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26 de fev. de 2016

ÁCIDOS NUCLEICOS



1. Apresentação
Os vírus são formados apenas por um "envelope" de proteínas contendo uma molécula de ácido nucléico (DNA ou RNA) em seu interior.
Quando um vírus bacteriófago ataca uma bactéria, apenas o seu material genético penetra na célula hospedeira.
O DNA do vírus se incorpora ao cromossomo da bactéria e passa a comandar as atividades dessa célula, que inicia a produção de novos vírus.
A bactéria acaba por arrebentar e liberar esses vírus. Outras células bacterianas serão atacadas, reiniciando o mesmo ciclo.

Ácido Desoxirribonucleico

Ácidos Nucleicos
Multiplicação do DNA viral e síntese de novas capas proteicas
A observação desse evento demonstra que o ácido nucléico do vírus contém todas as informações necessárias para a construção de novos vírus idênticos a ele mesmo. O material genético, portanto, determina a estrutura do vírus e é a sua forma de transmissão de suas características para a nova geração que irá se formar. Essa constatação demonstra o papel do DNA como a base química do material genético.
Nas células eucarióticas, a maior parte do DNA se encontra no núcleo, como constituinte dos cromossomos. Os cromossomos dessas células são formados por DNA associado a proteínas (as histonas). Menor quantidade é encontrada nas mitocôndrias, nos cloroplastos e junto aos centríolos. Células procarióticas, como as bactérias e as cianobactérias, têm cromossomos circulares constituídos exclusivamente por DNA.

2. A Molécula do DNA

O ácido desoxirribonucléico tem as suas moléculas formadas pela união de quatro tipos de nucleotídeos, todos formados por um grupo fosfato, uma molécula de desoxirribose e uma base nitrogenada: adenina, guanina, citosina ou timina. Vamos passar a representar cada um desses nucleotídeos pela inicial de sua base nitrogenada, respectivamente A, G, C e T.
Estudando moléculas de DNA de diferentes origens, o pesquisador Edwin Chargaff encontrou resultados que permitiram a ele estabelecer uma proporção entre os quatro tipos de nucleotídeos.
Veja alguns de seus resultados:

 
Adenina
Guanina
Citosina
Timina
Homem
30,4%
19,6%
19,9%
30,1%
Boi
29,0%
21,2%
21,2%
28,6%
Carneiro
29,3 %
20,7 %
20,8 %
29,2 %
Podemos notar, analisando esses valores, que o número de nucleotídeos com adenina é igual ao número de nucleotídeos com timina, e os nucleotídeos com guanina existem na mesma quantidade que os nucleotídeos com citosina.

A = T e C = G

Essas proporções entre os nucleotídeos de DNA são conhecidas como Relações de Chargaff, e foram uma das chaves para a descoberta da estrutura espacial das moléculas de DNA.
Na década de 1940, alguns pesquisadores se dedicavam à tentativa de desvendar a configuração espacial da molécula do DNA. Trabalhando juntos, o americano James D. Watson e o inglês Francis Crick propuseram um modelo para a molécula do DNA. O modelo de Watson e Crick mostra a molécula de DNA como uma escada retorcida (ou "dupla hélice"), formada por dois filamentos paralelos de DNA.
Os corrimãos da escada são formados pela união de fosfatos e pentoses, e os degraus são constituídos por pares de bases emparelhadas (uma de cada filamento). Mantendo as proporções encontradas por Chargaff, Watson e Crick sugeriram que em frente a cada nucleotídeo com adenina deveria haver um nucleotídeo com timina, e em frente a um nucleotídeo com guanina, seria encontrado um nucleotídeo com citosina. Essas bases complementares se mantêm próximas graças ao estabelecimento, entre elas, de pontes de hidrogênio.
Ácidos Nucleicos
Ácidos Nucleicos
Esses pesquisadores concluíram que as duas cadeias paralelas de nucleotídeos permanecem unidas por pontes de hidrogênio que se formam sempre da mesma maneira: adenina com timina, e citosina com guanina.
Por exemplo, imaginemos um filamento de DNA com a seguinte seqüência de nucleotídeos:

A T A C G G A T G A T T C G A

No filamento complementar, a seqüência de nucleotídeos será, obrigatoriamente, essa:

T A T G C C T A C T A A G C T

O dois filamentos que formam essa molécula de DNA poderiam ser representados da seguinte forma:
Ácidos Nucleicos

3. A Duplicação das Moléculas de DNA

Uma importante propriedade das moléculas de DNA é a capacidade de duplicação, o que permite a geração de cópias idênticas de si mesmas. A expressão "autoduplicação" não é totalmente correta, uma vez que sem a presença de enzimas e de matéria-prima, uma molécula de DNA não é capaz de se duplicar.
Durante a duplicação do DNA, chamada replicação, os dois filamentos complementares que formam uma só molécula de DNA se separam por ruptura das pontes de hidrogênio que mantêm unidas as bases complementares. A enzima DNA-polimerase usa cada filamento da molécula de DNA como molde para a montagem de um novo filamento.
Ácidos Nucleicos
Quando os dois filamentos de nucleotídeos se separam, deixam expostas as suas bases nitrogenadas. Outros nucleotídeos de DNA se aproximam dessas bases expostas, estabelecendo com elas pontes de hidrogênio.
Assim sendo, em frente a cada um dos nucleotídeos dos filamentos originais, colocam-se nucleotídeos complementares: em frente a um nucleotídeo com adenina, coloca-se um nucleotídeo com timina, e vice-versa. Em frente a um nucleotídeo com guanina, coloca-se um nucleotídeo com citosina, e vice-versa.
Dessa forma, quando o processo se completa, em frente de cada filamento antigo é montado um filamento novo, com os nucleotídeos recém-chegados.
Observe que as duas moléculas novas são idênticas entre si e à molécula original, que serviu de molde para a formação dessas duas moléculas-filhas. Em cada molécula nova de DNA, apenas um filamento é realmente recém-formado. O outro filamento foi preservado da molécula inicial, e serviu de "forma" para a montagem do filamento novo. Por isso, diz-se que a replicação do DNA é semiconservativa.

O que são

Os Ácidos Nucleicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação genética
Existem basicamente 2 tipos de ácidos nucléicos:
O Ácido Desoxirribonucléico - DNA
O Ácido Ribonucléico -
 RNA
Os ácidos nucléicos são macromoléculas formadas pela ligação tipo fosfodiéster entre 5 nucleotídeos diferentes, suas unidades fundamentais.

Os Nucleotídeos

São as unidades fundamentais dos ácidos nucléicos
Ligam-se uns aos outros através de ligações fosfodiéster, formando cadeias muito longas com milhões de resíduos de comprimento
Além de participarem da estrutura dos ácidos nucléicos, os nucleotídeos atuam também como componentes na estrutura de coenzimas importantes no metabolismo oxidativo da célula, e como forma de energia química - ATP, por exemplo.
Atuam ainda como ativadores e inibidores importantes em várias vias do metabolismo intermediário da célula

Estrutura dos Nucleotídeos

Os nucleotídeos são moléculas formadas por:
Uma pentose
Uma base nitrogenada
Um ou mais radicais fosfato As Bases Nitrogenadas
Pertencem a 2 famílias e compostos, e são 5 no total:
Bases Púricas, ou Purinas: Adenina e Guanina
Bases Pirimídicas, ou Pirimidinas:
 Citosina, Timina Uracila
Tanto o DNA como o RNA possuem as mesmas bases púricas, e a citosina como base pirimídica
A timina existe apenas no DNA, e no RNA, é substituída pela uracila - que possui um grupo metil a menos.
Em alguns tipos de DNA virais e no RNA de transferência podem aparecer bases incomuns

As Pentoses

A adição de uma pentose a uma base nitrogenada produz um nucleosídeo
Os nucleosídeos de A, C, G, T e U são denominados, respectivamente,
Adenosina, Citosina, Guanosina, Timidina e Uridina
Se o açúcar em questão é a RIBOSE, temos um ribonucleosídeo, característico do RNA
Se o açúcar é a desoxirribose - 1 hidroxila a menos em C2 - temos um desoxirribonucleosídeo, característico do DNA.
A ligação com a base nitrogenada ocorre sempre através da hidroxila do carbono anomérico da pentose.

