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Com o actual ritmo de consumo dos recursos naturais do nosso planeta, segundo o relatório Planeta Vivo de há dois anos - responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network - precisaríamos de um segundo planeta por volta do ano 2050...
A China vista dos Céus.
A China não cessa de nos surpreender; a fotografia aérea também, ao revelar-nos formas, cores e texturas improváveis que nos dão uma outra noção do espaço. Este conjunto de fotografias aéreas da China põe em evidência o contraste entre a dimensão humana e a vastidão do imenso território chinês...
O Natal, o Papai Noel e a Coca-Cola.
A lenda do Papai Noel (Pai Natal em Portugal) é inspirada no arcebispo São Nicolau Taumaturgo, que viveu na Turquia no século IV. Ele tinha o costume de ajudar os necessitados depositando um pequeno saco com moedas de ouro, entrando nas casas pela lareira...
Publicidade - Os direitos dos animais.
Criatividade e consciencialização são palavras de ordem na nova campanha publicitária realizada pela agência WCRS, que assina Born Free “Keep wildlife in the Wild”. Qualquer um de nós tem consciência da quantidade de pessoas, que por falta de recursos ou alternativas, vivem nas ruas. A última campanha da Born Free, pega nesta ideia e coloca animais selvagens, sem lar, em cenários urbanos...
É o que indica uma descoberta feita por cientistas franceses quase acidentalmente, já que este não era o objetivo principal de sua pesquisa.
Hoje, aqueles que desejam apagar os desenhos na pele têm poucas opções - basicamente tratamentos com raios laser que não são totalmente eficazes e, em geral, são bastante dolorosos.
Mas os macrófagos, um tipo de célula de defesa do organismo, podem se revelar uma melhor alternativa.
As células que comem
Os macrófagos fazem parte do sistema imunológico e estão nos nossos tecidos.
Essas células são capazes de ingerir e destruir bactérias e células danificadas a partir de um processo chamado fagocitose. E, segundo pesquisas recentes, os macrófagos são atraídos pela ferida que dá lugar à tatuagem e "comem" os pigmentos de tinta como fariam com um agente a ser eliminado.
Mas, apesar das tatuagens a princípio durarem para sempre, o mesmo não acontece com estas células que contêm seus pigmentos. Ao morrer, os macrófagos deixam como "herança" tais pigmentos, que são então incorporados pela nova célula.
Assim, a tinta das tatuagens é mantida por uma sequência infindável: quando um dos macrófagos morre e libera os pigmentos de cor, outro aparece semanas depois e ingere o material.
"O fato de um macrófago suceder o outro explica por que as tatuagens ficam na pele", explica Sandrine Henri, uma das pesquisadoras do Centre d'Immunologie de Marseille-Luminy que participou do estudo, publicado neste mês no periódico Journal of Experimental Medicine.
Novo método à vista?
Mas se esse processo é interrompido a tempo, as células que substituem aquelas mortas não conseguem capturar os pigmentos da tatuagem.
"Isso aumenta a possibilidade de que o sistema linfático se desfaça das partículas da tinta da tatuagem", explica Henri.
Assim, a manipulação deste processo poderia ser associado ao uso de raios laser - que são capazes de matar células na pele.
Henri e sua equipe estão trabalhando agora no desenvolvimento de um método que iniba o trabalho de algumas células do sistema imunológico e dos macrófagos.
Há exatamente um século, era confirmado o primeiro caso de gripe no que tornaria a pior pandemia da doença já registrada no mundo até hoje.
A pandemia de Gripe Espanhola de 1918-1919 teve o maior número de vítimas causada por uma doença infecciosa desde a Peste Negra, no século 14.
Um terço da população do planeta foi infectada pelo vírus – e 50 milhões não resistiram a ele, quase três vezes mais do que o número de mortos na 1ª Guerra Mundial.
Alguns cientistas acreditam que outra pandemia de mesma escala pode vir a ocorrer, mas, com os avanços em saúde e comunicação, um evento como esse poderia ser tão mortal quando o ocorrido há cem anos?
Já foram registradas outras pandemias de gripe desde então, como, por exemplo, em 1957, 1968 e 2009, mas nenhuma teve um número de vítimas tão devastador quanto o da Gripe Espanhola.
Parte disso se deve ao fato que programas e campanhas de vacinação em massa imunizaram populações ao redor do mundo, reduzindo o número de mortes por gripe.
Enquanto isso, progressos em tecnologias de comunicação permitem ao mundo reagir mais rapidamente à ameaça de uma pandemia global.
