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25 de ago. de 2010

SEGUNDA LEI DE MENDEL

ligação genica = parte 2

ligaçao genica

Cientistas testam gel vaginal que diminui risco de contaminação por HIV


Um gel vaginal com propriedades microbicidas que está sendo testado na África do Sul conseguiu diminuir de maneira significativa o risco de mulheres que o utilizaram de se infectarem com o vírus HIV, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira pela revista científica Science.

O gel, que contém o medicamento antirretroviral Tenofovir, usado no tratamento da Aids, diminuiu em 39%, em média, a chance de as mulheres que o utilizaram de se infectarem com o vírus. Entre as mulheres que usaram o medicamento com mais frequência, a diminuição do risco de contrair a doença chegou a 54%.

Se os resultados da pesquisa se confirmarem, esta será a primeira vez que um gel microbicida se mostrou eficiente na prevenção à doença.

O novo medicamento poderia ser utilizado por mulheres cujos parceiros se recusam a usar preservativos.

Segundo os pesquisadores, também foi constatada uma redução da incidência de herpes genital entre as mulheres que utilizaram o gel.

Testes

O estudo é resultado de uma pesquisa de três anos feita pela fundação Centre for the Aids Programme of Research in South Africa (Caprisa) e foi apresentado nesta segunda-feira durante uma conferência internacional sobre Aids que está sendo realizada em Viena, capital da Áustria.

De acordo com os pesquisadores, o gel se mostrou eficiente e seguro quando utilizado 12 horas antes da relação sexual e 12 horas depois da mesma por mulheres entre 18 e 40 anos de idade.

Segundo Salim Abdool Karim, um dos autores da pesquisa, entre as 889 mulheres envolvidas nos testes - realizados na cidade sul-africana de Durban e também em um pequeno vilarejo rural – a grande maioria utilizou o gel conforme recomendado.

Além do medicamento, os pesquisadores forneceram preservativos e orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis às participantes do estudo. As mulheres também passaram por testes mensais para detectar a presença do HIV.

Trinta meses após o início das pesquisas, 98 mulheres haviam sido infectadas com o HIV – 38 no grupo de estava utilizando o novo gel e 60 no grupo para o qual foram fornecidos placebos (substâncias sem efeitos farmacológicos utilizadas para controle em pesquisas).

“Isto mostra uma incidência 39% menor no grupo que utilizou o (gel com) Tenofovir”, disse Karim.

Segundo o pesquisador, o gel diminuiu o risco de incidência de HIV em cerca de 50% nos 12 primeiros meses, mas a eficiência caiu depois disso.

Ele afirmou que as mulheres que utilizaram o gel de forma “consistente” se mostraram menos propensas a se infectarem.

Ainda de acordo com o pesquisador, uma das vantagens do novo produto seria seu preço baixo.

Esperança

Michel Sidibé, diretor-executivo do Unaids (Programa das Nações Unidas para HIV/Aids) comemorou os resultados da pesquisa e destacou o fato de ela levar a um método de prevenção que pode ser controlado pelas mulheres, independente de seus parceiros.

“Nós estamos dando esperanças às mulheres. Pela primeira vez nós estamos vendo resultados de uma opção de prevenção ao HIV controlada por mulheres”, disse.

A diretora-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), Margareth Chan, também comemorou os resultados e disse esperar que eles sejam confirmados por outras pesquisas.

“Assim que eles se mostrarem seguros e eficientes, a OMS irá trabalhar com governos e parceiros para acelerar o acesso a esses produtos”, disse.

Café e chá protegem contra problemas cardíacos, diz estudo


Tomar várias xícaras de café ou chá por dia pode proteger o consumidor de doenças cardíacas, segundo um estudo holandês realizado durante 13 anos.

As pessoas que tomavam mais de seis xícaras de chá por dia reduziram o risco de doenças do coração em um terço, segundo a pesquisa, que envolveu 40 mil pessoas.

O consumo de dois a quatro cafés por dia também estaria ligado a um risco menor.

Enquanto o efeito protetor cessava com mais de quatro xícaras de café por dia, até aqueles que bebiam esta quantidade não apresentavam riscos maiores de morrer por nenhuma causa, incluindo derrame e câncer, do que aqueles que não bebiam nada.

Os holandeses costumam tomar café com uma pequena quantidade de leite e chá sem leite. Houve descobertas conflitantes sobre a influência do leite nos polifenóis, considerados a substância mais benéfica encontrada no chá.

O café tem propriedades que poderiam em teoria aumentar e reduzir os riscos simultaneamente - potencialmente aumentar o colesterol ao mesmo tempo em que combate o prejuízo inflamatório associado à doença cardíaca.

Porém, o estudo publicado no Journal of the American Heart Association concluiu que os que tomavam entre dois e quatro xícaras por dia diminuíam os riscos da doença em 20%.

"É basicamente uma história de boas notícias para aqueles que gostam de chá e café. Estas bebidas parecem oferecer benefícios para o coração sem aumentar o risco de morte de alguma outra causa", afirmou Yvonne van der Schouw, que liderou a pesquisa.

Ellen Mason, da British Heart Foundation, disse que o estudo reforça os indícios de que tomar chá e café em moderação não é prejudicial à maioria das pessoas e pode até reduzir o risco de desenvolver, ou morrer, de doenças cardíacas.

"Porém, é bom lembrar que levar uma vida saudável é o que realmente importa quando se quer deixar o coração em boas condições. Fumar um cigarro com seu café cancelaria completamente qualquer benefício, e tomar muito chá em frente à televisão durante horas sem fim sem se exercitar provavelmente não protegeria muito seu coração", afirmou Mason.

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