O Fosfato

A adição de um ou mais radicais fosfato à pentose, através de ligação tipo éster com a hidroxila do carbono 5 da mesma, dá origem aos Nucleotídeos.
Os grupos fosfato são responsáveis pelas cargas negativas dos nucleotídeos e dos ácidos nucléicos
A adição do segundo ou terceiro grupo fosfato ocorre em seqüência, dando origem aos nucleotídeos di e trifosfatados

O DNA

Está presente no núcleo das células eucarióticas, nas mitocôndrias e nos cloroplastos, e no citosol das células procarióticas
Nas células germinativas e no ovo fertilizado, dirige todo o desenvolvimento do organismo, a partir da informação contida em sua estrutura
É duplicado cada vez que a célula somática se divide

Estrutura do DNA

O DNA é um polidesoxirribonucleotídeo formado por milhares de nucleotídeos ligados entre si através de ligações 3’, 5’-fosfodiéster.
Sua molécula é formada por uma fita dupla antiparalela, enrolada sobre si mesma formando uma dupla hélice
A Ligação Fosfodiéster
Ocorre entre o fosfato do carbono 5 da pentose de um nucleotídeo e a hidroxila do carbono 3 da pentose do nucleotídeo seguinte.
A cadeia resultante é bastante polar, e possui:
Uma extremidade 5’ --> Fosfato de carbono 5 da pentose livre
Uma extremidade 3’
 --> Hidroxila de carbono 3 da pentose livre
Por convenção, as bases de uma seqüência são sempre descritas da extremidade 5’ para a extremidade 3’
As ligações fosfodiéster podem ser quebradas enzimaticamente por enzimas chamadas NUCLEASES, que se dividem em:
Endonucleases: Quebram ligações no meio da molécula
Exonucleases:
 Quebram ligações nas extremidades da molécula
A Dupla Hélice
Na dupla hélice do DNA, descrita pela primeira vez por Watson e Crick, as cadeias da molécula se dobram em torno de um eixo comum e de modo antiparalelo - a extremidade 5’ de uma cadeia é pareado com a extremidade 3’ da outra cadeia.
No tipo mais comum de hélice - "B" - o esqueleto hidrofílico de fosfatos e pentoses fica na parte externa, enquanto que as bases hidrofóbicas, fixadas à este esqueleto, ficam no lado de dentro da estrutura.
A estrutura lembra uma "escada em caracol"
Ácidos Nucleicos
Há um PAREAMENTO DE BASES entre as fitas da molécula do DNA.
Assim, temos sempre pareadas:
Adenina com Timina: A-T
Citosina com Guanina:
 C-G
As bases se mantém pareadas por pontes de hidrogênio, 2 entre "A" e "T" e 3 entre "C" e "G".
As fitas do DNA podem ser separadas sob certas condições experimentais, sem rompimento das ligações fosfodiéster, e a dupla hélice pode ser desnaturada em um processo controlado e dependente de temperatura.
Existem 3 formas estruturais de DNA:
A forma "B": Descrita por Watson e Crick em 1953 e já citada acima, é a forma mais comum; a hélice é voltada para a direita e com 10 resíduos por volta, com planos de bases perpendiculares ao eixo helical
A forma "A": 
Obtida pela desidratação moderada da forma "B", também é voltada para a direita, mas possui 11 resíduos por volta e as bases estão em um ângulo de 20 graus em relação ao eixo helical
A forma "Z": 
A hélice nesta forma é voltada para a esquerda e contém cerca de 12 resíduos por volta
A transição entre as formas de DNA pode desempenhar um papel importante na regulação da expressão genética.

O RNA

Atua como uma espécie de "cópia de trabalho", criada a partir do molde de DNA e utilizada na expressão da informação genética. A síntese de uma molécula de RNA a partir de um molde de DNA chama-se "TRANSCRIÇÃO"
Nesta transcrição, modificações podem ocorrer sobre a molécula de RNA transcrita, convertendo-a de uma cópia fiel em uma cópia funcional do DNA.

Estrutura do RNA

Em relação ao DNA, 4 diferenças são importantes: O RNA possui uracila no lugar da timina na seqüência de bases.
A pentose do RNA é a ribose
O RNA é formado por uma fita única, com eventual pareamento de bases intracadeia. A molécula do RNA é muito menor que a do DNA.
Existem 3 tipos de RNA, cada um com características estruturais e funcionais próprias:
RNA Ribossômico
Ou RNAr; É encontrado, em associação com várias proteínas diferentes, na estrutura dos ribossomos, as organelas responsáveis pela síntese protéica.
Corresponde a até 80% do total de RNA da célula
RNA de Transferência
Ou RNA Transportador, ou ainda RNAt
É a menor molécula dos 3 tipos de RNA; Está ligado de forma específica a cada um dos 20 aminoácidos encontrados nas proteínas
Corresponde a 15% do RNA total da célula
Fazem extenso pareamento de bases intracadeia, e atua no posicionamento dos aminoácidos na seqüência prevista pelo código genético, no momento da síntese protéica
Ácidos Nucleicos
RNA Mensageiro
Corresponde a apenas 5% do total de RNA da célula
Atua transportando a informação genética do núcleo da célula eucariótica ao citosol, onde ocorrerá a biossíntese protéica
É utilizado como molde nesta biossíntese.

Organização do Material Genético Eucariótico

O DNA total de uma célula mede em média 1 metro de comprimento!!
Para que volume tão grande de material genético caiba dentro do núcleo da célula, o DNA interage com um grande número de proteínas
Estas proteínas exercem funções importantes na organização e mobilização deste material genético
As Histonas
As histonas são pequenas proteínas básicas, ricas em lisina e arginina, e carregadas positivamente em pH fisiológico, às quais se associa a molécula do DNA.
Suas cargas positivas, em associação com o cátion Mg++, facilitam esta ligação com o esqueleto negativo do DNA e estabilizam o conjunto.
Existem 5 classes de histonas: h6, H2, H2B, h2 e h2.

Os Nucleossomos

São considerados as unidades estruturais dos cromossomos.
São formados por 8 moléculas de histonas: 2 H2, 2 H2B, 2 h2 e 2 h2, formando um octâmero regular sobre o qual se enrola a fita dupla do DNA, a quase 2 voltas por nucleossomo
Os nucleossomos são ligados entre si por segmentos de DNA "ligante" de aproximadamente 50 nucleotídeos de comprimento, formando os polinucleossomos, ou nucleofilamentos.
Após vários níveis de organização espacial, ancorados por vários tipos de proteínas, chegamos à estrutura final dos cromossomos.
A histona h6 não participa da estrutura dos nucleossomos, mas sim liga-se ao DNA "ligante" e participa do processo de compactação das estruturas
Fonte: biomania.com

Ácidos Nucleicos

Os ácidos nucléicos são as maiores moléculas encontradas no mundo vivo. São responsáveis pelo controle dos processos vitais básicos em todos os seres.
Foram descobertos em 1865, pelo bioquímico Frederich Miescher, no núcleo dos glóbulos brancos do pus e no núcleo de espermatozóides. Acreditando que estas substâncias fossem encontradas apenas no núcleo das células, denominou-as de “ácidos nucléicos”. Atualmente sabe-se que os ácidos nucléicos também são encontrados nos cloroplastos e nas mitocôndrias.
1. Conceito
São macromoléculas constituídas por unidades denominadas “Nucleotídeos”. Ou seja, são polímeros de Nucleotídeos, ou ainda, são polinucleotídeos.