Hoje em dia, por exemplo, o conjunto de medições feitas com termômetros inteligentes, conectados à internet, permitem detectar o início de uma epidemia em um ponto do planeta.
E simulações de computador podem ajudar a prever o avanço do contágio por um vírus.
No entanto, os vírus podem passar por uma mutação dentro de uma espécie, criando novas variantes, que contagiam outras espécies, entre elas os humanos.
E, em um mundo mais conectado, um vírus pode se espalhar mais facilmente.
Por fim, se um vírus adquire uma resistência aos medicamentos disponíveis atualmente, é necessário correr contra o tempo para desenvolver novas drogas capazes de combatê-lo.
Então, ainda que estejamos mais bem preparados para evitar uma pandemia de gripe em relação a cem anos atrás, ainda podemos ser surpreendidos.
Portanto, lembre-se dos conselhos simples dados à população em 1918 para evitar o contágio:
Para além da explicação teológica de que existia Deus, que satisfaria os religiosos, os especialistas buscam resolver o enigma que não deixa descansar as mentes que se dedicam a estudar o assunto.
A ciência em geral aceita a teoria do Big Bang: o momento, há cerca de 13,8 bilhões de anos, no qual uma grande explosão de luz fez com que uma densa esfera da matéria se expandisse, tornando-se cada vez mais leve e diluída, gerando um universo em expansão continua.
Muitos de nós, porém, continuamos a ter dificuldade para entender de maneira racional como que um pequeno ponto, menor que um átomo, continha uma densidade e uma energia inimagináveis capazes de fazer brotar tudo o que existe hoje.
Mais difícil ainda é entender o que havia antes do Big Bang.
O famoso físico britânico Stephen Hawking tentou, recentemente, formular uma explicação inteligível para o grando público. Em um programa de televisão dos Estados Unidos, o astrofísico norte-americano Neil Tyson perguntou diretamente a Hawking: "O que havia antes do Big Bang?"
O nada
O cientista britânico respondeu que o que havia antes da grande explosão era... basicamente nada.
Mas não se assustem. Isso não quer dizer que não havia matéria. Ele se refere ao fato de que nada do que poderia existir antes do começo do universo tem algo a ver com o que veio depois.
Portanto, o que existia antes não pode estar contemplado em qualquer teoria que formulemos para explicar nossas observações atuais.
Para Hawking, nenhuma lei da física se aplica até a ocorrência do Big Bang. O universo evoluiu de maneira independente ao que havia antes.
Até a quantidade de matéria no universo pode ser diferente do que havia antes da explosão, porque a Lei de Conservação da Matéria não se aplicaria ao Big Bang.
"Eu adoto o enfoque euclidiano (tridimensional) à gravidade quântica para descrever o início do Universo, pelo qual o tempo real e ordinário é substituído pelo tempo imaginário, que se comporta como uma quarta dimensão do espaço", explicou.
"Na interpretação euclidiana, a história do Universo no tempo imaginário é uma superfície curva em quarta dimensão, como a superfície da Terra, mas com dimensões adicionais".
Mas o que isso tudo significa?
A forma de explicar isto é imaginarmos que estamos perto do Polo Sul, por exemplo. Se caminharmos um pouco para o sul, finalmente chegaremos ao polo, mas, uma vez ali, já não poderemos seguir mais ao sul.
As regras de direção e orientação que nos guiam normalmente na Terra não se aplicam.
"Não há nada ao sul do Polo Sul, portanto não havia nada antes do Big Bang", disse Hawking.
As conclusões do cientista se adequam à condição "sem fronteiras" do universo que ele formulou em colaboração com James Hartle, da Universidade da Califórnia.
Em outras palavras, o contínuo de espaço-tempo é uma superfície fechada sem fim, como a superfície da Terra, sobre a qual podemos seguir caminhando eternamente sem cair dela.
Olá bebê, tudo bem? A partir da próxima quarta feira teremos nossa primeira vídeo aula. O tema será método cientifico. O resumo da aula já está postado e postarei um exercícios.
Microrganismos estão por toda parte, inclusive dentro dos nossos corpos. Conhecidos como microbiota e representados principalmente por bactérias, estes organismos fazem parte do nosso metabolismo, participando na digestão dos alimentos que consumimos, protegendo-nos contra doenças e até mesmo afetando nossos comportamentos!
