Lilypad, a cidade flutuante.
Chamada Lilypad, a sua construção foi inspirada num nenúfar gigante descoberto na Amazónia por Thaddeaus Haenke, no início do século XIX. O botânico alemão baptizou-o de Vitória régia, em homenagem à rainha Vitória de Inglaterra...
Pânico ecológico - Humanidade precisará de dois planetas em 2030.
Com o actual ritmo de consumo dos recursos naturais do nosso planeta, segundo o relatório Planeta Vivo de há dois anos - responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network - precisaríamos de um segundo planeta por volta do ano 2050...
A China vista dos Céus.
A China não cessa de nos surpreender; a fotografia aérea também, ao revelar-nos formas, cores e texturas improváveis que nos dão uma outra noção do espaço. Este conjunto de fotografias aéreas da China põe em evidência o contraste entre a dimensão humana e a vastidão do imenso território chinês...
O Natal, o Papai Noel e a Coca-Cola.
A lenda do Papai Noel (Pai Natal em Portugal) é inspirada no arcebispo São Nicolau Taumaturgo, que viveu na Turquia no século IV. Ele tinha o costume de ajudar os necessitados depositando um pequeno saco com moedas de ouro, entrando nas casas pela lareira...
Publicidade - Os direitos dos animais.
Criatividade e consciencialização são palavras de ordem na nova campanha publicitária realizada pela agência WCRS, que assina Born Free “Keep wildlife in the Wild”. Qualquer um de nós tem consciência da quantidade de pessoas, que por falta de recursos ou alternativas, vivem nas ruas. A última campanha da Born Free, pega nesta ideia e coloca animais selvagens, sem lar, em cenários urbanos...
7 de mai. de 2016
Exercício pode anular efeito nocivo da poluição do ar, diz estudo
8 de abr. de 2016
COMO ESCREVER UM ARTIGO - PASSO A PASSO
Escolha o periódico antes de começar a escrever um artigo científico
A sequência da redação não precisa ser a mesma das seções do artigo
A redação do artigo científico
A introdução, como o próprio nome sugere, serve para introduzir o leitor ao tema da pesquisa, ao problema estudado, aos principais conceitos envolvidos e aos trabalhos já realizados até o momento. É aquela seção em você “vende o seu peixe“, esclarece a importância da pesquisa e a relevância para a área. Faça uma descrição sucinta de pesquisas anteriores. No último parágrafo, comece por ressaltar o ineditismo da pesquisa e descreva claramente o objetivo proposto para a pesquisa (Santos, 2015).
– Antecedentes do problema.
– Descrição do problema.
– Trabalhos já realizados.
– Aplicabilidade e originalidade da pesquisa.
– Objetivo (problema de pesquisa).
– Orientação mais empírica que teórica.
– Introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor utilizados na discussão.
– Detalhes excessivos na descrição de estudos prévios.
– “Reinvenção da roda”, especialmente na primeira sentença ou parágrafo.
– Omissão de estudos diretamente relevantes.
– Terminologia confusa.
– Citações incorretas.
Se você preparou um projeto de pesquisa detalhado, agora será recompensado! Pegue o projeto e comece a conferir a seção “material e métodos”. Troque o tempo do verbo, do futuro para o passado, e então faça as inclusões ou mudanças de maneira que essa seção reflita verdadeiramente aquilo que você realizou em sua pesquisa.
– Local e condições experimentais.
– Delineamento e tratamentos.
– Controle das condições experimentais.
– Variáveis (avaliações).
– Análise estatística.
– Informação inadequada para avaliação ou replicação.
– Descrições detalhadas de métodos padronizados e publicados.
– Deixar de explicar análises estatísticas não usuais.
– Participantes muito heterogêneos.
– Medidas não validadas; de confiabilidade fraca ou desconhecida.
Na apresentação dos resultados, gráficos e figuras geralmente facilitam a observação dos efeitos, se comparados com as tabelas. Entretanto, as tabelas levam vantagem quando valores numéricos específicos são importantes. Nestes casos, artigos com tabelas irão obter um maior número de citações, porque outros pesquisadores podem usar seus dados como base de comparação (Vianna, 2001).
– Resultados da análise estatística.