2. Função dos Ácidos Nucléicos

Coordenar a síntese das enzimas (e demais proteínas) determinando assim as características dos indivíduos, como: cor dos olhos, cor da pele, estatura, tendências de comportamento, doenças hereditárias (diabetes, hemofilia, daltonismo), etc. Dessa forma controla o metabolismo, a reprodução e constituem o material genético ou hereditário de todos os seres vivos.

3. Os Nucleotídeos

São as unidades constituintes dos ácidos nucléicos. Ou seja, são os monômeros dos ácidos nucléicos.
3.1 Estrutura do Nucleotídeo
Basicamente, um nucleotídeo é constituído por três partes:
Uma base nitrogenada
Uma pentose
Um grupo fosfato
Ácidos Nucleicos
A ) As Bases Nitrogenadas: São compostos orgânicos nitrogenados de cadeia fechada.
Ocorrem dois tipos: Púricas e Pirimídicas.
As Bases Púricas: apresentam dois anéis. São elas: adenina e guanina.
As bases pirimídicas:
 apresentam um só anel. São elas: adenina, timina e uracila ou uracil.
Representação das bases nitrogenadas
Na formação dos ácidos nucléicos as bases púricas se combinam com as bases pirimídicas da seguinte forma:

No DNA

PuricasPrimídicas
Adenina (A)Timina (T)
Guanina (G)Citosina (C)

No RNA

PuricasPrimídicas
Adenina (A)Timina (T)
Guanina (G)Citosina (C)
As bases nitrogenadas dão nome aos nucleotídeos e ligam as duas fitas do DNA.
Ácidos Nucleicos
Purines
Ácidos Nucleicos
Pyrimidines
b) As pentoses: São monossacarídeos (oses) de cinco carbonos na cadeia. Têm a função de dar sustentação a molécula.
São elas:
Ribose Ácidos Nucleicos no RNA
Desoxirribose Ácidos Nucleicos no DNA
c) O Grupo Fosfato (PO4)
É derivado do ácido fosfórico (h2PO4) - é comum tanto ao DNA como ao RNA.
Tem a função de ligar os nucleotídeos de uma mesma fita.

I - O DNA (Ácido Desoxirribonucléico)

É um polinucleotídeo de fita dupla, associado às proteínas (histonas). Ou seja, é uma nucleoproteína.

Características do DNA

Apresenta-se como fita dupla, formando uma dupla hélice (modelo de Watson e Crick, 1972).
Apresenta a pentose (ose) Desoxirribose com exclusividade
Apresentam a base nitrogenada “Timina” com exclusividade
Promove a Duplicação ou Replicação:
Sintetiza cópias idênticas de si mesmo
Promove a transcrição: Sintetiza moléculas de RNAm (mensageiro)
O DNA é encontrado em maior quantidade no núcleo (na cromatina) que no citoplasma (nas mitocôndrias e cloroplastos).
Ácidos Nucleicos

2. A Duplicação ou Replicação

É o processo através do qual uma molécula de DNA dá origem a uma outra molécula, idêntica a molécula mãe. A duplicação é semiconservativa, ou seja, cada molécula de ADN formada conserva uma das fitas da molécula-mãe.
2.1 Etapas da Duplicação
Em presença da enzima helicase e DNApolimerase, ocorre o afastamento das duas fitas do DNA
Nucleotídeos com desoxirribose (desoxirribonucleotídeos), livres no núcleo, encaixam-se nas fitas separadas
Ao final do processo, estão formadas duas moléculas de DNA, cada uma contendo uma das fitas das moléculas – mãe.
3. A Transcrição
Consiste na síntese de uma molécula de RNAm (mensageiro) pelo DNA. Esta molécula contém uma mensagem contida nos “códons” (trincas de bases), para a síntese de uma proteína específica. A transcrição ocorre no núcleo.
Etapas da transcrição:
a) Em presença da enzima RNA-polimerase, ocorre o afastamento de parte de uma das fitas do DNA, denominada “fita molde” ou “fita ativa”
b) 
Nucleotídeos contendo ribose (ribonucleotídeos) livres no núcleo, encaixam-se no segmento de fita ativa que encontra-se afastado no DNA
c)
 Formado o filamento de RNAm, este separase do DNA e migra para o citoplasma, através dos poros da carioteca (anulli)
d) 
A enzima DNA-ligase, reconstitue o DNA

O RNA OU ARN

CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO RNA
a) É sintetizado pelo DNA
b)
 É constituído por fita única de nucleotídeos.
c) 
Apresenta a Pentose
d)
 É encontrado em maior quantidade no citoplasma
Ácidos Nucleicos
LEMBRANDO: No RNA não ocorre à base timina. No seu lugar é encontrada a base uracila ou uracila combinando-se com adenina.
TIPOS DE RNA
RNA m (mensageiro)
RNA r (ribossomal)
RNA t (transportador)
1) RNA m (mensageiro)
É sintetizado pelo DNA
Apresenta fita de comprimento intermediário
É o que se apresenta em menor quantidade
Conduz a mensagem do núcleo para o citoplasma, através de grupos de três nucleotídeos (trincas de bases)
Obs. Cada molécula de RNAm corresponde a cópia de um gen ou gene do DNA.
Ácidos Nucleicos
2) RNA r (ribossomal)
É o de cadeia mais longa
É o mais abundante nas células
Origina-se na “zona sat” ou satélite dos cromossomos, constituindo os nucléolos
Migram para o citoplasma, associam-se a proteínas e formam os ribossomos.
Ácidos Nucleicos
Obs.: Os ribossomos são, portanto, grânulos de ribonucleoproteínas.
3) RNA t (transportador)
Tem forma de folha de trevo
É o menor deles
Transporta os aminoácidos até o RNAm
Apresenta-se dobrado sobre si mesmo.

A Tradução

Ocorre no citoplasma celular e consiste na decodificação da mensagem contida nos códons do RNAm através da ação do RNAt e dos ribossomos, culminando assim na síntese de uma proteína específica.
Etapas da Tradução
Os ribossomos percorrem o filamento do RNAm cobrindo dois códons por vez
Um RNAt conduzindo um aminoácido específico, se aproxima de um ribossomo combinando o seu anticódon com o códon correspondente do RNAm coberto pelo ribossomo
O RNAt deixa ali o aminoácido e um outro repete o mesmo processo no próximo códon
Formam-se ligações peptídicas entre os aminoácidos
Quando cada ribossomo chega ao final do RNAm está formada uma proteína específica.
O conjunto de vários ribossomos associados a um filamento de RNAm recebe o nome de “polissomo”.

