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1 de mar. de 2011

Estudo indica que telefone celular altera atividade cerebral


Um estudo americano sugere que o uso de telefones celulares por um período prolongado pode afetar o funcionamento de nossos cérebros, ainda que não haja conclusões sobre os efeitos disso na saúde.

Os cientistas dos Centros Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) notaram que, após 50 minutos de conversa no celular, havia 7% mais consumo de açúcar no cérebro nas regiões próximas à antena do aparelho. A presença de glicose é um sinal de aumento na atividade cerebral.

A pesquisa, feita com 47 pessoas e publicada no periódico Journal of the American Medical Association, é uma das primeiras a investigar os efeitos fisiológicos do celular ao observar os efeitos de seus campos magnéticos.

Os participantes do estudo ficaram com dois celulares colados a seus ouvidos, um desligado e um ligado (mas sem volume, para que eles não notassem a diferença entre cada aparelho). Durante 50 minutos, os pesquisadores monitoraram, com um scanner, a diferença nos níveis de glicose e observaram que, no lado do cérebro próximo ao telefone ligado, a presença de açúcar era maior.

Saúde

Mas o estudo não oferece nenhuma conclusão sobre possíveis riscos para a saúde contidos no uso do celular. “Esses resultados não provam potenciais efeitos cancerígenos (do celular) ou a ausência deles”, diz a pesquisa.

Um amplo estudo de 2006 sobre o mesmo tema, com 42 mil usuários de celulares na Dinamarca, tampouco obtivera evidências de relações entre o uso do celular e a incidência de câncer.

Para o professor Patrick Haggard, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, o estudo americano traz conclusões interessantes, mas lembra que “flutuações muito maiores nas taxas metabólicas do cérebro ocorrem naturalmente, por exemplo enquanto bebemos”.

“No entanto, se próximos estudos confirmarem que o sinal do celular tem um efeito direto no metabolismo, daí será importante investigar se esses efeitos terão implicações na nossa saúde”, agregou Haggard.

“Não podemos determinar a relevância clínica do estudo, mas nossos resultados mostram que o cérebro humano é sensível aos efeitos dos campos magnéticos em exposições (prolongadas)”, disse ao site especializado MedPage Today Gene-Jack Wang, um dos responsáveis pela pesquisa americana.

Mas Wang adverte que “mais estudos são necessários para avaliar se os efeitos que observamos podem ter consequências potenciais de longo prazo”.

Estudo associa sonambulismo a cromossomo defeituoso


Cientistas dizem ter descoberto o código genético responsável pelo sonambulismo.

Os pesquisadores, da Washington University School of Medicine, em St. Louis, Missouri, Estados Unidos, estudaram quatro gerações de uma família de sonâmbulos e encontraram uma mutação em uma seção do cromossomo 20.

Em artigo publicado na revista Neurology, eles afirmam que para sofrer de sonambulismo, basta que a pessoa carregue uma cópia do DNA defeituoso.

A equipe disse esperar que a descoberta abra caminho para tratamentos para a condição, que afeta até 10% das crianças e um em cada 50 adultos.

Na maioria dos casos, o sonambulismo é uma condição benigna, que passa com a idade.

Em muitos casos, crianças sonâmbulas se levantam da cama em estado de transe e saem caminhando pela casa.

Mas casos mais extremos podem ser problemáticos e até perigosos, particularmente quando a condição persiste até a idade adulta.

Estresse

Sonâmbulos podem fazer ações complexas, como encontrar a chave do carro, destrancar portas e dirigir.

Há casos graves, de sonâmbulos que cometeram crimes durante um surto.

Apesar disso, sabe-se pouco sobre o fenômeno.

O sonambulismo tende a se propagar em famílias, de uma geração para outra. Algumas pessoas são particularmente suscetíveis.

E fatores como cansaço e estresse podem desencadear surtos.

Os surtos tendem a acontecer cedo, assim que a pessoa adormece, no estágio de sono profundo e sem sonhos, conhecido como Non Rapid Eye Movement, (ou NREM, quando não há movimentos rápidos do olho).

Pela manhã, a pessoa não terá qualquer lembrança do surto.

Família de sonâmbulos

Em seu estudo, a cientista Christina Gurnett e seus colegas da Washington University School of Medicine observaram uma grande família de sonâmbulos.

A família tinha sido referida aos especialistas porque um dos seus membros mais jovens, uma menina chamada Hannah, de 12 anos, tinha vivenciado surtos preocupantes de sonambulismo, em que ela regularmente saía de casa e vagava noite adentro.

Em quatro gerações da família, dos bisavós até os netos, nove membros de um total de 22 eram sonâmbulos.