– Estatísticas descritivas (médias, desvio padrão e correlações)
– Estatísticas inferenciais
– Relatar a significância e a amplitude dos dados.
– Análises adicionais (usualmente post hoc).
– Tabelas e figuras complexas, incompreensíveis.
– Repetição dos dados no texto, nas tabelas e nas figuras.
– Não utilizar o mesmo estilo de redação da introdução e do material e métodos.
– Não apresentar os dados prometidos na seção material e métodos.
– Análise estatística inadequada ou inapropriada.
A discussão é a parte mais complexa e mais difícil de escrever em um artigo científico. Deve ser redigida com a finalidade de apresentar e interpretar conclusões, enfatizar os resultados mais importantes e comparar os resultados obtidos na sua pesquisa com os resultados obtidos por outros pesquisadores (Medeiros e Tomasi, 2008).
– Relacionar os resultados com as hipóteses.
– Interpretações: esperadas versus alternativas.
– Implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática.
– Limitações do estudo: aproximação com o estudo ideal.
– Confiança estimada das conclusões.
– Explicitação de possíveis restrições para as conclusões.
– Identificação de procedimentos metodológicos pertinentes aos resultados.
– Recomendações para pesquisas futuras.
– Repetição da introdução.
– Repetição dos resultados.
– Discussão não baseada nos propósitos do estudo.
– Não esclarecer as implicações teóricas e práticas dos resultados.
– Discussão não baseada nos resultados.
– Hipóteses não discutidas explicitamente.
– Apresentação de novos dados.
– Repetição da revisão da literatura.
– Especulações não fundamentadas.
– Recomendações não baseadas nos resultados.
Ao escrever as conclusões da sua pesquisa, certifique-se de apresentar realmente apenas conclusões. Pode parecer um pouco óbvio, mas essa seção muitas vezes é utilizada, de maneira equivocada, para meramente reafirmar os resultados da pesquisa. Não faça o leitor perder tempo: ele já leu os resultados e a discussão. Agora, nas conclusões, quer entender de forma clara a solução do seu problema de pesquisa.
Últimas sugestões
7 de abr. de 2016
REVISÃO PARA A OBB
REVISÃO PARA A OBB
- VÍRUS
Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro protéico denominado capsídeo. Possuem cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao microscópio eletrônico.
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS
- ARBOVIROSES
- Flavivírus incluí as doenças do Aedes, como o Zika vírus, febre chikungunya, dengue e febre amarela, além de outras doenças, como a encefalite japonesa (transmitida pelos mosquitos do gênero Culex)
- Togavírus - classificação das encefalites equinas, como a do leste, oeste e venezuelana
- Bunyavírus - classificação que incluí os hantavírus, causadores da febre hemorrágica.
COMO PREVENIR ARBOVIROSES
Para prevenir a picada, veja as melhores atitudes:
- Use repelente industrializados ele tem substâncias que impedem a aproximação do mosquito, evitando a picada. Mas tome cuidado com os repelentes naturais, já que sua duração e eficácia não são garantidas
- Prefira roupas longas - as roupas servem como uma barreira para o mosquito, que só pica em regiões de pele exposta
- Evite roupas coloridas e perfumes - os mosquitos são atraídos pelas cores e pelos perfume
- Use telas e mosquiteiras - elas impedem a entrada de mosquitos em casa e também que mosquitos que já estejam dentro ataquem durante a noite
- Entenda os hábitos do Aedes - o mosquito circula ativamente no começo da manhã e no final da tarde. No entanto, se houver um criadouro dentro de casa, eles podem atacar a qualquer momento, por serem predadores oportunistas, ou seja, que se alimentam sempre que tem oportunidade.
- Mantenha a caixa d’água deve estar sempre limpa e bem fechada
- Nunca deixe a água da chuva acumulada sobre lajes e calhas, que devem ser limpas periodicamente
- Guarde os pneus cobertos e sempre entregue os velhos para o serviço de limpeza
- Mantenha todos os utensílios que ficam com água parada, como garrafas, limpos e bem fechados, ou guardados com a boca para baixo
- Limpe os ralos com frequência ou apenas jogue desinfetante para impedir que a possível água acumulada
- Troque sempre a água do bebedouro dos animais, lavando o recipiente
- Coloque areia nos pratos dos vasos de plantas ou elimine-os
- Sempre troque a água dos vasos de plantas aquáticas
O vírus zika
Transmissão do vírus zika
Além disso, o vírus também pode ser transmitido por via sexual, com casos comprovados nos Estados Unidos, França e Chile, entre outros países. Outros vias de contágio ainda estão sendo estudadas pelos pesquisadores.