Código Protéico

É um código universal onde cada trinca de bases (códon) reconhece apenas um aminoácido. Mas, como existem na natureza apenas 20 aminoácidos para a formação das proteínas e 64 combinações possíveis de códons (43), há de concluir-se que, alguns aminoácidos são codificados por mais de um códon, no entanto cada códon reconhece apenas um aminoácido. Alguns códons determinam a parada da síntese protéica enquanto outros determinam iniciação da síntese.
Ácidos Nucleicos
Fonte: www.serdigital.com.br
Ácidos Nucleicos
Os ácidos nucléicos, como o nome diz, são moléculas ácidas presentes no núcleo das células.
Essa definição é verdadeira para um tipo de ácido nucléico: o DNA (abreviação de ácido desoxiribonucléico). O outro tipo, o RNA (abreviação de ácido ribonucléico), apesar de sintetizado e processado no núcleo, pode ser encontrado tanto no núcleo como no citoplasma das células, onde exerce sua função.
Os ácidos nucléicos são polímeros formados a partir de nucleotídeos, como se fosse um colar de pérolas, onde as pérolas são os nucleotídeos e o cordão é a ligação fosfodiéster entre eles.
Assim como as pérolas, os nucleotídeos são muito parecidos, porém não são exatamente iguais: todo nucleotídeo é formado por um açúcar, um grupamento fosfato e uma base nitrogenada, mas as bases nitrogenadas são diferentes entre os nucleotídeos, assim como o açúcar também varia se for DNA (desoxirribose) ou RNA (ribose).
Ácidos Nucleicos
Esquema geral de um nucleotídeo
As bases nitrogenadas que formam os nucleotídeos dos ácidos nucléicos são adenina (A), timina (T), citosina (C), guanina (G) e uracila (U). Devido a suas conformações, essas bases conseguem se ligar umas as outras por pontes de hidrogênio, como se enrrolassemos dois colares de pérolas ao mesmo tempo, formando uma estrutura denominada dupla fita ou dupla hélice. Nas nossas células, é comum encontrarmos o DNA na forma de dupla fita, enquanto encontramos o RNA na forma de fita simples. Essa ligação é um processo bem específico, sendo que T só pareia com A, C só pareia com G, G só pareia com C, U só pareia com A, e A pareia com T ou U.
Ácidos Nucleicos
Esquema geral de uma molécula de DNA. Em (a) podemos observar uma das fitas do DNA em azul e a outra em vermelho, unidas pelo pareamento entre as bases nitrogenadas, representadas pela cor amarela. Em (b) podemos observar mais detalhadamente o pareamento entre as bases nitrogenadas nos nucleotídeos. (Adaptado de Lodish et al, 2005)
Agora que sabemos o que são os ácidos nucléicos e do que são formados, para que eles servem mesmo?
Essas moléculas são a chave da nossa existência e nosso funcionamento: são elas que coordenam o que ocorre nas células e em todo o organismo, e são responsáveis, por exemplo, por sua altura, sua cor dos olhos e sua predisposição a doenças, como câncer ou Alzheimer.
Isso ocorre porque o DNA funciona como um livro de receita de como construir e manter um organismo. Nele está codificado como sintetizar todas as nossas proteínas, bem como as enzimas, que coordenam nosso metabolismo e todas as funções celulares. Mas o DNA apenas possui a informação de como fazer as proteínas, mas são os ribossomos no citoplasma e retículo endoplasmático que funcionam como verdadeiros cozinheiros, sintetizando-as. A ponte entre o que está escrito no DNA e como isso vai virar proteína nos ribossomos é feito pelo RNA, que faz uma cópia do DNA (como se fosse um xerox) e serve como molde para os cozinheiros. Toda essa dinâmica é realizada para que o livro de receitas original nunca se perca e esteja a disposição sempre que for necessário fazer uma cópia nova.
É interessante salientar que os ácidos nucléicos estão presentes em todas as formas de vida que conhecemos, desde de vírus, bactérias, fungos, até plantas e animais e são essenciais para a sobrevivência em todos eles.
Referênciais Bibliográficas
Lodish H. et al, 2005. Biologia Celular e Molecular. 5 ed. Artmed: Porto Alegre, 2005.

Proteínas

Proteínas são moléculas muito importantes em nossas células. Eles estão envolvidos em praticamente todas as funções celulares. Cada proteína dentro do corpo tem uma função específica. Algumas proteínas estão envolvidas no apoio estrutural, enquanto outros estão envolvidos no movimento corporal, ou na defesa contra germes.
Proteínas variar em termos de estrutura, bem como função. Eles são construídos a partir de um conjunto de 20 aminoácidos e têm distintas formas tridimensionais.
Abaixo é uma lista de vários tipos de proteínas e suas funções:

Funções de proteína

Anticorpos - são proteínas especializadas envolvidas na defesa do organismo a partir de antígenos (invasores). Uma forma anticorpos destruir antigénios é, imobilizando-os de modo que eles podem ser destruídos por células brancas do sangue.
Proteínas contráteis - são responsáveis pelo movimento. Exemplos incluem actina e miosina. Estas proteínas estão envolvidos em músculo contração e movimento.
Enzimas - são proteínas que facilitam as reações bioquímicas. Eles são muitas vezes referidos como catalisadores porque acelerar as reações químicas.
Exemplos incluem a lactase enzimas e pepsina. A lactase quebra a lactose açúcar encontrado no leite. A pepsina é uma enzima digestiva que trabalha no estômago para quebrar proteínas nos alimentos.
Proteínas hormonais - são proteínas mensageiras que ajudam a coordenar as atividades de certas corporais. Exemplos incluem a insulina, a oxitocina, e somatotropina. A insulina regula o metabolismo da glicose, controlando a concentração de açúcar no sangue. A ocitocina estimula as contrações em mulheres durante o parto. A somatotropina é uma hormona de crescimento que estimula a produção de proteínas em células musculares.
Proteínas Estruturais - são fibrosas e fibrosa e de apoio. Exemplos incluem a queratina, colágeno, elastina e. Queratinas fortalecer revestimentos de proteção, como cabelo, penas, plumas, chifres e bicos. Colágenos e elastina fornecer suporte para os tecidos conjuntivos como tendões e ligamentos.
Proteínas de Armazenamento - armazenar aminoácidos. Exemplos incluem a ovalbumina e caseína. Ovalbumina é encontrada em claras de ovo e caseína é uma proteína à base de leite.
Proteínas de transporte - são proteínas transportadoras de moléculas que se movem de um lugar para outro em torno do corpo. Exemplos incluem hemoglobina e citocromos. A hemoglobina transporta o oxigênio através do sangue. Citocromos operam na cadeia de transporte de elétrons como proteínas transportadoras de elétrons.
Resumo
Proteínas servir várias funções no corpo. A estrutura de uma proteína determina a sua função. Por exemplo, o colagénio tem um super-enrolada forma helicoidal.
É longo, pegajoso, forte, e assemelha-se uma corda. Esta estrutura é ótima para dar apoio. Hemoglobina por outro lado, é uma proteína globular que é dobrado e compacto. Sua forma esférica é útil para manobras através de vasos sanguíneos.
Fonte: biology.about.com
Proteínas
As proteínas são componentes obrigatórios dos seres vivos, aparecendo até nos vírus, que não têm estrutura celular.
Um dos seus papéis fundamental está relacionado à costrução da matéria vivia. Assim, a reposição de material celular desgastado e o crescimento.
Proteínas (do grego "protos" = primeiro) são macromoléculas resultantes da condensação de moléculas de aminoácido, através da ligação peptídica.
Juntamente com os glicídios e lipídios, as proteínas constituem a alimentação básica dos animais.

A estrutura da proteína

Apesar de as proteínas serem constituídas por apenas vinte tipos de aminoácidos, fica evidente que o número de tipos de proteínas existentes na natureza é extremamente grande.
De fato, além de o número de aminoácidos na molécula poder variar de setenta a alguns milhares, existe um número praticamente infinito de arranjos desses aminoácidos.
As proteínas podem ser estudadas sob dois tipos de enfoque: a constituição do fio protéico e a forma da molécula.
a) A constituição do fio protéico
Trata-se da seqüência dos aminoácidos. Essa seqüência é sem dúvida um dos fatores responsáveis pela atividade biológica da proteína. Determiná-la experimentalmente é extremamente trabalhoso; apesar disso, conhecemos hoje a estrutura primária (a constituição do fio protéico, ou seja, os tipos e a quantidade de aminoácidos que compõem o fio e sua seqüência) de vários polipeptídeos e proteínas, como a insulina (hormônio do pâncreas), a ocitocina e a hemoglobina, existentes nas hemácias.
A troca de apenas uma aminoácido na seqüência pode causar serias modificações no funcionalmente da proteína. Um exemplo bem conhecido: na hemoglobina humana, uma substituição de um ácido glutâmico por uma valina, numa determinada região, provoca uma anomalia chamada anemia falciforme, em que as hemácias ficam com uma forma arqueada, de foice, quando estão no sangue venoso, com pequena taxa de oxigênio. Essa doença, em alguns casos, pode levar a pessoa à morte em baixa idade.
b) A forma da molécula
As proteínas são fios esticados; na realidade, a cadeia de aminoácidos ficar torcida formando uma hélice, como o fio de telefone. O enrolamento de uma proteína na forma de uma hélice representa o que os químicos chamam de estrutura secundária. Além disso, a própria "hélice" se torce sobre si mesma, adquirindo uma forma "globular", espacial, formando uma molécula arredondada. A forma da proteína é portanto determinada pelo tipo de dobramento da "hélice" e é chamda de estrutura terciária.

