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1 de set. de 2010





























Estudo questiona 'sobrevivência do mais forte' de Darwin





Charles Darwin talvez estivesse errado quando disse que a competição era a principal força impulsionando a evolução das espécies.

O autor de A Origem das Espécies, obra publicada em 1859 que lançou as bases da Teoria da Evolução, imaginou um mundo no qual os organismos lutavam por supremacia e em que apenas o mais forte sobrevivia.

Mas uma nova pesquisa identifica a disponibilidade de espaço para desenvolvimento de vida, em vez de competição, como o principal fator da evolução.

A pesquisa, conduzida pelo estudante de pós-doutorado Sarda Sahney e outros colegas da Universidade de Bristol, foi publicada na revista científica Biology Letters.

Eles usaram fósseis para estudar padrões de evolução ao longo de 400 milhões de anos.

Focando apenas em animais terrestres – anfíbios, répteis, mamíferos e pássaros – os cientistas descobriram que a quantidade de biodiversidade tem relação com o espaço disponível para a vida se desenvolver ao longo do tempo.

Ambiente

O conceito de espaço para a vida – conhecido na literatura científica como "conceito de nicho ecológico" – se refere às necessidades particulares de cada organismo para sobreviver. Entre os fatores estão a disponibilidade de alimentos e um habitat favorável à procriação.

A pesquisa sugere que grandes mudanças de evolução de espécies acontecem quando animais se mudam para áreas vazias, não ocupadas por outros bichos.

Por exemplo, quando os pássaros desenvolveram a habilidade de voar, eles abriram uma nova fronteira de possibilidades aos demais animais.

Igualmente, os mamíferos tiveram a chance de se desenvolver depois que os dinossauros foram extintos, dando "espaço para a vida" aos demais animais.

A ideia vai de encontro ao conceito darwinista de que uma intensa competição por recursos em ambientes altamente populosos é a grande força por trás da evolução.

Para o professor Mike Benton, co-autor do estudo, a "competição não desempenha um grande papel nos padrões gerais de evolução".

"Por exemplo, apesar de os mamíferos viverem junto com os dinossauros há 60 milhões de anos, eles não conseguiam vencer os répteis na competição. Mas quando os dinossauros foram extintos, os mamíferos rapidamente preencheram os nichos vazios deixados por eles e hoje os mamíferos dominam a terra", disse ele à BBC.

No entanto, para o professor Stephen Stearns, biólogo evolucionista da universidade americana de Yale, que não participou do estudo, "há padrões interessantes, mas uma interpretação problemática" no trabalho da Universidade de Bristol.

"Para dar um exemplo, se os répteis não eram competitivamente superiores aos mamíferos durante a Era Mesozoica, então por que os mamíferos só se expandiram após a extinção dos grandes répteis no fim da Era Mesozoica?"

"E, em geral, qual é o motivo de se ocupar novas porções de espaço ecológico, se não o de evitar a competição com outras espécies no espaço ocupado?"

Amo vocês .. obrigada por me ensinar a ser uma pessoa melhor!!!



























































































































































































































































































































































































30 de ago. de 2010

Evolução

29 de ago. de 2010

Deficiência de vitamina D está ligada a mutações genéticas



Deficiência de vitamina D está ligada a mutações genéticas



Estudo encontra relação entre polimorfismos genéticos e níveis da "vitamina do sol"
por Katherine Harmon
iStockphoto/lakov Kalinin
Predisposição genética modifica a resposta à exposição ao sol ou garante suplementação dietética?
Pelo menos metade dos adultos dos países desenvolvidos apresenta níveis insuficientes de vitamina D, fato associado à fragilidade óssea, câncer, doenças cardíacas e problemas no sistema imunológico. Níveis variáveis de vitamina D – subproduto de uma reação química que ocorre quando a luz ultravioleta atinge a pele – são facilmente abastecidos com a exposição ao sol ou com maior consumo de peixes. Pesquisas anteriores sugerem que os níveis de vitamina D são, em parte, herdados. Um estudo anterior com 33.996 pessoas havia encontrado três variantes genéticas específicas que parecem se correlacionar com os níveis de vitamina D de uma pessoa. Os pesquisadores publicaram um novo ensaio de associação ampla do genoma com 16.125 pessoas de cinco centros dos Estados Unidos, Canadá e Europa e confirmaram que três polimorfismos genéticos se associam a níveis variados de vitamina D – utilizando um biomarcador para testar os níveis da vitamina. "A presença de alelos nocivos nos três loci confirmou mais do que o dobro de risco de insuficiência de vitamina D", segundo os pesquisadores liderados por Thomas Wang, da Divisão de Cardiologia do Departamento de Medicina do Hospital Geral de Massachusetts, no estudo publicado on-line em 9 de junho em The Lancet. "Esses resultados não eram esperados por nós; nenhum dos genes estava relacionado com a pigmentação da pele ou qualquer uma das principais doenças implicadas na deficiência de vitamina D”, disse Roger Bouillon, da Clínica e Laboratório de Medicina Experimental e Endocrinologia na Katholieke Universiteit Leuven, na Bélgica, em comentário publicado na mesma edição de The Lancet. “As novas descobertas explicam, em parte, a variabilidade do status da vitamina D", concluiu. Os autores do estudo concordam que a questão requer um estudo mais aprofundado para lançar uma luz sobre a base biológica da vitamina D, a chamada vitamina do sol. "Os estudos devem esclarecer se a predisposição genética modifica a resposta à exposição ao sol ou se garante uma suplementação dietética", escreveram os pesquisadores. "Essas variações podem fornecer informações úteis, para investigar o papel da insuficiência de vitamina D em várias doenças crônicas".

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