Sintomas e complicações da zika
Apesar destas indicações, cerca de 80% dos casos de infecção pelo vírus zika são assintomáticos, ou seja, não apresentam sintomas. Como em muitas ocasiões, o paciente não sofre complicações, a doença passa despercebida e o indivíduo sequer sabe que esteve infectado.
Complicações neurológicas podem ocorrer e exigem vigilância máxima. De maneira já comprovada estão a síndrome de Guillain-Barré, em adultos, e a ocorrência de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central em bebês que foram infectados por gestantes com a doença. Além disso, outros problemas, como a mielite também podem estar associados ao vírus zika.
Zika e microcefalia
Pouco estudado por cientistas por, até então, não comprometer em grande medida a saúde de seus portadores, o vírus zika tende a ser alvo nos próximos anos de muitas pesquisas para que se determine melhor como se dá a relação entre uma infecção e a ocorrência da microcefalia e outras malformações em bebês. Atualmente, já há mais de 30 universidades e centros de pesquisa trabalhando na tentativa de se criar uma vacina contra o vírus, alguns deles no Brasil.
Tratamento da infecção por zika
Prevenção da zika
Cuidados de gestantes
A BAIXA DE PLAQUETAS OCASIONA HEMORRAGIAS INTENSAS E PODE LEVAR O INDIVIDUO A OBITO.
Os anticorpos são glicoproteínas plasmáticas circulantes, do tipo das gamaglobulinas, denominadas também de imunoglobulinas (Ig). Cada uma interage especificamente com determinado antígeno (epítopo) responsável por estimular sua formação. São secretados pelos plasmócitos resultantes da proliferação e diferenciação do linfócito B.
FEBRE ALTA CAUSA DESNATURAÇÃO GLICÍDICA E PROTEICA
Os relevos mais importantes estão situados no Vale do Rift onde encontramos dois grades vulcões: o Rumenzori (5119m) e o monte Elgon (4322m).
· Hidrografía.
As zonas pantanosas abundam em quase todos os setores do território. No centro acha-se o lago Kioga, para o sul o lago Vitória e no oeste os lagos Alberto, Jorge e Eduardo.
Os rios mais importantes são o Asúa e o Katonga, ambos são afluentes do Nilo.
· Clima.
Apesar de estar situada ao longo do ecuador, Uganda tem um clima tépido e uniforme, devido em grande parte a uma altura moderada. As temperaturas variam desde uns 19,6 ºC até 29 ºC e as precipitações anuais fazem-no desde uns 760 mm no nordeste até uns 1.500 mm cerca do lago Vitória.
· Vegetação.
Em Uganda podemos encontrar uma grande variedade de vida vegetal. Alguns exemplos são: a árvore mvuli, a erva elefante, os arbustos espinhosos secos, a acácia e a euforbia.
A savana ocupa a maior parte do país, embora no Ou e o SO existe o bosque montanhoso.
· Fauna.
O país fornece um bom habitat a numerosos animais, alguns dos quais estão protegidos em parques nacionais. O chimpanzé reside nas selvas, e nas praderas podem ser encontrado elefantes, rinocerontes, leões e leopardos.
-Organofosforados (PARATHION, MALATHION, ORTHENE, BIDRIN): são ésteres do ácido fosfórico. Menor teor de toxidez com relação aos organoclorados, porém, são absorvidos pelo organismo humano através de todas as vias possíveis (respiratória, gastrointestinal, dérmica, por membranas de mucosas). Não são cumulativos, insolúveis em água, apresentam toxidade aguda (efeitos aparecem rapidamente no organismo).
- Quanto mais intenso o efeito estufa maior a incidência e proliferação de mosquitos causadores de doenças.
Como o Aedes aegypti é um inseto holometabólico, a fase larvária é o período de alimentação e crescimento. As larvas passam a maior parte do tempo alimentando-se principalmente de material orgânico acumulado nas paredes e fundo dos depósitos. RESPIRAÇÃO BRANQUIAL
Contudo, em baixa temperatura e escassez de alimento, o 4° estágio larvário pode prolongar-se por várias semanas, antes de sua transformação em pupa.