Relação entre a forma e a função

Em muitas proteínas, a forma determina seu papel biológico. Proteínas diferentes, tendo formas diferentes, terão também atividade biológica diferente.
Exemplo: A enzima maltase é uma proteína encontrada no nosso tubo digestivo, cujo papel é facilitar a digestão da maltose (dissacarídeo) em glicose (monossacarídeo). Para a maltase poder agir sobre a maltose, é necessário que as duas moléculas se liguem temporariamente. Isso só é possível se as "formas" da maltase e da maltose favorecem esta ligação. A estrutura da maltase é adequada para se "encaixar" na molécula de maltose; porém, a maltase não se liga à molécula de sacarose e não pode agir na sua digestão. A maltase é específica no sentido de agir apenas sobre moléculas de maltose.
O "encaixe" entre moléculas dá a idéia da adaptação entre uma chave e uma fechadura. As moléculas biológicas reagem entre si conforme o esquema da "chave-fechadura", ou seja, é sua forma que vai determinar se ocorre ou não a reação.
Proteínas estruturaisOnde são encontradas e papel biológico
ColágenoAbundante nos tendões, cartilagens e ossos. Presente ainda na pele, à qual confere resistência. Num osso, a resistência é devida principalmente ao colágeno; o cálcio determina apenas a rigidez.
QueratinaPresente na superfície da pele, nas garras, unhas, bico e pêlos dos vertebrados; importante papel de impermeabilização de superfícies, nos vertebrados terrestres.
Actina e miosinaPrincipais componentes dos músculos. Proteínas contráteis, fundamentais, portanto, para o movimento.
AlbuminaÉ a proteína mais abundante da parte liquida do sangue, o plasma, ao qual ela confere uma certa viscosidade e pressão osmótica. Presente também na clara do ovo, a qual servirá de reserva alimentar utilizada pelo embrião.

Proteínas estruturais

Onde são encontradas e papel biológico
Colágeno: Abundante nos tendões, cartilagens e ossos. Presente ainda na pele, à qual confere resistência. Num osso, a resistência é devida principalmente ao colágeno; o cálcio determina apenas a rigidez. 
Queratina: 
Presente na superfície da pele, nas garras, unhas, bico e pêlos dos vertebrados; importante papel de impermeabilização de superfícies, nos vertebrados terrestres. 
Actina e miosina: 
Principais componentes dos músculos. Proteínas contráteis, fundamentais, portanto, para o movimento. 
Albumina: 
É a proteína mais abundante da parte liquida do sangue, o plasma, ao qual ela confere uma certa viscosidade e pressão osmótica. Presente também na clara do ovo, a qual servirá de reserva alimentar utilizada pelo embrião.
As proteínas têm um importante papel estrutural, isto é, elas fazem parte da estrutura da matéria viva. O hialoplasma é uma dispersão constituída principalmente por água e proteínas.
Fonte: www.bioweb.wku.edu
Proteínas
As proteínas são de tipos diferentes e são codificadas através de um segmento de nosso DNA, portanto envolve também o RNA e um gene específico. Elas são biomoléculas versáteis quanto às suas funções. A maioria das proteínas do organismo participam de reações que ocorrem nas células.
As proteínas são formadas por um conjunto de 20 tipos diferentes de aminoácidos (Aas), isto não quer dizer que serão encontrados na mesma quantidade em uma cadeia polipeptídica, eles podem aparecer uma única vez ou não aparecer em certa cadeia.
As proteínas podem ser constituídas por uma única, duas ou mais cadeias polipeptídicas, ou seja, são compostas por ligações peptídicas de dois ou mais Aas.
Cada proteína têm uma seqüência de Aas que lhe confere uma estrura única, que por sua vez lhe confere uma detreminada função, isto significa que esta seqüência de Aas tem um papel fundamental na estrutura de uma proteína, e na função que ela desempenha.
Quando quebradas (hidrolisadas) as proteínas são decompostas em uma mistura de aminoácidos, que é característica para cada tipo de proteína. As proteínas que são de diferentes funções possuem diferentes seqüências de aminoácidos (cadeias peptídicas).
Existem dois tipos de proteínas em relação à hidrolise:
Proteínas Simples: quando hidrolisadas fornecem apenas aminoácidos (ex: Ribonuclease, quimotripsina). 
Proteínas Conjugadas: 
quando hidrolisadas fornecem Aas e um componente químico, denominado grupo prostético. Assim, as proteínas conjugadas são classificadas de acordo com o grupo prostético.
Quando ocorre a síntese (fabricação) de uma proteína anormal com diferente seqüência de Aas do que a que normalmente ocorre, o organismo gera uma doença genética. Todas as proteínas com funções similares, tem também um cadeia de Aas muito semelhante.
O peso molecular (PM) das proteínas podem variar de 10.000 até 1.000.000. Podemos citar a estrutura das proteínas em quatro níveis:
Estrutura Primária: Inclui todas as ligações covalentes entre os Aas, e é definida como a seqüência de Aas dentro da cadeia polipeptídica. Inclui também as pontes dissulfeto feitas por certos tipos de Aas. 
Estrutura Secundária: 
Refere-se ao arranjo regular e repetitivo dos resíduos de Aas na cadeia polipeptídica. Segue sempre um padrão de repetição seja em conformação Beta, ou Alfa-Hélice. 
Estrutura Terciária: 
Enovelamento da cadeia polipeptídica. Refere-se à relação espacial entre os Aas na cadeia, como esta dobra-se no espaço. 
Estrutura Quartenária: 
Refere-se à relação espacial entre duas ou mais cadeias polipeptídicas, para compor uma proteína funcional. Só pode ser definida para proteínas com mais de uma cadeia.
A classificação das proteínas é dada através das funções que elas desenvolvem no organismo, e são as seguintes:
1) Enzimas: São proteínas que aumentam a velocidade de uma reação acontecer, ou seja, tem uma atividade catalítica. Todas as reações que ocorrem são catalisadas por uma enzima específica.
2) Proteínas de transporte:
a) Proteínas que se ligam a grupos específicos e os transportam através do sangue. Hemoglobina e Lipoproteína são exemplos deste tipo de proteína transportadora.
b) Proteínas que transportam substâncias através da membrana celular. Estas substâncias podem ser: Aminoácidos, glicose, Na+, K+).
3) Proteínas de Reserva: São proteínas que reservam algo importante para o crescimento e/ou germinação. Exemplos: Ferritina que armazena ferro (Fe); Mioglobina que reserva oxigênio (O2), etc.
4) Proteínas Contráteis: Dão à célula a capacidade de se contraírem, mover ou mudar de forma. São exemplos a actina e a miosina que participam diretamente na contração muscular.
5) Proteínas Estruturais: Dão sustentação e proteção ao organismo. O colágeno (umas destas proteínas) é a principal proteína dos tendões, e suporte forte tensão. Já a elastina é capaz de se distender em duas dimensões, a queratina é a proteína que forma as unhas e os cabelos.
6) Proteínas de Defesa: São as imunoglobulinas, fribrinogênio e a fibrina. Defendem o organismo de certa invasão de outras espécies (ex: microorganismos), e os protege contra injúria.
7) Proteínas Regulatórias: São os hormônios; estes regulam as atividades celulares e fisiológicas. São deste tipo: insulina, proteínas G, e GH (Hormônio do crescimento).
Fonte: www.nutrimais.com
Proteínas
O termo proteína deriva do grego proteíos, "que tem prioridade", "o mais importante".
As proteínas são consideradas as macromoléculas mais importantes das células. E para muitos organismos, constituem quase 50% de suas massas.
As proteínas são formadas a partir da união de muitos aminoácidos. Elas possuem diversas funções nos mais diversos organismos. A partir disso, pode-se notar que as proteínas não são somente as mais abundantes macromoléculas, mas também, são muito importantes para a vida. As milhares de enzimas que um organismo possui são todas proteínas com funções importantes. As informações genéticas, por exemplo, são expressas através de proteínas.
As proteínas, como dito, são formadas a partir da combinação de aminoácidos. Entretanto, só existem 20 aminoácidos primários, a partir dos quais são formados outros aminoácidos e as milhares de proteínas. Mas, o quê as diferenciam? Uma proteína tem função de defesa (anticorpos, veneno de serpentes), outra, função de reserva ( ovoalbumina, encontrada no ovo, caseína, encontrada no leite) e outras, a função estrutural (queratina, colágeno). Qual a diferença entre elas?
A diferença é a seqüência na qual os aminoácidos se organizam. A partir dessa seqüência de organização dos 20 aminoácidos é que a função se destaca.
Os aminoácidos primários são: glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, fenilalanina, triptofano, serina, treonina, tirosina, ácido aspártico, ácido glutâmico, lisina, arginina, histidina, metionina, cisteína, cistina. Asparagina, glutamina e hidroxilisina são derivações de outros aminoácidos.
A combinação destes aminoácidos possibilita 1011 ou mais possíveis seqüências de aminoácidos, ou melhor, proteínas. Dos 23 aminoácidos, alguns são essenciais, ou seja, não são produzidos pelos organismos. Para o homem, 10 são essenciais(valina, leucina, isoleucina fenilalanina, triptofano, treonina, lisina, arginina, histidina e metionina). Eles são necessários ao organismo e devem ser ingeridos, através da alimentação, por exemplo.
As principais fontes de proteínas são: as carnes (de frango, de peixe e de boi), os ovos, os laticínios (leites, queijos e iorgutes) e as leguminosas (feijão, soja, lentilha). Como cada alimento possui alguns tipos de aminoácidos e não outros, a necessidade de uma alimentação diversificada é assencial.
Proteínas
Proteínas
Como dito, as proteínas possuem muitas funções biológicas, entre elas, as enzimas, as proteínas transportadoras, de reserva, estruturais e de defesa.

