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8 de nov. de 2010

pesquisa comprova lenta evolução do câncer de pâncreas


Doença se desenvolve durante anos antes de se espalhar no corpo todo
por Katherine Harmon
Wikimedia Commons
Células tumorais no pâncreas, marcadas em vermelho: chance de diagnóstico precoce
O câncer de pâncreas é normalmente letal, matando cerca de 95% dos pacientes cinco anos após o diagnóstico. O ator Patrick Swayze faleceu há menos de dois anos depois de ter sido diagnosticado com a doença. Dois novos estudos examinam a história genética do câncer de pâncreas, e uma prova de que os relatórios de sua evolução no corpo podem ser um processo demorado, o que renova a esperança para o diagnóstico precoce e tratamentos mais eficazes.

Enquanto alguns cientistas têm usado o sequenciamento genético de arquivos para estudar a história evolucionária humana, outros utilizam a tecnologia para traçar o desenvolvimento e movimentação das células cancerígenas no corpo. Uma equipe de pesquisadores, liderada por Shinichi Yachida, do Pancreatic Cancer Research Center na Johns Hopkins University, foi capaz de capturar as células cancerígenas do tecido de várias partes do corpo em sete pacientes com câncer de pâncreas e logo após a sua morte sequenciar seus DNAs.

Avaliando as mutações genéticas e a acumulação ao longo do tempo em vários tecidos do corpo, os pesquisadores estimaram que cerca de sete anos após a mutação iniciar para formar um considerável tumor, demoraria pelo menos dez anos para que a doença começasse a se espalhar para outras partes do corpo.

"Pela primeira vez, temos uma estimativa quantificável do desenvolvimento do câncer de pâncreas e quando seria melhor intervir", segundo Christine Iacobuzio-Donahue, também do centro de estudos da Universidade.

Essa evolução lenta se encaixa bem com os estudos de base populacional que analisaram as taxas de mutação e propagação da doença. Em um desses estudos, foi estimado que o câncer pode levar várias décadas para passar de uma mutação original causadora de tumor para uma fase posterior mais provável para o diagnóstico clínico.

O segundo grupo de pesquisadores também usou o sequenciamento genético para detectar mudanças em particular do genoma do câncer de pâncreas. Sua equipe, liderada por Peter Campbell, do Instituto Wellcome Trust Sanger, no Reino Unido, descobriu que a doença é geneticamente instável, acumulando muitos rearranjos cromossômicos à medida que progride, tanto no tumor primário, quanto em outros locais ao redor do corpo. Ambos os estudos foram publicados no dia 28 de outubro da revista Nature.

Um quinto de mamíferos, aves e anfíbios está ameaçado de extinção

Alerta é da conferência sobre diversidade biológica realizada no Japão
por John Platt

Bonobo (Pan paniscus), uma das espécies da lista
Um quinto dos vertebrados do mundo está ameaçado de extinção. Esse foi o tema da 10 ª Conferência da Convenção sobre Diversidade Biológica que ocorreu no Japão este ano, durante a qual uma equipe de 174 cientistas apresentou uma avaliação do risco espécies de vertebrados de todo o mundo.

Segundo o estudo, publicado no 28 de outubro na revista Science, o número de espécies ameaçadas de extinção aumentou dramaticamente nas últimas quatro décadas, ultrapassando a "taxa de fundo" normal de extinção. A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas conta, atualmente, com 25.780 vertebrados ameaçados, e uma média de 52 espécies tornam-se ameaçadas a cada ano (com base nas categorias de risco da IUCN).

"A espinha dorsal da biodiversidade está sendo destruída", declarou o entomologista da Harvard University, Edward O. Wilson. "Um pequeno passo até a Lista Vermelha é um salto gigantesco para a extinção.”

Mas os esforços de conservação atuais estão longe de serem adequados. De acordo com um segundo estudo, também apresentado na conferência e publicado na mesma edição da Science, o mundo teria de gastar 10 vezes mais do que atualmente gasta com a conservação, a fim de deter a extinção de muitas espécies. "Não há dúvida de que as vias de desenvolvimento de negócios como de costume, levarão à perdas catastróficas da biodiversidade", disse um dos principais autores do segundo estudo, Paul Leadley da Universidade de Paris-Sud. "Mesmo os cenários otimistas para esse século consistentemente preveem extinções e diminuição da população de muitas espécies."

Os autores ressaltam que todas as mudanças nas espécies de tamanho da população e distribuição refletem na saúde e no bem-estar da espécie dominante do planeta: os seres humanos. Se as espécies estão em vias de extinção, é uma indicação da saúde a longo prazo de nossa própria espécie, e precisamos estar conscientes do impacto que causamos em nosso próprio ecossistema.

Novo teste de câncer colorretal pode evitar colonoscopia

Novo teste de câncer colorretal pode evitar colonoscopia
Menos invasivo, obtêm índices de detecção mais confiáveis
por Katherine Harmon


A colonoscopia pode ser uns dos exames mais incômodos a que podemos nos submeter. No entanto, atualmente ainda é uma das melhores maneiras de detectar sinais precoces de câncer colorretal, doença que atinge mais de 142 mil americanos a cada ano e mata mais de 51 mil. [No Brasil, segundo dados de 2006, são atingidas cerca de 25 mil pessoas por ano.]

Pesquisadores anunciaram recentemente sucessos iniciais de um teste não-invasivo com excelente precisão na detecção do câncer. "Esse teste superou nossas expectativas", relatou David Ahlquist, professor de medicina da Mayo Clinic, e colaborador do estudo. O teste, que está sendo desenvolvido pela Madison, Wisc., detecta sinais reveladores de metilação do DNA cancerígeno em amostras de fezes.

Em um estudo com cerca de 1.100 indivíduos, o teste obteve uma taxa de precisão de 8% em detectar o câncer – que ainda pode ser removido cirurgicamente. "Seria difícil encontrar um outro teste não-invasivo nesse intervalo", disse Ahlquist. Outros métodos de seleção, como exames fecais e de sangue, podem detectar o câncer, mas geralmente faltam indícios de lesões pré-cancerígenas. O novo teste também registra mais de metade (cerca de 64%) das lesões pré-cancerígenas.

E, ao contrário do método convencional de teste baseado em pequenas câmeras (inseridas, através de um tubo, pelo reto) para detectar sinais de câncer, o novo teste é muito menos invasivo. A colonoscopia notoriamente deixa de constatar pistas precoces do câncer do lado direito do cólon, porque atua mais acima no trato digestivo.

O novo teste tem atualmente uma taxa de falso-positivos de cerca de 10%, mas pode coletar muito mais informações do que o necessário para os exames. Embora muitos adultos desenvolvam pólipos, menos de 10% acabam se transformando em câncer. Um estudo adicional do teste deverá ser realizado antes que ele possa ser submetido à aprovação da FDA.

7 de nov. de 2010

METABOLISMO ENERGÉTICO

OFICINA DE MODELOS BIOLÓGICOS

Trabalho realizado no colégio Cei mirassol em 50/11/2010
Foi excelente nossa oficina
parabéns queridos alunos!













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