A larva do Aedes aegypti é composta de cabeça, tórax e abdômen. O abdômen é dividido em oito segmentos. O segmento posterior e anal do abdômen tem quatro brônquias lobuladas para regulação osmótica e um sifão ou tubo de ar para a respiração na superfície da água. O sifão é curto, grosso e mais escuro que o corpo. Para respirar, a larva vem à superfície, onde fica em posição quase vertical. Movimenta-se em forma de serpente, fazendo um “5” em seu deslocamento. É sensível a movimentos bruscos na água e, sob feixe de luz, desloca-se com rapidez, buscando refúgio no fundo do recipiente {fotofobia).
Na pesquisa, é preciso que se destampe com cuidado o depósito e, ao incidir o jato de luz, percorrer, rapidamente, o nível de água junto à parede do depósito. Com a luz, as larvas se deslocam para o fundo. Tendo em vista a maior vulnerabilidade nesta fase, as ações do PEAa devem, preferencialmente, atuar na fase larvária.
Pupa
As pupas não se alimentam. É nesta fase que ocorre a metamorfose do estágio larval para o adulto. Quando inativas se mantêm na superfície da água, flutuando, o que facilita a emergência do inseto adulto. O estado pupal dura, geralmente, de dois a três dias.
A pupa é dividida em cefalotórax e abdômen. A cabeça e o tórax são unidos, constituindo a porção chamada cefalotórax, o que dá à pupa, vista de lado, a aparência de uma vírgula (Figura 3). A pupa tem um par de tubos respiratórios ou “trompetas”, que atravessam a água e permitem a respiração.
O adulto de Aedes aegypti representa a fase reprodutora do inseto. Como ocorre com grande parte dos insetos alados, o adulto representa importante fase de dispersão.
Entretanto, com o Aedes aegypti é provável que haia mais transporte passivo de ovos e larvas em recipientes do que dispersão ativa pelo inseto adulto (Figuras 4, 5 e 6).
O Aedes aegypti é escuro, com faixas brancas nas bases dos segmentos tarsais e um desenho em forma de lira no mesonoto. Nos espécimes mais velhos, o “desenho da lira” pode desaparecer, mas dois tufos de escamas branco-prateadas no clípeo, escamas claras nos tarsos e palpos permitem a identificação da espécie. O macho se distingue essencialmente da fêmea por possuir antenas plumosas e palpos mais longos.
Logo após emergir do estágio pupal, o inseto adulto procura pousar sobre as paredes do recipiente, assim permanecendo durante várias horas, o que permite o endurecimento do exoesqueleto, das asas e, no caso dos machos, a rotação da genitália em 180°.
Dentro de 24 horas após, emergirem, podem acasalar, o que vale para ambos os sexos. O acasalamento geralmente se dá durante o vôo, mas, ocasionalmente, pode se dar sobre uma superfície, vertical ou horizontal. Uma única inseminação é suficiente para fecundar todos os ovos que a fêmea venha a produzir durante sua vida.
As fêmeas se alimentam mais frequentemente de sangue, servindo como fonte de repasto a maior parte dos animais vertebrados, mas mostram marcada predileção pelo homem (antropofilia).
O repasto sanguíneo das fêmeas fornece proteínas para o desenvolvimento dos ovos. Ocorre quase sempre durante o dia, nas primeiras horas da manhã e ao anoitecer. O macho alimenta-se de carboidratos extraídos dos vegetais. As fêmeas também se alimentam da seiva das plantas.
Em geral, a fêmea faz uma postura após cada repasto sanguíneo. O intervalo entre a alimentação sanguínea e a postura é, em regra, de três dias, em condições de temperatura satisfatórias. Com frequência, a fêmea se alimenta mais de uma vez, entre duas sucessivas posturas, em especial quando perturbada antes de totalmente ingurgitada (cheia de sangue). Este fato resulta na variação de hospedeiros, com disseminação do vírus a vários deles.
DNA - RNAm - proteínas
transcrição tradução
BOA PROVA
FORTE ABRAÇO
KATIA QUEIROZ
KATIALSQ
-
Link sobre os slides sobre zika virus
Pessoal eu utilizei esses slides para a aula para a OBB.