Enzimas

Proteínas altamente especializadas e com atividade catalítica. Mais de 2000 enzimas são conhecidas, cada uma capaz de catalisar um tipo diferente de reação química.

Proteínas transportadoras

São as responsáveis por transportar especificadamente moléculas ou íons de um órgão para outro. Um exemplo é a hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões aos outros órgãos e tecidos.

Proteínas Contráteis ou de movimento

São elas as responsáveis pela função de contração de algumas células. São elas, também, as responsáveis pela mudança de forma e movimento de algumas células. Exemplos deste tipo de proteína são a actina e a miosina, que estão presentes no sistema contrátil de músculos esqueléticos.

Proteínas Estruturais

São proteínas que servem para dar firmeza e proteção à organismos. Um exemplo muito comum deste tipo de proteína é o colágeno, altamente encontrado em cartilagem e tendões, sendo bastante resistente à tensão. Unhas e cabelos são formados, basicamente, por queratina, um outro tipo de proteína estrutural.

Proteínas de defesa

São proteínas com função de defesa de organismos contra invasões de outras espécies. Exemplo disso, são os leucócitos (glóbulos brancos, anticorpos), proteínas especializadas com função de reconhecer e neutralizar vírus, bactérias e outras proteínas estranhas.
Além dessas proteínas, existem várias outras, com funções o mais diversificadas possíveis. No entanto, elas não serão discutidas aqui.
A caseína, proteína presente no leite é uma proteína bastante completa, pois ela possui todos os aminoácidos essenciais, ou seja, os aminoácidos que são necessários para o corpo humano e não são produzidos pelo organismo.
Fonte: www.icb.ufmg.br
Proteínas

O que são proteínas e que eles fazem?

As proteínas são moléculas grandes e complexas que desempenham muitos papéis importantes no corpo. Fazem parte do trabalho em células e são necessárias para a estrutura, função e regulação de tecidos e órgãos do corpo.
As proteínas são compostas por centenas ou milhares de unidades menores chamadas aminoácidos, que estão ligados um ao outro em longas cadeias. Existem 20 tipos diferentes de aminoácidos que podem ser combinadas para produzir uma proteína.

Importância das Proteínas na Dieta

As proteínas têm papel fundamental no organismo. Agindo na reparação e construção de tecidos, elas são essenciais em dietas para perder gordura e em exercícios físicos. A molécula de proteína é construída a partir de seus aminoácidos. São cerca de 200 presentes na natureza, mas apenas 21 são metabolizados pelo organismo humano. Entre estes, há oito que são chamados essencias, isto é, não sendo sintetizados pelo nosso organismo, devem ser fornecidos pelos alimentos. Os outros 13 produzidos no organismo são chamados de não-essenciais.

Aminoácidos essenciais

Leucina, isoleucina, valina, triptofano, metionina, fenilalanina, treonina e lisina (a histidina é um aminoácido essencial na infância).
Aminoácidos não-essenciais: Alanina, arginina, ácido aspártico, aspargina, ácido glutâmico, cistina, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina.
Os aminoácidos essenciais contribuem consideravelmente para o aumento da resistência física, pois durante as atividades de longa duração são utilizados pelos músculos para fornecimento de energia.
Dentre as fontes de proteínas completas - aquelas que contém todos os aminoácidos essenciais em quantidades e proporções ideais para atender às necessidades orgânicas - estão os ovos, o leite, a carne, o peixe e as aves. Os alimentos de alta qualidade protéica são essencialmente de origem animal, enquanto a maioria das proteínas vegetais (lentilhas, feijões, ervilhas, soja, etc) são incompleta em termos de conteúdo protéico e, portanto, possui um valor biológico relativamente menor.
Entretanto, convém compreender que todos os aminoácidos essenciais podem ser obtidos diversificando o consumo de alimentos vegetais, cada um dos quais com uma qualidade e quantidade diferentes de aminoácidos.

O que eles fazem?

Aproximadamente 75% da matéria sólida do corpo é constituída por proteína ou possui proteínas como componentes importantes. Isto inclui proteínas estruturais, enzimas, genes, proteínas transportadoras de oxigênio, proteínas musculares entre outros que realizam funções específicas no corpo. Uma molécula de proteína não pode ser manufaturada pelo corpo até que todos os aminoácidos necessários estejam presentes. Na realidade, todos os aminoácidos nutricionalmente essenciais devem estar disponíveis no local da síntese de proteína antes que qualquer um deles possa atuar. Isso significa que a cada refeição ingerida deve conter todos esses aminoácidos essenciais em quantidade suficiente para efetuar a síntese de proteína.
Se alguns deles não estiverem presentes, quando necessário, os outros poderão ser: estocados nas células até que venham a ser utilizados, degradados pelo fígado e utilizado como energia ou estocados na forma de gordura branca.

