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25 de jul. de 2011

Remédios anti-HIV podem ser eficazes para prevenir Aids, dizem estudos


Remédios contra o HIV pode ser usados tanto para aumentar a proteção contra a Aids quanto para tratar dos sintomas da síndrome depois da infecção, indicam pesquisas.

Dois estudos realizados na África corroboram dados anteriores que mostram que drogas usadas para tratar o HIV podem reduzir o risco de infecção quando administradas diariamente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que os estudos, revelados em antecipação a uma conferência sobre Aids em Roma, podem ter "impacto enorme" em prevenir a transmissão do HIV.

"Este é um grande avanço científico que confirma o papel essencial que os remédios antirretrovirais devem desempenhar na resposta à Aids", disse Michel Sidibé, diretor-executivo do Programa Conjunto da ONU para o HIV/Aids (Unaids).

"Estes estudos podem nos ajudar a atingir o 'ponto de virada' na epidemia da Aids."

Esperanças futuras

Um teste realizado pela Universidade de Washington (EUA) seguiu quase 5 mil casais no Quênia e em Uganda, nos quais uma pessoa tinha o HIV e a outra, não.

A pessoa livre do vírus tomou diariamente um remédio para HIV (tenofovir), uma combinação de duas drogas contra o vírus (tenofovir e emtricitabina) ou um placebo.

Houve 62% menos infecções pelo HIV no grupo que tomou apenas um remédio, e 73% menos infecções no grupo que tomou a combinação, em comparação com quem tomou o medicamento falso.

O outro teste, feito pelos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos, seguiu 1,2 mil homens e mulheres heterossexuais sem o HIV no Botsuana. Eles receberam diariamente, em uma única dose, ou uma combinação de comprimidos, ou um placebo.

No geral, os medicamentos anti-HIV reduziram em 63% o risco de contrair o vírus. Um teste anterior descobriu que a combinação de duas drogas contra o HIV reduzia o risco de infecção em homens gays e bissexuais em 44%.

Pesquisa divulgada em maio e realizada pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA com 17 mil casais de diversos continentes também apontou uma alta redução nas contaminações após o uso de antirretrovirais.

No entanto, um estudo semelhante realizado com mulheres sob risco de infecção pelo HIV no Quênia, na Tanzânia e na África do Sul trouxe resultados decepcionantes.

Novas ferramentas

A instituição de caridade britânica contra o HIV Terrence Higgins Trust descreveu as recentes descobertas como "genuinamente estimulantes".

"Um medicamento (para a Aids a ser tomado) antes da exposição (ao vírus) não estará disponível da noite para o dia, mas nós estamos explorando se essa é uma possibilidade que pode reduzir daqui em diante a transmissão do HIV", disse à BBC a diretora da instituição, Lisa Power.

Ela afirmou, no entanto, que as descobertas ainda precisam ser devidamente testadas. "Se você atualmente está tentando evitar o HIV, não desista das camisinhas ainda."

A OMS e a Unaids recomendam que, na hora de optar por uma forma de prevenção à Aids, as pessoas tomem decisões com base em técnicas já comprovadas.

As entidades afirmam que nenhum método protege 100% contra o HIV, e que drogas antirretrovirais para prevenção precisam ser combinadas com outros métodos preventivos, tais como preservativos.

"Novas ferramentas eficazes para a prevenção contra o HIV são urgentemente necessárias, e esses estudos podem ter enorme impacto em prevenir a transmissão nas relações heterossexuais", disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

"A OMS vai trabalhar com os países para usar essas novas descobertas e proteger mais homens e mulheres da infecção pelo HIV", afirmou.

Mais detalhes sobre as pesquisas serão apresentadas na reunião em Roma, que ocorre entre 17 e 20 de julho.

Beber demais pode danificar memória de meninas adolescentes, diz estudo


dolescentes, especialmente do sexo feminino, que bebem grandes quantidades de álcool de uma só vez podem danificar a parte do cérebro que controla a memória e a percepção espacial, de acordo com um estudo americano.

Os cérebros de jovens mulheres são mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool porque se desenvolvem mais cedo que os dos homens.

Por isso, segundo a pesquisa publicada em Alcoholism: Clinical and Experimental Research, aquelas que bebem demais em um curto espaço de tempo podem acabar tendo problemas ao dirigir, jogar esportes com movimentos complexos, usar mapas e ao tentar lembrar o caminho para os lugares.

Testes

Os pesquisadores de diversas universidades dos Estados Unidos fizeram testes neuropsicológicos e de memória espacial com 95 adolescentes entre 16 e 19 anos de idade.

Entre eles, 40 (27 do sexo masculino e 13 do sexo feminino) bebiam muito de uma só vez (Mais de 1,5 litro de cerveja ou quatro taças de vinho para mulheres ou mais de 2 litros de cerveja ou uma garrafa de vinho para os homens).

Os mesmo testes foram repetidos com 31 rapazes e 24 moças que não bebiam em grandes quantidades e os resultados foram então comparados.

Tecnologia

Usando aparelhos de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que as adolescentes que bebiam muito tinham menos atividade em várias áreas do cérebro que as que não bebiam, durante o mesmo teste de percepção espacial.

Segundo Susan Tapert, professora de psiquiatria na Universidade da Califórnia e autora do estudo, estas diferenças na atividade cerebral podem afetar negativamente outras funções, como concentração e o tipo de memória usado na hora de fazer cálculos, o que também seria fundamental para o pensamento lógico e capacidade de raciocínio.