5 de abr. de 2016
Os antioxidantes de que o seu corpo precisa - e o 'mito' dos suplementos
- 24 março 2016
Podemos então concluir que o melhor é consumir o máximo de antioxidantes possível, incluindo suplementos?
Alguns antioxidantes podem proteger células saudáveis de danos no DNA, mas ainda não compreendemos totalmente todos os efeitos deles para a saúde.
Por um lado, é bom consumir uma grande variedade de alimentos ricos em antioxidantes, mas especialistas afirmam que, para a maioria das pessoas, não há benefício nenhum em tomar suplementos de antioxidantes.
Funcionamento
A oxidação é um processo químico normal em nossos corpos, que resulta em moléculas instáveis chamadas radicais livres.Em pequenas quantidades, esses radicais livres são úteis para nossa saúde pois têm um papel importante nos processos normais de nossas células.
Mas em grandes quantidades eles podem causar problemas e prejudicar o funcionamento celular - um processo conhecido como "estresse oxidativo".
Nós costumamos ingerir antioxidantes como a vitamina C ou o betacaroteno para evitar o estresse oxidativo e proteger as células do corpo.
Antioxidantes conseguem proteger nossas células neutralizando estes radicais livres.
Onde tem?
Pesquisas realizadas nos últimos dez anos mostraram que consumir alimentos ricos em antioxidantes como frutas, verduras, leguminosas e grãos tem um efeito benéfico à saúde.Mas é importante notar que a quantidade de antioxidantes em alimentos e bebidas varia muito.
Veja abaixo os tipos de antioxidantes e onde encontrá-los.
1) Selênio
O selênio é um mineral encontrado no solo. Ele é importante para manter o funcionamento normal do sistema reprodutivo, sistema imunológico e no uso de iodo pela tireoide.Entre as fontes de selênio estão carne vermelha, ovos, peixe, mariscos, gérmen de trigo e castanha-do-pará.
2) Vitamina C
A vitamina C é um antioxidante encontrado em muitos alimentos, especialmente frutas cítricas, frutas vermelhas e verduras.A vitamina é particularmente importante para o funcionamento e os processos de cura dos tecidos, como a formação de colágeno.
Em alguns países, os serviços de saúde até aconselham os fumantes a consumir mais vitamina C.
E a vitamina também ajuda as pessoas a absorverem melhor o ferro.
3) Compostos fenólicos
Os compostos fenólicos são um grande grupo de compostos químicos de plantas com propriedades antioxidantes.Entre eles estão os flavonoides como a quercetina, que é encontrada na cebola, chá, vinho tinto e chocolate; a curcumina, encontrada na mostarda e açafrão; taninos, encontrados no chá verde e no chá vermelho; isoflavonas, encontradas no leite de soja, tofu e missô e as lignanas, que podem ser encontradas nas sementes de linhaça e outros grãos.
4) Carotenoides
Os carotenoides são compostos vegetais como o betacaroteno, luteína e licopeno, que dão a frutas e verduras a coloração amarela, vermelha e laranja.Eles ajudam a fortalecer a imunidade do corpo. Quanto mais forte a coloração, maior a concentração.
Entre as boas fontes de carotenoides estão maracujá, manga, tomate, cenouras, batata-doce e damasco.
Os betacarotenos de coloração laranja forte, encontrados na cenoura, por exemplo, também podem ter outros benefícios pois são transformados em vitamina A.
5) Vitamina E
A vitamina é um antioxidante particularmente adequado para a proteção do corpo de reações oxidantes envolvendo gordura.Todas as células do corpo têm uma camada fina de gordura vulnerável ao ataque de radicais livres. A vitamina E intercepta os radicais livres evitando danos e mantendo a integridade da célula.
Entre as boas fontes desta vitamina estão oleaginosas (como nozes), sementes e óleos vegetais.
Suplementos
A maioria dos testes clínicos já feitos até hoje não encontraram provas de que o consumo de um antioxidante ou de uma combinação deles em forma de suplementos proteja a saúde.Segundo o professor Tom Sanders, chefe do Departamento de Diabetes e Ciências da Nutrição do King's College de Londres, tomar suplementos de antioxidantes pode até prejudicar a saúde, a dos fumantes.