Como os aminoácidos agem no corpo

Uma vez penetrados na corrente sanguínea, os aminoácidos são rapidamente transportados através do corpo. Um pequeno número deles é utilizado imediatamente, dependendo das necessidades dos vários tecidos nessa ocasião. Num intervalo de tempo equivalente a 10 minutos, todos os aminoácidos são usados na síntese de proteína ou são armazenados. O excesso de aminoácidos é utilizado como parte de energia ou estocado na forma de gordura branca. Os aminoácidos são estocados principalmente no fígado, mucosa intestinal, sangue ou no interior das células na forma de proteínas intracelulares.
Imediatamente após os aminoácidos terem penetrado na corrente sanguínea, suas concentrações se elevam discretamente, devido à rapidez com que são utilizados ou estocados. Durante o período de um dia, os aminoácidos são sistematicamente reconvocados e transportados pelo sangue até os locais onde são requisitados.
Vários gramas de proteínas são transportados a cada hora na forma de aminoácidos circulantes. O crescimento muscular depende da eficiência com que os aminoácidos atingem os tecidos que necessitam deles.
Importante saber
O inter-relacionamento de todos os nutrientes da alimentação de uma pessoa, incluindo os aminoácidos, nunca deve ser interpretado de forma irresponsável e imprudente, pois se não existir um ambiente bioquímico apropriado dentro do corpo não irão ocorrer o crescimento e o desenvolvimento. Os aminoácidos se combinam com vitaminas e minerais e servem como matéria prima para que o corpo fabrique enzimas, hormônios e outros agentes metabólicos. Ao contrário das proteínas alimentares, os aminoácidos não requerem digestão e são diretamente absorvidos, além de não sobrecarregarem o estômago e os intestinos.
É importante traçar o caminho percorrido pelas proteínas ingeridas na alimentação ao passarem pelo trato gastrintestinal, ao penetrarem na corrente sanguínea e ao atingirem os locais onde elas são necessárias.
Fonte: www1.uol.com.br/cyberdiet/
Proteínas
Proteínas são muito mais complexas em estrutura que carboidratos ou lipídios e estão envolvidas em numerosas atividades fisiológicas.
As proteínas são grandemente responsáveis pela estrutura das células do corpo.
Algumas proteínas, na forma de enzimas, funcionam como catalisadores para acelerar certas reações químicas. Outras proteínas assumem um papel importante na contração muscular. Os anticorpos são proteínas que defendem o corpo contra micróbios invasores. Alguns tipos de hormônios são proteínas.
Quimicamente, as proteínas sempre contêm carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio e, algumas vezes, enxofre. Os aminoácidos são as estruturas fundamentais das proteínas. Cada aminoácido consiste de um grupo amino (-NH2) básico (alcalino), um grupo carboxí1lico ( -COOH) ácido e uma cadeia lateral (grupo R) que é diferente para cada um dos 20 diferentes aminoácidos, figura abaixo.

Os aminoácidos são as estruturas fundamentais das proteínas

Os aminoácidos e a formação de ligações peptídicas.
a) Conforme seu nome, os aminoácidos possuem um grupo amino e um grupo carboxil (ácido). A cadeia lateral (grupo R) é diferente em cada aminoácido.
b) 
Quando dois ou mais aminoácidos são unidos químicamente, a ligação covalente resultante entre eles é chamada de ligação peptídica. Neste diagrama, os aminoácidos glicina e alanina unem-se para formar o dipeptídeo glicilalanina.
Proteínas
Na formação das proteínas, os aminoácidos combinam-se para formar moléculas mais complexas; as ligações covalentes formadas entre aminoácidos são chamadas de ligações peptídicas (Figura acima (b)).
Quando dois aminoácidos combinam-se, forma-se um dipeptídeo (Figura 2 acima (b)).
Adicionando-se outro aminoácido a um dipeptídeo, produz-se um tripeptídeo. Outras adições de aminoácidos resultam na formação de peptídeos (4-10 aminoácidos) ou polipeptídeos (10-2.000 ou mais aminoácidos). Todos têm a mesma composição básica, mas cada um também tem átomos adicionais arranjados de maneira específica. Já que cada variação no número ou na seqiiência de aminoácidos produz uma proteína diferente, uma grande variedade de proteínas é possível. A situação é semelhante à utilização de um alfabeto de 20 letras para formar palavras. Cada letra seria equivalente a um aminoácido, e cada palavra seria uma proteína diferente.
Se uma proteína encontra um ambiente hostil, no qual a temperatura, o pH ou a concentração de eletrólitos esteja alterado, ela pode desenrolar-se e perder sua forma característica. Este processo chama-se desnaturação. As proteínas desnaturadas não são funcionais. Um exemplo comum de desnaturação é visto na fritura de um ovo. No ovo cru, a proteína (albumina) é solúvel e a clara é um fluido transparente e viscoso. Quando é aplicado calor ao ovo, a proteína altera sua forma, toma-se insolúvel e adquire uma cor branca.

Enzimas

Como já foi visto, as reações químicas ocorrem quando ligações químicas são formadas ou rompidas, quando átomos, íons ou moléculas colidem entre si. A temperatura e a pressão corporais normais são muito baixas para que as reações químicas ocorram com rapidez suficiente para a manutenção da vida. As enzimas são a solução que a célula viva tem para este problema. Elas aceleram as reações químicas, aumentando a frequência das colisões e orientando apropriadamente as moléculas que colidem. E fazem isto sem aumentar a temperatura ou a pressão - em outras palavras, sem romper ou matar a célula. As substâncias que podem acelerar reações químicas pelo aumento da frequência de colisões, sem alterar-se no processo, são chamadas de catalisadores. Em uma célula viva, as enzimas funcionam como catalisadores.
As enzimas catalisam certas reações com grande especificidade, eficiência e controle.

Especificidade

As enzimas são catalisadores altamente específicos. Cada enzima em particular afeta apenas substratos (moléculas sobre as quais as enzimas atuam) específicos.
Em alguns casos, uma parte da enzima, chamada de sítio ativo, "encaixa" no substrato como uma chave em uma fechadura (veja Figura abaixo). Em outros casos, o sítio ativo modifica sua forma para encaixar perfeitamente em tomo do substrato, uma vez que ambos entrem em contato.
Uma enzima acelera uma reação química sem ser alterada ou consumida no processo.
Proteínas
Fonte: www.corpohumano.hpg.ig.com.br
Proteínas
Ás proteínas são os tijolos do seu copo. Sem elas você não seria capaz de repor ou reparar as células do corpo. Um homem comum de 70 kg possui por volta de 11 kg de proteínas. Aproximadamente metade delas nos músculos do esqueleto.

Fontes de proteína

Proteínas
Carnes
Carne é uma das principais fontes de proteína. As proteínas fornecem os materiais essenciais para o crescimento e reparo do corpo.

Por que você precisa de proteínas?

A proteína tem muitas funções importantes no seu corpo. Ela é o principal componente dos tecidos estruturais como a pele e o colágeno, encontrados em tecidos conjuntivos como tendões e ligamentos. O sangue necessita das proteínas para os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e numerosos compostos do plasma. A imunidade do seu corpo também depende das proteínas, que são necessárias para a formação dos anticorpos e dos glóbulos brancos que combatem as doenças.
As enzimas e os hormônios (por exemplo, a insulina) também são proteínas.
Se sua dieta não fornece energia suficiente, o seu corpo irá eventualmente utilizar proteínas funcionais do corpo (proteínas que são incorporadas à estrutura essencial do seu corpo). O corpo pode se adaptar à falta de proteínas em um curto período de tempo. Contudo, condições como ferimentos, infecções, câncer, diabetes não-controlada e falta de alimento podem causar perda substancial de proteínas. Nestes casos, o corpo começa a perder músculo para gerar energia suficiente. Se a situação não for controlada, pode haver risco de vida.

A estrutura dos aminoácidos

Aminoácidos são unidades das quais proteínas são feitas. Cada uma tem um grupo amino e um grupo ácido, permitindo que elas se liguem formando longas cadeias.

O que são as proteínas?

As proteínas são grandes compostos de unidades menores chamadas aminoácidos. Os aminoácidos contêm carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e ocasionalmente sulfa. Todos os aminoácidos têm um grupo ácido e um grupo amino agregados a um átomo de carbono. Amino é o nome químico para a combinação de nitrogênio e hidrogênio nestes compostos. O grupo amino de um aminoácido pode se unir ao grupo ácido de outro aminoácido para formar um dipeptídeo. Esta união é chamada ligação peptídica. Quando mais de dois aminoácidos se juntam, forma-se um polipeptídeo. Uma proteína típica pode conter 500 ou mais aminoácidos agregados. O tamanho e a forma de cada polipeptídeo determina a proteína e a sua função. Algumas proteínas são feitas de vários polipeptídeos. Cada espécie têm suas proteínas características. As proteínas do músculo humano, por exemplo, são diferentes daquelas do músculo do gado.

Como você usa as proteínas?