A microbiota humana é composta por trilhões de células das mais variadas espécies, e até pouco tempo acreditava-se que estas células podiam ser encontradas em uma quantidade muito maior até mesmo que as células humanas. Porém, um artigo de revisão publicado recentemente por pesquisadores de Israel e do Canadá colocou um fim a esta crença, que agora já passa a ser considerada um mito!
Em 1972, o microbiologista Thomas Luckey estimou que as bactérias e outros microrganismos poderiam ser encontrados em nosso corpo em uma razão de 10 para 1. Isso significa que um ser humano que possuísse, por exemplo, 30 trilhões de células humanas, possuiria também aproximadamente 300 trilhões de células de microrganismos!
Por muitos anos, estes valores foram considerados corretos e utilizados em pesquisas acadêmicas, na publicação de artigos e até mesmo em salas de aula em universidades de todo o mundo. Porém, após uma extensa análise de artigos anteriormente publicados, os pesquisadores Ron Sender, Ron Milo e Shai Fuchs chegaram a uma estimativa muito menor de células da microbiota humana. Segundo eles, um homem adulto que possuir aproximadamente 30 trilhões de células humanas, possuirá também cerca de 39 trilhões de células da microbiota, o que resulta em uma razão de 1.3 para 1.
Os pesquisadores indicam que os valores aceitos anteriormente foram afirmados a partir de estimativas muito vagas, sem grandes valores científicos a serem utilizados como base. Um dos principais erros de estimativa do trabalho de Thomas Luckey em 1972 foi a proporção debactérias intestinais. Nosso intestino é realmente repleto de bactérias, sendo a grande maioria destas importantes para o funcionamento deste órgão e a correta digestão dos alimentos. Entretanto, a densidade de bactérias intestinais havia sido estimada a partir do conteúdo de bactérias do cólon. Atualmente, sabe-se que o cólon possui uma quantidade muito maior de microrganismos, se comparado ao resto do nosso trato digestivo, o que significa que, em pesquisas anteriores, a quantidade de bactérias intestinais havia sido superestimada.
Apesar de possuir extrema importância para nossa saúde, a quantidade de microrganismos em nosso trato intestinal parece ter sido superestimada em pesquisas anteriores. Imagem: CDHFtube, YouTube.
Ainda, de acordo com a pesquisa publicada a quantidade de microrganismos em nossa microbiota pode variar dentre as diferentes populações humanas, ou até mesmo de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem, realmente, possuir bactérias em uma proporção muito maior do que células humanas. Porém, os dados analisados indicam que esta proporção dificilmente poderá chegar à enorme razão de 10 bactérias para 1 célula humana, como acreditava-se anteriormente.
É importante ressaltar que, apesar das alarmantes diferenças pontuadas por este novo trabalho publicado, os microrganismos encontrados dentro e fora do nosso corpo continuam a ser extremamente importantes para nossa saúde. Além disso, alguns pesquisadores apontam que a quantidade de células em cada organismo pode variar de uma forma tão extensa que, no final das contas, uma razão entre células humanas e de microrganismos pode nem mesmo existir!
Olá bebês, tudo em paz??? Hoje vamos estudar um pouco sobre Método Científico.
Método científico é o conjunto das normas básicas que devem ser seguidas para a produção de conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou seja, é um método usado para a pesquisa e comprovação de um determinado conteúdo. Podemos afirmar que a atividade científica começou com o homem pré-histórico e foi se aperfeiçoando até os nossos dias. Ela não para, e o homem continua a investigar. Imaginamos que, no futuro, haverá a criação de novos instrumentos que trarão uma vida melhor para a humanidade.
Método Científico
1. Definição
Trata-se de um processo de pesquisa que segue uma determinada sequência de etapas. São elas: observação, problematização, formulação da hipótese, experimentação e teoria.
2. Etapas do Metodo Cientifico
Observação: Como o próprio diz, é a visualização de um fato (ou fenômeno). Essa observação deve ser repetida várias vezes, buscando obter o maior número possível de detalhes sendo, realizada, portanto, com a maior precisão possível. Deve-se tomar o cuidado com os “vícios” para ocorra uma observação correta do fato; em muitos casos, a pessoa ver o que deseja ver, e não o que está ocorrendo de fato.
Problematização: Corresponde à execução de questionamentos sobre o fato observado. E para essas perguntas, o pesquisador vai à busca de respostas. Um problema bem formulado é mais importante para a ciência do que a sua solução, pois, abrir caminho para diversas outras pesquisas.