Já os jovens rapazes não teriam sido afetados da mesma forma, de acordo com Tapert.

"Os adolescentes que bebiam demais mostraram alguma anormalidade, mas menos, na comparação com os rapazes que não bebiam. Isso indica que as jovens do sexo feminino são particularmente vulneráveis aos efeitos negativos do excesso de álcool."

Estudo indica que estresse da mãe afeta bebê no úteroO estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero,


O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães.

A equipe da Universidade de Kontanz, na Alemanha, observou que houve alterações biológicas em um receptor de hormônios associados ao estresse em fetos cujas mães estavam sob tensão intensa - por exemplo, por conviverem com um parceiro violento.

As alterações sofridas pelo feto podem fazer com que a própria criança seja menos capaz de lidar com o estresse mais tarde. Essas alterações foram associadas, por exemplo, a problemas de comportamento e doenças mentais.

As conclusões, baseadas em um estudo limitado feito com apenas 25 mulheres e seus filhos - hoje com idades entre 10 e 19 anos -, foram publicadas na revista científica Translational Psychiatry.

Os pesquisadores fazem algumas ressalvas: eles explicam que as circunstâncias das mulheres que participaram desse estudo eram excepcionais, e que a maioria das mulheres grávidas não seria exposta a graus tão altos de estresse durante um período tão longo.

A equipe enfatiza também que os resultados não são conclusivos, e que muitos outros fatores, entre eles o ambiente social em que a criança cresceu, podem ter desempenhado um papel nos resultados.

Mas os especialistas alemães suspeitam que o ambiente primordial, ou seja, o do útero, tenha papel crucial.

Investigação

O estudo envolveu análises dos genes das mães e dos filhos adolescentes para a identificação de padrões pouco comuns.

Alguns dos adolescentes apresentaram alterações em um gene em particular - o receptor de glucocorticoide (GR) - responsável por regular a resposta hormonal do organismo ao estresse.

Esse tipo de alteração genética tende a acontecer quando o bebê está se desenvolvendo, ainda no útero.

A equipe disse acreditar que ela seja provocada pelo estado emocional ruim da mãe durante a gravidez.

Sensibilidade

Durante a gravidez, as mães participantes viveram sob ameaça constante de violência por parte de seus maridos ou parceiros.

Entre dez ou vinte anos mais tarde, quando os bebês, já adolescentes, foram avaliados, os especialistas constataram que eles apresentavam alterações genéticas no receptor GR não observadas em outros adolescentes.

A alteração identificada parece tornar o indivíduo mais sensível ao estresse, fazendo com que ele reaja à emoção mais rapidamente, dos pontos de vista mental e hormonal.

Essas pessoas tendem a ser mais impulsivas e podem ter problemas para lidar com suas emoções, explicam os pesquisadores - que fizeram entrevistas detalhadas com os adolescentes.

Um dos líderes da equipe da Universidade de Kontanz, Thomas Elbert, disse: "Nos parece que bebês que recebem de suas mães sinais de que estão nascendo em um mundo perigoso respondem mais rápido (ao estresse). Eles têm um limite mais baixo de tolerância ao estresse e parecem ser mais sensíveis a ele".

A equipe planeja agora fazer estudos mais detalhados, acompanhando números maiores de mulheres e crianças para verificar se suas suspeitas serão confirmadas.

Comentando o estudo, o médico Carmine Pariante, especialista em psicologia do estresse do Instituto de Psiquiatria do King's College London, disse que o ambiente social da mãe é de extrema importância para o desenvolvimento do bebê.

Segundo ele, durante a gravidez, o bebê é sensível a esse ambiente de uma forma única, "muito mais, por exemplo, do que após o nascimento. Como temos dito, lidar com o estresse da mãe e com a depressão durante a gravidez é uma estratégia importante, clínica e socialmente".

Risco de câncer aumenta com a altura, diz estudoPessoas mais altas têm maior risco de desenvolver câncer ao longo da vida,


Pessoas mais altas têm maior risco de desenvolver câncer ao longo da vida, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford.

De acordo com os resultados, a cada dez centímetros a mais de altura, o risco de ter um dos dez tipos mais comuns de câncer aumenta em 16%.

O estudo, publicado na revista científica Lancet Oncology, acompanhou 1,3 milhão de mulheres de meia-idade na Grã-Bretanha, entre 1996 e 2001.

Entre as mulheres mais baixas (com menos de 1,52 m), foram registrados 750 casos de câncer por grupo de 100 mil por ano, enquanto entre as de altura mediana (1,62 m) o número subiu para 850 casos de câncer , e no grupo mais alto (1,75 m), houve 1 mil casos.

Mulheres e homens

Os tipos de câncer que seriam afetados pela altura são de cólon, retal, melanoma maligno, mama, útero, ovário, rim, linfoma, linfoma não-hodgkin e leucemia.

Apesar de o estudo ter analisado apenas dados de mulheres, os pesquisadores dizem que a relação com a altura também está presente nos homens. Eles reuniram outras dez pesquisas que mostravam resultados similares com homens.

"Claro que a altura em si não pode afetar o câncer, mas pode ser um indicador para outra coisa", diz a responsável pela pesquisa, Jane Green, da Universidade de Oxford.

Especialistas acreditam que a explicação pode estar na quantidade de hormônios de crescimento presentes na infância, que poderiam influenciar dois fatores.