As proteínas são transformadas em aminoácidos e pequenos peptídeos pelas enzimas (protease) do seu intestino. Os pequenos peptídeos e aminoácidos são levados pela corrente sangüínea até o fígado onde são usados ou levados ate as células do seu corpo O fígado e o local mais importante onde aminoácidos e proteínas são metabolizados. Aminoácidos são transformados quimicamente a fim de serem utilizados como energia, convertidos em uréia (a forma na qual são eliminados) ou convertidos em outros aminoácidos ou proteínas. Algumas proteínas como o colágeno dos tecidos conjuntivos ou tendões são bastante resistentes à digestão e são excretados sem serem processados.

Vínculo entre aminoácidos

A ligação entre dois aminoácidos é chamada de ligação peptídica, e uma corrente contendo mais do que um desses é chamada polipeptídeo. Algumas proteínas consistem de vários polipeptídeos e contêm outros tipos de ligações além das ligações peptídicas.
As proteínas de que o corpo precisa são compostas de 20 aminoácidos diferentes. Você pode fazer alguns deles a partir de outros aminoácidos, mas existem oito aminoácidos que não podem ser fabricados pelo corpo e devem fazer parte da sua dieta. Estes são chamados aminoácidos essenciais. As crianças precisam de dois aminoácidos a mais para o crescimento.

Fontes de proteína

Carne, peixe e laticínios são boa fonte de proteína. Fontes vegetais incluem cereais, grãos e pasta.
Proteínas
Proteínas

Onde encontramos as proteínas?

As proteínas podem ser encontradas em produtos animais como carne, peixe, ovos, leite e seus derivados e em alimentos vegetais como cereais, grãos e sementes. Todas as fontes de proteínas contêm alguns dos aminoácidos essenciais, mas em quantidades variadas. Alguns alimentos como por exemplo o leite e os ovos, contém quase que a mistura ideal de aminoácidos, geralmente com um aminoácido essencial a menos ou em quantidades inadequadas. É importante consumir a mistura ideal de fontes de proteínas para garantir que você tenha um suprimento adequado de todos os aminoácidos essenciais.

Necessidades de proteína

A quantidade recomendada de proteína em sua dieta diária é determinada principalmente pela sua idade e sexo.
Os números mostrados na tabela abaixo são as necessidades médias estimadas (NMEs).
CriançasHomensMulheres
IdadeGramas / DiaIdadeGramas / DiaIdadeGramas / Dia
< 1 ano
1-3 anos
4-6 anos 
7-10 anos
11.0 
11.7 
14.8 
22.8
11-14 anos
15-18 anos
19-50 anos
50+ anos
33.8 
46.1 
44.4 
42.6
11-14 anos
15-18 anos
19-50 anos
50+ anos
33.1 
37.1
36.0
37.2
Obs: A Organização Mundial da Saúde (OMS) não fornece os dados de 0-3 meses, então a NME a ser calculada. Para evitar confusões, todos os bebês abaixo de l ano devem ser colocados juntos.

Quanto você precisa?

É muito difícil que uma pessoa, cuja dieta forneça energia suficiente, seja deficiente em proteína. Contudo, isto pode acontecer se sua dieta contiver muitas "calorias vazias", como o açúcar ou o álcool, que fornecem energia, mas muito pouca proteína.

Necessidades especiais

Existem alguns indivíduos, como as crianças, os vegetarianos, vegetarianos ortodoxos e mulheres grávidas ou amamentando, que precisam garantir um suprimento adequado de proteínas em sua dieta.

Crianças

As crianças necessitam de proteínas extras para que possam crescer adequadamente. A necessidade média de proteínas de um bebê de quatro a seis meses é estimada em 1,4 grama por quilo de peso do corpo por dia, quase o dobro da necessidade de um adulto. Estima-se que mais do que 40% do consumo de proteínas de um bebê deve ser de aminoácidos essenciais. Isto cai para 32% em crianças na pré-escola e 22% em crianças de 10 a 12 anos. Adultos necessitam de 11%.
Os dois aminoácidos essenciais extras que as crianças necessitam são encontrados nas mesmas fontes de proteínas dos outros aminoácidos essenciais. Dietas vegetarianas ortodoxas ou macrobióticas, que não possuem produtos animais ou laticínios, não são apropriadas para crianças pequenas. É pouco provável que elas forneçam todos os aminoácidos essenciais. Como contêm grandes quantidades de alimentos fibrosos, é provável que haja ingestão calórica insuficiente, como a gordura ou os carboidratos e, portanto, a proteína poderá ser utilizada para compensar o déficit.

Vegetarianos e vegetarianos ortodoxos

Desde que você siga as diretrizes sobre o que constitui uma dieta balanceada, pode conseguir todos os aminoácidos essenciais e os outros nutrientes que precisa, sem comer peixe ou carne. Contudo, você deveria variar as fontes de proteína. As diretrizes para a dieta variam dependendo dos alimentos que você escolhe evitar. Um ovo-lacto vegetariano come proteínas animais, como ovo, leite e laticínios, especialmente queijo. Um vegetariano ortodoxo que consome somente fontes vegetais de proteína pode achar mais difícil garantir todos os nutrientes necessários, mas com certeza não e impossível. E aconselhável ter certeza que você sabe balancear propriamente a sua dieta antes de se tornar um vegetariano ortodoxo.
Se você estiver educando seu filho como vegetariano é importante garantir que suas necessidades energéticas sejam supridas. Alimentos como sementes, cereais, bananas e abacate devem ser dados com freqüência. O momento de introduzir cada alimento deve seguir as diretrizes atuais, como, por exemplo a introdução do trigo não deve ser feita antes de um ano de idade. Procure incluir duas fontes vegetais de proteína diferentes em cada refeição, pois isto irá prover uma variedade de aminoácidos. Provavelmente, será necessário suplementar a dieta de seu filho com vitaminas e sais minerais. O ideal seria consultar um profissional de saúde, como um nutricionista.

Gestantes e amamentação

Uma gestante necessita de seis gramas extras de proteínas diariamente para permitir que seu bebê se desenvolva adequadamente. Deste modo irá responder às suas necessidades, que aumentam à medida que novos tecidos do corpo se desenvolvem. A amamentação é muito exigente tanto em termos de energia como de proteínas. Para manter um suprimento adequado de leite, que é uma rica fonte de proteína, estima-se que a mãe precise de 11 gramas extras de proteínas por dia desde o nascimento até seis meses e, posteriormente, de oito gramas diárias.
Se você estiver em uma dieta vegetariana pura ou macrobiótica, pode precisar de suplementos de ferro e vitaminas enquanto grávida ou amamentando. Bebês não devem receber, rotineiramente, leite de soja, pois este não é suplementado com as vitaminas e sais minerais necessários. Você deve discutir sua dieta ou a de seu bebê com um nutricionista.
História de caso: Anel
Polly nasceu no período correto e pesava 2,5 kg. Sua mãe, Sue, seguia uma dieta macrobiótica e queria criá-la para comer da mesma forma. Sue amamentou Polly e introduziu sólidos quando ela atingiu cinco meses. Polly começou a dormir mal e seu peso não aumentou como deveria a partir do momento em que começou com alimentos sólidos. O supervisor de saúde de Sue encaminhou para a pediatra do hospital local. As avaliações mostraram que Polly estava anêmica e deficiente em ferro e vitamina B 12. É provável que, como resultado de sua dieta, o leite de Sue estivesse com falta destes dois nutrientes. O nutricionista pediátrico orientou Sue a desmamar Polly e manter uma nutrição adequada. Ela enfatizou que uma dieta estritamente macrobiótica não é apropriada para crianças com menos de dois anos.
Pontos centrais
Proteínas são feitas de aminoácidos.
Os aminoácidos essenciais não podem ser produzidos pelo corpo e, portanto, são obtidos dos alimentos. 
As dietas vegetarianas podem ser apropriadas para todos os grupos etários, mas dietas de vegetarianos ortodoxos não são adequadas para crianças, especialmente pré-escolares.

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