E o Cochrane Collaboration, um grupo internacional que analisa questões de saúde, também opina que os suplementos de antioxidantes podem fazer mais mal do que bem.
Em 2012, o grupo realizou uma análise de 78 teste clínicos de suplementos de antioxidantes e não identificou provas de que o consumo deles ajudasse a evitar doenças.
Um estudo realizado na década de 1990 com homens finlandeses que fumavam muito descobriu que os que consumiam doses altas de betacaroteno tinham um risco maior de desenvolver câncer de pulmão. A pesquisa de suplementos de antioxidantes com vitamina E também identificou elos entre estes suplementos e um tipo de derrame e, possivelmente, câncer na próstata.
Por sorte a natureza já fornece um pacote equilibrado de antioxidantes e certamente não há provas de que consumir muitas frutas e verduras faça mal à saúde.
Dieta colorida
Catherine Collins, nutricionista-chefe no Hospital St. George, na Grã-Bretanha, recomenda uma dieta com mais frutas, leguminosas e grãos, que são todos ricos em antioxidantes e também boa fonte de fibras.Segundo a Associação Dietética Britânica, consumir 400 gramas de frutas e verduras por dia pode ajudar a diminuir o risco de problemas de saúde como hipertensão, obesidade e alguns tipos de câncer.
A nutricionista britânica Felicity Lyons, porta-voz da associação, afirmou que cada antioxidante tem seu papel particular no corpo então consumir muito de apenas um tipo não vai ajudar.
O conselho é diminuir o consumo de alimentos industrializados e tentar fazer sua
BBC BRASIL
O chocolate pode mesmo te deixar mais feliz, saudável e inteligente?
O chocolate pode mesmo te deixar mais feliz, saudável e inteligente?
- 27 março 2016
A BBC fez uma avaliação das últimas provas a favor do chocolate e como seus efeitos podem ser comparados aos de algumas drogas.
O tipo importa?
"Atribuo todo meu sucesso essencialmente à grande quantidade de chocolate que consumo. Pessoalmente eu acho que chocolate ao leite te deixa estúpido... chocolate amargo é a chave.. É algo que, se você quer um prêmio Nobel de medicina ou de química, tudo bem, mas se você quer um prêmio Nobel de física, tem que ser chocolate amargo mesmo", já disse Eric Cornell, vencedor do Nobel de física em 2001.Infelizmente a escolha de chocolate provavelmente não fará muita diferença quando se trata do prêmio Nobel, mas fica a questão: o chocolate amargo é mesmo o melhor?
Os supostos benefícios do chocolate para a saúde e o cérebro são atribuídos, principalmente, aos antioxidantes encontrados no cacau. No entanto, pelo fato de o cacau ser amargo, frequentemente se adiciona leite e açúcar para fazer o chocolate, diluindo o conteúdo de antioxidantes.
Também é preciso lembrar dos problemas causados pelo consumo de grandes quantidades de calorias e açúcar.
Então a mensagem é: se você come chocolate, escolha o amargo, escuro. O ideal seria o que tem 85% de cacau ou mais, que possui menos gordura e açúcar do que o chocolate ao leite.
Quais drogas o chocolate imita?
O cacau tem pequenas quantidades de alguns estimulantes que são encontrados em várias drogas legais e ilegais.O "chocolatier" belga Dominique Persoone criou um um dispositivo que disparava cacau diretamente no nariz do usuário. Ele afirma ter vendido 25 mil unidades do dispositivo, que não era barato (45 euros, cerca de R$ 185), e a embalagem vinha com alerta sobre riscos do uso excessivo.
Parece pouco provável que o chocolate realmente imite os efeitos das drogas, mas ele possui algumas substâncias químicas presentes em algumas drogas.
1.Ópio
O chocolate pode afetar o cérebro de uma forma parecida com o ópio, reduzindo a dor e produzindo prazer, apesar de ser bem mais fraco.Isso ocorre graças ao neurotransmissor encefalina. Estudos em ratos indicam que a quantidade de encefalina produzida quando se come chocolate é o bastante para criar um efeito suave e levar ao vício.
Apesar de especialistas acreditarem que isso também se aplique a humanos, ainda não há provas.