O primeiro é o número de células. Pessoas mais altas têm mais células no corpo, logo há mais células que podem sofrer mutações, o que levaria ao câncer.

Outra possibilidade é que os hormônios aumentem a taxa de divisão celular, o que aumentaria o risco de câncer.

Mas os pesquisadores admitiram não saber ao certo a razão por trás dos resultados.

Estilo de vida

A diretora de informação da ONG Cancer Research UK, Sara Hiom, acredita que não há razão para alarde.

"Pessoas altas não precisam se alarmar com estes resultados. A maior parte das pessoas não é muito mais alta ou baixa que a média, e a altura delas vai ter apenas um pequeno efeito no seu risco individual de câncer", diz ela.

"Não podemos controlar nossa altura, mas há várias escolhas de estilo de vida que as pessoas podem fazer que, como sabemos, podem ter um grande impacto na redução do risco de câncer, como parar de fumar, beber moderadamente, manter um peso saudável e ter uma vida ativa

7 de jul. de 2011

UE proíbe importações de sementes egípcias por causa da E.coli


A União Europeia decidiu nesta terça-feira banir importações de sementes e leguminosas do Egito até 31 de outubro após um carregamento de sementes de feno-grego (ou alforva) importado do país ter sido apontado como a provável origem do recente surto da bactéria E.coli que matou 49 pessoas na Europa, a maioria delas na Alemanha.

Um relatório da Agência Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) apontou sementes de feno-grego importadas para a produção de brotos por uma empresa alemã como a fonte do surto que teve seu ápice entre maio e junho, no qual mais de quatro mil pessoas foram contaminadas.

"O relatório publicado hoje nos leva a retirar algumas sementes egípcias dos mercados da União Europeia e implementar uma proibição temporária nas importações de todas as sementes e leguminosas vindas daquele país", disse o comissário do bloco para a Saúde, John Dalli, por meio de um comunicado.

Segundo a EFSA, foi proibida a importação de “sementes, frutas e esporos usados para plantações; leguminosas, com ou sem casca, congelados ou frescos; feno-grego; leguminosas secas, com casca ou descascados, cortados ou não; soja em grãos, partidos ou não; outras sementes e frutas oleaginosas, partidas ou não”.

A União Europeia determinou ainda que sejam recolhidas, testadas e destruídas todas as sementes de feno-grego exportadas para o continente desde 2009 pela empresa egípcia identificada como a responsável pelo pacote contaminado.

A EFSA não divulgou o nome da empresa egípcia.

Bactéria

Autoridades alemãs inicialmente responsabilizaram fazendeiros espanhois pelo surto, o que levou a Espanha a reagir, dizendo que irá exigir indenização pelos prejuízos.

A E.coli é normalmente transmitida por meio de fezes e se prende às paredes do intestino.

Cientistas dizem que a cepa da bactéria responsável pelo surto europeu é um híbrido agressivo tóxico a seres humanos e não identificado previamente em contaminação de alimentos.

A maioria das vítimas se recuperou após alguns dias de tratamento, mas centenas de pessoas infectadas desenvolveram sintomas potencialmente fatais, com reflexos nos sistemas renal e nervoso.

Nutricionista ganha processo contra criador de dieta polêmica


Um tribunal francês deu ganho de causa nesta terça-feira a um nutricionista que estava sendo processado pelo autor de uma dieta polêmica por dizer que ela pode ser prejudicial à saúde.

Jean-Michel Cohen disse que a dieta rica em proteína criada pelo também francês Pierre Dukan - autor de livros de sucesso como Dicionário de Dietética e Nutrição e Eu Não Consigo Emagrecer - poderia causar em algumas pessoas aumento de colesterol, problemas cardiovasculares e câncer de mama.

Dukan processou Cohen por difamação, mas o tribunal parisiense considerou que o nutricionista exerceu seu direito à liberdade de expressão ao fazer os comentários.

O tribunal também condenou Dukan a pagar 3 mil euros (cerca de R$ 6,7 mil) a Cohen como indenização por danos causados.

Celebridades

Acredita-se que a chamada Dieta Dukan seja seguida por cerca de 3 milhões de francesas. Ela também é associada a celebridades como a mulher do Príncipe William, Kate Middleton, a atriz Penélope Cruz e a cantora Jennifer Lopez.

A dieta começa com uma rápida perda de peso, na qual apenas proteína e farelo de aveia são consumidos.

Na segunda fase, vegetais pobres em carbohidratos, como os que não têm amido, podem ser consumidos a cada dois dias.

Na terceira fase, os seguidores da dieta podem comer normalmente, embora por um dia semanalmente, eles devam consumir apenas proteínas. Eles também se comprometem a fazer atividade física.

Na França, mais de 600 mil cópias do livro Eu Não Consigo Emagrecer foram vendidas, transformando-o em best-seller. Quando foi lançado na Grã-Bretanha, há cerca de um ano, o livro também entrou para a lista dos mais vendidos.


bbc

Efeito 'similar à maconha' explica gula por comidas gordurosas, diz estudo


Um estudo revelou que a gordura contida em alimentos como batatas fritas desencadeia um mecanismo biológico de gula no organismo que atua de modo similar aos efeitos da maconha.

A pesquisa, feita por cientistas da Universidade de Califórnia, descobriu que quando provaram comidas gordurosas, ratos, utilizados como cobaias na pesquisa, começaram a produzir substâncias químicas conhecidas como endocanabinóides, uma espécie de lipídios biologicamente ativos, que exercem um efeito semelhante ao da maconha sobre o indivíduo.