Formulação da hipótese: A hipótese nada mais é do que uma possível explicação para o problema. No jargão científico, hipótese equivale, habitualmente, à suposição verossímel, depois comprovável ou denegável pelos fatos, os quais hão de decidir, em última instância, sobre a verdade ou falsidade dos fatos que se pretende explicar. "A hipótese é a suposição de uma causa ou de uma lei destinada a explicar provisoriamente um fenômeno até que os fatos a venham contradizer ou afirmar." (Cervo & Bervian,1974:29)
Experimentação: Etapa em que o pesquisador realiza experiências para provar (ou negar) a veracidade de sua(s) hipótese(s). Se, após a execução por repetidas vezes da experiência, os resultados obtidos forem os mesmos, a hipótese é considerada verdadeira.
Na antiguidade, as experiências não eram controladas – experiências empíricas – muito usadas pelos alquimistas. Nesse modelo, as experiências eram do tipo tentativa-erro; com isso, as descobertas acabam sendo puramente casual.
Na experiência controlada, usam-se dois grupos: o experimental e o grupo teste (grupo controle ou testemunho). No grupo experimental é testada uma variável; as demais condições devem ser iguais às do grupo controle que, por sua vez, corresponde ao grupo em que a referida variável não aparece e, assim, serve de referência para análise dos resultados.
O método científico pode ser aplicado em várias situações de nosso dia a dia. Vamos dar aqui apenas um exemplo, mas você pode encontrar muitos outros.
Suponhamos a seguinte situação: o carro pára de funcionar no meio da rua.
Esse é um fato que ocorreu e que observamos. Agora, usando o método científico, vamos tentar entender por que o carro parou, utilizando as etapas do método científico.
Pergunta ou questionamento: O que será que causou isso?
Hipótese: A gasolina deve ter acabado
Verificação da hipótese: Observar o marcador de combustível e verificar quantos quilômetros o carro percorreu desde a última vez em que o tanque de combustível foi abastecido.
O marcador está no zero, e o carro percorreu quilômetros suficientes para o combustível ter acabado.
Coloca-se combustível e o carro começa a funcionar.
Conclusão: A hipótese foi corroborada: a gasolina havia acabado.
Um estudo recém-publicado no periódico científico Science sugere que esses hominídeos fizeram pinturas em cavernas espanholas. E isso ocorreu cerca de 20 mil anos antes da chegada da nossa espécie humana à Europa.
Acredita-se que os neandertais também usassem conchas marinhas pintadas como ornamento.
Até agora, acreditava-se que a produção artística era um comportamento único à nossa espécie (a Homo sapiens) e muito distante das habilidades de nossos primos evolucionários.
Padrões geométricos
Essas pinturas de cavernas recém-descobertas incluem impressões de mãos neandertais, padrões geométricos e círculos vermelhos.
Elas ocupam três áreas arqueológicas em diferentes partes da Espanha, em La Pasiega, Maltravieso e Ardales, até 700 km distantes entre si
Os pesquisadores usaram uma técnica de medição chamada urânio-tório, usada para identificar com precisão a data de itens arqueológicos. Ela se baseia na medição da degradação radioativa do urânio que é incorporado às camadas minerais que cobrem as pinturas.
Os resultados indicam que essas pinturas datam de 65 mil anos atrás, sendo que humanos modernos chegaram à Europa apenas ao redor de 45 mil anos atrás.
Isso significa que esse trabalho artístico tem de ter sido feito pelos neandertais, uma espécie "irmã" da Homo sapiens - e os únicos habitantes humanos da Europa naquela época.
As descobertas são sustentadas pela datação de conchas marinhas que foram perfuradas e pintadas com pigmentos para serem usadas como colares.
Dois de quatro exemplares analisados datam de cerca de 115 mil anos - novamente, muito antes de haver presença confirmada de humanos modernos na região.
Mudança de percepção
"Pouco após a descoberta do primeiro de seus fósseis, no século 19, os neandertais passaram a ser retratados como brutos sem cultura, incapazes de produzir arte ou comportamento simbólico, e algumas dessas percepções persistem até hoje", diz Alistair Pike, professor da Universidade de Southampton e coautor do estudo publicado na Science.
"A questão de quão semelhantes aos humanos (modernos) os neandertais eram é alvo de debate acalorado. Nossas descobertas darão uma contribuição significativa a esse debate."
Artefatos simbólicos datados de 70 mil anos atrás já haviam sido encontrados na África, mas são associados a humanos modernos.