Um dos integrantes da família, um tio de Hannah, frequentemente acorda com oito pares de meias nos pés.

Outros parentes da menina sofreram ferimentos como, por exemplo, fraturas nos dedos dos pés, durante surtos.

A partir de amostras de saliva do grupo, os pesquisadores analisaram o DNA da família para entender a raiz genética da condição.

Uma busca em todo o genoma revelou que o problema estava localizado em códigos genéticos presentes no cromossomo 20, e que o código tinha sido passado de uma geração para outra.

Se uma pessoa possui o gene, a probabilidade de que ela o passe adiante é de 50%.

E qualquer indivíduo que possua a cópia defeituosa do gene sofrerá de sonambulismo - os pesquisadores concluíram.

Embora ainda não tenham identificado exatamente o gene ou genes envolvidos - há 28 suspeitos - os cientistas dizem suspeitar de que o responsável seja o gene responsável pela enzima conhecida como adenosina deaminase.

Esse gene já é conhecido por sua associação à fase do sono em que ocorre o sonambulismo.

"É provável que vários genes estejam envolvidos. O que descobrimos é o primeiro local genético para o sonambulismo", disse Gurnett.

Ela explica que ainda não se sabe qual dos genes naquela área do cromossomo 20 serão responsáveis.

"Até que encontremos o gene, não saberemos se isto se aplica a várias famílias ou a um grande número de famílias que sofrem de sonambulismo".

"Mas encontrar esses genes pode ajudar a identificar e tratar a condição".

Zinco pode ser usado para tratar refriados, diz estudo


Tomar zinco em forma de xarope ou comprimidos pode diminuir a gravidade e a duração dos resfriados comuns, afirma um estudo científico.

Um estudo publicado no site Cochrane Reviews afirma que a administração de zinco até um dia depois do início dos sintomas do resfriado acelera a recuperação.

A substância também pode ajudar na prevenção dos resfriados, afirmam os autores do estudo, que inclui informações de 15 testes feitos com 1.360 pessoas.

Os autores do estudo afirmam que o zinco pode encobrir os vírus do resfriado e impedi-los de entrar no organismo por meio da mucosa do nariz.

O zinco também aparentemente impede o vírus de se duplicar, pelo menos nos testes de laboratório, além de auxiliar o sistema imunológico e reduzir as reações desagradáveis do corpo à infecção.

Em um período de sete dias, a maioria dos pacientes que tomaram zinco a cada duas horas ficaram livres dos sintomas, se comparados com aqueles que tomaram placebos.

Já as crianças que tomaram 15 mg de zinco em forma de xarope ou comprimidos por cinco meses ou mais pegaram menos resfriados e ficaram menos tempo fora da escola.

No entanto, os 15 testes realizados no estudo usaram diferentes dosagens e períodos de medicação, impossibilitando um consenso sobre o uso do zinco contra resfriados.

Além disto, o artigo afirma que o zinco não pode ser usado no longo prazo, devido ao risco de intoxicação. Grandes quantidades da substancia podem causar náusea, vômitos, dores abdominais e diarreia.

Durante os testes, as pessoas que usaram zinco tiveram mais efeitos colaterais, tais como um gosto desagradável ou náuseas, do que o grupo que tomou placebo.

Os especialistas afirmam que é necessário pesquisar mais para determinar a dose exata requerida no tratamento.

Dúvidas

O coordenador da pesquisa, Meenu Singh, do Instituto de Pós-Graduação em Educação Médica e Pesquisa de Chandigarh, na Índia, afirma que o trabalho reforça as indicações de que o zinco pode tratar a gripe, mas diz que ainda é difícil fazer recomendações gerais sobre o caso.

Já o professor Ronald Eccles, diretor do Centro de Combate a Resfriados da Universidade de Cardiff, se diz ainda em dúvida sobre os benefícios do zinco como tratamento para o resfriado. Ele disse à BBC que a toxicidade da substância ainda é uma grande preocupação nestes casos.

Estima-se que adultos peguem de dois a quatro resfriados por ano, enquanto crianças podem pegar até dez. Os vírus responsáveis pela doença são tão comuns que não há muito a se fazer para combater a infecção.

Os vírus do resfriado podem ser contraídos não somente por meio da tosse e dos espirros de outras pessoas, mas também ao tocar superfícies contaminadas, como maçanetas. Ainda não existe um tratamento comprovado contra a doença.