O processo, relata a pesquisa, tem início na língua, onde as gorduras contidas no alimento geram um sinal que viaja do cérebro, através de um feixe de nervos conhecido como nervo vago, para o intestino. Lá, ocorre o estímulo na produção de endocanabionóides, e a substância provoca uma onda de ativação celular, que induz à ingestão desenfreada de alimentos gordurosos.

''Nós sabemos que comidas gordurosas podem ter um um bom sabor, mas os mecanismo moleculares e sinais por trás dessa resposta eram desconhecidos. Agora sabemos que comidas gordurosas geram um sinal na língua que leva o intestino delgado a produzir as substâncias químicas conhecidas como a maconha natural do corpo humano, que induzem ao consumo de gordura '', afirma Daniele Piomelli, que comandou a pesquisa.

A pesquisa pode indicar novos caminhos na luta para conter a obesidade e outras doenças, segundo os cientistas envolvidos no estudo.

A ampla disponibilidade de alimentos gordurosos em países industrializados é considerada um fator determinante para condições como a obesidade, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares.

O estudo sugere que pode ser possível conter a compulsão de se comer alimentos gordurosos ao se obstruir atividades endocanabinóide, por meio da utilização de medicamentos que bloqueiam a ação desses lipídios.

Como tai drogas bloqueadoras não precisam penetrar no cérebro, elas não teriam porque causar efeitos colaterais, como ansiedade e depressão, que surgem quando a ação endocanabinóide é bloqueada no cérebro, conta Piomelli.

Falta de higiene bucal pode afetar fertilidade, diz estudo


Um estudo da Austrália sugere que problemas de saúde bucal podem afetar a fertilidade feminina.

A pesquisa da Universidade do Oeste da Austrália sugere que uma higiene bucal precária é tão ruim para a fertilidade de uma mulher quanto a obesidade, fazendo com que elas demorem em média dois meses a mais para engravidar.

Os cientistas apresentaram a pesquisa em uma conferência sobre fertilidade na Suécia. Segundo os pesquisadores, mulheres com gengivas doentes precisaram de sete meses para conceber, comparados com o prazo considerado normal, de cinco meses.

De acordo com os pesquisadores, a causa pode estar ligada à doença periodontal, caracterizada por inflamação na gengiva. Se esta não for tratada, poderá desencadear uma série de reações capaz de prejudicar o funcionamento normal do corpo.

A doença periodontal já foi ligada à doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e aborto, além de baixa qualidade do esperma em homens.

"Até agora não existiam estudos publicados que investigavam se a doença nas gengivas pode afetar as chances de uma mulher conceber, então este é o primeiro relatório que sugere que a doença na gengiva pode ser um dos vários fatores que podem ser modificados para mulher melhorar as chances de uma gravidez", afirmou Roger Hart, professor líder da pesquisa.

Inflamação

O estudo da Universidade do Oeste da Austrália contou com a participação de mais de 3,5 mil mulheres.

Aquelas com problemas de gengiva apresentaram níveis elevados de marcadores para inflamação no sangue.

De acordo com o líder da pesquisa, Roger Hart, mulheres que estão tentando ter um filho agora precisam passar antes no dentista além de parar de fumar, beber, manter um peso saudável e tomar suplementos de ácido fólico.

"É bom senso aconselhar a mulher a ter certeza de que está saudável se ela quer tentar ter um filho", disse o especialista em fertilidade britânico Allan Pacey.

Médico reanima menino depois de parada cardíaca de 40 minutosUm menino de cinco anos, cujo coração parou durante 40 minutos,


Um menino de cinco anos, cujo coração parou durante 40 minutos, foi trazido de volta pelo médico do hospital onde estava internado na Grã-Bretanha, que abriu seu peito e massageou o coração com as próprias mãos.

Joshua Baker sofreu a parada cardíaca em dezembro de 2010, dias depois de passar por uma operação cardíaca arriscada no Hospital de Glenfield, em Leicester.

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Tópicos relacionadosSaúde, Geral, Grã-Bretanha O coração de Joshua parou de bater quando os pais do menino, Rebecca e Lee Baker, estavam perto de sua cama. Médicos e enfermeiras correram, mas um dos cirurgiões do caso de Joshua, Giles Peek, passava pelo local.

Peek abriu o peito do menino e começou a massagear o coração de Joshua durante 40 minutos até que ele voltasse a bater sozinho.

Logo depois, os médicos avisaram aos pais que, mesmo se Joshua sobrevivesse até o dia seguinte, o menino provavelmente teria algum dano cerebral devido ao fato de seu cérebro ter ficado sem oxigênio.


Os pais de Joshua permaneceram na UTI do hospital durante o incidente (Foto: Caters)
No entanto, meses depois de ter sofrido a parada cardíaca, Joshua se recuperou e voltou a viver uma vida normal.

Doença grave

Duas semanas depois de nascer, Joshua foi diagnosticado com uma doença grave e congênita do coração.

Antes dos dois anos de idade, o menino passou por quatro grandes operações e sete procedimentos menores. Em novembro de 2010, durante exames de rotina, os médicos descobriram que um dos lados do coração de Joshua estava com um problema grave que só poderia ser resolvido com uma operação longa e complexa.

A operação, para fortalecer os ventrículos do coração, era muito arriscada e os médicos alertaram a família que Joshua teria apenas 20% de chance de sobreviver.