Para Paul Pettitt, da Universidade de Durham, "os neandertais criaram símbolos significativos em locais significativos. A arte não foi algo acidental que ocorreu uma só vez".
"Temos exemplos em três cavernas distantes 700 km entre si e evidências de que se tratava de uma tradição (artística) antiga. É bem possível que artes similares em outras cavernas da Europa Ocidental tenham também origem neandertal", agrega.
Cientistas dizem que chegaram a uma conclusão sobre um tema que é alvo de um dos maiores debates da medicina: a eficácia de antidepressivos.
Um estudo de peso liderado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, afirma que esse tipo de droga é, sim, eficiente no combate à depressão.
A pesquisa considerou 522 testes clínicos envolvendo tratamento de curto prazo de depressão em adultos. Mais de 116 mil pacientes tiveram seus casos analisados.
Segundo os pesquisadores, todos os 21 antidepressivos usados se mostraram significativamente mais eficazes na redução de sintomas da doença que as pílulas de placebo, também usadas nos testes. O estudo foi divulgado na publicação médica The Lancet.
No Reino Unido, a prescrição de antidepressivos dobrou em dez anos, passando de 31 milhões em 2006 para 64 milhões em 2016. No Brasil, 5,8% da população - 11,5 milhões de pessoas - sofre de depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Havia um debate sobre a eficiência de medicamentos usados para combater esse problema, com alguns testes indicando que antidepressivos teriam o mesmo resultado que placebos.
O Royal College of Psychiatrists, a principal organização de psiquiatras no Reino Unido, disse que o estudo "finalmente coloca um ponto final na controvérsia sobre antidepressivos".
"Essa pesquisa mostra claramente que essas drogas funcionam para melhorar o humor e ajudar pessoas com depressão", disse o psiquiatra Carmine Pariante, um dos dirigentes da instituição.
"Esse estudo dá uma resposta final à longa controvérsia sobre antidepressivos funcionarem ou não para a depressão. Nós percebemos que os antidepressivos mais comumente prescritos funcionam para depressão moderada a severa", afirmou pesquisadora Andrea Cipriani, da Universidade de Oxford, que liderou o estudo.
"É uma notícia muito boa para pacientes e psiquiatras", avalia.
Mas a qualidade dos antidepressivos varia bastante, dizem os pesquisadores. Enquanto algumas drogas se mostraram um terço mais eficazes que placebos, outras são duas vezes mais bem-sucedidas (veja mais abaixo a lista dos antidepressivos mais e menos eficazes).
'Evidência forte'
Os autores do estudo dizem que as descobertas podem ajudar os médicos a escolher a melhor prescrição para seus pacientes.
Eles destacaram, porém, que as pessoas não devem usar a pesquisa como base para simplesmente trocar de imediato sua medicação.
Isso porque o estudo detectou o efeito que as drogas tiveram, em média, na população analisada - ou seja, não entrou em detalhes sobre como o medicamento afeta os indivíduos de diferentes idades, gêneros, gravidade dos sintomas e outras características.
Assim, embora um tipo de antidepressivo possa ser classificado como tendo, em média, menos eficácia, ele pode ter bons resultados em um grupo específico de pacientes - mais jovens e com gravidade moderada, por exemplo.
Os cientistas destacam ainda que a pesquisa abrangeu oito semanas de tratamento. Por isso, algumas descobertas não se aplicam ao uso dos remédios a longo prazo.
Eles também ressaltam que os resultados do estudo não significam que antidepressivos devem ser a primeira opção de tratamento para a depressão. "Medicamentos devem ser sempre considerados em conjunto com outras opções, como tratamentos psicológicos", diz Cipriani.
Glyn Lewis, professor de psiquiatria epidemiológica da University College London, disse que o estudo traz "evidências fortes" da eficácia dos antidepressivos.
"Os antidepressivos costumam receber mídia negativa, mas essa pesquisa mostra que eles têm um papel importante no tratamento da depressão."
Nessa amostra fizemos a integração entre três cursos: Serviço social, Pedagogia e Educação Física. Com a integração e prática os alunos aprendem bem mais.
Porque de todos os reencontros os inesperados são os melhores. Feliz por ter reencontrado essa turma maravilhosa e ter conhecido uma professora muito Alegre e competente.
Bióloga, apaixonada por ensino. Fascinada por ciências forenses, meio ambiente ,leis, design, psicologia e medicina legal. Cada dia aprendendo um pouco e compartilhando com você.
Obrigada por estar aqui.