar resultados de estudos independentes sobre um único tema.
Os canadenses defendem a necessidade de mais estudos para investigar os efeitos a longo prazo dos implantes cosméticos de mama na identificação e prognóstico de câncer.
Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, em 2011 foram realizadas quase 149 mil cirurgias de aumento dos seios no Brasil, colocando o país atrás somente dos Estados Unidos no ranking do número de mulheres que realizam a cirurgia. Em todo o mundo, foram 1,2 milhão de cirurgias.

Devemos temer uma pandemia da nova gripe?


Surgiu uma nova doença na área - ao menos se você mora no leste da China.
Tanto tempo depois de as pessoas e a mídia perderem o interesse na gripe aviária H5N1, agora começamos a nos acostumar com um novo conjunto de letras e números. Mas devemos nos preocupar com a H7N9?

Em cerca de um mês, mais de cem pessoas foram infectadas na China. Uma em cada cinco morreu, e muitas estão hospitalizadas em estado grave. A nova gripe causa pneumonia e pode levar à falência múltipla de órgãos."Sim e não" resumem as respostas dos especialistas. Sim, por causa do potencial de vírus da gripe em provocar epidemias globais (pandemias). E não, porque o vírus por enquanto está confinado à China e não tem a capacidade, no momento, de ser transmitido entre humanos.
O vírus é originário de galinhas, e as pessoas que adoeceram haviam estado em feiras de animais vivos ou haviam tido contato com aves infectadas.
"Acho que estamos preocupados porque temos de nos preparar. Alarmados? Não. O vírus em humanos ainda está restrito a uma região chinesa", diz John McCauley, diretor de um centro colaborador da Organização Mundial da Saúde na Grã-Bretanha.
"(A China) tem uma população grande, mas a infecção parece estar limitada ao contato com animais e não está se espalhando de humano para humano."

'Apocalipse' e mutações

Durante anos, infectologistas e a OMS advertiram - muitas vezes de forma apocalíptica - quanto aos perigos da H5N1. O "H" e o "N" do nome são as proteínas do vírus, que recebe o nome de seus diferentes subtipos. O H5N1 tem infectado e matado humanos desde 1997 - foram 628 casos e 374 mortes.
Agora, essa variação não está mais nas manchetes internacionais, mas causou oito mortes no Camboja neste ano. Apesar disso, felizmente é predominantemente uma doença aviária e não se transmite facilmente entre humanos.
Isso não significa, porém, que o H5N1 ou o H7N9 não possam proporcionar a infecção entre humanos. No ano passado, cientistas mostraram que, com cerca de cinco mutações, a gripe aviária poderia adquirir essa capacidade de transmissão.
A H7N9 já passou por duas dessas mutações, em cerca de um mês. Mas é impossível prever se esse processo continuará.
"É como jogar dados ou na loteria. No momento, limitar o número de pessoas infectadas pelo vírus é o melhor que podemos fazer para minimizar a chance de que ele cause uma pandemia", diz a professora Wendy Barclay, do Imperial College, em Londres.

Incapacidade de previsão

Especialistas em influenza oscilam no tênue limite entre alertar o público ou alarmá-lo.
"Esperamos por anos pela transmissão entre humanos do H5N1. Mas isso não significa que essa transmissão não possa ocorrer esta noite ou amanhã. Temos que ser honestos quanto à incapacidade de prever se e quando isso vai acontecer", diz o professor Jeremy Farrar, diretor de um programa do Wellcome Trust no Vietnã considerado referência em pesquisa de doenças infecciosas.
Ao contrário do H5N1, o novo vírus da gripe não adoece as aves, o que faz com que seja muito difícil identificar os bandos infectados. Especialistas internacionais elogiaram as autoridades chinesas pela forma como elas compartilharam informações a respeito da recente epidemia.
Muitos manterão seu ceticismo quanto ao risco de uma pandemia de gripe, lembrando que a crise da gripe suína de 2009 foi menos séria do que o previsto.
Mas pandemias são, historicamente, responsáveis pela morte de milhões de pessoas. Por isso, vão continuar os esforços em busca de uma vacina e na tentativa de monitorar o vírus H7N9.

BBC

23 de abr. de 2013

MODELOS BIOLÓGICOS







PROJETO : VOCÊ É O QUE VOCÊ COME;











15 de abr. de 2013

.Cientistas identificam origem de mamíferos placentários

Um grupo de cientistas de diversos países conseguiu mapear a origem de todos os mamíferos placentários: trata-se de um pequeno animal peludo que se alimenta de insetos.
Ao contrário dos monotremados, que põem ovos, e dos marsupiais, que nutrem seus fetos em bolsas, como no caso dos cangurus, os mamíferos placentários crescem dentro de um útero e são alimentados por meio de uma placenta durante a gestação.
Mamífero placentário | Foto: AFP

 

O grupo é vasto e inclui animais como baleias, elefantes, cachorros, morcegos e os seres humanos.
Um artigo na revista especializada Science fornece mais detalhes sobre o potencial habitat da criatura ancestral, que teria surgido pouco após o desaparecimento dos dinossauros.
O local de origem dessa espécie tinha sido tema de intensos debates durante muitos anos.

Diversidade

Os mamíferos placentários, ao contrário dos que botam ovos e dos marsupiais, são um grupo muito diverso, atualmente com mais de 5 mil espécies.
Elas incluem animais que podem voar, nadar e correr, e pesam entre algumas gramas e centenas de toneladas.
E decifrar o passado distante deles com base em fósseis e animais vivos atualmente é de fato uma tarefa subjetiva.
Mas os trabalhos mais recentes tratam da questão com detalhes sem precedentes, levando até seis anos para desenvolver uma base de dados físicos e genéticos cerca de dez vezes maior do que qualquer uma construída anteriormente – usando técnicas modernas.
Para construir essa base de dados, os especialistas juntaram mais de 4.500 detalhes de fenótipo: comprimento de membros, formato de dentes, comprimento de pelagem, se presente, dentre outros, de 86 diferentes espécies vivas e 40 fósseis de animais extintos.
Maureen O'Leary, da Universidade Stony Brook, de Nova York, diz que o grupo mudou a maneira de lidar com pesquisa em paleontologia.
"A anatomia e a pesquisa em paleontologia tinham uma perspectiva muito do século 19 –de que sentaríamos em pequenos grupos em laboratórios descrevendo fósseis. Esta é uma parte muito eficiente e importante do que fazemos, mas ao tentar trazer isso para o século 21 e usando novos softwares, nós conseguimos juntar um grupo de cientistas e lidar com um problema muito maior", explica.

Total de visualizações de página

 
Desenvolvido por Othon Fagundes