No entanto, ele sobreviveu à operação e foi mantido na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Glenfield, onde sofreu a parada cardíaca e foi reanimado pelo médico Giles Peek.

O menino ficou na Unidade de Terapia Intensiva por duas semanas, até se recuperar.

16 de jun. de 2011

Bebê de dois meses que fala surpreende camponeses na Nicarágua


Um bebê de dois meses deixou seus pais espantados quando, depois de tomar leite, pronunciou as primeiras palavras em uma comunidade camponesa da Nicarágua, revelou a imprensa nesta quarta-feira.

"A primeira palavra que falou foi para mim; disse mamãe", relatou Isabel Mendoza ao El Nuevo Diario.

"As palavras que disse foram mamãe, papai, 'pipe' (menino)", afirmou a mulher.

O pai, Antony Huete, contou que seu filho, que possui o mesmo nome dele, pediu-lhe uma vez "água, água".

A avó materna do menino, Rosa Álvarez, contou que no início não dava crédito a esta história, até que ouviu o bebê dizer "água".

"Pediu água ao pai", relatou.

O caso insólito ocorreu na comunidade de El Palmar, no município costeiro de Tola, departamento de Rivas, perto da fronteira com a Costa Rica.

O jornal afirmou que alguns moradores temem que isto seja um sinal de que o fim do mundo se aproxima.

"Estou um pouco confusa, porque o pastor diz que é normal, mas eu digo que é um sinal do fim dos tempos", afirmou Enriqueta Mendoza, uma das vizinhas do casal.

"É algo inacreditável, assombroso, nunca visto", expressou, por sua vez, José del Carmen Pérez, que afirmou que o bebê se comporta de modo estranho e "olha feio para as pessoas".

"A Bíblia fala que nos últimos tempos veríamos coisas que jamais acreditaríamos", disse o pastor evangélico da aldeia, Saúl Gutiérrez.

3 de jun. de 2011

Célula vegetal



Vários processos ocorrentes na célula vegetal são semelhantes aos que ocorrem na célula animal. Porém, algumas características são peculiares à célula vegetal, principalmente referentes à parede celular, a qual envolve o protoplasto (conteúdo celular).

Citoplasma: constituído pelo hialoplasma, um material com moléculas proteicas; a porção externa, mais viscosa, é conhecida como ectoplasma e a interna, fluida, é o citossol. No citossol, é possível observar, muitas vezes, o movimento citoplasmático (ciclose); esse movimento sofre influência de luz e temperatura. O citoesqueleto é composto por fibras de proteínas finíssimas no hialoplasma.

Estruturas características da célula vegetal: parede celular, vacúolo grande na célula adulta (resultante da união de pequenos vacúolos), plastos e substâncias esgásticas. Evidentemente, estão presentes nas células vegetais muitas organelas também encontradas nas células animais, como mitocôndrias, dictiossomos (pilhas de membranas lisas, que constituem o Aparelho Golgiense), núcleo, microtúbulos, ribossomos, etc.


1-Parede celular: restringe a distensão do protoplasto configurando, à célula adulta, tamanho e formas fixos; confere proteção aos componentes do protoplasto.

* Componentes:

A) CELULOSE (C6 H10 O5)n, constituída por moléculas lineares de glicose. A celulose é formada por microfibrilas, que se reúnem em feixes maiores (fibrilas). As microfibrilas são sintetizadas por enzimas que se encontram na membrana plasmática. A celulose está associada a outros polissacarídeos, principalmente hemiceluloses (xiloglicanos e xilanos) e compostos pécticos (galacturonanos).

B) SUBSTÂNCIAS DE ORIGEM ORGÂNICA:

a- natureza proteíca: várias.

b- natureza lipídica: cutina, suberina, lignina - esta última confere maior rigidez à parede e sua presença comprova a existência de parede secundária; sua formação pode ocorrer dentro dos dictiossomos, um sistema de membranas que forma o Complexo de Golgi.

* Formação:

As primeiras camadas de microfibrilas a se formarem constituem a parede primária. Essas microfibrilas apresentam uma disposição intercarlar. Em muitas células, camadas adicionais são depositadas internamente à parede primária, formando a parede secundária; essas camadas são denominadas S1, S2 e S3, respectivamente, sendo que a última pode estar ausente. Na parede secundária, o arranjo das microfibrilas se dá de diversas maneiras diferentes. Lamela média é a linha de união entre as paredes primárias de duas células contíguas e possui natureza péctica. A formação da parede celular ocorre no final da telófase, com o surgimento da placa celular, que dará origem à lamela média e parte da membrana plasmática das duas células-filhas, por ela separadas; durante a formação da parede primária e da lamela média, elementos do retículo endoplasmático ficam retidos entre as vesículas em formação, originando os plasmodesmos, continuidades protoplasmáticas entre uma célula e outra, que geralmente se localizam em pequenas depressões denominadas campos de pontoação primários, originados por uma menor deposição de microfibrilas de celulose. Posteriormente, durante a formação da parede secundária, não há deposição de material sobre essas áreas, originando diversos tipos de pontoações.