2.Amor
O cacau pode imitar o efeito do amor, segundo alguns especialistas, pois contém a substância química feniletilamina, liberada nos primeiros meses de um relacionamento.Isso faz com que a pessoa se sinta excitada e nervosa e pode funcionar como um antidepressivo.
Existem apenas pequenas quantidades da substância no chocolate e há dúvidas se ela permanece ativa quando o chocolate é ingerido. Portanto ainda não se sabe com certeza se a pessoa sente mesmo esse efeito.
3.Maconha
O chocolate tem pequenas quantidades de anandamida, conhecida como a "molécula da felicidade".Este neurotransmissor atinge as mesmas estruturas cerebrais acionadas pelo THC, o ingrediente ativo da maconha.
No entanto, para ter um impacto substancial no cérebro, a pessoa precisaria comer vários quilos de chocolate, então não é provavel que o chocolate afete o humor da pessoa.
4.Álcool
O chocolate tem um grupo de alcaloides neuroativos conhecidos como tetrahidro-beta-carbolinas, que também podem ser encontrados na cerveja, vinho e outras bebidas.Essas substâncias elevam nossos níveis de dopamina e serotonina - têm, portanto, um efeito no humor. E podem explicar o poder viciante do chocolate.
O chocolate, contudo, possui quantidades reduzidas de tetrahidro-beta-carbolinas e são necessárias mais pesquisas antes de concluir que há impacto no humor.
5.Café
O cacau tem cafeína e é possível encontrar um pouco deste estimulante no chocolate. Quanto mais amargo o chocolate, maior a quantidade de cafeína.Mas as quantidades de cafeína são mais baixas em todos os tipos de chocolate, incluindo o amargo, do que no café.
O cacau também tem teobromina, que produz um efeito estimulante quando combinada com cafeína.
Melhora o desempenho do cérebro?
Estudo publicado recentemente envolvendo cerca de mil pessoas descobriu a ligação entre comer chocolate - não importando o tipo - pelo menos uma vez por semana e uma melhora na memória e raciocínio abstrato.Há razões para otimismo, mas a pesquisa não apontou categoricamente se comer chocolate foi a causa da melhora.
Em outra pesquisa recente, descobriu-se que uma substância química encontrada no cacau e no chocolate reduz a perda de memória relacionada à idade em adultos de 50 e 69 anos.
O estudo apontou que o antioxidante flavonol (uma classe de flavonoides) aumenta o fluxo sanguíneo para uma região do cérebro que promove a memória. Cientistas estão animados com a descoberta, pois é o primeiro indicador de que a dieta pode reverter o declínio na memória e também reduzir a perda da memória.
Depois de consumir bebidas enriquecidas com estes flavonois por três meses, o desempenho das pessoas neste grupo de idade em um teste de memória foi equivalente ao desempenho de pessoas várias décadas mais jovens.
No entanto, apenas comer mais chocolate não vai proteger a memória, pois métodos usados para processar o chocolate costumam remover a maior parte dos flavonois.
Uma barra de chocolate típica tem 40 mg destes flavonois, e a bebida usada na pesquisa continha 900 mg. Seria necessário comer quantidades enormes de chocolate para obter algum benefício.
E a saúde?
Acredita-se que os antioxidantes encontrados no cacau possam ter efeitos antiinflamatórios, melhorando o fluxo sanguíneo e diminuindo o risco de doenças cardiovasculares.Algumas pessoas também afirmam que o cacau protege contra o câncer e reduz o estresse.
Mas há a questão da validade de estudos que ligam o cacau à diminuição da pressão sanguínea, e se há algum efeito para a saúde depois que o cacau é transformado em chocolate.
Em 2012, uma análise das melhores provas dos efeitos do cacau na pressão sanguínea concluiu que alguns produtos do cacau, incluindo chocolate amargo, diminuem levemente a pressão. A análise apontou, porém, a necessidade de mais comprovações.
"Se você está com um peso saudável, comer chocolate com moderação não aumenta o risco de doença cardíaca de forma detectável, e pode até ter algum benefício. Eu não aconselharia meus pacientes a aumentar o consumo de chocolate com base nesta pesquisa, particularmente se estiverem acima do peso", disse à BBC o especialista independente Tim Chico.
BBC BRASIL
A ciência do prazer: por que gostamos do que gostamos?
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