20 de fev. de 2011

Primeiro colocado no Vestibular da UFRN é eliminado


Aprovado em primeiro lugar no Curso de Medicina, após prestar o Vestibular 2011 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte utilizando o Argumento de Inclusão, o estudante Antônio Gomes da Silva Filho foi desclassificado por fraude. Embora tenha cursado o ensino fundamental e médio na rede privada (Colégio Nossa Senhora dos Prazeres, em Goianinha), o estudante – que já era aluno da UFRN no Curso de Odontologia – apresentou à Comissão Permanente de Vestibular um certificado de conclusão do Ensino Fundamental e Médio por meio de exames supletivos na rede pública (EJA), para se beneficiar do Argumento de Inclusão.O mesmo aconteceu com o aluno do Curso de Ciências e Tecnologia, Pedro Hugo Alves Fontes, que também apresentou documentação de sua condição de aluno da rede pública (supletivo) para se beneficiar do Argumento de Inclusão para o Curso de Medicina. Este aluno, no entanto, não ficou entre os 100 classificados (número de vagas oferecidas pela UFRN).Denunciada a fraude à UFRN ainda em janeiro, foi aberto processo de sindicância, que constatou os fatos. O aluno Antônio Gomes da Silva Filho perdeu o cadastro e a matrícula no Curso de Medicina e ainda vai ter que responder a processo administrativo disciplinar no seu curso de Odontologia. O aluno de Ciências e Tecnologia, Pedro Hugo Alves Fontes, responderá apenas a processo administrativo disciplinar, já que sua classificação (402ª) não lhe permitiu matricular-se no Curso de Medicina. A UFRN também enviará o processo para o Ministério Público, que fará a investigação criminal.Essas informações foram prestadas pela vice-reitora, Ângela Paiva Cruz, em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira, 18 de fevereiro, que informou sobre mais quatro processos que estão sendo investigados, na mesma condição.

Algumas dicas para a Escolha Profissional (Orientação Vocacional)

Início de ano letivo, para muitos o ano que vai conduzir ao(s) primeiro(s) vestibular(es). Hora de se dedicar aos estudos para enfrentá-lo, porém há uma pergunta, que apesar de ter imensa importância, pode não ter sido respondida:
Que curso eu vou fazer?
Uma questão dessas a esta altura do campeonato pode parecer bobagem, mas muita gente (e talvez você também) começa a se preparar para o vestibular sem saber em qual curso vai disputar uma vaga. Há ainda quem chegue ao dia da inscrição sem ter certeza do que vai querer fazer!!! Como penso que estudar já tendo um objetivo claro na cabeça seria muito mais motivante vou tentar sugerir algumas dicas para ajudar na escolha profissional.
Dicas para fazer uma escolha profissional:
Antecipo que uma fórmula para fazer a escolha certa não existe. Também é bom ter em mente que também não será o fim do mundo se, no futuro, você estiver num curso que não é o que esperava e optar por tentar outro. Mas é justamente para tentarevitar essa frustração que as seguintes dicas devem ajudar.
Tentar conhecer melhor a si mesmo:
Você já deve ter alguma idéia das áreas que tem maior afinidade e interesse. Com esse passo você pode separar o que gosta de fazer como lazer e ter noção da área que poderia encarar como profissão.
- Artes
- Ciências (Biológicas, Exatas, Humanas, Rurais, Saúde, Sociais)
- Comunicação
- Educação
- Engenharias
- Tecnologia
Conversar com profissionais e estudantes da área pretendida:
É muito importante conhecer como é o dia-a-dia da profissão que você pretende seguir. Assim você poderá ver o que há por trás das impressões que determinada função dá às pessoas que observam de fora (que às vezes podem ser muito diferentes do que acontece realmente). Além de conhecer os pontos positicos e negativos do ramo.
Também é de grande importância conversar com pessoas que estão cursando o curso que você pretende fazer (de preferência na mesma universidade que você escolheu). Saber que características são imprescindíveis para a sua área (Gostar de Ler, Gostar de Cálculos, por exemplo).
Seria interessante conversar com mais de um profissional e um estudante, assim não se corre o risco de ser influenciado negativamente por alguém que fez uma escolha frustrada.
Dicas para encontrar esse pessoal:
- Sites de Relacionamento (orkut, por ex.): sempre há comunidades para determinado curso, de determinada profissão. No caso de alunos é bastante comum uma comunidade para cada curso da maioria das universidades. Achando uma é só abrir um tópico e caprichar nas perguntas ; )
- Feiras de Profissões: são eventos criados justamente para este fim. Se tiver como ir a uma aproveite!
- Sites: procure o site da universidade. Nela provavelmente haverá uma página específica para o curso. Tente pegar o e-mail de algum aluno ou da cordenadoria do curso e peça informações, isso provavelmente lhe renderá dicas valiosas.

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