* Pontoações - As pontoações mais comuns são:

a-) Pontoação simples: interrupção na parede primária, com formação de uma cavidade de pontoação (espaço onde a parede primária não é recoberta pela secundária). Quando as pontoações simples de duas células contíguas se encontram, temos uma membrana de pontoação, formada pelas paredes primárias de ambas as células, mais a lamela média entre elas.
b-) Pontoação areolada: saliência de contorno e abertura central circulares (em vista frontal, forma uma aréola). Trata-se de uma interrupção da parede secundária. Quando a parede secundária e a primária estão bem separadas, delimita-se uma câmara de pontoação. Além disso, quando a parede secundária se espessa, percebe-se a formação de um canal de pontoação, entre a abertura interna e a externa da pontoação areolada. Esse tipo de pontoação é encontrado em células do xilema, isto é, nos elementos de vaso e traqueídes. Nas traqueídes das coníferas ocorre, na pontoação areolada, um espessamento especial denominado toro, que pode funcionar como uma válvula, fechando quando a pressão num lado é superior à pressão no outro e impedir rompimento da região, em caso de vergamento. Uma mesma célula pode apresentar mais de um tipo de pontoação. Por exemplo, um elemento de vaso que esteja contíguo a outro elemento de vaso, apresenta um par de pontoações areoladas; no entanto, se ele estiver contíguo a uma célula de parênquima, apresentará um par de pontoações semi-areoladas.

2- Conteúdo celular - principais organelas

2.1- Vacúolo: Delimitado por uma membrana denominada tonoplasto. Contém água, açúcares, proteínas; pode-se encontrar ainda compostos fenólicos, pigmentos como betalaínas, antocianinas cristais de oxalato de cálcio (drusas, estilóides, cristais prismáticos, rafídios, etc.). Muitas das substâncias estão dissolvidas, constituindo o suco celular, cujo PH é geralmente ácido, pela atividade de uma bomba de próton no tonoplasto. Em células especializadas pode ocorrer um único vacúolo, originado a partir da união de pequenos vacúolos de uma antiga célula meristemática (célula-tronco); em células parenquimáticas o vacúolo chega a ocupar 90% do espaço celular.

* Funções: Ativo em processos metabólicos, como:

- armazenamento de substâncias (vacúolos pequenos - acúmulo de proteínas, íons e outros metabólitos). Um exemplo são os microvacúolos do endosperma da semente de mamona (Ricinus communis), que contêm grãos de aleurona

- processo lisossômico (através de enzimas digestivas, existentes principalmente nos vacúolos centrais e bem desenvolvidos, cujo tonoplasto sofre invaginações para englobar material citoplasmático contendo organelas (a autofagia ocorre em células jovens ou durante a senescência).

Se originam a partir do sistema de membranas do complexo golgiense. Seu tamanho aumenta à medida que o tonoplasto incorpora vesículas derivadas do complexo de Golgi.

2.2- Plastos: Organelas formadas por um envelope de duas membranas unitárias contendo internamente uma matriz ou estroma, onde se situa um sistema de membranas saculiformes achatadas, os tilacóides. Originam-se dos plastídios e contêm DNA e ribossomos. São divididos em três grandes grupos: cloroplasto, cromoplasto e leucoplasto; estes, por sua vez, originam-se de estruturas muito pequenas, os proplastídios (que normalmente já ocorrem na oosfera, no saco embrionário e nos sistemas meristemáticos). Quando os proplastídios se desenvolvem na ausência de luz, apresentam um sistema especial, derivado da membrana interna, originando tubos que se fundem e formam o corpo prolamelar. Esses plastos são chamados estioplastos.

* Cloroplastos: Seu genoma codifica algumas proteínas específicas dessas organelas; contêm clorofila e estão associados à fase luminosa da fotossíntese, sendo mais diferenciados nas folhas. Seu sistema de tilacóides é formado por pilhas de membranas em forma de discos, chamado de granos; é nesse sistema que se encontra a clorofila. Na matriz ocorrem as reações de fixação de gás carbônico para a produção de carbohidratos, além de aminoácidos, ácidos graxos e orgânicos. Pode haver formação de amido e lipídios, estes últimos em forma de glóbulos (plastoglóbulos).

* Cromoplastos: Portam pigmentos carotenóides (geralmente amarelos, alaranjados ou avermelhados); são encontrados em estruturas coloridas como pétalas, frutos e algumas raízes. Surgem a partir dos cloroplastos.

* Leucoplastos: Sem pigmentos; podem armazenar várias substâncias:

-amiloplastos: armazenam amido. Ex.: em tubérculos de batatinha inglesa (Solanum tuberosum).

-proteinoplastos: armazenam proteínas.

-elaioplastos: armazenam lipídios. Ex.: abacate (Persea americana).



3- Conteúdo celular - organelas em comum com células animais

3.1. Núcleo. Importante organela existente nas células eucariontes, constitui-se de duas membranas com um espaço entre si e contendo poros. Possui dua funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula, e armazenar as informações genéticas da célula. Em seu interior distinguem-se o nucléolo e a cromatina. Durante a divisão celular, a cromatina se condensa em estruturas com formas de bastão, os cromossomos.

3.2. Sistema Golgiense (complexo de Golgi): é constituído de várias unidades menores, os dictiossomos. Cada dictiossomo é composto por uma pilha de cinco ou mais sacos achatados, de dupla membrana lipoprotéica. Nas bordas dos sacos podem ser observadas vesículas em processo de brotamento. Está relacionado aos processos de secreção, incluindo a secreção da primeira parede que separa duas células vegetais em divisão.

3.3. Ribossomos: estruturas constituídas de RNA e proteínas; podem estar livres no hialoplasma ou presos entre si por uma fita de RNA (polissomos) e, nesse caso, juntam os aminoácidos do citoplasma para formar cadeias de proteínas.

3.4. Retículo endoplasmático: constituído de um sistema de duplas membranas lipoproteícas. O retículo endoplasmático liso, é constituído por duas membranas e o retículo endoplasmático rugoso possui ribossomos aderidos do lado externo aderidos ao lado externo. O retículo liso facilita reações enzimáticas, já que as enzimas se aderem à sua membrana, sintetiza lipidios (triglicerídeos, fosfolipideos e esteróides), regula a pressão osmótica (armazenando substâncias em sua cavidade), atua no transporte de substâncias (comunicando-se com a carioteca e com a membrana celular). o retículo rugoso além de desempenhar todas as funções do retículo liso ele ainda sintetiza proteínas, devido a presença de ribossomos.

3.5. Mitocôndrias: Organelas constituídas de duas membranas; a interna sofre invaginações, formando cristas mitocondriais que aumentam a superfície de absorção de substâncias existentes na matriz mitocondrial. O papel da mitocôndria é a liberação de energia para o trabalho celular.

3.6- Peroxisomos: estruturas com mebrana 2-lipídica - contêm enzimas que auxliam no metabolismo lipídico; participa do processo de fotorespiração, efetuando a oxidação do glicerato em glicolato, que é transaminado em glicina..

4. Substâncias ergásticas

Produtos do metabolismo celular. Podem ser material de reserva ou produtos descartados pelo metabolismo da célula. Encontradas na parede celular e nos vacúolos, além de outros componentes protoplasmáticos. As mais conhecidas são: amido, celulose, corpos de proteína, lipídios, cristais de oxalato de cálcio (drusas, ráfides, etc.), cristais de carbonato de cálcio (cistólitos) e de sílica (estruturas retangulares, cônicas, etc.). Também são esgásticas as substâncias fenólicas, resinas, gomas, borracha e alcalóides. Muitas vezes as células que contêm essas substâncias são diferentes morfo e fisiologicamente das demais, sendo denominadas idioblastos.



PARA VER ANIMAÇÕES SOBRE CÉLULA VEGETAL, VISITE A PÁGINA DA UNIVERSIDADE DE VALENÇA::

http://www.euita.upv.es/varios/biologia/Temas

Imagens extraídas de:

http://www.biologia.edu.ar/plantas/cell_vegetal.htm
http://www.ufmt.br/bionet/conteudos/15.08.04/Im_Cel_Veg.htm
http://www.biologie.uni-hamburg.de/b-online/e04/04a.htm
http://www.euita.upv.es/varios/biologia/Temas

LISTA DE EXERCÍCIOS DE CITOLOGIA


Queridos alunos, encontrei esta lista geral de citologia com repostas.Muito bom para aprimorar os conhecimentos. Forte abraço!Katia Queiroz.



http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/materiais/GABARITOBIOPDF.pdf

SÍNDROMES HUMANAS


Abaixo segue a tradução das 10 síndromes raras:

01. SÍNDROME DE RILEY-DAY
As vítimas dessa doença não sentem dores e ficam muito mais sujeitas a sofrer acidentes porque não registram qualquer aviso de dano nos tecidos do corpo, como cortes ou queimaduras.

A doença foi descrita pela primeira vez pelos médicos Milton Riley e Richard Day.

Sem o aviso de perigo que a dor proporciona às pessoas, a maioria dos portadores da síndrome tende a morrer jovem, por causa de ferimentos.

02. SÍNDROME DE COTARD
Depressão extrema, em que o doente passa a acreditar que já morreu e que todos a sua volta também estão mortos.

Em casos extremos, o sujeito começa a sentir-lhe a carne apodrecendo e vermes passeando pelo corpo.

O nome da doença faz referência ao médico francês Jules Cotard, que a descreveu pela primeira vez em 1880.

03. SÍNDROME DA REDUÇÃO GENITAL
Também conhecida como Koro, deixa a pessoa convencida de que seus genitais estão desaparecendo. A maioria dos casos é relatada em países da Ásia ou da África.

Um dos episódios mais estranhos ocorreu em Cingapura, em 1967, quando o serviço de saúde local registrou centenas de casos de homens que acreditavam que seu órgão sexual masculino estava sumindo.

Um único caso da síndrome da redução genital foi registrado até hoje no Brasil, no Instituto de Psiquiatria da USP.

04. CEGUEIRA EMOCIONAL
O problema foi descoberto recentemente por pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

Depois de olhar para alguma imagem forte, a pessoa portadora desta síndrome perde a vista por um curto espaço de tempo.

05. MALDIÇÃO DE ONDINA
O nome é uma referência a Ondina, ninfa das águas na mitologia pagã européia.

A doença faz com que as vítimas percam o controle da respiração: o portador da síndrome pode simplesmente esquecer-se de respirar e morrer sem ar.

Foi descoberta há 30 anos e já existem cerca de 400 casos no mundo.

06. SÍNDROME DE PICA
Sem referência à denominação brasileira chula para o órgão sexual masculino, o termo vem de uma espécie de pombo cuja característica alimentar é a de comer qualquer coisa que veja.

O portador desta síndrome sente um apetite compulsivo por coisas não comestíveis, como barro, pedras, tocos de cigarros, tinta, cabelo, etc.

Em 2004, médicos franceses atenderam um senhor de 62 anos que devorava moedas.

07. SÍNDROME DE ALICE
Doença que provoca distorções na percepção visual, fazendo com que alguns objetos próximos pareçam desproporcionalmente minúsculos.

O distúrbio foi descrito pela primeira vez em 1955, pelo psiquiatra inglês John Todd, que o batizou em homenagem ao livro de Lewis Carroll, Alice no país das maravilhas, onde a protagonista, Alice, enxergava coisas desproporcionais.

As vítimas da síndrome também vêem distorções no próprio corpo, acreditando que parte dele está mudando de forma ou de tamanho.

08. SÍNDROME DA MÃO ESTRANHA
A doença faz com que uma das mãos da vítima pareça ganhar vida própria.

O problema atinge principalmente pessoas com lesões no cérebro ou que passaram por cirurgias na região.

A mão do doente, à revelia de sua intenção, comete ações que podem embaraçá-lo.

09. SÍNDROME DE CAPGRAS
Após sofrer uma desilusão com o cônjuge, com os pais ou com qualquer outro parente, a pessoa passa a acreditar que eles foram seqüestrados e substituídos por impostores.

O sintoma por vezes se volta contra a própria vítima: ao se olhar no espelho, ela acredita que está vendo a imagem de um farsante.

A síndrome foi descoberta pelo psiquiatra francês Jean Marie Joseph Capgras, que a descreveu pela primeira vez em 1923.

Em graus mais extremos, a vítima acha que até objetos inanimados, como cadeiras, mesas e livros, foram substituídos por réplicas exatas.

10. SÍNDROME DO SOTAQUE ESTRANGEIRO
Após sofrer uma pancada ou qualquer outro tipo de lesão no cérebro, as vítimas desse distúrbio passam a falar com sotaque estrangeiro.

A língua varia, mas, na maioria dos casos, as vítimas desconhecem o novo idioma.

Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acreditam que o sintoma é causado por um trauma em áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, provocando mudanças na entonação, na pronúncia e em outras características da fala.

Fonte: www.nautilus.com.br

Organelas citoplasmáticas



Queridos alunos,pesquisando na net encontrei esse resumo das principais organelas! divirtam-se!Forte abraço.

http://marista.edu.br/piox/files/2010/06/resumo-do-assunto-organelas-citoplasmaticas-1.pdf

Paraplégico consegue levantar e se mover após tratamento com estímulos elétricos



Um americano que perdeu os movimentos do tronco para baixo após sofrer um acidente de carro agora consegue se levantar, graças a um estímulo elétrico em sua espinha dorsal.

Rob Summers, do Estado de Oregon, disse que ficar de pé sozinho "é uma sensação incrível".


Rob Summers havia ficado paraplégico após acidente de carro
Ele consegue mover voluntariamente seus dedos do pé, quadris, joelhos e tornozelos, além de andar em uma esteira com ajuda de terceiros, segundo pesquisa publicada no periódico especializado The Lancet.

Mas um especialista britânico adverte que o caso não deve ser interpretado como a descoberta da cura para casos de paraplegia.


Eletrodos

Summers foi um bem-sucedido jogador de basquete até 2006, ano em que foi atropelado e teve sua espinha dorsal danificada.

Com isso, sinais enviados pelo seu cérebro, que antes "viajavam" pela espinha dorsal, foram bloqueados, e ele ficou paralisado.

Como funciona
•Na maioria das lesões em espinhas dorsais, muitas das células nervosas permanecem
•Essas células, segundo cientistas, podem captar sinais das pernas e responder. É isso que permite que uma pessoa saudável caminhe sem precisar pensar
•Após uma lesão, as células precisam de ajuda, que pode vir na forma de um estímulo elétrico
•Esse estímulo imita uma mensagem do cérebro
Agora, médicos implantaram 16 eletrodos em sua espinha.

Summers começou a ensaiar diariamente tentativas de se levantar e mover as pernas, enquanto sinais eletrônicos eram enviados para a espinha dorsal.

Em questão de dias, ele conseguiu se levantar sozinho e, depois, obteve controle sobre suas pernas, de forma a dar alguns passos, por curtos períodos de tempo e com o amparo de ajudantes.

Ele recobrou, também, controle sobre funções corporais, como o funcionamento de sua bexiga.

"Nenhum de nós acreditou", disse o professor Reggie Edgerton, da Universidade da Califórnia.

Para Summers, "foi uma longa jornada, de incontáveis horas de treinamento, que mudaram a minha vida completamente".

"Para alguém que, durante quatro anos, não pôde mover sequer um dedo, ter a liberdade e a habilidade de levantar sozinho é uma sensação incrível", disse.

Advertências

Há outros quatro pacientes na fila para receberem tratamento semelhante ao de Summers.

O estudo prova que o estímulo elétrico pode ter sucesso, mas, para o professor Geoffrey Raisman, do Instituto de Neurologia da universidade britânica UCL, ainda que o caso seja de grande interesse, a aplicação desse tipo de tratamento no futuro "não pode ser julgada com base em apenas um paciente".

"Do ponto de vista das pessoas que sofreram lesões na espinha dorsal, futuros testes do procedimento podem criar mais uma abordagem de obter benefícios. Não se trata da cura."

A médica Melissa Andrews, do Centro de Recuperação Cerebral, de Cambridge, "as pessoas devem ler (o estudo) e saber que a possibilidade existe, mas pode não chegar amanhã. É o mais perto (da cura a paralisias) que já chegamos, e a melhor esperança no momento".

Para Summers, sua história é uma "mensagem de esperança para pessoas paralíticas quanto à (possibilidade) de andar novamente. É uma grande possibilidade".






bbc

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